Aquele deveria ser um local calmo. O som de água era relaxante, e a névoa que se fazia no local era expeça apesar de levemente cheirosa. O som das pessoas conversando, ainda que baixo, era a única coisa que quebrava a calmaria daquele lugar. Mas tinha certeza que Hinata agradecia pelas vozes.
- Sasuke.... - Sim, porque com o barulho daquelas vozes, encobria, mesmo que levemente o seu nome sendo chamado pelos lábios dela – logo antes dela morder firmemente o próprio lábio, enquanto eu lentamente faria movimentos circulares em cima daquele ponto. Ainda que sem pressão. Quase que não tocando
- Cuidado Hinata, tem muita gente aqui para te ver implorando assim por mim
Sim, tinha alguns casais, e algumas pessoas solteiras nas termas conosco, era um banho misto afinal, e apesar de estarmos um pouco mais afastados, os poucos metros que nos separavam das pessoas não eram nenhuma barreira.
- Então para de me fazer implorar e me dê o que eu estou pedindo
Por um momento paralisei com a sua frase, mas só até ela se virar levemente para trás, apenas para me olhar e dar um sorriso, que a muito eu não via... ah, que saudade da minha diaba!
Estávamos de joelhos e a água batia até o meio da cintura dela. A toalha que ela amarrou em volta do corpo batia contra o meu corpo totalmente nu embaixo da água, afinal, ninguém me veria ali mesmo. E o modo como ela se aproximou mais ainda de mim me fazia ter certeza que eu iria dar o que ela queria. Afinal, aquele sorriso como se me desafiasse me provocava, mas os olhos em antecipação me provavam o quanto ela queria isso.
Fiquei hipnotizado pelos olhos dela até uma voz me trazer ao mundo real
- Estava te procurando, a senhora disse que havia vindo para cá e... está tudo bem?
Chegou quem faltava, e ele a encarava com certa dúvida, ele sabia que algo estava rolando, afinal. Conhecíamos aquele rosto muito bem.
Aproveitando que estávamos ao lado da borda da piscina, ele se abaixou para sentar na borda, para ai sim, entrar na água, mas não deixei ele terminar o movimento. Quando ele se sentou com as pernas para dentro, eu empurrei as costas dela para que ela apoiasse no joelho dele, e em um só movimento rápido, eu entrei naquela cavidade.
Ela soltou uma exclamação, e ele, como um raio em seus olhos, entendeu o que estava acontecendo. Porem, o barulho foi o suficiente para chamar um pouco de atenção para cá. O que fez com que os dois, que ainda estavam paralisados, lentamente se movesse, e assim, Hinata apoiar também os braços na perna dele, e ele, levar a mão levemente a cabeça dela, fazendo um cafuné
Quem olhasse de longe veria uma cena quase que fofa, e aos poucos as pessoas voltaram aos assuntos anteriores esquecendo parcialmente dos dois, e foi aí que eu me movimente lentamente saindo daquele lugar que havia travado com o susto, e tivera me apertado com tanta força, e quando faltava somente a cabeça para retirar-me por inteiro, voltei com a mesma lentidão para o seu interior.
Nesse momento, olhei bem a fundo nos olhos de kakashi, e o olhar que ele me devolvia, quase me fez duvidar se eu estava realmente invisível. Era intenso, quase que com raiva. Aquilo me alegrou um pouco, o suficiente para repetir o movimento, agora, como um desafio claro a ele. Não só a ele, aos dois, para lembra-los, que mesmo não me vendo, eu ainda podia fazer um estrago com eles.
O perigo de ser visto me deixava com mais tesão, e eu pude perceber que a Hinata também, afinal, mesmo embaixo das águas da terma, eu percebia como ela estava quente, e como me apertava loucamente. Não pude deixar também de me inclinar um pouco para olhar... o lugar em que estaria meu pau, invisível, era possível ver as paredes do interior dela, vermelho demais, como um pedido desesperado para ser maltratado por mim.
- Porque não subimos e... – Não deixei kakashi terminar de falar. Fui com força fundo nela, o que a empurrou para frente na perna dele.
Aquilo era um aviso mudo para que ele não tentasse nos tirar dali. Porem, mais que isso, foi olhar para Hinata, que virou o rosto para ele, e com uma cara de pura felicidade e prazer sussurrou
- Qual é Sasuke, deixa o Kakashi brincar também
Aaaah aquela diaba sabia que esse era o troco por ter me deixado de lado durante a viagem toda, pior, podia jurar que aquele sorriso nos lábios dele era da satisfação de quando um plano da certo.
Mas é claro, ela estava fazendo de propósito a viagem toda, a partir do momento que combinamos de eu ficar invisível, ela já tinha montado o seu plano. Aquela diaba sempre nos tinha nas mãos. Poderia ter alguma raiva dela agora, mas não tinha nenhuma, não quando meu pau latejava na entrada dela, e eu olhava kakashi torcer a boca, como se estivesse tomando do liquido mais amargo. E estava. Afinal, a melhor arma no meu arsenal era a vingança.
Com a certeza de que ela queria que eu a fodesse, eu comecei a meter sem nenhuma dó, até mesmo a movimentar um pouco demais a água a minha volta, e ela, desesperada para não ser percebida, tentava se manter parada e mordia o joelho de kakashi com força.
Olhava rapidamente em volta e a sensação de adrenalina só me instigava em ir mais fundo e mais forte, kakashi respirava fundo, e se antes ele fazia um carinho na cabeça dela, agora simplesmente segurava com força o seu cabelo. Olhou atentamente para as costas dela e eu via nos olhos dele o desejo.
Ah ele queria participar, ele a queria. Mas agora, ele estava provando do sabor daquela diaba, e apesar da cara estar irritada, o volume era evidente em seu colo, coberto apenas por uma toalha.
Olhei de volta para ela, e ela tinha uma cara deliciosamente contorcida de prazer, mordia com força a carne de kakashi para segurar os gemidos, e para mim, aquilo era combustível para minha vontade de faze-la perder a compostura e gemer meu nome no colo dele.
Ela estava linda assim, aquele corpo dando espasmos tremendo de prazer se contendo pelas pessoas em volta estava sendo um deleite para os meus olhos, as reações dela suplicavam por alivia, e isso só endurecia cada vez mais meu pau. Ele pulsava a cada vez que ela tremia. E o mais delicioso dessa situação não era as pessoas em volta, e sim o desejo que podíamos ver na face de kakashi.
Bom para mim, que dessa vez, não estava sendo torturado por ela, e sim, sentindo os espasmos que ela loucamente dava no seu interior, que me fazia nublar a mente e tentar, quase que desesperadamente, manter aquilo discreto, mesmo que parecesse impossível, Pois cada vez mais, meus músculos enrijecidos me avisava que naquele ritmo eu não duraria muito.
- Eu acho que eu vou.... – Hinata nem ao menos terminou de falar a frase, mas eu sabia o que ela ia dizer, que ia gozar, e saber isso enchia meu peito de orgulho, e meu pau de pré- gozo. A sensação de saber que ela vai ter um orgasmo por minha causa era maravilhosa. E eu nem ao menos segurei a risada de escarnio que soltei para kakashi, ele podia não ver o sorriso triunfante dos meus lábios, mas ouviria e saberia que aquela, eu havia ganhado.
Porem, em um movimento que nenhum de nós dois esperava, ele forçou Hinata a ficar ereta, e nos prensou na parede, comigo ainda ligado a ela.
Minhas costas estavam contra a borda e Hinata se mantinha entre nós ele afrouxou o aperto entre nós apenas para delicadamente passar sua mão nas costas dela e ir descendo
- Vocês não se esqueçam – e aquela voz me fez atrair o olhar diretamente para ele, e percebi que ele me encarava de volta – que como o seu sensei – e nessa hora, a mão dele chegou na bunda dela, e por um momento, eu achei que ele iria abri-la para eu continuar a me movimentar perto dela, e assim, deslizei lentamente para dentro dela, porém, o gemino que ela soltou foi diferente – eu ainda tenho muito para ensinar.
E eu entendi, ele estava colocando um dedo para dentro dela, abrindo a parte de trás dela e fazendo ela contrair e apertar ainda mais o canal em que eu estava
- Não, eu vou...
E foi quando kakashi deu algumas estocadas na bunda dela, que ela desabou a tremer, se segurou nele e mordeu o pescoço dele com força. O modo insano em que eu estava sendo espremido me fez chegar ao ápice logo após ela. Tremendo também e sem conseguir respirar por um momento.
Ele tirou lentamente o dedo de dentro, e eu pude sentir o caminho que eu ocupava ficar mais folgado, e assim, tirei meu membro também.
Olhei fraco em volta, apenas para ter certeza, e ninguém prestava atenção em nós, tinha até mesmo menos gente que antes, que devem ter saído sem que eu percebesse. E foi assim que kakashi também se levantou em saiu
- Estou indo para o quarto, se arrume, vamos andar pela cidade.
Aquilo era uma declaração para nós, porém, aquilo tudo havia sido avassalador demais, e Hinata caiu sentada ao meu lado, e eu a olhei acabada demais, fraca, e deliciosamente cansada, as pernas moles e a respiração descompassada. Estava linda.
O resto da noite foi normal, nos separamos como combinado, e tentamos reunir algumas informações sobre o clã que iriamos encontrar, afinal, dormiríamos cedo, e no dia seguinte, estaríamos na porta do nosso destino.
Estar invisível não ajudava muito a situação, eu não podia interrogar ninguém e logo desistiu de rodar por lugares com muitas pessoas. Seguiu para áreas mais afastadas da vila, até achar um local mais afastado, e com caixas demais, logo descobri ser uma vantagem quando ouvi a conversa de alguns trabalhadores no meio de caixas grandes e finalmente entendi que ali, deveria funcionar como uma transportadora, onde pela estrada, chegavam mercadorias inúmeras, todas bem lacradas e identificadas.
- De novo essa quantidade de pedras para os Ototsuki? Eu já não aguento minhas costas! – A cara dos homens descrevia o cansaço, o suor escorria por eles, e nem o esforço que eles pareciam fazer resolvia a barriga protuberante deles.
- Cara para de reclamar! Se ficar reclamando nunca chegaremos lá a tempo – não eram velhos, mas pareciam ter mais de cem anos, e olha-los só o fez jurar nunca parar de fazer exercícios, não queria pensar nisso, mas queria envelhecer tão bem quanto kakashi, que depois de anos, não parecia ter envelhecido um dia sequer
Deu alguns passos na direção quando percebeu que haviam falado o nome daquele clã, e prestou mais atenção no mesmo momento, afinal, haviam dito que aquele era um clã autossuficiente, porque precisariam de entregas? ainda mais de pedras.
Se aproximou mais até ver a embalagem em que eles estavam reclamando, e percebeu que continha uma inscrição muito especifica nela.
Rochas lunares, para Ototsuki Toneri.
- Você sabe como eles gostam das coisas no horário, melhor nos apressarmos, aquele lugar me dá medo – Ele se inclinou, e foi a oportunidade para aquela calça descer e deixar a mostra, parte da bunda peluda do homem de fora. Teve que desviar o olhar com ânsia.
- Pelo menos é a última da noite – revirou os olhos. Além de velhos, só ouvira reclamar até agora.
Os olhou e eles logo pegaram a caixa, que batia em sua cintura e colocaram em uma carroça para seguir viagem. A visão dos dois homens de meia idade se afastando enquanto dividiam lugar no banco por um minuto, lembrou ele e kakashi.
Sentiu um arrepio na espinha só de pensar, e sussurrou olhando para cima
- Se eu ficar assim, jogue um raio em mim. Está me ouvindo Itachi? Pode me mandar o seu Raiton mais poderoso.
Não esperou uma resposta, saiu andando para encontrar os dois, tinha novidades para contar.
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