Contei tudo sobre que eu sabia do cofre, mais por algum motivo minha mãe ficou sabendo. Trouxe dois advogados para cuidar do meu caso. Frank explicou situação para eles dizendo vai aumentar segurança colocando duas viaturas na porta do meu novo apartamento.
Deixamos delegacia fomos para lá, notei que tinha carro preto nos seguindo. Falei para minha mãe, mais ela já sabia. Mandei mensagem para Frank avisando estava acontecendo. Rapidamente fez cerco parando tal carro.
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— SAIAM DO CARRO COM MÃOS PARA CIMA!!!
— Calma...
— Sim senhor...
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Quando foram revistados não acharam nada com eles, apenas queriam entregar algo para mim.
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— Que isso?
— Alguém quer falar com você, vá para esse endereço.
— Quem?
— Hm. Senhora sabe quem... isso tudo que posso falar.
— Seu...
— Chega, liberem os rapazes.
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Olhei para minha mãe surpresa com tudo isso, ficou encarando aquele papel por um tempo até que disse precisávamos ir a esse lugar. Voltamos para carro seguimos para endereço.
Ficava numa rua privada cheio de segurança e cercas para todos os lados, parece que minha mãe conhece casa. Estacionamos num casarão luxuoso enorme. Ela foi na frente tocou campainha, uma moça nos atendeu e já esperava nossa visita.
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— Isadora, quanto tempo.
— Digo mesmo.
— Venham, ele está no jardim.
— Claro.
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Entramos no casarão seguimos grande corredor até chegarmos ao jardim, tinha um casal de idosos de joelho sobre gramado, mexendo na roseira. Moça chamo atenção deles que ficaram surpresos com nossa visita.
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— Senhor, ela está aqui.
— Nos deixe, por favor.
— Sim, sem briga por favor.
— Pode deixar...
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Eles se aproximaram da gente nos mandando sentar, serviram suco de limão e se sentaram também.
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— Mãe, pai...
— Faz muito tempo desde que nos virmos Isadora, finalmente poderei conhecer minha neta... venha minha jovem deixe-me vê-la.
— Então você meu avô?
— Isso mesmo... oh e a cara da mãe, quantos anos?
— 22.
— Minha nossa... tempo voou tão rápido, veja meu bem sua neta.
— Muito bonita... prazer em conhece-la.
— Prazer meu.
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Minha mãe não falava nada, enquanto respondia todas as perguntas dos meus avós querendo saber mais sobre minha vida etc. Ficamos conversando por hora quando eles decidiram fazer tour pelo casarão.
Lugar era bonito demais, deixava casa de férias no chinelo. Eu amei esse lugar até poderia ficar um tempo aqui mais tenho coisas para resolver. Depois desse tour eu voltei para cozinha.
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— Voltaram, que acho da casa?
— Maravilhosa, mais preciso voltar minha rotina espero que entendam.
— Hm. Bem que me disseram que é uma jovem bem-sucedida, essa casa vai estar sempre sua disposição caso queria passar tempo com gente.
— Obrigado vovô agradeço.
— Pode esperar no carro, preciso ver uma coisa antes.
— Claro.
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Minha mãe parece não se dar bem com eles, voltei para carro e fome aperto peguei um dos lanches que Kelly fez. Fui comendo enquanto dava uma olhada na empresa onde tinha câmeras remotas. Parece tudo estava indo bem.
Levo tempo para ela sair, então seguimos finalmente para apartamento. Entramos e era bem maior do que outro. Levei as malas ao quarto quando eu vi meu cofre na minha cama. Chamei minha mãe e do lado tinha um bilhete.
“Devolvendo Para Dono” não tinha nome nem remetente, usei luvas para digitar a senha e pelo que parece tudo estava dentro nada foi levado. Estava do mesmo jeito deixei antes.
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— Mais que está havendo?
— Eu não sei... seja quem for, agradeço por isso.
— Vou preparar alguma coisa para comer.
— Ok.
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Assim que minha mãe saiu eu tirei as coisas desse cofre, foi quando cai um celular antigo de dentro. Ele estava ligado em seguida começou a tocar. Pela voz conhecia e fiquei surpresa ao escutar novamente.
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— Quanto tempo.
— Com certeza, senti sua falta.
— Que quer?
— Quero conversar, me encontre naquele mesmo lugar de antes amanhã.
— Pode deixar.
— Ainda sabe meu nome?
— Não se preocupe Alicia, estarei ai.
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