INVICTUS
Capítulo 19
Especial +200
ChanBaek
Baekhyun sempre fora uma criança quieta e obediente, desde cedo já sabia o que devia e não devia fazer.
Começou a despertar seus poderes cedo, aos dez anos de idade o ômega já conseguia anular a magia de sua mãe.
Mas, Baekhyun nunca se sentiu completamente em sua vida.
Quando completou seus oito anos, ganhou uma irmãzinha, a pequena Byun Jiwoo.
A pequena nasceu prematura, o que foi muito complicado, já que a pequena havia dado sinais de também ser ômega, o que complicou ainda mais a situação.
A pequena Jiwoo teve que ficar até os seus dois anos internada dentro de um hospital, e apenas depois desse tempo ela pôde ser levada para casa para começar a viver como uma ‘’pessoa normal’’.
O que não foi exatamente o que aconteceu, a pequena garotinha começou a despertar suas habilidades aos quatro anos de idade, o que causou muito espanto e surpresa para todos, aquilo era mais que uma coisa rara, era raro e extremamente perigoso.
O problema foi que as habilidades da garotinha não eram as das mais seguras, quando havia qualquer oscilação de humor, os olhos da pequena ficavam totalmente negros e eles podiam destruir qualquer coisa que estivesse em sua frente.
Eram várias as vezes que eles encontravam a pequena garotinha aos prantos no jardim da casa, sendo que todas as flores do lugar estavam mortas.
Aquilo sempre causou muita preocupação para sua mãe.
E ao ver que apenas Baekhyun conseguia chegar perto da garota sem se machucar, resolveu fugir.
Isso mesmo, Lorena fugiu deixando uma filha de sete e um filho de quinze.
Por sorte, uma mulher os acolheu e cuidou dos dois como se fosses seus próprios filhos.
Por mais que o ômega mais velhos estivesse magoado com sua mãe biológica, não conseguiu chegar á odiá-la.
Tentou de todas as formas se convencer de que sua mãe havia feito o que fez apenas por medo, afinal quem não teria?
E então ele começou a colocar isso da cabeça de sua irmãzinha, nunca deixou que Jiwoo sentisse rancor por sua progenitora.
Quando Jiwoo completou oito anos, fez Baekhyun prometer que tentaria anular seus poderes.
A garota já não agüentava mais ter que viver dentro de casa vinte e quatro horas por dia, não agüentava mais não poder fazer amigos, não agüentava mais não poder viver.
Mas Baekhyun ainda estava indeciso, sabia que não se devia mexer com a natureza, ela quis daquele jeito, então era para ser daquele jeito, não era certo ir contra ela.
Mas sua irmã ainda era uma criança, não merecia aquilo.
Jiwoo ainda teria muito o que viver, ela tinha o direito de ser feliz, tinha o direito de poder fazer amigos, de poder se apaixonar, de poder construir uma família.
E aquilo motivou o ômega mais velho a pegar um dos livros que sua mãe deixara para trás em sua fuga e aprender o feitiço de anulação.
Mas o resultado não fora um dos melhores.
Afinal, Baekhyun não era totalmente bruxo.
E não se deve tentar mudar o que não se deve ser mudado.
E aquela atitude impensada teve conseqüência.
E a das mais terríveis possíveis.
Jiwoo conseguiu passar um dia inteiro sem seus poderes, fora o dia perfeito.
Ela saiu para a rua, fez amigos, tomou sorvete e até tentou andar de skate.
Mas ao voltar para casa e entrar no cômodo, começou a tossir.
Tossia forte e sangue saia de sua garganta, ela chorava de dor, mas as lágrimas também eram sangue.
Baekhyun ficou do mesmo estado, mas isso ocorrera quando ele estava voltando da escola e ele começou a passar mal no meio da rua.
Todos que passavam por ele apenas viravam o rosto ou fingiam que não o viam.
Era como se Baekhyun fosse invisível para eles.
Mas de certa forma, aquela atitude não surpreendeu o ômega, ele já sabia como aquela sociedade preconceituosa e asquerosa era, então ele apenas se apoiou na parede e ficou ali mesmo.
Quando amanheceu, a pequena Jiwoo já estava sem vida na sala e Baekhyun estava deitado na calçada de uma loja.
Mas ao contrario de sua irmã, o ômega respirava.
Respirava, sentia, e podia se mover, ele apenas não conseguia enxergar.
Baekhyun demorou anos para poder se acostumar com sua nova vida, sua mãe adotiva o ajudou em todo o possível e o ômega conseguiu se aperfeiçoar em coisas que ele nem imaginava que conseguiria. A morte de sua irmãzinha fora e sua cegueira foram um aviso, um aviso de que não se deve querer mudar quem você é, que por mais triste que seja sua realidade, que por mais que você sofra, não se deve desejar a vida de outra pessoa, você é o que você é e nada nem ninguém podem mudar isso.
Algo ou alguém te deu a vida, cabe a você fazer dela o que quiser.
E Baekhyun conseguiu refazer sua vida.
E mesmo que sua mãe adotiva tivesse falecido três anos depois por conta da exaustão, mesmo que sua mãe biológica tivesse reaparecido e tivesse pedido perdão, mesmo que as pessoas o julgassem ser incapaz de fazer qualquer coisa por ser cego, mesmo que ele nunca houvesse recebido um elogio por parte de algum alfa, mesmo que ele sempre tivesse se sentido sozinho, mesmo que ele sempre tentasse provar de que ele era capaz de fazer algo mesmo com milhões de pessoas dizendo que ele não era, ele sempre respirava fundo e dizia para si mesmo
Não seja fraco, Baekhyun. Vamos lá, você está vivo, agradeça por isso.
***
Baekhyun estava na sala de treinamento terminando de organizar as armas nas prateleiras, seu expediente havia acabado faz tempo, mas o ômega já havia se acostumado a dormir naquela casa.
Mas também não é como se Jimin ou Chanyeol o deixassem ir para sua casa.
Riu ao lembrar-se de como aqueles dois se apegaram a ele tão facilmente.
Mesmo que fizesse pouco menos de três meses de convivência, Baekhyun já os considerava como se fosse sua nova família.
Deixou os pensamentos de lado sorriu ainda mais ao sentir aquele cheiro tão conhecido por ele.
- O que faz aqui á essa hora Chanyeol? – perguntou o rosado.
- Ah, eu vim te fazer companhia, eu já terminei tudo o que tinha que fazer no escritório e resolvi vir para cá, espero não estar incomodando.
- Oh, imagina, você nunca incomoda hyung. – falou o ômega sem se dar conta da ultima palavra.
Chaneyeol riu de nervoso.
- Você me chamou de que? – indagou o ruivo ainda sem acreditar no que havia ouvido.
- De hyung, não pode? – disse o ômega inocentemente.
- Oh, não! Problema nenhum, é que essa palavra me causa sensações que eu não deveria sentir. – confessou o alfa se aproximando de onde Baekhyun estava.
- Quais sensações, Hy-un-g? – disse o rosado divertido.
- Nem queira saber Baek, nem queira saber. – falou o alfa nervosamente tentando retirar de sua mente todos os pensamentos impuros que tivera ao ouvir a voz do ômega proferir aquela palavra.
- Own, agora eu fiquei curioso! – exclamou o rosado.
- Baek, que tal nós irmos tentar descobrir o conteúdo dos livros que o Jungkook trouxe, hum? – sugeriu o alfa mudando de assunto.
- Claro, eu posso não ver, mas sei identificar qualquer tipo de livro, ainda mais se eles forem antigos, eu tive muito contato com esse tipo de livro na adolescência, então posso ajudar. – disse Baekhyun alegre.
Se tinha uma coisa que deixava aquele ômega com o humor para cima era poder ajudar em alguma coisa, ser útil para alguém.
- Então está decidido, vamos lá para a sala. – falou o alfa puxando o ômega pela mão.
- Espere! – interveio Baekhyun. – Eu preciso tomar banho, fiquei a tarde inteira nessa sala, devo estar fedendo! – disse o ômega envergonhado e Chanyeol discordou mentalmente.
Baekhyun nunca perdia o cheiro doce e atrativo que possuía, mesmo que ficasse um dia inteiro naquela sala. Mas para não constranger o ômega ainda mais, resolveu apenas assentir e dizer:
- Tudo bem, Baek. Eu também vou tomar banho e nos encontramos na sala, tudo bem?
- Certo.
***
Chanyeol fez questão de chegar á sala primeiro, organizou os livros da melhor forma possível e encheu o carpete do cômodo com almofadas grandes e macias.
Sentiu o ar faltar em seus pulmões quando viu o ômega se aproximar, Baekhyun estava vestido com um moletom róseo e um short branco colado, deixando as coxas branquinhas e fartas em evidência.
- Espero que não se incomode com minhas roupas, foram as primeiras que eu peguei e nem sei o que eu estou vestindo. – disse o ômega sorrindo.
- Não é incômodo nenhum. – disse o alfa focando seu olhar nas coxas do ômega enquanto ele se sentava no chão perto de onde ele estava.
O alfa se aproximou do ômega de propósito e começou a dizer os nomes dos livros, dava alguns para o rosado tocar e tentar descobrir para quê servia, porém, teve um momento em que o alfa se confundiu.
-Baek. – chamou o ruivo. – Esse livro está escrito em latim, não consigo entender nada.
- Então ele é um livro de bruxa, deve ser um grimório ou algo do tipo. – respondeu o ômega tateando o livro grosso que estava em suas mãos.
- Você consegue entender latim? – indagou o alfa surpreso.
- Sei, minha mãe me ensinou. – falou Baekhyun ainda intrigado com o livro que estava em sua mão. – Você consegue ler alguma coisa dele, talvez eu possa traduzir se você falar.
- Bem, na capa está escrito ad augusta per angusta, desculpe se minha pronuncia estiver errada. – disse o alfa constrangido.
- Não, a pronuncia está correta, esta frase pode ser traduzida como ‘’Não se vence na vida sem lutas’’, que poético! – disse o rosado rindo.
- É. – concordou o alfa. – Você tem idéia do que isso pode significar.
- Sim, pelo titulo, esse livro deve ser o diário ou anotações de um bruxo ou bruxa. – falou Baekhyun ainda tentando desvendar o livro que estava segurando. – Você pode, por favor, ler o título desse livro?
- Claro. – disse o ruivo pegando o livro das mãos do ômega. – Hum, está escrito aequo pulsat pede, o que isso significa?
- Queime esse livro. – disse Baekhyun sério.
- Por que? O que tem nele? – indagou o alfa curioso.
- Essa frase quer dizer ‘’ bate com o pé igual’’ é uma gíria de bruxa que significa que todos tem o mesmo destino, rico ou pobre, o destino final sempre é a morte, esse livro é de feitiços mortais, magias malignas, queime isso, pelo amor do que é mais sagrado. – pediu o ômega nervoso.
- Tudo bem, Baek. – disse o alfa deixando o livro de lado e indo abraçar o ômega. – Não fique nervoso, eu vou dar um fim á ele.
- Promete? – indagou o ômega.
- Claro que sim, claro que prometo, só fique calmo.
***
Depois de muita conversa e muitos livros indo para o lixo, Baekhyun estava deitado no sofá e com a cabeça no colo do alfa, o ômega havia adormecido que nem percebeu.
Acordou ainda um pouco atordoado, tateou seu relógio especial por baixo da manga do moletom e sentiu que já se passava das uma da manhã.
Se espreguiçou e sentiu que Chanyeol estava do seu lado.
- Você já acordou? Eu iria te levar para o quarto agora mesmo. – disse o alfa chamando sua atenção.
- Não precisa, eu perdi o sono. – suspirou o ômega. – Eu vou preparar algo para comer, você quer?
- Claro, vamos, eu te ajudo.
Os dois foram em direção da cozinha e Baekhyun foi indo em direção do fogão, mas o alfa o impediu.
- Hoje que vai preparar algo para você sou eu. – disse Chanyeol. – Sente-se em algum lugar e apenas espere.
O rosado nem teve como discutir, apenas sorriu e fez um esforço para subir e se sentar no balcão da cozinha.
- O que você vai preparar, Chefe Chanyeol? – brincou o ômega.
Se você deixasse, eu prepararia você! – pensou o alfa, mas fez questão de retirar tais pensamentos de sua cabeça.
- Vou preparar um bom e velho rámen. – disse o ruivo e Baekhyun gargalhou alto. – O que foi, está zombando de meus dotes culinários? – disse o alfa com falsa irritação.
- Não, estou rindo do quanto você se esforça para não me querer. – Baekhyun dalou.
- Como assim? – Chanyeol estava confuso.
- Chegue mais perto. – pediu e o alfa se aproximou, ficando de frente para o ômega. – Eu disse que você fica fofo tentando disfarçar seu desejo por mim.
Chanyeol arregalou os olhos.
Ele sabia o tempo todo?
- Claro que eu percebi, seu bobinho. Eu posso ser cego, mas não sou idiota. Eu percebo o jeito que você fica nervoso quando fica perto de mim, percebo quando você fica tentando reprimir suas vontades e acaba mudando de assunto. – disse o ômega e Chanyeol se surpreendeu mais ainda com o ato a seguir.
Baekhyun entreabriu as pernas e puxou o alfa, fazendo-o ficar no meio delas.
- E não pense que eu não escuto você gemendo por mim todas as noites. – sussurrou o ômega.
- M-mas e-eu sempre pensei que... – começou o alfa mas o ômega o impediu.
- Acontece que você pensa demais, Hyung. Eu que tive que tomar a atitude, agora o que? Vai ser eu que vou ter que te foder ao invés do contrário? – disse o rosado e o alfa não se segurou mais.
Colou os lábios de formar urgente e segurou a cintura do ômega com as mãos, retirando-o do balcão e o prensando na parede.
As pernas no rosado apertaram firme as nádegas do alfa.
- Vamos fazer isso aqui mesmo? – indagou o ômega.
- Você quer que eu te foda ou que nós tenhamos um jantar romântico? – indagou o alfa começando a sugar a pele do pescoço liso do ômega.
- Primeira opção. – respondeu Baekhyun.
Chanyeol o colocou no chão e começou a retirar sua camisa, Baekhyun fez o mesmo com seu moletom e voltaram a se beijar.
Andavam entre beijos até a o quarto do ômega enquanto Baekhyun retirava o cinto da calça do alfa.
Chanyeol fazia questão de apalpar e apertar a bunda redondinha do ômega por cima daquele short fino.
Chegaram ao quarto sem nem perceber e o alfa fechou a porta com o pé.
Retirou sua calça de forma apressada e fez o mesmo com o short branco do ômega.
Baekhyun assumiu o controle e ‘’jogou’’ o alfa na cama, subindo em cima dele em seguida.
O ômega fazia questão de rebolar no colo do alfa entre os beijos, fazendo Chanyeol gemer alto.
Baekhyun adorava escutar os gemidos do alfa.
Chanyeol inverteu as posições e ficou por cima do ômega, retirando a box com rapidez e sem nenhuma delicadeza.
Voltou a beijar o ômega enquanto tocava e apertava todos os lugares daquele corpo macio e branquinho.
As bocas se encaixavam com facilidade e Baekhyun sabia exatamente o que fazer.
- Sabe Baek, você estava certo. – disse o alfa separando as bocas. – Eu sempre tive desejos por você, ver você andar pela casa com aqueles shorts apertadinhos me fazia ficar louco para te foder, mas você não me dava bola, então eu tinha que me contentar com a minha mão, imaginando o quão gostoso e doce você seria, imaginando como seria bom estar dentro de você, como seria gostoso foder essa sua bundinha linda. – confessou o alfa distribuindo beijinhos e chupadas pelo pescoço do ômega.
- Agora você pode, Channie. Você pode fazer isso e o que você quiser mais, eu também era louco para sentir você, era louco para te beijar, mas pensava que eu era pouca coisa demais para você. – desabafou o rosado acariciando os cabelos ruivos do alfa.
- Você é que é coisa demais para mim, Baek. Eu sou tão sortudo de te ter assim, todo entregue e disposto a se entregar a mim. – disse o alfa voltando a beijar os lábios macios do ômega.
Beijou-o com vontade e com luxuria, os dois se desejavam.
Baekhyun retirou a peça intima final do alfa, sentindo o membro grande e ereto pulsar em suas mãos.
O ômega voltou a beijar o alfa, passando a acariciar o membro com suas mãos pequenas, fazendo alfa gemer por entre os beijos.
Baekhyun podia sentir a lubrificação natural escorrer por suas pernas, ele estava muito excitado.
Desejava aquele alfa mais que tudo.
- Eu não vou me segurar Baek, não vai dar tempo para as preliminares. – disse o alfa abrindo as pernas do ômega.
- Não importa, eu aguento. – Falou o ômega, ele já estava implorando para que o alfa acabasse logo com isso.
- Tudo bem, eu vou devagar. – disse o alfa.
Chanyeol se colocou no meio das pernas do ômega e começou a acariciar com os dedos a entrada rosada e molhada de Baekhyun.
Roçou o membro grosso e grande no lugar e olhou nos olhos do ômega.
- Você tem certeza disso, Baek? – perguntou o alfa mais uma vez, queria se certificar de que estava fazendo tudo com o consentimento do ômega.
E a resposta veio em seguida.
Baekhyun agarrou a cintura do alfa com as pernas e forçou o membro a entrar com tudo.
Chanyeol arregalou os olhos quando viu os olhos do ômega lacrimejarem.
- Baek, seu garotinho apressado. – riu o alfa enxugando as lágrimas com os dedos. – você quer que eu tire?
- Não! Não, apenas fique parado por um tempo. – disse o ômega respirando fundo e o alfa o olhou com carinho.
Chanyeol o beijou novamente, de forma lenta e carinhosa.
Explorou todos os limites que o ômega permitiu e distribuiu beijinhos por todo o rosto do rosado, arrancando uma risada de Baekhyun.
E sem que os dois percebessem, Chanyeol já estava se movimentando lentamente dentro do ômega.
Começou com movimentos lentos e sem deixar de beijar o rosto ou pescoço o ômega.
Quando viu que a expressão do rosado já estava tranqüila e que pedia por mais, o alfa começou a se movimentar com rapidez.
Penetrava o ômega de forma intensa e rápida, fazendo Baekhyun gemer alto.
- Hum... Channieee... aí mesmo. – gemia o rosado quando o alfa conseguiu descobrir seu ponto sensível.
Estocava no lugar com força e acompanhado de gemidos roucos, Chanyeol estava enlouquecendo com os gemidinhos de Baekhyun.
Depois de minutos de prazer e gemidos altos, Chanyeol estava quase lá.
Agarrou a cintura do ômega com força e começou a penetrá-lo de forma forte e ainda mais rápida.
Beijou o ômega de forma carinhosa e os dois chegaram ao ápice juntos.
Baekhyun abraçou o Chanyeol com força e adormeceu ali mesmo.
Nos braços do seu alfa.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.