História It has always been you (imagine Link) - Praia

Cinco horas da manhã em ponto. Ainda estava escuro, parecia que toda Hyrule estava adormecida, com a exceção da garota (cor do seu cabelo), que está novamente sentada em cima do garoto loiro, agora um pouco mais acima de suas pernas, uma posição bem desconfortável se me permite dizer.

— Vamos, Link. Quero chegar na praia o quanto antes.

Ele comprime um pouco os olhos antes de abrí-los. Ele os abriu lentamente, e ao ver a garota sentada na região da sua virilha, ele foi arregalando os olhos e ficando cada vez mais vermelho.

— Bom dia! — Ela se levanta e corre para o banheiro, para poder finalmente se trocar.

Link se sentou na cama e ficou olhando para o nada até que a garota voltasse para o quarto. Ela está usando um maiô (cor), e um short jeans, assim parece que ela está de short e regata. Continua adorável como sempre. Seus cabelos (tamanho) estão presos em um (a) rabo de cavalo (ou outro penteado).

— O Revali que vai levar a gente, né? — Ela questiona já pegando a mochila que arrumaram ontem, estava tão pesada que ela chegou a se inclinar para trás.

— Uhum. — O garoto confirma olhando em seu aparelho celular. — Daqui a pouco ele chega. — Ele vai até sua namorada e retira a mochila de suas costas. — Deixa que eu levo.

Eles desceram e foram para o lado de fora esperar Revali.

O vento gélido da manhã faz a garota tremer de frio. Ela deveria ter pego um casaco ou pelo menos uma blusa fina de manga comprida. Link notou a garota se abraçando e se encolhendo, então, sendo o anjinho que ele é, abraçou a garota e deu um beijinho na cabeça dela.

— Você 'tá bem? — Ele olha nos olhos (cor) da menor/maior, sem tirar os seus braços dela.

Ela assente com a cabeça, respondendo a pergunta do loiro.

Mais alguns poucos minutos e Revali finalmente chegou, com Mipha no banco do passageiro abrindo o vidro da janela para falar com os dois.

— Estão prontos? — Ela pergunta meio distante.

— Com certeza! — A garota responde animadamente enquanto entra no carro, sendo acompanhada do seu namorado.

— É o seguinte, cambada. — Revali se pronuncia. — Nós vamos passar naquela parada onde sempre paramos quando vamos pra praia. E se o Link comer mais de dois pratos ele que vai pagar pra todo mundo. — Ele dá partida no carro, dando início a uma viagem de mais ou menos duas horas.

— Isso é maldade! — O loiro cruza os braços e fica emburrado.

— Não e culpa minha se você consegue comer tudo que tem na parada sozinho. — O azulado diz sem desviar o olhar da estrada.

— Vai cagar. — O loiro diz sem paciência.

— Vai você, heroizinho da Hyrule High. — Ele debocha.

— Cara de pássaro. — O loiro rebate.

— Duende.

— Vocês vão mesmo passar a viajem inteira discutindo e se xingando igual duas crianças? — (S/n) diz irritada. Os dois ficaram em silêncio depois do pequeno sermão da garota.

A viagem estava relaxante. Só o barulho das rodas do carro passando rapidamente sobre a estrada de asfalto se fazia presente. Haviam poucos carros os acompanhando, já que não é nem temporada de ir para praia, poucas pessoas tiram seu tempo para irem em pleno final de semana.

De repente, algumas músicas antigas começaram a tocar no carro. Revali havia colocado um pen drive com velhas músicas que até lembram a sua infância.

A garota (cor do seu cabelo) pode ver o reflexo do azulado pelo retrovisor do carro, ele está corado e parece levemente desconfortável, provavelmente sua personalidade forte de quem é sempre durão não admite que ele escute músicas tão bobas como estas que se escutava antigamente.

As músicas continuam tocando e dando um tom mais alegre para a viagem. E mesmo assim Link caiu no sono. Ele dorme com a cabeça encostada no ombro da menor/maior, enquanto a mesma acaricia seus cabelos loiros e observa a paisagem pelo parabrisa do carro.

[***]

Revali estacionou o carro no estacionamento da parada. Geralmente as pessoas acordam quando o carro para, mas Link é uma exceção.

A garota chama por ele e o balança delicadamente, não pareceu adiantar muita coisa.

Revali já sem paciência se vira para o banco de trás e chaqualha o loiro enquanto grita com o mesmo. O pobre garoto acordou sem nem saber onde estava.

Os quatro desceram do carro e foram até a entrada do estabelecimento.

Link ainda estava meio lerdo por conta do sono, mas estava tudo bem, desde que a garota o guiasse ele não iria esbarrar em ninguém.

As portas automáticas se abriram para que eles pudessem entrar.

Um ar nostálgico surge de repente. Aquele lugar não havia mudado nada. Desde quando Link, (S/n), Revali e Mipha eram crianças, eles sempre passavam ali para tomarem café da manhã antes de irem para a praia, antes eram acompanhados por adultos, e agora o mundo é todo deles.

(S/n) admira o lugar, cada detalhe a fazia lembrar de quando eram crianças.

As quatro crianças corriam na área infantil do lugar.

Mipha fica num canto qualquer apenas observando Revali e Link se provocando e correndo um atrás do outro. (S/n) nem liga para o mundo, zerar um jogo de capturar monstrinhos no seu gameboy estava mais interessante que qualquer coisa.

Poucos minutos depois ela resolveu se juntar aos garotos. Enquanto corria ela acabou tropeçando nos próprios pés e caiu de joelhos no chão. Aquilo havia doido, e como uma criança, ela começou a chorar por conta da dor.

Os outros pareceram se preocupar, mas quem realmente demonstrou fora o garoto loiro, que correu até ela e a ajudou a levantar. Ele ainda se esforçou para tentar fazer a garota sorrir. Desde pequeno Link sempre foi um anjinho.

A garota saiu do seu devaneio após Link perguntar mais de três vezes o que ela queria para comer.

Ela balançou a cabeça e respondeu a pergunta do maior/menor.

Após pegarem o que iriam comer, eles se sentaram numa mesa ao lado da janela.

Estavam conversando normalmente. É realmente um sentimento confortável, até Mipha parece estar falando mais, mesmo que seja uma ou duas palavras em cada frase.

Após todos terminarem de comer, eles se levantaram da mesa e foram até o caixa para pagar pela refeição.

(S/n) olha para o rosto do garoto loiro enquanto caminham de volta para o carro. O canto da sua boca estava sujo de chocolate.

— Link. — Ela dá uma risadinha. — Sua boca 'tá suja. — Ela o fez parar e retirou um paninho do bolso do seu short jeans. Com movimentos delicados, ela limpou a boca do garoto, e ainda lhe deu um selinho, o fazendo corar.

De volta à estrada.

— Coloca aquelas músicas que estavam tocando de novo? — A (cor do seu cabelo) se inclina eu seu banco para chegar mais perto de Revali.

— Não. — Ele desvia o olhar com as bochechas coradas.

A garota fica emburrada e cruza os braços, voltando a encostar as costas no banco.

Link pega seu aparelho celular e conecta seus fones de ouvido nele, dando um dos lados do fone para a garota colocar no ouvido. Ela aceita de bom grado, colocando o lado do fone em sua orelha e encostando a cabeça no ombro do maior/menor, agora é a vez dela de dormir.

Ela fecha seus olhos e sente o loiro a envolvendo em um abraço.

Novamente a garota abre seus olhos. Eles haviam chegado ao seu destino.

Eles iriam acampar na praia, então simplesmente largaram tudo no carro e foram até a faixa de areia.

O cheiro inconfundível da maresia, o som relaxante das ondas e o sol brilhando intensamente no céu totalmente limpo, sem nenhuma nuvem sequer.

Mipha e (S/n) abriram um guarda-sol e estenderam duas toalhas de banho no chão.

Os garotos foram correndo para o mar, para se refrescarem.

— Ei, Mipha. — A (cor do seu cabelo) chama. — Tem alguma coisa rolando entre você e o Revali? — Ela lança um olhar malicioso para a ruiva. A mesma fica tão vermelha que seu rosto pálido ficou da mesma cor que o seu cabelo.

— N-não... Somos só amigos...

— Mas você gosta dele?

— ... Gosto... — Ela desvia o olhar, ainda está corada.

— Por que não fala com ele?

— ... Eu tenho medo...

— Eu te entendo. Eu me sentia exatamente como você. E era pior ainda porque ele 'tava gostando de outra garota. — Ela foca o olhar no garoto loiro que brinca feito uma criança com o garoto azulado. Suas pupilas dilatam e ela sorri feito uma boba. — E olha só, agora eu tenho o namorado mais fofo do mundo. — Ela volta a se virar para a ruiva e sorri.

— Bem...eu sempre soube que você e o Link ficariam juntos.

— Jura?

— Claro. Vocês estavam sempre grudados, ele sempre era quem mais se preocupava com você. Sempre que você se machucava ou ficava triste ele era o primeiro a ir até você para te animar. Eu não sei vocês, mas pra mim isso sempre foi amor... — Ela abraça os próprios joelhos e apoia o queixo neles.

— E o Revali também já fez isso tudo por você.

Ela cora mais ainda.

— Ele sempre te puxava para brincar com a gente e fazia você se enturmar. Ele sempre ficava com você durante os intervalos. E você é a única que ele não age feito um cuzão. E ele te deixou sentar no banco da frente, ele não deixa nem eu me sentar lá, ele diz que “eu vou atrapalhar ele”. Você deveria ir falar com ele. Vai ver ele só tá esperando você revelar seus sentimentos pra poder revelar os dele também.

— ... Eu... vou tentar...

— É assim que se fala!

...

O garoto loiro se aproxima da (cor do seu cabelo) com um sorriso travesso no rosto, até agora ela não percebera, pois estava distraída mexendo em seu aparelho celular.

Num movimento rápido, ele a pegou no colo fazendo ela soltar um gritinho e largar o celular no chão.

— Agora você vem comigo. — Ele começa a levá-la na direção do mar tão azul quanto o céu.

— Ah não. — Ela se debate no colo do maior/menor. Quanto mais ela se mexia, ele a segurava com mais força.

Eles já estavam dentro da água, qualquer movimento que o garoto fizesse poderia molhar a (cor do seu cabelo).

— Link! Me leva de volta! — Agora era ela que estava se agarrando nele com força.

Na faixa de areia, Revali e Mipha observam os dois.

O azulado pegou duas latas de refrigerante num cooler que está debaixo da sombra do guarda-sol, ele passou uma para a ruiva.

Enquanto abria a sua latinha ele olhava para o casal na água, sem ter ideia do que diabos eles estavam fazendo.

— O que aqueles retardados estão fazendo? — Ele pergunta, delicado como sempre.

— ... Não sei... — Ela suspira olhando para eles, pensando que poderia ser ela e o azulado pelo qual ela se apaixonou.

— Você está bem? — Ele se senta ao lado dela.

O loiro a colocou no chão, fazendo com que a água gelada batesse na altura da sua cintura. Ela resmunga e xinga o garoto de todos os nomes possíveis, enquanto ele apenas ri dela.

Vendo que ele não a levaria a sério, ela colocou as mãos embaixo d'água e puxou com tudo, jogando água no rosto do maior/menor.

Virou uma pequena brincadeira boba, os dois jogando água um no outro, pareciam duas crianças de cinco anos.

A garota de repente parou e começou a olhar para o horizonte. Parecia meio distante, e isso não passou despercebido pelo garoto.

— O que foi? — Ele se aproxima dela.

— O que tem pra lá? — Ela pergunta ainda olhando para a linha do horizonte, só havia o mar e o céu, até onde seus olhos enxergam.

— Outros lugares. — Ele responde simplista.

— Nós podemos ir para lá? — Ela finalmente se vira para encarar as orbes azuis do loiro.

— Claro. — Ele se aproxima mais ainda dela. — Desde que você esteja comigo eu não me importo para onde nós vamos. — Ele dá um selinho nela, mas não pareceu ser o suficiente, em questão de segundos eles se juntaram novamente, dessa vez com um ósculo calmo e demorado, repleto de sentimentos que um sente pelo outro. A boca do garoto ainda está com gosto do chocolate que ele comeu no café da manhã. As mãos da garota se encontram com os ombros do maior/menor, sua pele é macia e quente, lhe dá uma estranha vontade de abraçá-lo e não largar mais.

O beijo tivera que ser separado por conta da falta de ar.

Link olha para a faixa de areia e vê Mipha e Revali tomando refrigerante.

— Quer voltar pra lá e tomar alguma coisa? — Ele volta a focar na garota.

— Daqui a pouco. — Ela diz abraçando o loiro e encostando seu rosto contra o peito dele.

Eles voltaram para a faixa de areia e pegaram duas latas de refrigerante também.

A garota foi até o carro e pegou seu Nintendo Switch que estava dentro da mochila com seus pertences e os pertences do garoto loiro.

Em poucos minutos ela já havia esquecido completamente do mundo a sua volta. Um simples jogo de RPG pode fazê-la esquecer completamente da realidade.

Não era nem meio-dia ainda, e o garoto loiro já estava reclamando que estava com fome. Isso pareceu irritar Revali um pouco, mas ele respirou fundo, foi até seu carro e voltou com alguns pacotes de salgadinho nas mãos.

Link comeu um pacote inteiro sozinho, ao menos ele perguntou se os outros queriam.

— O que vocês acham de irmos naquele morro que a gente sempre ia quando éramos crianças? — A garota sugere.

É um morro que não fica muito longe dali. Há uma trilha para poder chegar ao topo. Lá é possível ver toda a extensão da costa da pequena praia onde eles estão.

E lá foi o quarteto, subir aquela montanha, só pelo sentimento de nostalgia de quando eram crianças. Eles adoravam a vista, e se sentiam no topo do mundo.

Finalmente lá. O vento balança os cabelos dos jovens, os pássaros voam tão perto que seria possível até mesmo tocá-los. É uma sensação boa, mas ao mesmo tempo dá medo de sair rolando montanha abaixo.

(S/n) caminhou até a ponta onde há uma rocha, é literalmente um penhasco, não tem o outro lado da montanha ali, é só uma queda livre na direção do mar.

A garota olha para baixo e depois para o seu namorado.

— Será que se eu pular daqui eu morro?

Ela se lembra que quando era pequena já viu algumas pessoas pulando dali, e como era apenas uma criança ela sentia medo e nem chegava perto daquele penhasco.

A (cor do seu cabelo) encara o loiro por mais alguns segundos, ele também vai até a rocha e se inclina para olhar para baixo.

— Quer arriscar? — Ele questiona.

— As ondas não estão quebrando, então não deve ter pedras lá embaixo.

— Então, vamos? — Ele estende a sua mão.

A garota assente com a cabeça e segura a mão dele.

Eles se afastaram da borda para tomarem impulso, e foram correndo e gritando, chamando a atenção de Mipha e Revali, que estavam virados encarando a paisagem do outro lado.

Quando viram que os dois loucos literalmente se jogaram de lá, eles correram para a borda, vendo a visão perfeita dos dois caindo na água. Ficaram sem reação encarando o vasto mar azul esperando que eles voltassem a superfície.

Alguns segundos depois a cabeleireira loira do garoto pôde ser vista, agora só faltava a (S/n).

Lá embaixo o loiro comemora por não ter morrido. Mas sua alegria durou pouco ao ver que a sua namorada ainda não tinha subido para a superfície.

Levou alguns segundos agonizantes para que ela subisse e respirasse fundo, seus pulmões estavam gritando por oxigênio.

— Eu vi uns peixinhos! — Ela diz animada antes de notar que seus cabelos estavam cobrindo seus olhos.

Link vai até ela e os afasta, fazendo-a sorrir.

— Vocês estavam planejando fazer um suicídio coletivo?! — Revali grita do topo da montanha, olhando para os garotos.

Eles olharam para cima e riram da cara de espanto do garoto.

Link olha para cima e pensa um pouco, subir toda a montanha seria cansativo de mais, e onde eles estão agora, a única rota para chegar ao topo seria escalando. Ele acha que já se arriscou o suficiente por hoje.

— Você aguenta nadar até a praia? — Ele pergunta olhando para a sua namorada.

— Eu acho que sim...

— Se você ficar cansada é só se virar de costas.

...

Já na faixa de areia a garota vai até onde eles tinham deixado seus pertences e se jogou na toalha estendida no chão.

— Morri. — Ela diz. 

[***]

O sol estava se escondendo no horizonte. O crepúsculo brilha nos olhos da (cor do seu cabelo), que observa a preciosa luz do dia indo embora, deixando que o céu escuro e estrelado pudesse se mostrar.

— É lindo, não é? — O loiro diz mais num tom de afirmação, se aproximando da menor/maior.

— É sim.

Ficaram por alguns segundos em silêncio, até a garota desviar o olhar para Revali e Mipha. Os dois estão tentando ascender uma fogueira.

— Não acha melhor irmos ajudar eles?

O garoto também se vira para olhá-los.

Eles caminharam até o azulado e a ruiva. Sem muita dificuldade, Link pegou o isqueiro da mão do Revali e colocou fogo num pedaço de galhos secos, logo o colocando no meio das várias toras de madeira que foram posicionadas perfeitamente para queimarem com o calor do fogo.

A chama alaranjada surgiu, e com a ajuda dos objetivos inflamáveis a sua volta, logo a chama foi crescendo, o suficiente para aquecer e emitir um calor agradável.

Link observa o fogo queimando com certa satisfação em seu olhar, um pouco bizarro.

— A gente já pode comer os marshmallows? — (S/n) pergunta animada.

— Só mais tarde. — Revali responde curto e grosso como sempre.

Os quatro se sentaram em volta da fogueira.

— Ei, Revali. — Link chama.

— O que você quer?

— Você trouxe aquilo que eu te pedi?

— 'Tá no porta-malas.

O garoto loiro se levanta rapidamente e vai até onde o carro está estacionado, deixando (S/n) e Mipha confusas.

— O que ele foi pegar? — A (cor do seu cabelo) tomba a cabeça para o lado.

— Você vai ver.

Ele retornou com um violão na mão.

Link é habilidoso até com instrumentos musicais, embora faça um tempinho que a garota não o vê tocando nem mesmo a sua ocarina, ela sabe que ele surpreende a todos quando pega em qualquer instrumento musical.

Ele voltou a se sentar ao lado da sua namorada, e começou a dedilhar as cordas do violão. O som harmonioso começou a invadir os ouvidos de todos ali.

— Under the tree where the grass don't grow. — O garoto começa a cantar. Os olhos da garota (cor do seu cabelo) chegam a brilhar ao reconhecer a letra. Ela se lembra muito bem dessa música, eles sempre a escutavam durante o intervalo, pois alguns trechos da música faziam eles se identificarem.

We made a promise to never get old

You had a chance and you took it on me

And I made a promise that I couldn't keep

Todos escutam em silêncio, apenas apreciando o som do violão e a voz harmoniosa do garoto loiro.

Heartache, heart break, all over town

But something flipped like a switch

When you came around

And I'm in pieces, pick me up and put me together

Se Link não fosse quem está tocando e cantando a música, a (cor do seu cabelo) o puxaria para dançar ali mesmo. E como não dá, seus pés dançam por ela, fazendo movimentos repetidos, enquanto em sua mente ela realmente está dançando.

These are the days we've been waiting for

On days like these who could ask for more?

Leave them coming, 'cause we're not done yet

These are the days we won't regret

These are the days we won't forget

A garota começa a cantar junto com o loiro. Suas vozes se misturam e saem em uníssono.

These are the days we've been waiting for

Rattle the cage and slam that door

And the world is calling us, but not just yet

These are the days we won't regret

These are the days we won't forget

Revali e Mipha se levantaram do chão. O azulado avisou que logo estaria de volta.

Os dois saíram deixando a (cor do seu cabelo) e o loiro meio confusos, mas a música não parou.

Out on the midnight the wild ones howl

The last of the lost boys have thrown in the towel

We used to believe we were stars aligned

You made a wish and I fell out of

…

Time flew, cut through, all over town

You made me bleed when I look up

And you're not around

But I'm in pieces, pick me up and put me together, oh

Link sorri ao tocar sua parte favorita da música.

These are the days we've been waiting for

On days like these who could ask for more?

Leave them coming, 'cause we're not done yet

These are the days we won't regret

These are the days we won't forget

…

These are the days we've been waiting for

Neither of us knows what's in store

You just roll your window down and place your bets

These are the days we won't regret

These are the days we will never forget

…

And these are the days (these are the days)

And these are the days (these are the days)

Ele finalmente termina a música e coloca o violão ao seu lado.

— Eu amo quando você toca essa música. Me faz lembrar da oitava série. — Ela se deita no colo dele e brinca com suas mãos.

— Foi uma das melhores séries. — Ele sorri e olha para cima.

— Elas estão mais brilhantes hoje. — Ela se refere as estrelas. — Acho que estão felizes.

— Provavelmente. — Ele acaricia a bochecha da menor/maior. Ele acha adorável quando a garota fala assim, como se as estrelas estivessem vivas.

Ela se vira para o mar.

— Queria ter encontrado conchinhas hoje... Quero me lembrar dessa viajem.

— Quer ir procurar agora? A maré deve ter trazido bastante.

Eles se levantaram e foram até a beira do mar, procurando conchinhas com a lanterna de seus celulares.

— Achei uma! — A garota diz entusiasmada.

— Achei outra.

Eles pegaram algumas conchas e voltaram para perto da fogueira.

Já fazia uns vinte minutos que Mipha e Revali tinham saído e não tinham dado nenhum sinal de vida.

O estômago da (cor do seu cabelo) e do loiro roncam em sincronia, como se ambos gritassem pedindo por comida.

— A gente não pode abrir o pacote de marshmallows e comer, não? — Ela diz colocando as mãos na barriga.

— Se fizermos isso o cara de pássaro vai brigar com a gente. — Ele faz a mesma coisa que a menor/maior.

— Voltamos. — Mipha diz um pouco mais animada. Ela estava segurando a mão do azulado.

— Finalmente! — A garota exclama e corre até o pacote de marshmallows, o abrindo e enfiando um punhado na boca.

— Ei! Eu disse... — O azulado é interrompido no meio da frase.

— Não vem não. Eu 'tô morrendo de fome. — Suas palavras saem embaralhadas e engraçadas por ela estar falando de boca cheia.

E no final das contas eles não comeram os benditos marshmallows a meia-noite do jeito que o azulado queria, mas fala sério, nem é ceia de natal para comer só a meia-noite, deixe as pobres crianças serem felizes. Até Mipha estava comendo e se deliciando com os doces.

Depois da refeição, cada um buscou seu saco de dormir dentro do porta malas do carro e se deitaram no chão da praia. Sim, eles dormiriam ali mesmo. Está tudo bem, a praia é sempre deserta, e eles fazem isso desde que eram pequenos. Não há perigo algum.

Todos deram boa noite uns para os outros e adormeceram aos poucos.