Dinah:
O caminho todo ficamos em silêncio, meus pensamentos estavam em um turbilhão de perguntas, porque esse jantar bem quando estamos brigadas? E se ela terminar, como vamos ficar? Até porque eu moro com ela, e se ela se envolver com aquele Troy? Argh, nem me fale nesse nome. Pra onde eu iria? Minha mãe iria fazer um milhão de perguntas porque eu sai de lá e porra, não tenho saco pra isso, eu preciso me acalmar se não quem vai acabar enlouquecendo sou eu, e se ela quiser só fazer as pazes? Calma Dinah!
- Chegamos - Ouvi sua voz e a olhei, ela me olhava
- Vamos então - Sorri fraco e abri a porta pra sair mas ela me segurou - O que foi? - A olhei e ela respirou fundo
- Ahm.. Nada - Ela sorriu e me largou, estranhei mas sai do carro.
Formos em silêncio até o restaurante, Mani estava diferente, atenciosa, e não parecia nervosa, eu que estava enlouquecendo pra saber o que ela queria. Assim que sentamos na mesa ela pediu vinho, vinho? Ela só tomava vinho quando iriamos ter... Pera! Não pense demais Dinah
- Então Dinah, eu queria falar sobre tudo sabe? Nosso relacionamento.. - Ela deixou o vinho na mesa e eu? Fiquei olhando pra boca dela, ela estava me provocando? Ela umedeceu os lábios com a lingua me deixando totalmente paralisada
- Pode falar Mani - Minha voz estava trêmula, como ela faz isso comigo?
Camila:
Sabe o que é passar a noite toda em cima de uma pedra, com frio, as ondas as vezes te acertando, a rocha escorregando, sim você não sabe, eu acho que nunca fiquei tantas horas de mal jeito na vida. Eu e Lauren não conseguíamos ficar nem duas horas parada que a onda nos atingia e a gente caia, seria cômico se não fosse trágico
- Vamos tentar ligar isso pelo amor - Lauren estava no mar segurando o jetsky, pode ter sido muita sorte dele não ter ido embora durante a noite
- Eu não sei fazer isso - Bufei enquanto subia nele
- Tenta caralho - Ela gritou e sentou atrás de mim
- Grita de novo e eu deixo você ai - Dei uma cotovelada nela e ela bufou
Uma, duas, três vezes e nada do motor ligar, Lauren ficou no meu lugar, eu mexi em tudo que é lugar pra vê se tinha danificado mas ele estava bom, eu já estava desistindo e me convencendo que ficaria pro resto da vida naquela rocha até que escutei o motor ligando, olhei pra Lauren e ela tinha conseguido, como assim?
- Vamos - Ela sorriu e me puxou pra sentar
- Pensei que morreria aqui - Suspirei e a agarrei pela cintura
- Morrer no mar é uma coisa que não tenho na minha mente - Ela riu e virou o jetsky
- Obrigada Deus - Gritei e nós duas rirmos
O sol já estava nascendo e eu com certeza ficaria com medo de olhar meu estado, depois de quinze minutos chegamos até o começo do mar, eu nunca fiquei tão feliz em ver areia na vida hahah
- Vem - Ela me puxou me ajudando a sair
- Acho que o moço vai matar a gente por não ter devolvido ontem - Ri
- Não tenho culpa se minha namorada não sabe pilotar um jetsky - Ela riu e eu cerrei os olhos fazendo ela rir mais
Liz:
- Então, eu vou indo - Ela respirou fundo e abriu a porta mas eu a segurei
- Obrigada por ter ido - Sorri
- Não foi nada, eu gostei do filme - Ela sorriu e percebi que ela estava sem graça então a soltei
- Até outro dia então - Me encostei no sofá e ela olhou pra mim por longos minutos e depois fechou os olhos - Ta tudo bem? - Toquei em seu braço e ela abriu os olhos
- Vou me arrepender disso - Ela bufou e eu a olhei sem entender até que ela me puxou me fazendo quase cair em cima dela
- Ana o que.. - Eu nem terminei quando suas mãos se apossaram da minha nuca e senti nossos lábios se tocando, eu acho que fui ao céu e no inferno em um segundo, eu desejei isso por muito tempo e agora que consigo não consigo descrever o que estou sentindo, depois do susto me arrumei no carro e a puxei pro meu colo fazendo ela ficar com as pernas de cada lado do meu corpo, ela nem hesitou e se sentou no meu colo me puxando pelos cabelos, eu estou sonhando? Porque eu não quero acordar. Levei as mãos até sua cintura a apertando com cuidado e intensifiquei o beijo sugando sua língua lentamente, ela soltou um pequeno gemido o que me deu liberdade pra levar as mãos até sua bunda, a apertei com força e ela cravou as unhas nos meus ombros mordendo meu lábio inferior com força, senti o gosto de sangue mas não liguei, pra piorar tudo ela começou a rebolar em cima de mim, acho que ela nem estava percebendo o que estava fazendo e eu queria que ela não parasse nunca - Ana.. - Sussurrei ainda com os lábios colados e ela fez um som nasal - Você vai se arrepender disso - A afastei um pouco, o suficiente pra fitar seu rosto
- Eu.. - Ela me olhou e sua respiração estava descompensada, tirei as mãos da sua cintura e ela levantou do meu colo saindo pela porta do meu lado eu fiquei a olhando até ela correr pra dentro de casa, pronto! Ela não olha nunca mais na minha cara.
Sorri ao lembrar de ontem à noite, mesmo eu tendo comprado a passagem pra ir embora de vez da vida da Ana eu estava feliz, eu a beijei, porra eu a BEIJEI, nada tira minha felicidade
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