Isso havia sido maravilhoso, a viagem que fez até a aldeia vizinha foi reconfortante, conseguiu organizar seus pensamentos sobre o que havia ocorrido. E chegou a algumas conclusões.
A Primeira era que havia dado muita sorte, afinal, a menina Hyuga era extremamente gentil e havia dado misericórdia a ele, e por conta disso ele prometera a si mesmo que tentaria não causar mais danos a ela, e quem sabe, achar alguma oportunidade de defende-la para assim, ficarem quites.
Era claro, um homem de honra e palavra, deveres! não poderia deixar que ele ficasse devendo essa para ela. Então a ajudaria na primeira oportunidade que viesse e a faria entender que estariam quites.
A segunda coisa que serviu para esclarecer foi entender que não era um pervertido sem causa. Claro que não era, apesar de não ser nenhum virgem também, não costumava a se deixar controlar por instintos assim, entendeu que então, estava na seca a muito tempo, e essa foi a causa. Afinal, Hinata era pura demais para lhe causar vontades, duvidava até mesmo que a menina soubesse o significado daquele tapa. Ou entendesse o porquê o recebeu.
Conseguia imaginar aqueles olhos inocentes lhe olhando com uma cara confusa perguntando o porque do tapa, ela toda pura. Quase como uma oferenda em tecidos brancos, pronta para ser devorada
Não que isso fosse acontecer. Nem pensar. Nunca já tinha tido a sua dose de culpa o suficiente. Agora o que ele queria era paz, tiraria a imagem insana que sua mente formou dela da sua cabeça e seguiria para a vila em total consciência do que fazia.
Coitada da pobre menina, pensava enquanto caminhava. Ela era tão inocente que deveria sofrer abusos constantes sem nem perceber. Para ficar em uma situação daquela e nem se dar conta, tão vulnerável, significava que a menina não tinha consciência nenhuma do mundo a sua volta. Apostava que nem ao menos havia beijado alguém.
Claro, grande parte de culpa do baka da Naruto, que nunca percebia ela em seu encalço, se ele fosse um pouco mais atento perceberia como ela sempre foi louca por ele, todos sabiam. Apesar que Hinata também nunca tinha atraído muita atenção para si, sempre reservada, e se escondendo naquelas roupas. Claro que não. Só passou a ser notada quando usou aquele uniforme ainda adolescente, aquilo sim foi um choque, konoha toda abriu os olhos para ela depois disso.
Continuou andando entre as arvores, agora já não tão possível ver os detalhes por conta da escuridão que o cercava. A lua iluminava alguns trechos da floresta.
Não queria pensar em Hinata enquanto olhava para a lua, era clichê demais, obvio demais. Afinal, mesmo que tivesse ouvido por cima e muito distante, sabia que ela tinha alguns admiradores que a comparavam com ela, sua pele branca e claro, os olhos, eles eram interessantes demais para serem deixados de lados. Fora os cabelos como a noite adornando o luar. Era obvio demais, perfeito demais, igual demais.
E por isso mesmo, por ser como a lua, que Hinata nunca tinha interação com homem algum, eles a jugavam distante demais para se alcançar. Sabia que era isso que falavam sabia que a viam como algo intocável.
- Frouxos demais
Isso o diferenciava dos demais, era obvio, não havia prêmio o suficiente o qual ele não fosse bom o suficiente para pegar, ou então, pegar para si.
Já estava chegando em Konoha, andava calmamente pelo breu da floresta, já treinara aqui a muito tempo, quando ainda era um lugar que os shinobis treinavam. Hoje os adultos estavam mais entretidos dentro da aldeia, e as crianças sem muito interesse pelo terrível floresta. Então aqui era um lugar de paz. Ou seria, se um barulho não tivesse o despertado dos seus devaneios.
Se encolheu diante de um arbusto em busca do som. Não era algo alto, nem ameaçador, seus instintos o diziam, mas sabia que era alguém. Anos em guerra lhe falavam isso. E curioso seguiu assim o som.
Com a sua kunai na mão foi se aproximando, com cautela para não surpreender ninguém, pois o que quer que essa pessoa esteja fazendo, ela não queria ser descoberta, andando a noite na floresta.
Já estava bem mais perto do som, se encolheu atrás de uma arvore e foi aí que seus olhos lhe pregaram uma peça.
Uma clareira, a copa das arvores não existiam aí, claro, por conta do pequeno lago que acontecia por conta de algumas pedras que desbocavam de um rio, o fazendo uma pequena cachoeira, não maior que uma pessoa, era incrivelmente bonito de fato, e transmitia uma paz que ele raramente presenciava. E de fato relaxou, mas só por um instante, pois o som de passos, que pareciam vir do outro lado do lago continuaram, até, em descrença aparecer então o ser.
Hinata estava parada olhando a água ali do outro lado, ela não parecia ter notado sua presença então se escondeu ainda mais entre as árvores e folhagens.
O que ela estaria fazendo ali? Bom, não importava, agora era o momento perfeito para saber algum podre dela, e logo, se tornarem quites pela situação anterior. Queria ver a cara que ela faria de piedade, quando ele soubesse os terríveis segredos que descobriria.
Olhou a de novo, a visão parecia querer prende-lo nela, em meio as arvores parecia uma ninfa, ainda mais quando tirava o seu cinto da cintura lentamente...
Voltou rapidamente a desviar o olhar, o que ela estava fazendo ali? Era louca? Porque estava se despindo? Será que estaria ali para encontrar com algum amante sortudo da folha, a qual se entregava em noites de lua cheia? Isso seria com certeza uma quebra da imagem de santinha a qual ela tinha
Era isso, ficaria ali, claro que não olhando-a, nunca, ficaria de costas, até seu pretendente aparecer e flagrar os dois no ato. Assim, não se sentiria tão mal por ter deixado uma marca na pele da diaba.
A marca. Só de pensar se sentiu aquecer. Ela estaria visível para ele agora, sem as roupas, poderia ver o desenho de sua mão na pele branca das nádegas dela não só isso poderia ver toda aquela fartura que ela lhe entregara naquela sala sem roupas dessa vez. Será que ela era tão rosinha quanto o rubor das suas bochechas?
Não fara mal dar uma olhadinha, afinal, e se o tal homem sortudo já tivesse lá e ele não percebesse? Seria mais fácil dar uma olhada.
Levantou o olhar entre as folhagens mais uma vez. Lá estava ela, pálida, parecendo um fantasma na noite, e torturando-o com a visão de suas costas nuas. Ela estava somente com uma calcinha branca, rendada, combinava com ela, de costas para si.
De costas ele observou seu cabelo escorrido, tampando quase toda as costas, e ainda sobrava na frente, mas claramente via a curva das costas, que levava a sua bunda, deliciosamente cheia e coberta de renda, onde podia-se ver, a marca que tanto cobiçava. Linda e vermelha de sua mão, estava tão certo que era a sua que poderia coloca-la em cima para saber que suas digitais estariam impressas no branco da pele dela.
Sentiu seu corpo doer, e seus olhos não queria desgrudar da imagem, de jeito nenhum, acompanhava os movimentos calmos dela e passou pela cabeça dele que ele queria que ela tirasse a calcinha também, vê-la nua tão exposta no meio da floresta estava o excitando muito.
Olhou para baixo e viu o volume nas suas calças, mas a culpa era dessa diaba, que o encurralou aqui para que ele babasse pela visão que estava recebendo. Segurou seu membro por cima da roupa o apertando, fechando os olhos. Era uma repreensão. Não deixaria se levar mais uma vez por isso, respirava bem fundo com os olhos fechados se acalmando quando ouviu o barulho da água.
Olhou de novo, ela estava... tomando banho? Agora notava uma cesta com alguns produtos, e o que parecia uma toalha e roupas. Ela não foi ali para ver um amante, e sim para tomar banho.
Droga. Isso o tornava ainda mais errado, estava espionando a mulher tomando banho. Mas a culpa era dela por estar tão exposta, e se alguém passasse a visse? Era isso! Ele iria a proteger das pessoas que passassem, assim seu débito estaria pago finalmente.
Ela estava com a água até os ombros, e não podia ver detalhe nenhum por baixo da água, mas sabia que ela estava praticamente nua, e que se ela saísse do lago, aquela renda branca ficaria transparente de molhada.
Alias, ela deveria estar toda molhada, e só de pensar isso seu pau pulsou de novo na sua mão. Ela nadava tranquilamente aproveitando da água, e nem se dava conta das sujeiras que passavam em sua mente.
Não pode evitar de gemer lentamente quando sua mão começou a fazer movimentos por cima da calça. Queria ela ali, fazendo isso por ele, coma sua mão fina e provavelmente gelada. Teria que usar as duas mãos. Se imaginava ensinando a gentilmente enquanto ela o olhava com aqueles olhos pidões.
Olhou para o rio de novo e a viu, dessa vez quase de frente para si, arregalou os olhos quando ela sentou em uma pedra submersa, o que a fez ficar com até a cintura descoberta.
Queria cortar o cabelo dela, seus seios muito fartos contratavam com a cintura fina, porém, o que o irritou profundamente foi o cabelo escuro dela grudado em frente aos seus seios, impedindo de ver a beleza toda dos mesmos.
Porem conseguia ver seu formato, e o imaginava na sua mão, transbordando, macio e firme.
Aumentou o ritmo de sua mão, dessa vez por baixo de sua roupa, e sua imaginação foi mais fértil também, ao imagina-la colocando seus seios em volta dele e os movimentando para cima e para baixo, mancharia toda a pureza dessa garota. Tiraria até a ultima gota.
A garota no lago estava agora se esticando para pegar o sabonete e começou a deslizar sob sua pele, ela estava deliciosa assim, mas foi só quando ela passou suas mãos ensaboadas em seus seios, visão que o confundiu a realidade com a imaginação foi queo estopim, deixou escapar um gemido rouco um pouco mais altos que o demais
- Poha...
Grande erro. Os olhos dela viraram em sua direção, tentando achar o motivo do som, mas foi tarde demais, pelo susto, ele já estava correndo para longe, com as pernas fracas e tentando entender porque diabos, ele estava fazendo isso.
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