Aquele idiota, subestimando minha palavra! Porém a conversa não havia sido de todo ruim, ele havia deixado uma dúvida deliciosa na minha mente. Será que a doce e apimentada Hinata já havia beijado alguém? Adoraria ser o primeiro a provar daquela boca rosada.
Lembrava da noite de jogos. Quando colocou seu dedo dentro da boca dela e sentiu a quentura do local. Poderia derreter naquela boca.
- Arg – não conseguiu não gemer em desgosto. Ultimamente tudo o que conseguia pensar era nela. Ela não o deixava em paz nem no seu sagrado banho.
Socou a parede do chuveiro enquanto a água escorria em suas costas. Aquilo estava o matando. Sabia que ela era entre tudo uma confusa guerra entre o pervertido e o santo, tão misturada que dificultava entender o que predominava nela. Duvidava que ela mesmo se entendesse. Podia apostar que ela queria desesperadamente que eu chegasse ao fim dela. Mesmo que ela não entendesse o que estaria no fim.
Mas não iria continuar com aquilo se ela não lhe desse uma confirmação. E apesar de hoje já ter tido um grande avanço quando ela o obedeceu, ainda não era o suficiente.
A faria falar
***
Já era de noite quando saiu de casa. A cabeça ocupada de fantasias o fizera esquecer de cozinhar algo para comer, e quando foi para a cozinha, o mesmo problema. Avoado acabou estragando toda a comida que pretendia comer. E foi assim que saiu as ruas de konoha procurando um restaurante aberto.
A noite estava escura demais para todas essas pessoas na rua, mas ainda sim elas estavam agitadas, motivo pelo qual não foi surpresa quando ao encostar em um restaurante para pedir sua comida para a viagem, ouviu seu nome ser chamado.
- Sasuke? Você por aqui? – Não era seu dia de sorte. Sakura estava sentada no restaurante o estava gritando atormentando todos a sua volta para chamar sua atenção – Senta aqui com a gente e come também!
A gente? Olhei mais atentamente e ela estava lá. Mas é claro que estaria. O destino gosta de lhe pregar essas peças. Mas talvez fosse bom talvez achasse a chance necessária para tirar aquelas duvidas que lhe invadiam a cabeça a dias. Se dirigiu lentamente ao local.
- Nossa, que incomum te ver aqui, o que houve?
- Preguiça de cozinhar – Disse enquanto pegava uma cadeira e me sentava na mesa de dois lugares em que elas estavam. Hinata estava as mesmas roupas de manhã e eu podia ver que ficou tensa no momento que notou minha aproximação – E vocês?
Ela me olhou meio espantada, e eu tinha que concordar com ela. Eu não sou uma pessoa que fica perguntando muito sobre a vida dos outros. Mas a pergunta foi uma jogada estratégica. Eu não queria saber sobre a rosada. Esperava que ela me desse informações da perolada. Afinal, não é comum de ver Hinata de noite fora do distrito dos Hyuga.
- Bom... Eu tive plantão no hospital. E Hinata estava conferindo alguns pontos para o evento. Já que ela está a mando do ex-hokage. Sobre a preparação de algumas coisas.
Ah eu ouvira sobre isso. Não que fosse uma grande coisa, alguns kages e anciões seriam reunidos para conversar sobre planejamentos do futuro. Nada glamuroso, nem tão pouco aberto ao público. Mas porque kakashi havia designado ela? A olhei como se perguntasse, e a minha surpresa foi ela me responder sem eu precisar me esforçar tanto.
- Bom, eu irei assumir os negócios da família, então kakashi-sensei achou que era bom eu me familiarizar com esse tipo de evento. E ele está me vigiando, já que Naruto tem coisas mais importantes a fazer.
Concordei com a cabeça. Isso explicava Hinata no galpão com as caixas. E obriguei-me a não pensar no assunto enquanto lembrava do ocorrido no local.
Meu raciocínio for cortado pelo pedido das meninas que havia chego, e eu já aproveitei para pedir o meu, se estava ali, que seja então.
A noite estava até mesmo agradável, e isso me surpreendia. Sakura estava contando alguns acidentes animados para Hinata, que havia relaxado consideravelmente, e eu fazia apenas alguns grunhidos em meio a conversa para fingir que eu estava interessado enquanto comia minha janta, que estava realmente saborosa. Porém, havia uma coisa realmente que estava me incomodando.
Aquela mesa pequena, que não era o maior problema, visto que havíamos conseguido nos organizar ali. O problema era na verdade o espaço pessoal que estava muito limitado, e acabava nos fazendo encostar um no outro. Quer dizer, quase isso, se Hinata não estivesse evitando como se eu fosse um leproso, estava quase feio. Ela se esquivava rapidamente e tentava manter a maior distância possível que podia. Isso estava me irritando.
Mas não seria por muito tempo. Verifiquei a minha volta e tive certeza que estaria encoberto para uma ideia que veio a minha cabeça. E, sem chamar muita atenção, enganchei meu pé com o dela embaixo da mesa.
Hinata deu um pulo que assustou sakura, mas eu mantinha meu semblante igualmente intacto de tédio.
- O que houve Hina? – E eu sorri discreto com o que ela teve de resposta. Claramente a Hyuga não pensou muito antes de falar
- Soluço! – eu queria rir, mas me segurei, ao invés disso puxei sua perna para mais perto da minha, e movi minha mão discretamente para baixo da mesa.
- Toma água que passa! Minha avó sempre disse isso sabe?... – E desatou a falar novamente, ela mal percebia como Hinata havia ficado vermelha. A tensão no seu corpo voltou com tudo, e eu estava adorando o efeito que tinha sobre ela. Testaria isso. Será que ela conseguiria segurar suas reações? Qual era o limite da minha garota diaba?
Levei minha mão até o seu joelho e o puxei para que ficasse sobre o meu joelho, assim, ela estaria presa, e ao mesmo tempo aberta debaixo da mesa. Será que ela havia tido tempo de colocar uma calcinha? Eu gostaria de ver isso.
Aquilo estava perigosamente me provocando. O lugar cheio e me deixava em atenção constante, Sakura do lado limitava em muito meu movimento, mas a pele de seda da perna do qual eu acariciava estava tão perigosamente quente que eu não tinha outra opção a não ser ficar ereto. Não havia o que fazer. Não quando eu via Hinata ofegante na mesa, mordendo os lábios daquele jeito.
Ela os mordia tanto que estavam vermelhos. Há um tempo que ela não comia nada. E eu estava ansioso para ver até onde ela conseguiria ir. Qual era o limite? O quanto aquelas mãos finas iriam se apertar sobre a mesa? Isso estava perigoso, eu queria muito mais.
Minha mão começou a subir por sua coxa lentamente, levando a saia junto. Fazendo o caminho da perdição. Passei minhas unhas levemente pelo local e senti ela se arrepiar. Estava próximo demais de onde eu queria estar. Continuei subindo até saber que, se eu avançasse mais um centímetro que fosse, tocaria na sua intimidade.
Considerei a situação. Sakura ainda estava absorta em seu monólogo, e ninguém prestava atenção em nós. Já eu, eu estava em chamas. Olhei discretamente para meu membro, que podia ser visto já que minha capa estava aberta em meu colo, e estava evidente o volume ali. Tanto que eu sabia que estava perdidamente molhado dentro de minhas roupas.
Não pude negar de pensar como ela também estaria. Como seria fácil entrar nela desse jeito. Deslizaria facilmente sobre aquela carne. Mas não entraria de uma vez, não. Deslizaria toda a extensão naquela carne quente primeiro, sentindo toda a região me chamar, Molharia ela com o meu e o seu sulco até que ela estivesse lindamente lambuzada. Ameaçaria me enterrar dentro dela só para ver o quanto ela me queria. Quem estaria mais quente entre nós? Quem derreteria quem? Adoraria vê-la suplicar para eu parar com a tortura que eu estaria provocando nela.
E foi sem pensar que não consegui para meus dedos antes de que eles deslizassem, sutilmente, de baixo para cima em toda a extensão possível da intimidade dela. Molhada. E como imaginei, ainda sem calcinha.
-Ah aaa
- Hina? Você está bem?
Droga, aquilo era um alarme. Sakura estava olhando para ela, e eu percebi a situação. Tinha feito ela gemer no meio de um restaurante lotado. Isso era mal. Retirei minha mão do local o mais rápido possível, ainda que pudesse sentir nas pontas dos meus dedos a quentura dela.
- Eu... estou me sentindo meio mal – Pude ver o rosto dela tentando voltar a realidade do restaurante. Ela estava imersa em um mundo só nosso assim como eu.
- Mas é claro que está, olha como está vermelha! Hina, quer que eu a examine?
- Não! Eu, estou só cansada – Sua voz ainda estava meio rouca, mas tão baixa que eu duvidava se tinha realmente a ouvido.
- Vai para casa Hina, deixa que eu assumo aqui, ainda preciso voltar para o plantão apesar de tudo. – Perfeito, a situação estava contornada. E por kami estava tudo sob controle, tinha que agradecer Sakura ser um ser tão avoado – O Sasuke te leva em casa.
Arregalei os olhos em descrença
- Como?
- Isso mesmo baka! Eu estou trabalhando, e ela está passando mal! Você vai levar minha amiga em casa e isso não é um pedido.
Virei os olhos irritado quanto a isso, e antes que Hinata pudesse começar a resmungar sobre eu não precisar leva-la, peguei seu pulso e a puxei para fora do restaurante sob os comandos de Sakura
Andamos Rapidamente alguns quarteirões comigo claramente a puxando até estar finalmente próximo no distrito dela. Mas antes que chegássemos eu a prensei bruscamente contra um beco escondido pela luz da rua.
Isso estava me deixando louco, eu queria mais dela e ela estava me matando. Estava me controlando para não puxar ela contra mim e a beijar nesse exato momento, mas estava tudo confuso demais na minha cabeça.
Coloquei as mãos dos dois lados da cabeça dela e nos aproximei ao limite ainda sem toca-la, minha respiração tocava o rosto dela e eu vi aqueles dois olhos gigantes me olhando.
Olhei bem fundo neles. Eram lindos, mas o que pensavam? O que eles escondiam? O que ela queria? Porque esse jogo de tesão seguido por horas me culpando estavam acabando comigo e eu não levaria isso adiante. Ainda que meu corpo clamasse por isso. Eu olhava seus olhos, mas eles constantemente eram puxados para olhar para aquela boca incrivelmente próxima da minha.
Eu via que ela não estava diferente, olhava meus lábios e seu rosto me suplicava por aproximação. Mas eu não faria. Não até ela me dar o que eu queria.
- Me fale Hinata – seus olhos subiram aos meus, e eu sabia que precisava explicar – Me fale o que quer. Aqui e agora. E me fale claramente. Porque eu farei exatamente o que me falar.
Era isso, se ela falasse se afaste, eu me afastaria e nunca mais a tocaria. Se ela falasse pare, eu sofreria mil anos, mas nunca jogaria seu jogo. E se ela falasse chega, eu me torturaria a eternidade ao invés de ter pensamentos sobre ela. Agora se ela pedisse para continuar, ela faria do meu jeito, e estaria nas minhas mãos para que eu a sujasse com todos meus pensamentos sobre ela e a faria implorar por mais.
- Me beije Sasuke
Sorri, sorri como um lobo prestes a devorar a sua presa. E eu a devoraria.
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