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História Intángivel - Prólogo - História escrita por borderfinee - Spirit Fanfics e Histórias
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História Intángivel - Prólogo


Escrita por: borderfinee

Notas do Autor


aloalo, tudo bom?
de uns tempos pra cá vim lendo e assistindo diversos yaois, e pensei como seria se eu fizesse um também, e pelas minhas outras histórias, acho que vcs já entenderam que meus personagens favs são da Akatsuki, então fiquem com o primeiro capítulo dessa história que eu escrevi nas horas vagas.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Intángivel - Prólogo

Sábado, 9 de outubro
16:26

Em um belo entardecer de um sábado de verão 3 crianças se divertiam no alto de uma montanha de rochedos que se localizava acima de um viaduto extremamente movimentado no centro da metrópole de Konoha.
Nohara Rin, filha de um casal coreano recém chegado no Japão, seus olhos e cabelos eram castanhos chocolate e seu corpo até magro demais pra sua idade. Uchiha Obito, um garoto alegre que gostava de ajudar os outros, seu coração puro não via maldade em nada, era conhecido pelos seus cabelos negros espetados e pelo seu óculos de aviador alaranjado. E por fim, o órfão Hatake Kakashi, seus cabelos eram brancos acinzentados e sempre usava roupas velhas e apertadas, era uma criança séria e comportada perto dos adultos…. Apenas, próximo dos adultos.
O anoitecer vinha se aproximando junto com uma fina garoa, o que fizera o trio se despedir e cada um seguir seu caminho para casa. Obito andava pela pequena calçada da rua praticamente no meio dos carros, de repente sentiu pequenas pedrinhas caindo em sua direção, apenas ignorou e seguiu seu rumo. De longe ouviu gritos chamando seu nome, logo reconheceu a voz de Kakashi, virou pra direção contrária para seguir à procura do amigo. Porém o mesmo não fora possível, mais pedras começaram a cair sob sua cabeça até olhar pra cima e ver a enorme rocha da montanha cair em sua direção…. Em questões de milésimos seu corpo estava metade esmagado pela enorme rocha.
Na frente da mesma, um casal que corria de carro em desespero para o hospital teve o capô do veículo completamente destruído pela rocha, uma mulher ruiva que estava com uma enorme barriga de nove meses que já havia estourado a bolsa fora até o garoto, segurou sua mão e tentava mantê-lo acordado à todo custo até que os bombeiros chegassem

- Por favor, não durma, fique aqui comigo menino… Não vou te deixar morrer aqui.

Obito estava bem longe de conseguir se mexer, mas respondia a mulher piscando seu olho esquerdo. A mulher mesmo com certa desesperança, tentava dizer pra si mesma que iria salvá-lo

- Kushina por favor! Você precisa ir pro hospital, em breve você vai entrar em trabalho de parto!

- EU NÃO SAIO DAQUI SEM ELE MINATO

Gritou a mulher, com sangue nos olhos, a partir daquele momento, nasce o instinto materno de Kushina, Naruto ainda não havia nascido, mas ela já havia ganho seu primeiro filho.

(..)

Rin começou a correr quando ouviu raios caindo perto de onde estava, o que não pareceu uma boa ideia, a terra estava se tornando lama e ela teria tropeçado no mínimo 3 vezes. Seus pés já calejavam de dor e a neblina tudo embaçava para sua visão. De longe, a única coisa que enxergou fora o orfanato onde Kakashi residia, arfou e logo recuperou o fôlego e voltou a correr, até o momento em que não sentiu mais o chão no seu passo, seu corpo despencou e logo encontrou -se com à água, não tinha forças para relutar, seu corpo havia desmaiado, seu nariz estava quebrado e não tinha por onde respirar, em poucos instantes a água ocuparia seus pulmões a impedindo de respirar.
Por sorte, por muita sorte, Kakashi apareceu, e viu a amiga jogada no fundo do poço desativado do orfanato, a primeira reação do menino foi gritar o nome de Óbito, logo chamou os zeladores do orfanato, que chamaram os bombeiros, que teriam um longo trabalho pela frente, pois não era possível saber a profundidade daquele poço, muito menos, se o nível da água subiria, ou se a menina seria resgatada à tempo.

(..)
Uma semana depois
Uma certa figura de cabelos ruivos  com a sonda de soro em seu braço perambulava pelo hospital, hora para olhar seu recém nascido na incubadora, outrora para olhar o menino que havia sido atingido pela pedra, no leito ao seu lado havia uma garota que havia tido seu maxilar descolado, uma das pernas entortada , perambulava pelo hospital, hora

olhava de longe seu recém nascido que estava na incubadora, outrora para olhar o menino que foi atingido pela pedra. Parte de seu rosto havia sido deformado pela pedra, porém fora reconstruído pelos médicos, que lutaram até o último segundo para mantê-lo vivo.
Agora, apesar de não ter acordado, já estava fora de perigo e estava tendo melhoras prósperas, entretanto, ninguém veio ao hospital procurando por ele, o que fazia Kushina pensar em o adotar, cuidar dele junto com seu filho mais novo, seu marido, Minato, passou a aceitar essa cogitação e já queria poder cuidar do garoto como se fosse seu. Mas a prioridade não era essa, o bebê havia nascido com problemas respiratórios e logo Kushina teve de retirar seu útero devido uma infecção hospitalar pouco depois de parir…
(...)
Obito despertou do coma poucos dias depois, porém, não se lembrava de quase nada além do próprio nome, apenas chegou a reconhecer Rin que esteve no hospital junto com ele, já que os dois haviam se acidentado no mesmo dia, sua recuperação fora mais lenta, sua situação era extremamente crítica. Seu maxilar havia sido descolado e uma de suas pernas se entortou por completo, além de quase ter morrido devido ao traumatismo craniano que teve devido a queda, os pais da menina acompanhavam seu tratamento de perto, rezando para que ela se curasse logo.
Enquanto Minato e Kushina conquistavam  o pequeno Uchiha aos poucos, já que ele não tinha memórias de sua família biológica. Sempre foi o sonho do casal ter dois filhos, dois meninos, se não conseguissem a guarda definitiva de Obito, esse sonho jamais seria possível.

Cinco anos depois

- Tá comigo la la la la

Disse o pequeno Naruto ao tomar a bola de seu pai depois de ter subido em seus cabelos

- Nii-chan pensa rápido!

Obito não agiu rápido e logo sentiu a bola vindo em direção de seu rosto o acertando em cheio, Naruto, se sentindo arrependido foi até o irmão e o abraçou

- Me desculpe Nii-chan! Machucou? Vou pedir o remédio pra mamãe

- hey, tá tudo bem Menma, esqueceu que não sinto nada nessa parte do rosto?

Disse o garoto passando a mão pelas suas cicatrizes do lado esquerdo de sua face.

- Óbito, o senhor Nohara já está te esperando lá fora para te levar para a escola.

Gritou Kushina da cozinha e esperou o menino descer na porta de casa segurando as coisas do filho

- Escovou os dentes?

- Sim, mãe

- Terminou as tarefas?

- Sim, mãe

- Colocou um casaco e um guarda-chuva na mochila?

- SIM MÃE, ME DEIXA IR A RIN TÁ ME ESPERANDO

Obito falava apressado querendo dispensar a mãe logo para ver sua garota, que todos os dias o dava carona para a escola. Kushina o abraçou uma última vez e beijou sua testa

- Te vejo mais tarde.

Assim era a rotina do garoto, que depois de adotado passou a ser mimado e amado incondicionalmente pela família Uzumaki, por falar nos Uzumakis, Kushina ganhou no tribunal pela guarda do menino, o registrou legalmente, porém foi privada de alterar o sobrenome do filho, o que estava bem longe de ser um problema. Obito acreditava ser filho de Minato com outra mulher, já que seus cabelos eram espetados assim

assim como os dele, nunca teve essa conversa com o pai, e ao mesmo tempo nem sonhava que fosse adotado, já que sua mente havia sido apagada quando tinha 10 anos.

12 Anos depois
Segunda feira, 1° de fevereiro

(Obito POV)
06:45
Meu alarme despertando me trazia de volta a realidade, maldita hora em que minhas férias terminariam. Depois de dois meses que passaram como se fossem dois dias tinha de retomar as responsabilidades.
Difícil era levantar com o corpo exausto de Rin sob o meu, seus braços envolta do meu pescoço, sua cabeça debruçada em meu peito e seu corpo me aquecendo, se pudesse passaria o dia inteiro assim.
Tiro seu corpo de cima do meu, e ela estranhamente não reage, apenas vira para o outro lado da cama. Vou até o banheiro e vejo o quão meu estado estava deplorável, as olheiras roxas, meu cabelo tão bagunçado quanto minha vida, ri alto encarando meu próprio reflexo e logo fiz todas as minhas higienes.
Fui preparar o café da manhã para mim e pra dorminhoca que não havia se mexido desde então, vou até o quarto, me posiciono ao seu lado, mexendo em seus cabelos e balançando sua cintura de leve

- Amor, acorda, você tem que ir para à escola

Disse próximo de seu ouvido, a mesma me puxou pra si me abraçando

- Que escola Obito…. eu já tenho 25 anos

- Mas você é a professora, meu amor

Falei me soltando do abraço, tentei puxar seu braço que ela despertasse

- Que horas são, hein?

- 8:30

Obviamente menti, mas era o único jeito dela levantar, e assim ela fez, pulou da cama e se trancou direto no banheiro, voltei a cozinha, servi café pra mim nas xícaras e coloquei o leite e o cereal para ela sobre a mesa. Antes de me virar pra guardar o leite na geladeira senti seu corpo me abraçando por trás

- Quer me matar do coração? eu poderia dormir mais um tempão

- Sabe que esse relógio tá atrasado não sabe?

Me viro para ficar de frente pra ela, e ela já estava arrumada, seu braço passa por debaixo do meu para alcançar meu celular que estava no balcão da cozinha atrás de nós.

- Meu ônibus passa daqui 10 minutos

- Eu te levo, pode deixar

- Disse trazendo ela pra mais perto de mim, e logo comecei a beijar seu pescoço traçando um caminho até sua orelha

- Não se importa de se atrasar uns 10 minutos no seu primeiro dia, não é?

Já estava levantando sua blusa enquanto ela arfava com meu toque, parei por um instante para olhar em seus olhos… nos atrasariamos um pouco mais que 10 minutos.

(...)
Rin se soltou do cinto de segurança do nosso carro, puxou minha mão pra si me olhou

- Vou ficar até mais tarde hoje, não me espere pro almoço

- Tá bem, eu também vou, não sei se vou ficar de plantão

- Tudo bem..

Logo após que ela saiu dei uma a volta pelo quarteirão e parei no farol, do lado Itachi estava na sua moto e Izumi sentada na garupa com o jaleco na mão, buzinei pra eles que acenaram pra mim, aparentemente, também atrasados.
(...)
Minha mesa estava quase tombando com tantas pilhas de casos para arquivar para começar os novos. Konan e Yahiko passam pela porta da frente e vem na minha direção

- Tá atrasado, e termina logo aí, você vai ficar encarregado de um desaparecimento e o Itachi de outro, acredito que ambos os casos tenham alguma relação caso precisem trabalhar juntos

Konan diz jogando a ficha do desaparecido sobre minha mesa. Cabelo loiro longo, os olhos azuis cinzentos, sei dizer se é um garoto ou uma garota, poucos anos mais velho que Naruto. Já a ficha do desaparecido que Itachi procuraria, um garoto ruivo dos olhos verdes com uma tatuagem na testa.

- Eu não entendo Konan, uma hora nos coloca em homicidios que estão arquivados há anos e nós resolvemos em poucos dias, outrora quer que nós resolvemos o desaparecimento de dois adolescentes ?

Itachi perguntou enquanto escaneava as fotos das vitimas, logo olhou de volta para à mulher na nossa frente com uma expressão de quem ia nos matar

- Vocês são meus dois melhores detetives aqui, se conseguem resolver assassinatos que nem a CIA conseguiu, qual o problema de acharem dois desaparecidos? Além do mais, ambos sumiram depois dos ataques terroristas em Nagasaki e Suna.

- Mas os dois são nativos de Konoha, Konan

Tentei indagar mas ela apenas ignora e sai dali puxando Yahiko pelo braço, volto a me sentar na cadeira, olhei fixamente para Itachi que também me encarou

- A GENTE TA FODIDO

Falamos em uníssono e logo voltamos a nos concentrar nas pilhas que estavamos arquivando, para começar logo a investigar sobre as vitimas, o dia seria mais longo do que eu imaginária.


Notas Finais


sério mesmo que alguém chegou até aqui?


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