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História Insano - A queda do grande - História escrita por HwangMinNa - Spirit Fanfics e Histórias
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História Insano - A queda do grande


Escrita por: HwangMinNa

Notas do Autor


Bom, iria postar mais tarde, mas ele já estava ali prontinho, então porque não ? Espero que gostem.

Capítulo 2 - A queda do grande


 

- Tsunade... Como voce pode fazer isso comigo ? - Sakura soluçava de tanto chorar, enquanto procurava culpar alguém por sua dor. - Você sabe que eu ainda sinto algo por ele...

Tsunade não evitou cair uma lagrima, e foi abraçar sua pupila.

- Sakura querida, eu sinto muito, mas você é a única que consegue fazer com que ele tenha um braço de novo - Secou o rosto de sua quase filha com a mão, fazendo Sakura olhar em seus olhos. - Me escute, se ele fizer qualquer coisa que te magoe, ele vai pagar. Infelizmente precisamos dele do nosso lado, é uma forte ameaça como inimigo.

- Porque ? Porque eu não consigo esquecer isso logo ? - Abraçou forte sua admiração - Ele nunca me deu uma chance, nunca... Todos estão se encontrando no amor, só eu que continuo sofrendo por ele.

- Se tem algo que eu posso te aconselhar é, siga seu coração - Tsunade parecia ter falado aquilo para ela, e não para Sakura - Não se arrependa daquilo que não fez.

- Obrigada, e me desculpe... - Sakura limpava suas lágrimas - Eu não tenho direito de invadir a sala da hokage a qualquer hora, dizem que ela é muito nervosa. - Tentava se animar, não queria chegar com cara de choro no distrito Uchiha logo na primeira consulta, ainda não tinha aceitado muito bem ter que ir ate la, ele que venha ate o hospital, como todos. A verdade era que ele ainda não era bem visto por ali, e seria perigoso se ele resolvesse atacar alguém.

 

(...)

 

- Você... - Sasuke abriu a porta, e o rosto de Sakura o envergonhou, então ela tinha visto o estado como o distrito estava.

- Bom dia também. - Sakura entrou assim que ele deu passagem, seu nervosismo era palpável. - Hoje eu preciso colher um pouco de sangue, e dar uma olhada. - Admirava a casa, que estava estranhamente limpa, ele tinha limpado a casa.

- Me siga. - Seco como sempre, subiu as escadas, parando em um grande corredor, e andando ate a segunda porta, abrindo-a, então aquele era um quarto. Ele sorriu de canto ao ver a cara de assustada dela.

- Eu preciso que você tire as ataduras, por favor. - Sakura se virou de costas, sempre fazia isso, não gostava de assistir seus pacientes tirando alguma parte de suas roupas, algo muito comum devido ao grande número de ferimentos de guerra. Sasuke tirou sua camisa preta de mangas longas, e parecia um pouco sem jeito na hora das ataduras, e ate mesmo envergonhado.

- Pronto. - Sakura se virou e aproximou-se, onde tinha perdido o braço estava muito infeccionado, como ele não tinha visto algo assim ? Ela colocou suas luvas hospitalares, e o tocou de leve - hn.. - Ele não conteve o gemido de dor. 

- Sasuke isso está muito feio, não posso fazer nada sem antes cuidar disso. - Ela analisava com cuidado a pele dele, vermelha as vezes roxa e inchada. - Você consegue controlar o braço ?

- Ou o que restou de um... - Parecia irritado com ela - Consigo. 

- Isso é bom, você não perdeu toda a musculatura. Você está quente - Colocou as costas da mão sobre a testa dele, e depois trouxe a mão e a colocou sobre os lábios, e ele a encarou com desprezo. - Eu não.. - tentou se defender- Isso é para sentir melhor a temperatura, nossos lábios costumam ser mais quentes que as mãos, assim sentem melhor a diferença de temperatura, eu não estou beijando minha mão - Ela tinha se irritado, e ele não conteve aquele pensamento "irritante" enquanto fitava os lábios dela, a deixando constrangida.

- Não disse nada. - Sakura terminou de recolher o que precisava.

- Sua situação está me preocupando, te passei esses remédios, mas não acho que vão ser úteis até ter os resultados. Tem alguma coisa que queira falar ? Isso - passou os dedos sobre alguns cortes recentes no peitoral dele - Foi daquele tempo preso, não foi ? - Ele concordou com a cabeça, enquanto ela concentrava chakra para curar aqueles cortes - Que horrível... alguns são muito profundos, precisaria de pontos Sasuke. - Só Sasuke, pela segunda vez, aquilo o irritava. - Tsunade-sama me orientou que se eu achasse que você precisa de algum cuidado extra eu poderia ficar por aqui, espero que isso não seja um problema.

-Tudo bem. - Era uma resposta melhor do que ela imaginava.

-Então por enquanto é isso, até amanhã. - Sakura tinha se virado para ir embora.

- Sakura...

- Sim ? - virou-se para ele.

- Você poderia - segurava as ataduras, indicando para ela que precisava de ajuda com aquilo.

- Claro. - Ele se levantou e ficaram cara a cara, sozinhos, aquilo fazia as pernas dela ficarem fracas, e ele claramente agitado. Ela começou a fazer o curativo, enquanto ele a admirava - Isso deve estar realmente dolorido, desculpe por isso. 

- Tudo bem... Eu vou recuperar todos os movimentos ? - Ele demonstrou fraqueza, e não parecia se culpar por isso, com ela sentia-se estranhamente a vontade. 

- Você tem sorte por ter alguém como eu cuidando de você. Vai sim, mas pode demorar um pouco, infelizmente. - Aquelas palavras ficaram marcadas no senhor frieza, ela sempre estivera ali, cuidando dele, mesmo quando nem ele se achava digno de cuidados.

- Obrigado.

- É estranho ter um Sasuke tão educado - ele a fitou com ódio no olhar - Assim é mais familiar. Prontinho. Vou indo. - Sasuke a acompanhou ate a porta. - Sasuke, fico feliz que voltou.

 

(...)

 

Aquilo tinha sido menos traumático do que ambos esperavam, Sakura tivera um pequeno momento de felicidade, ele tinha sido normal com ela, não a tratou mal, como esperava, não foi morta e isso já era um ótimo avanço. 

O dia passou rápido para ela, tinha muito o que fazer no hospital, já que passou quase a manha inteira fazendo os exames, ela queria fazer ela mesma no laboratório, tinha a necessidade de proteger aqueles dados, mesmo ninguém suspeitando. 

Tinha se tornado uma pessoa muito solitária... Sua insegurança era tanta que não conseguia manter laços até com os mais próximos. Ino era sua única amiga, e nem para ela podia revelar o que estava acontecendo, e esse tipo de situação que quebra qualquer laço. Tinha medo de não ter ninguém ao seu lado, mas tinha ainda mais de ser abandonada, de novo. 

 

(...)

 

- Sasuke ? - Ninguém abria a porta, só agora ela tinha reparado que não tinha mais os membros da Anbu vigiando ele desde ontem, deveria agradecer Tsunade mais tarde. - Sasuke, eu vou entrar !! - E assim fez. Não encontrou ninguem pela sala, resolveu ir até o quarto onde ele a levou. - Meu deus, Sasuke qual é o seu problema ? EU DISSE PRA ME CHAMAR ! 

Sasuke estava vermelho, ele soava, ardia em febre, tremia na cama, não conseguia nem responder, olhava para ela como sua salvação naquele momento, e muito provavelmente, se não fosse por ela, ali era o fim do clã. 

Sakura rapidamente procurou pelo banheiro mais próximo, o levantou e levou ate la, não tinha sido difícil carrega-lo, mas era olhar ele naquele estado. Ligou a agua gelada e entrou com ele debaixo do chuveiro. Aquele não era o melhor método para baixar a febre de alguém, mas quando se chega em altos níveis como ele estava, se não agir rapidamente, as proteínas se desnaturam, e a partir dai, os danos ao corpo são irreversíveis.

Ele lutava para se manter acordado, ela chamava por seu nome, e ele chegou a desconfiar que ela estava chorando, mas não conseguia pensar em nada naquele momento.

Assim que sua febre baixou a níveis seguros, Sakura pegou uma toalha qualquer que achou por ali, e tentou seca-lo, e o deitou na cama. Seus níveis de adrenalina estavam tão altos que mal se importou por estar congelando e totalmente molhada, naquele momento tudo que importava era ele. Não só naquele momento.

- Sakura ? - Tentava falar, mas sua voz estava muito fraca. - Você veio.

- Você tomou o que te passei ? - Ela estava claramente abalada com aquela situação, estava demonstrando que se importava com ele muito rápido, não tinha imaginado assim.

- Sim... - Ele tremia ainda mais forte agora, suas roupas molhadas estavam o gelando demais. 

- Sasuke eu preciso tirar suas roupas, desculpe. - Sakura foi extremamente profissional, ela sempre era, tirou a camisa, e a calça dele, mas em momento algum se aproveitou da situação, na verdade aquilo a incomodava. - Acho que algo que te dei reagiu com alguma das substancias que Orochimaro colocou em você...

A partir daquele momento Sasuke apagou...

 

(...)

 

Quando ele acordou percebeu que ela ainda estava ali, mais precisamente sentada no chão, vestia uma camisa dele, e dormia encostada a cama. Sasuke tentou se sentar na cama, e acabou acordando ela. 

- Sasuke ? - Ela claramente estava cansada - Como você está ? - Se levantou, e parecia estar dolorida. 

- Melhor que você - Ele já não tinha obrigação moral de não admirar aquela mulher, com sua camisa, mostrando suas belas pernas. - Talvez não. - Sakura percebeu que ele a olhava, e corou na hora, estava se sentindo uma Hyuuga assim.

- Desculpe pela camisa, eu não queria continuar com as minhas roupas molhadas, estava frio e...

- Obrigado - Ele a cortou. - Se não fosse por você...

- É meu dever, só isso. - Aquilo gelou o coração dele, mais do que já era. - Você precisa comer, e tomar muita água, ontem e hoje seu corpo sofreu muito. - Ela claramente estava preocupada com ele, pegou a garrafa de água, e abriu para ele. - Porque não me chamou ?

- Eu achei que fosse ser igual no Orochimaru - Bebeu um pouco d'água - Lá eu vivia com febre, e passava em um noite ou duas.

- Não faça mais isso - Ela não conseguia mais segurar o choro, e ve-la chorando por ele novamente era dolorido em ambos, mesmo ele não aceitando isso - Eu quase te perdi para sempre.

Ela saiu do quarto, mostrando em suas costas o simbolo do clã Uchiha, e por alguns segundos ele se orgulhou daquilo, até perceber que não significava nada, não passava de uma camisa, apenas isso. Agora ele pode reparar que já tinha anoitecido, ela tinha passado o dia todo ao seu lado, esperando por ele, ela sempre esperou por ele.

 

(...)

 

-Aqui, coma - Ela lhe ofereceu uma especie de sopa, aquilo não parecia nada saboroso - Não é muito bom, mas tem muitos nutrientes importantes.

Ele comeu com calma, seu estomago não estava muito afinal de receber trabalho, o deixando bem enjoado, e tudo que conseguia pensar era que ela estava ali por obrigação, que precisava cuidar dele, que ele era incapaz de se virar.

- Pode ir agora. - Disse frio, arrogante, não suportava a ideia de ser tratado como uma obrigação.

- Eu não vou sair daqui tão rápido, então é sua escolha - O olhava friamente, parecia estar com raiva reprimida por muito tempo. - Você pode tornar minha estadia aqui agradável e ambos se beneficiam com isso, ou pode ser como está sendo agora, e me fazer esquecer de te dar os analgésicos, seria uma pena. 

Aquela determinação em Sakura surpreendeu os dois presentes, e não seria arriscado dizer que agradou igualmente. Não era mais aquela menina que não entendia nada, e ele não era mais controlado por todos inconscientemente, era novidade ter ela o enfrentando, para ele aquilo poderia significar o fim daquela paixão adolescente que ela nutria por ele.

Aqueles pensamentos de Sakura não o amando mais insistiram na cabeça dele enquanto comia aquele negocio chamado de sopa, e uma angustia forte o invadiu. Não deveria pensar nessas coisas, ela o estava ajudando, cuidando, e até ultrapassando algumas linhas na hora do cuidado que dava a ele, então porque ainda estava assim ? O amor dela sempre foi útil a ele, era bom saber que você tem quem te ama, que mesmo sem sua família, você tem o amor de alguém. Aquela noite parecia ser longa.

O silencio tomou conta do lugar por longas horas, Sasuke vomitou quase que toda a sopa, estava muito fraco, não queria discutir com ninguém. 

- Eu vou deixa-lo dormir um pouco. - Sakura se levantou, indo em direção a porta, tinha se sentado no chão ao lado da cama o tempo todo, o observando, se deixava levar em pensamentos impróprios de uma medica com seu paciente, não conseguia controlar, tinha aquele deus ao seu lado, deitado, ela não se sentia mais ameaçada por ele.

- Sakura... - Tentou sentar, em vão.

- Não fique forçando tanto.
- Você pode dormir aqui, se quiser. - Ela se assustou com o convite, quem não ? Aquilo era muito estranho, mesmo para um Sasuke drogado de remédios, ainda era estranho. - Eu não vou mexer com você. - Completou achando que poderia ser essa a razão dela estar com aquela cara.

- Eu sei que não, Sasuke-kun. - Sasuke-kun, era muito bom ouvir aquilo - Eu preciso tomar um banho, se importa ? Estou muito dolorida... - Falou a última frase quase que sussurrando, e ele não entendeu, mas supos que fosse isso.

- Você já sabe onde é. 

 

(...)

 

O Uchiha parecia estar tendo um pesadelo quando ela saiu do banho, mas como ele "pediu" mais cedo, ela se deitou na cama, era uma cama enorme, a família dele tinha muito dinheiro antes de... Já dormiram próximos assim em missões no time 7, mas dessa vez era diferente, não eram mais crianças. Ignorando os pensamentos impuros, se deitou, e não demorou muito a dormir.

Em algum momento sentiu um peso sobre si, ainda dormindo reagiu ao "abraço" colocando sua mão sobre a dele, dormiram assim, sem perceberem que seus corpos os guiaram ao mais intimo contato que já tiveram durante todo seu relacionamento. 
 


Notas Finais


Eu queria saber se ficou muito confuso a parte do discurso indireto, acaba saindo e nem reparo, comentem se tiverem dificuldades para entender a história, e tbm, preferem capitulos curtos ou mais longos ? Eu sempre gostei de um cap mais completo, mas isso demora mais...


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