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História It's only love - Estaremos aqui esperando pela sua mão - História escrita por NicolePavao_ - Spirit Fanfics e Histórias
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História It's only love - Estaremos aqui esperando pela sua mão


Escrita por: NicolePavao_

Notas do Autor


Hellooooooo, povo! Quanto tempo, hein!

Então, esse capítulo já tava pronto a um tempo, mas eu estive com uns problemas e não consegui postar antes. Graças a Deus, tudo está se resolvendo e eu sei que já deu tudo certo.

E queria dar um muitíssimo obrigada antes de todos os agradecimentos a @yumi_Eleanorus pela dedicatória linda que me alegrou demais. Eu estava muito triste e aquela sua dedicatória me encheu de alegria. E outro muitíssimo obrigada vai pra Nana. Minha amiga, já deu tudo certo mesmo. Muito obrigada pelo amparo e pelas mensagens. Você é um presente que os Beatles me deu.

Aliás, todos vocês são presentes que os Beatles me deram.

E os agradecimentos de hoje vão para:

❤Nana
❤Yara
❤Lu
❤Beatrice
❤@Liverpooler
❤Rafa
❤Flaviane
❤@Bamboo_Taylor
❤Ailany
❤Mari
❤Kamilla
❤@AnthonyJDuda
❤Cipher
❤Duda
Vocês são super maravilhoses!

Capítulo 8 - Estaremos aqui esperando pela sua mão


Fanfic / Fanfiction It's only love - Estaremos aqui esperando pela sua mão

Paul: Ringo, isso não faz sentido! Como uma pessoa não fede e nem cheira? Ela é inodora?

John observava a conversa entre Paul e Ringo no banco do pátio. Estavam falando de Stuart e Pete e Ringo falou que eles não fediam e nem cheiravam, o que levou ao questionamento de Paul e risos de George e John ao ver a tentativa de explicação de Ringo:

Ringo: Não, Paul! Eles não são inodoros…

Paul: Mas você disse que eles nem fediam e nem cheiravam.

John: O que ele quer dizer, Macca, é que eles não são importantes nem pro lado bom, como se eles cheirassem e nem pro lado ruim, como se eles fedessem. Entendeu?

Paul: Entendi, mas mesmo assim não faz sentido.

Os três riam observando a expressão insatisfeita do amigo. Aquelas expressões ou gírias que os amigos usavam o deixava totalmente confuso. Isso o fazia divagar e se tinha uma coisa que Paul não gostava era de divagar.

Desde pequeno, esses ditados o deixavam confuso. Lembrava do pai falando direto "Filho feio não aparece o pai" e dele se perguntando quem seria o monstro que abandonaria o próprio filho porque ele era feio até o irmão lhe explicar que ele queria dizer que quando acontecia algo errado, ninguém assumia a culpa. Outro ditado que sempre lhe instigou foi "Santo de casa não faz milagre" e ele sempre se questionava onde estava o santo de sua casa e qual era a função dele se ele não poderia realizar algum milagre. Sua mãe lhe explicara que aquilo queria dizer que muitas pessoas esperavam que, por determinada pessoa, as pessoas esperavam que seu filho ou filha fizessem algo, mas aquele filho ou filha não fazia. Ele entendeu, mas ainda era confuso demais para ele.

Vendo aquela divagação, George chamou a atenção do menino:

George: Ei, Paul, deve ter algum livro na biblioteca do colégio que fale sobre ditados populares e forças de expressão e explique de maneira objetiva o que significam. Quer ir ver?

Paul: Será?

George: Não custa nada tentar! Quer que eu vá com você?

Paul: Sim! Podemos ir agora?

George: Claro! Vamos lá! - e indo perto do namorado, selou seus lábios rapidamente - Eu já volto!

Os dois foram até a biblioteca, deixando John e Ringo sozinhos. Os que ficaram ainda escutaram McCartney perguntando porque toda vez que Harrison saía de perto de Starkey, se beijavam. Riam daquilo quando John parou e perguntou para Ringo:

John: Ringo, posso te pedir um conselho?

Ringo: Se eu puder ajudar…

O acobreado sorriu de canto para o amigo. Por já se conhecerem a muito tempo, o mais baixo já imaginava o que era, mas ia deixar ele dizer o que era:

John: Então, como eu posso dizer isso…

Ringo: Com a boca?

John: Nossa, que engraçado ele, Inglaterra! Ri do meu nervosismo.

Ringo: Pára de drama e fala logo!

Lennon olhou para o amigo e tentou explicar o que queria sem parecer ridículo:

John: Eu não te falei, mas eu meio que me interessei pelo Paul…

Ringo: Eu desconfiei disso e comentei com o Geo, que concordou comigo.

John: Pois é! No dia da suspensão, eu descobri que ele tem Asperger.

Ringo: Nossa, eu não sabia! Eu senti que ele tinha algo, mas não tinha certeza. Agora todo esse jeitinho do Paul faz sentido.

John: Pois é! 

Ringo: Mas deixou de querer ficar com ele por causa disso?

John: Claro que não, Ringo, só que eu não sei o que fazer. Eu nunca tive que pensar muito pra ficar com alguém. Era só falar algo bobo e pronto: a pessoa ficava na minha. Mas com o Paul é diferente. É capaz de eu falar algo e ele não entender ou não aceitar e indagar.

O de olhos azuis olhou comparecido do amigo. Viu que ele estava, realmente, perdido. Tudo aquilo era uma novidade para o acobreado. Ele nunca precisou se esforçar para ficar com alguém, fosse menino ou menina quando precisava mostrar para Stuart e Pete que era heterossexual. Agora era diferente. Paul não cairia em qualquer papinho ou lábia de Lennon:

Ringo: John, só posso te dar um conselho: seja você mesmo.

John: Que belo conselho, Ringo! - falou derrotado.

Ringo: É sério, John! Seja você mesmo. Conquiste o Paul não querendo conquistar.

John: Não entendi! Como faz isso?

Ringo: Fazendo o que você já faz. Eu vejo você o defendendo do Stuart e do Pete, vejo que você respeita o espaço dele e faz de tudo pra ele ficar bem, explica tudo o que ele não entende. Com isso você continua ganhando a confiança dele e conquista ele.

John: Será, Ringo?

Starkey pegou nas mãos de John e as apertou, tentando transmitir a confiança necessária no momento para o amigo:

Ringo: É claro que sim, Johnny! Escuta: o Paul não será conquistado com palavras, mas com atos. Aja certo com ele e você conseguirá conquistá-lo. Inclusive você meio que já está conseguindo. Eu soube de um certo abraço.

John: Pois é, Rings! Ele me abraçou!

Ringo: Então você já conseguiu cinco por cento. Os outros noventa e cinco a gente arranja rápido.

John: Obrigado, Rings! Eu nem sei o que dizer.

Ainda estavam de mãos dadas quando ouviram a voz de Paul, que chegava acompanhado de George que carregava dois livros:

Paul: Ringo, por que está de mãos dadas com o John? Você também namora com o John? Como é que chamam mesmo isso? O Mike me falou… Lembrei: vocês são um trisal?

Os três riram alto daquilo. Quem poderia imaginá-los como um trisal? Só na cabeça de Paul mesmo:

Paul: O que eu disse de tão engraçado?

John: Desculpa, Macca, mas é que foi tão inesperado que a gente riu. Não somos um trisal.

George: Deus me livre! Não conseguiria aturar o John!

John: Ei! Eu sou um bom partido. Pergunta só pra minha tia. Aliás, não pergunta, não!

Ringo: Vocês não estão ajudando.

John: Desculpa! Então, Macca, estávamos de mãos dadas porque somos amigos e temos intimidade para segurar a mão um do outro quando conversamos. Ringo estava me dando um conselho e segurou minha mão para me passar confiança.

Paul: Entendi!

Mesmo entendendo tudo aquilo, alguma coisa ainda rondava na cabeça do moreno e estava mantendo uma expressão de dúvida nele. Claro que os três não deixaram passar aquilo despercebido:

George: Pode perguntar, Paul!

Paul: Pra gente continuar amigos, eu vou ter que segurar na mão de vocês?

George: Só se você quiser. Ninguém é obrigado a nada aqui.

Paul: Que bom! É que eu não gosto de segurar na mão de ninguém. É como se a minha pele queimasse.

John: Como o Geo disse, não precisa segurar mas, quando quiser, estaremos aqui esperando pela sua mão.

Aquilo fez Paul sorrir na direção do acobreado. Ao ver aquele lindo sorriso, Lennon viu que tudo o que Ringo dissera para si estava certo: ele já estava no caminho de conquistar aquele moreno.

***

McCartney estava na sua área de estudos pensando em tudo o que ocorreu em sua vida depois de conhecer seus amigos, especialmente depois que John integrou neste seleto grupo.

Paul não sabia o que sentia, mas sabia que o sentimento que tinha pelo acobreado era totalmente diferente do que tinha por George e Ringo. Tentou pesquisar o que era aquilo na internet, mas descobriu que podia ser alguma doença cardíaca ou de ordem psíquica. Apavorado, decidiu parar de pesquisar e ficou mais perdido ainda.

Já que tinha terminado toda a sua atividade, resolveu deitar em sua cama. Ao deitar-se, começou a tentar entender seus sentimentos. O que era aquele frio na barriga, aquele pequeno disparar no coração, um sorriso por qualquer coisa que o acobreado dissesse para si ou quando via que ele estava se esforçando para agradá-lo ou defendê-lo? 

Paul: Droga! Por que os sentimentos são tão complexos assim? - falou batendo na cama.

Estava ali emburrado quando sentiu seu celular vibrar. Pegou-o e sorriu quando viu que era mensagem de John. Mais um sorriso para algo relacionado ao Lennon. Não demorou muito para o sorriso ser substituído por uma expressão de surpresa ao ver o conteúdo da mensagem:

Mensagem on...

Oi, Paul! Quer ir no cinema comigo no sábado? Pode deixar que você vai estar em casa no horário marcado para tocar piano pro seu pai.

Mensagem off...


Notas Finais


Vai, Paul, aceita!


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