Eu não estava preparada para mais uma noite daquelas, ainda sentia dores no corpo por causa da noite anterior. Olhava para o meu braço e tinha marcas roxas, a roupa que eu usava não era capaz de esconde-las. Não que meu pai se importasse com isso.
A música tocava alto, meninas dançavam na frente dos homens, alguns bêbados e blablabla, era o mesmo cenário da noite anterior. O mesmo cenário de sempre. Fiquei parada vendo as cenas se repetirem até avistar meu pai parado em frente a recepção, sussurrou algo no ouvido de Cris que veio ao meu encontro.
- Não precisa me segurar, eu sei andar sozinha. - Antes mesmo dele me tocar eu comecei a me mover.
Fiquei parada em frente ao meu pai com o olhar sério, por dentro eu queria me desmanchar de chorar, mas não faria isso na frente dele. Em volta do meu pai haviam 3 homens, um deles, considerando tudo que eu havia passado era impossível não reconhecer, se virou em minha direção com um sorriso malicioso nos lábios. Era o mesmo velho nojento que havia tirado minha virgindade. Os três homens me comiam com os olhos, avaliavam cada parte do meu corpo como se eu fosse um pedaço de carne suculento. O mesmo homem da última noite se aproximou e contornou o meu corpo dando um tapa na minha bunda. Meu corpo tremeu de ódio, mas permaneci calada. Ele se aproximou do meu ouvido e mordeu minha orelha, fechei os olhos forte e ainda sim permaneci parada. Senti alguém se aproximando e senti dois corpos encostando em mim, suas mãos tocaram meu corpo.
- Voltei boneca. - O homem atrás de mim disse. - Você está ainda mais gostosa. - Eu mordia a boca com força, podendo sentir um gosto amargo de sangue.
- Hoje também é meu dia. - Uma voz a minha frente falou enquanto apertava seu corpo contra o meu. - Como você é gostosa - Desceu a boca até o meu peito e mordeu por cima da roupa, por puro reflexo minha mão foi direto na sua cara. Naquele momento eu soube que estava encrencada. Os homens se afastaram e meu pai se aproximou dando dois tapas na minha cara, chamou Cris e ele se aproximou me segurando forte. Eu o olhava sem saber o que ele iria fazer, mas estava apavorada. Meu pai esticou a mão e um dos seguranças entregou para ele uma seringa. Eu comecei a me debater nos braços de Cris, já sabia o que aquilo significava.
- Aqui tem uma dose pequena, é apenas para você ser mais obediente. - Aplicou com força e sussurrou em meu ouvido. - Depois você já sabe seu castigo. - Cris me jogou no chão e eu caí de quatro. Eles discutiam entre eles o que eu acreditava que era o tempo que cada um passaria comigo - Sinto muito amigos, mas regras são regras.
- Michael, eu estou pagando mais do que qualquer um paga por qualquer puta sua!
- Não seja dramático, Simon. Você paga pela garota o que paga por qualquer prostituta da lista de luxo.
- Você sabe que é mentira. Estamos pagando muito mais.
- Ela é virgem, nada mais justo.
- Ela era virgem Mike. Nosso querido Simon fez esse serviço ontem.
- Muito bem feito por sinal. - Simon sorriu sacana.
- Eu não acho justo termos apenas 1 hora com ela.
- Ora, Paul. Duvido que você aguente mais que isso. Tenho outros clientes.
- Nenhum deles pagam mais que a gente.
- Se contentem com 1 hora ou nada! Podem procurar outro prostíbulo se quiserem, mas garanto que não encontrarão mulheres tão lindas como as minhas. - Os homens bufaram e pareceram aceitar. Cris me colocou em pé e eu tentei me equilibrar, a cabeça já começava a girar.
- Carta branca? - Um deles perguntou. Meu pai olhou para mim e sem exitar respondeu!
- Sim, mas a tragam viva para mim. - Os seguranças me carregaram dali e me jogaram mais uma vez dentro de um dos quartos.
Eu fiquei deitada na cama de bruços e ouvi a porta bater sabia que um deles havia entrado. Um tremor percorria o meu corpo e eu já sabia o que aconteceria. Apenas torcia para que desta vez tudo acontecesse rápido.
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Isso...ah...estou quase lá. Sua puta gostosa, porque você não geme pra mim? - Mais um tapa no rosto. - Vamos, vagabunda, solta um gemido. - Penetrava forte e rápido. Suas mãos apoiadas na cama e seu corpo sobre o meu. Foram 5 minutos, o tempo que ele levou para gozar. Dentro de mim. Caiu ao meu lado, suado, com a respiração pesada. Eu estava imóvel. - Vamos garota, se mova. Ainda temos minutos. Me chupe! - Eu não falei nada. Ele se apoiou sobre o cotovelo. - Anda! - Gritou. Quando viu que eu não o olhava puxou o meu cabelo. - Tenho certeza que essa boca gostosa sabe fazer um bom agrado. - Começou a levantar da cama me puxando pelos cabelos, eu gritava. Me colocou de joelhos e empurrou minha boca para o seu pênis enquanto o segurava. - Sem gracinhas, trate bem meu amigo. - Quase vomitei quando aquilo invadiu minha boca. Ele pressionava minha cabeça em seu pau que ia endurecendo, soltava gemidos. Lágrimas desciam pelo meu rosto. Moveu seu quadril tão forte que me fez engasgar, senti a ponta do seu pau tocar em minha garganta. Sua gargalhada soou alto pelo quarto. - É grande é? - Tirou o pau da minha boca e o bateu em meu rosto. - E grosso né? É demais pra você, putinha? - Me levantou puxando meu cabelo e me jogou na cama. - Fica de quatro. Quero arregaçar você. - E assim aconteceu. Ele penetrava tão forte que eu gemia...de dor! Eu queria que fosse rápido, mas tinha sido a hora mais longa da minha vida.
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Eu ainda estava sem roupa em cima da cama, com o rosto banhado de lágrimas quando o outro cara entrou. Ele era negro, alto e já tinha o sorriso aberto. Já foi tirando a roupa e enquanto me olhava massageava o seu membro. Veio para cima da cama completamente excitado. Disse que iria amar ainda mais se me visse sofrer, levantou minha bunda e deu tapas, penetrou sem dó. Senti como se tudo se rasgasse. Sem camisinha, sem lubrificante, sem nada. Ele invadiu meu cu e eu gritei. Seu pau era grosso e a pressão estava me destruindo. Depois ele me virou e enquanto me penetrava apertava minha garganta. Eu nunca senti tanta dor. Mais uma hora torturante.
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Quando o último homem entrou eu estava exausta. O lençol estava manchado de sangue e eu mal conseguia deixar meus olhos abertos. Era o mesmo velho da noite anterior. Dessa vez antes de me comer ele me bateu, me bateu muito, não sei se era porque meu corpo estava anestesiado ou se eu já tinha sentido muita dor naquela noite, mas os tapas dele não doíam tanto mais. Depois de me deixar bem vermelha ele me fodeu de todos os jeitos. Me amarrou na cama, mãos e pés e eu fiquei imóvel e ele transou comigo até cansar. Quando terminou meu corpo estava melado do seu gozo e eu estava tão mole que os seguranças me tiraram do quarto no colo. Lembro de ver o rosto do meu pai antes de ser jogada no quarto estreito. Sem roupa, dolorida e dopada.
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Acordei não sei quanto tempo depois tremendo de frio, minha boca estava seca e minha cabeça explodindo. Tomei um pouco de água que estava ali e apaguei novamente.
Acordei no susto, risadas altas e uma pressão dentro de mim. Eu estava no banheiro, deitada no chão e um dos seguranças estava em cima de mim, trepando comigo. 4 deles estavam no banheiro, todos sem a parte de baixo. Soltei um grito e comecei a me debater. Ele apenas segurou meus pulsos e continuou.
- Sempre quis comer a filha do chefe! - Eu estava com nojo e comecei a chorar de novo enquanto ele penetrava. Parou apenas quando o grito do meu pai ecoou no banheiro. Ele levantou assustado e eu me encolhi. Meu pai me olhou com os olhos arregalados e deu um soco no segurança que antes estava feito um animal em cima de mim.
- Eu não te pago para transar com as putas! Quer uma pra você, use sua noite de folga e pague por isso. - Os seguranças começaram a colocar a roupa. - Saim daqui! - Eles saíram apressados, ele foi até um dos chuveiros, ligou e voltou até mim, segurou meu braço, me levantou e me colocou em baixo do chuveiro. Virou as costas sem dizer uma palavra. Apenas quando chegou na porta se virou. - Você tem 5 minutos. - Saiu do banheiro.
Dessa vez quem me levou até o cômodo onde estavam as garotas foi o Cris, pelo visto meu pai não confiava mais nos seguranças. Ele não falou uma palavra, apenas me jogou lá dentro. Assim que entrei, cambaleando, Dinah veio até mim e me abraçou.
- Você precisa parar de enfrentar o chefe, Lauren. Olha como você está. - Ela me ajudou a chegar até o meu colchão e a colocar uma roupa - Logo vão vir e fazer você passar por tudo novamente. Você não entende que aquele quarto só te enfraquece? - Eu não tinha forças nem para falar, mas ela estava certa. O problema é que eu não conseguia aceitar tudo calada. - Eu sei que é difícil para você o que vou falar agora, mas seu pai é um monstro, não presta e nem merece que você o chame de pai.
- Lo. - Kendall se aproximou. - Eu sei que é muito cedo para você pensar nisso, eu ainda estou tentando fazer o que vou dizer, mas acho que pra você é o melhor. - A olhei esperando que continuasse. - Olha você está na lista de luxo, seu pai lucra muito com você. Se você começar a colaborar logo poderá sair daqui.
- Não! Eu vou sair daqui sem precisar disso.
- Lauren - Dinah interrompeu. - Não tem como, já tentamos de tudo. Quando mais você resistir mais vai apanhar, ser drogada, sofrer, passar fome. Tenta entender.
- Tem que haver outro jeito…- falei sentindo o choro vir novamente.
- Acorda garota! - Ashley se intrometeu. - Você não é melhor do que ninguém aqui. Acho que ta na hora de você entrar no jogo faça como eu, aproveite o privilégio de ser uma prostituta de luxo. Seu papai lucra e você vaza, seja esperta. Pela primeira vez essas bocós estão certas. - Apenas fiquei quieta, eu não queria me render a isso. Eu iria fugir dali de qualquer forma.
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