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História Intángivel - Na luta contra as evidências - História escrita por borderfinee - Spirit Fanfics e Histórias
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História Intángivel - Na luta contra as evidências


Escrita por: borderfinee

Notas do Autor


oioioi, voltei e dessa vez não demorou tanto, eu acho.
Gente, eu quando vi essa imagem me lembrei de um detalhe importantíssimo que eu esqueci de colocar nos capítulos (é tanto detalhe pra por que eu acabei esquecendo). Enfim, desde o começo da fic que eu imaginava o Óbito (e a Rin tbm mas acho que vcs n se importam com ela dksksksos) fossem tatuados, então finjam que esse tempo todo eu descrevi ele assim, ok?
E tem mais, estou com uma ideia de projeto que eu precisaria da ajuda de pelo menos mais duas autoras, vou explicar melhor nas notas finais
Boa leitura sz

Capítulo 18 - Na luta contra as evidências


Fanfic / Fanfiction Intángivel - Na luta contra as evidências

A noite corria, um vento gélido que congelava a pele das bochechas de Óbito as deixando num tom rosado, a delicada pele alva sob o banho do luar, seu corpo nu debaixo das cobertas se contraria ao soprar da noite, o tecido fino da barraca deixava o frio entrar facilmente.

Estou sentado numa pedra olhando para o nada. Essa é nossa segunda noite acampando na colina, aproveitamos da solidão e do silêncio dos Andes para nos entregarmos um ao outro quantas vezes aguentassemos. 

Seu corpo por cima do meu, nossas almas tão conectadas como se estivessem se tornando uma só. Olhando assim para ele deitado dentro da barraca me faz pensar no quão fomos feitos um para o outro, no quão eu amava me jogar naqueles braços fortes que me transmitiam proteção e amor.

Pensar na nossa história me faz perceber o quão destino pode ser travesso por ter juntado os filhos de dois maiores inimigos. Falando em filhos, ontem a noite Tobi fez uma ligação para seu amigo que não me lembro o nome agora, informando o nome da minha mãe e tudo que eu havia contado sobre ela. 

Pensar nisso me assustava um pouco, cresci ouvindo do meu pai e todos ao meu redor que minha mãe está morta, o que me vazia varrer pra debaixo do tapete as poucas lembranças dos momentos que tivemos, apenas nós tivemos. Daichi foi torturada a infância inteira depois de virmos para o Japão, por isso não se lembra, Daisuke foi sequestrada logo depois de nascer e por isso não a conheceu, ambas acham que nosso pai a matou, o mesmo dizia isso por ser sua maior vontade, segundo ele.

Apenas eu me lembrava.

Apenas eu me lembrava, das noites em que corríamos das bombas, dos diversos abrigos em que moramos, do medo dela de me deixar sozinho no primeiro dia de aula sabendo que as escolas também podiam ser alvos de bombardeios, dela penteando meu cabelo que eu deixava crescer, para que ela se lembrasse da Daisuke.

O corpo do moreno começou a revirar os colchonetes e as mãos procuravam pelo meu corpo, me aproximei da barraca e fiz um carinho sutil nos seus pés, o assustando um pouco.

-Já é noite?

Perguntou ele com a voz rouca, os olhinhos quase fechando de sono e suas bochechas ainda estavam vermelhas, agora procurava por suas roupas.

Apontei para o canto onde jogamos nossas roupas e o mesmo começou a vesti-las.

-Você dormiu às cinco e agora devem ser sete horas. Parece que vai chover hoje, acho melhor voltarmos. 

-Tudo bem, vamos desmontar isso tudo e juntar nossas coisas.


(...)

Agora estamos descendo a colina, cada um com um lampião para nos guiarmos na escuridão da floresta que estará no fim na descida, nossas mãos entrelaçadas uma na outra.

Caminhando pelo mágico vale próximo ao riacho. Sobre A margem curvavam-se as samambaias, o arroma verdejava e as peras silvestres pendiam ao redor liberando um doce e suave cheiro. Formava-se pelo caminho uma branca névoa que os  envolvia. Chegamos e acendemos às luzes e a lareira, Tobi foi tomar um banho e eu me joguei no tapete da sala ouvindo as faíscas do fogo, inalando do cheiro forte dos fogos.

Fiquei assim por um tempo, do chão olhava a janela observando o raiar das estrelas, de canto de olho vi uma escuridão maior do que a noite me fitando no canto da sala. Virei um pouco a cabeça e o vi no canto atrás do sofá na meia luz, estava apenas com uma toalha cobrindo de sua cintura pra baixo, com um cigarro entre os dedos enquanto seus dentes capturavam seu lábio inferior, claramente me desejando mais uma vez, vou mentir se o disser que não o quero tanto quanto. Me sentei olhando para ele com um sorriso cínico no rosto, me segurando para não morder os lábios também.

-Pensei que ia tomar banho.

Disse em tom de deboche, vendo-o terminar seu cigarro e logo depois começou a se aproximar de mim com uma certa pressa.

-E eu vou, só me esqueci de uma coisa.

Sem dizer mais nada ele me agarrou minhas pernas e me pegou no colo, mordi a pele do seu pescoço com força ao sentir suas mãos me apertando. Fui carregado até o banheiro, quando entramos Tobi me colocou sentado em cima da pia e meus lábios largaram seu pescoço para beijar sua boca, ao tentar junta-la com a minha seus dentes avançaram nos meus lábios, me mordendo com tanta força a ponto de fazê-los sangrarem. Fora doloroso, porém igualmente prazeroso, porém não tão foi quando o moreno lambeu o sangue que escorria da mordia, deixando ambas de nossas bocas vermelhas e nossos rostos sujos.

Meus lábios não pararam de sangrar, mas isso não nos impedia de continuarmos. Aquele clima sádico que o gosto do sangue inebriava me deixava ainda mais exitado, quando ficamos sem fôlego Obito continuou chupando meus lábios, os mordendo novamente me fazendo sangrar mais.

Meus braços que antes estavam arranhando suas costas foram para seu cabelo, os puxei pela raiz levantando sua cabeça para atrás e aproveitei para agarrar seus pescoço com meus dentes o fazendo gemer alto, mesmo que fosse de dor não me deixava de me excitar mais ainda ao ponto de sentir meu membro pulsando.

-Da-Daraa..

Óbito gemia roucamente enquanto seus dedos na minha cintura tentavam levantar meu moletom sem que eu deixasse. Acabei me irritando com deu toque persistente ali e acabei cedendo, tirei meu moletom e minha camisa os jogando pelo banheiro, suas mãos desceram para o cós da minha calça arrancando o tecido do meu corpo.

A essa altura sua toalha já caia deslizando por seu quadril devido ao suor, fui me arrastando para a borda da pia segurando em sua cintura, voltei a beijar sua boca devolvendo a mordida para sentir o gosto do seu samgue.

-Você não acha que tá muito ousado? Se continuar assim não ser piedoso pra te punir.

Sussurrou com a boca praticamente colada na minha, calei-o metendo minha língua no céu de sua boca sentindo seus gemidos abafados ainda em nosso beijo, fiz questão de tirar seu fôlego puxando o pouco ar que o restava. Ao nos separarmos percebi o quão meu coração estava descompassado em ritmo acelerado, e ainda estávamos só começando. Beijei o canto de seu queixo e continuei lambendo seu rosto até o lóbulo de sua orelha.

-Talvez eu queira saber qual vai ser minha punição.

Sussurrei ao pé do seu ouvido o sentindo arrepiar mais ainda, mordi seu pescoço uma última vez antes de descer da pia e terminar de abaixar sua toalha úmida, fazendo cai-la no chão me dando a perfeita visão de sua nudez por completo. Me ajoelhei entre suas pernas e comecei a massagear seu sexo lentamente, apenas para provoca-lo, estimulei todo o seu comprimento sentindo sua umidade aumentar conforme o meu toque se intensificava, tirando completamente sua sanidade.

Ao perceber que ele não aguentava mais apenas as minhas provocações comecei a chupá-lo, lambendo sua glande rosada enquanto apoiava minhas mãos agarrando suas coxas. Comecei a engolir toda a base subindo e descendo enquanto minha língua enrolava em torno de seu membro sentindo os primeiros espasmos de seu corpo.

-Caralho Deidara assim você vai me matar.

Resmungou apoiando uma de suas mãos na pia enquanto a outra puxava meus cabelos com força me forçando à olhar para suas expressões de prazer. Suas pernas começaram à tremer me apertando mais ali, aproveitei para fazer uma garganta profunda o engolindo por completo. Assim que o fiz seu jato quente e salgado veio, engoli tudo e só parei de chupar quando não havia mais nenhuma gota. Quando tirei minha boca de seu membro joguei meu corpo para trás me sentando no chão frio por conta da dor em meus joelhos, que por sinal estavam roxos. Minha respiração estava descontrolada, Obito se abaixou também, suas mãos foram até minha cintura, entrelaçamos nossos corpos, Obito me levantou novamente e entramos pra dentro do box e me prensou na parede gelada me beijando novamente. Nossas bocas estavam completamente abertas e nossas línguas exploravam famintas, minhas unhas arranhavam suas costas colando mais ainda seu corpo ao meu.

Uma de suas mãos largou minha coxa para ligar o chuveiro. A água quente e o vapor fazia o calor de nossos corpos se colarem ainda mais, uma eletricidade em mim se alastrava sentindo essa mesma energia mais forte ainda vinda dele. Eu não havia mais sentido sua outra mão me apertando, até o momento em que gritei de prazer sentindo seus dedos invadindo minha entrada.

-O-obitoo 

Meu pescoço foi devorado pelos seus lábios conforme eu gemia, seus dedos metiam em mim atingindo do meu ponto mais sensível, sua outra mão maltratava minha bunda estalando diversos tapas me marcando por completo, nossas intimidades roçavam uma na outra fazendo uma masturbação dupla maravilhosa. Senti um rastro de sangue em meu pescoço e abaixei a cabeça para ver o corte com o formato de seus dentes. Sua mão que segurava minha bunda foi me soltando aos poucos até meus pés alçarem o chão. Óbito beijou a marca ainda sangrenta, e sussurrou em meu ouvido.

-Vira pra mim, Dara.

Suas palavras fizeram efeito imediato em meu corpo que estremecia, o vapor da água quente nos fazia suar mas o gelado da parede foi um tanto quanto aliviante. Mas não durou muito, gritei de prazer mais uma vez sentindo seu membro rijo me invadindo de uma vez novamente atingindo meu ponto de prazer.

-Eu poderia ficar encaixado assim dentro de você o tempo todo, e eu nem tô exagerando. 

Disse ele saindo de mim para começar a me estocar novamente, agora suas mãos apertavam meu quadril fazendo-o entrar profundamente em mim.

Comecei a convulsionar freneticamente quando Óbito intensificou o ritmo das investidas.

-Awwn Tobi, não para por favor.

Gemi gritando enquanto delirava com a sua brutalidade, sua boca que antes me mordia lambia meu pescoço sugando minha pele sentindo o gosto do meu sangue que ainda saia do machucado feito pelo mesmo. Meu membro estava tão duro ao ponto de arder, Obito começou à me estimular sem sair de dentro de mim, me sentindo estremecendo.

-Goza pra mim, Dei.

Ele pediu, e eu fiz. Me derramei por completo sentindo seu toque, não demorou para que também chegasse ao êxtase gemendo meu nome.

Depois tomamos o banho regado de amor, trocando carícias e olhares significativos. Quando estávamos nos secando, Óbito beijou meus hematomas que ele mesmo fez.

Eu estava para morrer com demonstração de tanto afeto. Estava tão cansado que não aguentava ficar com a cabeça erguida, minhas pernas também estavam bambas, vacilando o tempo inteiro, o que foi perceptível para ele, pois me pegou no colo para irmos para cama.

O dia já começava a amanhecer, mas fechamos as janelas e apagamos as luzes e dormimos no mais profundo sereno.


(...)

Mesmo que tivéssemos ido dormir quando o dia  acordamos tarde, eram nove horas quando terminamos de tomar café. Eu havia acordado com olheiras roxas pelo sono irregular, meu pescoço e meu rosto também estavam roxos e agora meus lábios doíam na hora de comer.

-Você tá parecendo um zumbi

Disse Óbito, num estado tão deplorável quanto o meu. Deixei uma risadinha escapar por entre os dentes.

-E a culpa é sua. 

Falei em tom acusatório, sem deixar de sorrir.

-Até parece, vai me não gostou?

Ele respondeu no mesmo tom debochando de mim, como fui pego de surpresa não pude evitar corar ficando igual uma pimenta, fazendo-o soltar uma risada muda por entre os lábios também machucados.

-Você fica lindo assim todo vermelho.

Se levantou levando a louça suja para a pia, e voltou para beijar meus lábios docemente.

Fui para a cozinha e comecei a lavar os pratos enquanto no outro canto Óbito colocava nossas roupas sujas na pequena máquina de lavar. Percebi o cuidado que ele tinha com o moletom que me emprestou enquanto acampavamos, no qual era tão cheiroso que eu me recusei a tirá-lo.

-Tobi.. Esse moletom era da Rin?

Perguntei cabisbaixo, era a primeira vez que eu falava dela depois de sua morte, um tanto inconveniente da minha parte, mas o perfume inebriado no moletom era a única explicação. Ouvi o moreno suspirar profundamente antes de me responder, e me arrependi na hora de ter tocado no assunto.

-Ela foi sua professora  por um tempo, não foi?

- Foi, desde o oitavo ano até minha formatura. Por que?

-Você reparava nas roupas dela?

-Mais ou menos.

-E como ela se vestia?

-Bem diferente das outras professoras, ela sempre estava com roupas largas.

-Bem.. Enquanto fomos casados não existia essa de "roupas delas" ou "minhas". O que fosse meu era dela e vice versa, e ela preferia roupas assim.

-Tinha algum motivo pra ela se vestir assim?

- Ela dizia que era porque ela sempre foi muito magra, a propósito, ela era coreana, onde o padrão de corpos é outro e por isso ela não gostava muito das roupas daqui e preferia.

Sua voz afinou ao dizer essa última frase, estávamos de costas um para o outro e agradeci por isso, ouvi mais um suspiro.

-Você sentiu o cheiro dela no moletom, não foi?

-É, acho que foi isso.

-Espero que isso não seja problema, pode usar minhas roupas a vontade, mas acho que quase todas estão empregadas com esse cheiro, porque usávamos do mesmo perfume.

Se era errado ou não eu sentir ciúmes de uma morta, eu não sabia. Mas sabia do casamento e dos anos juntos que eles tiveram, o que me fazia ser um pouco egoísta. Mas ao mesmo tempo não era algo lógico, uma vez que eu entrei na vida dele quando a relação estava acabando, e quando ele teve a verdade revelada e a oportunidade de voltar com ela, ele preferiu a mim.

-Você não precisa ter ciúmes, posso não ter superado a morte dela mas é você quem eu amo.

-Como sabe que eu estava pensando nisso?

- Eu sou detetive oras, consigo saber no que você pensa pelo tom da sua voz.

-Esperto, mas como consegue?

-Anos de experiência, Dara, já tive que desmascarar assassinos que falavam bem pouco.

Agora pronto, ele lia meus pensamentos esse tempo todo? Será que ele fazia o mesmo para descobrir o que Rin pensava ou ela era mais neutra do que eu?

-Seu silêncio só entrega sua indignação, e não, a Rin era exageradamente expressiva e qualquer conseguiria saber o que ela pensa.

(...)

Não pude evitar passar o restante do dia emburrado com isso, é ridículo me sentir assim, eu sei, mas ao mesmo tempo é inevitável. Guardava nossas roupas já secas no guarda roupa enquanto Tobi estava no telefone com seu amigo que investigava sobre a minha mãe, estavam conversando pelo viva voz, o que me permitia ouvir a conversa.

- Eu comentei com Madara que estava investigando Kurotsuchi, e que você que tinha pedido, e ele me pediu pra perguntar o endereço de onde vocês estão, ele sabe bastante coisa dela mas prefere dizer diretamente pra você, e pro garoto.

-Itachi, nós estamos literalmente numa ilha isolada do mundo no meio de uma floresta, ele não nos acharia nem se quisesse. Não tem endereço pois não há civilização.

- Ele está numa cidade vizinha, você poderia ao menos se encontrar com ele na rodoviária.

-Diga pra ele estar no quilômetro 155 da rota esquerda pra Hokkaido em uma hora


Enquanto guardava as roupas percebi que no canto, na última cabine havia uma peça de roupa diferente das outras, um manto preto com nuvens vermelhas estampadas. Ia pegar a peça no momento em que Tobi entrou no quarto.

-É, parece que o meu pai tem informações da sua mãe.

Engoli a seco, sem saber o que esperar disso. 

-Ainda é muito cedo pra eu concluir qualquer coisa, mas me parece que eles se juntaram a fim de agir contra o seu pai.

-Obito, como consegue descobrir as coisas tão rápido? Você faz parecer fácil.

- Vou grudar meu distintivo na testa pra te lembrar que sou detetive.

Falou me abraçando por trás apertando minha cintura.

-Se importa de fazer o almoço hoje?

- Vou fazer por você, pois pra mim meus sogros eram o Minato e a Kushina, além do mais eu fui educado pra odiar ele.

-Sou obrigado a concordar - beijou minha nuca antes de me soltar.

-Preciso ir, em algumas horas eu volto.


(...)

Estava colocando a mesa quando ouvi passos e duas vozes conversando se aproximarem, me aproximei das janelas para tentar ouvir a conversa.

-Sabe que por hora, isso vai ser apenas uma conversa profissional, eu vou detetive e você topou me ajudar com esse caso. Não pense que eu vou agir como seu filho ou te chamar de pai, e eu não quero saber o que diabos aconteceu.

-Tudo bem, eu jamais exigiria isso. Tudo no seu tempo.

E logo estalaram duas batidas na porta, tirei o avental da cozinha e guardei o pano de prato e fui abrir a porta. Não pude evitar de me surpreender vendo uma figura exatamente idêntica à de Óbito, com os cabelos enormes, com algumas marcas de expressão, sem sua cicatriz e sem as  tatuagens. Ambos entraram um atrás do outro, a semelhança entre os dois me assustava.

-Esse é Deidara, filho da Kurotsuchi com Akuma. Já tem dois anos que eu resgatei ele e fazem alguns meses que nos escondemos aqui.

O homem em questão me olhou de cima a baixo, quando encontrou meu rosto me encarou nos fundos dos olhos antes de se aproximar.

- Por Deus, você é idêntico ao seu pai, assim como Óbito é idêntico a mim. Não entendo como vocês não se mataram.

Tobi percebeu que aquela proximidade estava me incomodando, e me puxou pelo braço para nos sentarmos um do lado do outro e Madara na nossa frente.

-Sirva-se, por favor.

(...)

Fizemos a refeição em silêncio, sem nos olharmos, comecei a me questionar se Óbito ficaria assim quando envelhecer. Madara terminou seu prato e juntou suas mãos e suspirou profundamente, olhando no fundo dos meus olhos, criando um contato visual que me incomodava.

- Eu estava trabalhando na Interpol quando uma libanesa chegou na minha mesa implorando pra eu procurar os filhos desaparecidos dela. Pedi pra que ela me contasse o que aconteceu exatamente, e ela era filha de um casal de jornalistas que a fizeram ir pra Síria coletar o máximo de informações que conseguisse do seu pai, nem que pra isso tivesse que seduzi-lo. E não era atoa que naquela época o Líbano havia declarado guerra ao Irã, foi porque eles tinham informações suficientes e achavam que podiam derruba-lo, pelas minhas contas isso tudo aconteceu quando a garota estava grávida de gêmeos e já tinha uma menina, e seu pai não fazia ideia de que ela era a culpada de todas as guerras.

Deu um gole no suco que eu havia servido.

-Você tem 21 anos, certo?

Assenti, comecei a me perceber o quão nervoso e procurei pelas mãos de Óbito por de baixo da mesa, assim que encontrei entrelaçei-a junto da minha apertando seus dedos.

-Há 14 anos atrás Akuma decidiu expandir os negócios da indústria terrorista pela Ásia, mas sabia que isso não sairia barato e então surgiu o esquema de tráfico humano e prostituição infantil, me corrija se eu estiver errado,mas foi nessa época que você foi trazido para o Japão certo?

Assenti novamente, por eu já saber daquilo tudo acaba ficando mais nervoso ao ponto de usar frio e meu corpo tremer.

-Mas onde minha mãe está? Ela em algum momento me procurou ou fez alguma coisa? Por que ela procurou por você? Por que?

-Porque seu pai queria a minha cabeça, e queria matar sua mãe quando descobriu que havia sido descoberto por culpa dela, mas antes de querer matá-la queria fazê-la sofrer, por isso tirou vocês três dela. Por hora, não tínhamos opção e investigar era muito perigoso. Então ela também se tornou jornalista, e passou a investigar cada criança desaparecida que era vendida, mas ela nunca achou você. Até te ver numa foto de família dos Tsukuri e descobrir que você era a segunda "filha" de Akuma.

- Por que ela nunca se aproximou de mim ou das outras? Eu ainda não entendo…

-Como eu disse, qualquer aproximação da parte dela, ela estaria morta. Infelizmente não conseguimos trabalhar junto porque eu estava sendo procurado, meus filhos estavam num orfanato foram todos adotados e eu tive de fugir sozinho. Mas nunca perdemos contato, a última vez que nos falamos foi quando você foi dado como desaparecido.

Suspirou, mais uma vez, agora se levantando.

-Se não me falha a memória, ela está em Osaka ainda trabalhando pra imprensa. Preciso ir agora, Obito se importa de me levar de volta para a rodovia?

Tobi assentiu negativamente, nos levantamos também e comecei a juntar os pratos e fui colocá-los na pia. 

-Só um minuto, por favor.

Disse para Madara e fez um sinal para que eu fosse até o quarto, quando entrei fechei a porta e me sentei na cama.

- Você vai ficar bem? Se importa de ficar sozinho?

- Não se preocupe, o máximo que eu vou fazer vai ser chorar embaixo das cobertas até dormir.

Falei já sentindo meus olhos ardendo e minha garganta fechando, Obito percebeu minha situação e veio me abraçar.

-Dara…

-Tudo bem, eu já devia estar preparado para a verdade…

Sussurrei em meio às lágrimas, me soltando do abraço o deixando ir.

- Eu vou fazer vocês dois se reencontrarem, eu prometo.

 


Notas Finais


Pois bem, como literalmente todo o meu público dessa história são fujoshis, eu queria criar um perfil aqui no spirit apenas com fics de yaoi, não só de obidei mas também de outros casais e de outros animes também. Mas eu não conseguiria fazer isso sozinha, então vim convidar vocês que também escrevem a me ajudarem nesse projeto pra escreverem junto comigo. Enfim, quem se interessar, pode comentar por aqui ou me chamar pela caixa de mensagens que eu explico melhor.
Até a próxima sz


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