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História Jogos Sanguíneos - Jikook (em revisão) - A Promessa - História escrita por Nickendipity - Spirit Fanfics e Histórias
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História Jogos Sanguíneos - Jikook (em revisão) - A Promessa


Escrita por: Nickendipity

Notas do Autor


CHEGAY ATRASADA,
MAAAAS, POR ISSO
VAMOS TER ATT HOJE E DOMINGO! EEEEE
BOA LEITURA <3

Capítulo 12 - A Promessa


Jeon JungKook POV

Minha sede nunca fora tanta como nesses últimos dias, meu cérebro quase não trabalhava, e tudo que eu queria era sangue fresco, porém conseguir sangue fresco era exatamente o que eu não queria fazer, afinal, isso significaria matar. Nada poderia fazer sentido em minha mente, mas eu sabia quem eu era, eu não quero ser um monstro e vou lutar até o fim para isso.

Nem que isso signifique minha vida.

E por que não se alimentar de animais?

Aproveitei da minha força e boa vontade momentânea para pegar um pássaro burro que chegou perto de mim. O mordi, e suguei seu sangue, era pouco, e mesmo que sangue de animais não nos satisfaçam inteiramente, aquilo me deixou mais forte.

 Para quem não comia há um tempo, agora eu poderia comer a carne do bicho morto no chão, e iria fazê-lo, mas não consegui, pois antes que eu me movesse, algo me distraiu fortemente.

 Eu senti o cheiro dele, o doce cheiro de Park Jimin. Ele estava perto demais.

Corri até onde meu faro levava à ele -ainda carregando o pássaro- e o vi, correndo, com uma garotinha, eu me lembrava dela, Jimin pelo jeito havia se apegado a menina. Seu cheiro quase me fez fazer alguma loucura, mas me agarrei a árvore, tampando a respiração.

Droga, Jimin. Você não! Agora não! Eu não vou mata-lo. Eu não sou um monstro.

A maior merda é que eu não conseguia ir embora, não conseguia deixa-lo, não porque queria seu sangue, mas sim porque sabia que ele estava na área vermelha, e que estava em perigo. Se eu não matasse, certamente outro vampiro faria.

Eu tinha que dar um jeito, eu não queria ver ele morto, e por que? Eu não sei... eu era covarde e trouxa o suficiente para me importar com Park Jimin, e embora eu esteja chateado, e me sentindo usado, eu não quero que ele morra.

Peguei o pássaro que eu ainda segurava e o arremessei em direção à ele, assim ele veria a mordida e repararia onde estava, provavelmente fugiria então para algum lugar seguro, mas não, o idiota parou, analisando todos os cantos e olhando para o lugar onde eu me escondia. Droga.

-Yun, volte, estamos na área vermelha, acho. –Ouvi o mesmo dizer para a garota. Suspirei aliviado, finalmente ele percebeu.

-Vamos então, Jimin! –Ela exclamou puxando-o.

-Não. Eu acho que Jeon está aqui, você mandou eu vê-lo, não? Eu juro, eu juro que volto para te buscar assim que achar ele.

NÃO! Que merda o Jimin tinha na cabeça?! Eu poderia mata-lo! Ele não tem consciência do perigo? Aish...

-É perigoso, vamos logo! Pode não ser ele que te lançou isso... –Eu gostava cada vez mais daquela menininha.

-Foi ele! –Exclamou com tanta certeza que eu me sentia idiota. -Olha, se eu não acha-lo, eu volto do mesmo jeito. Tudo bem? Confia em mim, minha garotinha?

-Confio, oppa. Encontre logo o seu namorado, e se beijem logo. –A tal Yun riu, então saiu correndo.

O namorado dele? Ela falava de mim?

A droga do meu coração saltou, começando a bater ainda mais rápido, e esses segundos perdidos nessa frase foram cruciais, eu devia ter corrido para longe, se ele não me achasse estaria em segurança, não?

Errado. Eu senti o cheiro de um vampiro chegando, e uns 2 segundos depois, ele já se encontrava atrás de Jimin.

-Acho que seu namorado vai ter que disputar comigo, porque seu sangue está uma delícia. –Ele chegou mais perto do corpo de Park.

-JungKookie... –Chamou em um tom manhoso que nunca vi sair da boca dele, normalmente era teimoso e irritadiço. Seria uma parte de seu teatro? Ou simplesmente desespero?

-Não diga isso. Meu nome é Kwan, e posso fazer você berrar meu nome até o fim, bebê. –A raiva foi tomando meu corpo, eu não podia deixar esse tal vampiro tocar nele.

Me segurei novamente na árvore, tentando controlar-me.

-Por favor, eu sei que você está aí. –Murmurou e eu senti uma vontade de chorar.

Sentar e chorar, como um bebê chorão, como meu pai sempre dizia que eu era. Meu pai. Se o mesmo está me assistindo agora, deve estar pensando porque ainda não fui embora, e estava aqui olhando outra pessoa querendo tomar o sangue de Jimin.

Eu sabia a resposta, e para ele era decepcionante. O vampiro em mim, dizia que Jimin era meu, me pertencia e a mais ninguém, e a parte humana, se é que existe, me dizia que eu precisava dele.

Eu podia ver o humano tremer e vacilar, o mesmo sabia que nem adiantaria tentar pegar em uma flecha, Kwan estava forte, e Jimin não é páreo para um vampiro nessas circunstâncias.

-JungKookie... –Meu corpo se arrepiava a cada vez que chamava meu nome baixo.

-Sabe, Jimin... é Jimin, não é? –Riu. –Não quero matar você tão rápido, acho que devemos brincar um pouquinho, só para o frouxo do teu namorado ver... que eu posso tomar seu sangue, tomar o sangue do amado de sangue dele, e ele nunca vai ter esse prazer.

Ah, mas ele estaria muito enganado...

-JungKook! –Dessa vez ele berrou, e eu pude ver o vampiro tapar os lábios dele e segurar teu corpo forte contra o seu.

-Por que insiste tanto em chama-lo? Ele não tem força para te defender, e se tivesse, o que adiantaria? Você sabe que ele só o tomaria, abusaria de você, depois beberia seu sangue, até a última gota.

Eu não aguentava mais escutar isso... Apertei a arvore tão forte que o tronco começou a rachar.

Eu nunca abusaria de Jimin! Muito menos quero mata-lo! Isso me dava nojo, porque era o que meu pai fazia, e eu sabia disso, dormia com diversas humanas, as forçava à isso, e então as matava... não, eu não queria ser como ele.

O tal Kwan o abraçou mais, passando os braços sobre ele, o vampiro sabia que eu estava olhando.

O apertou forte e Jimin gemeu de dor.

-Quando eu contar até 3, e quebrar alguns dos seus ossinhos frágeis, você grita bem alto, para que Jeon saiba bem a dor que estou te fazendo passar. –Jimin tinha os olhos fechados bem forte, podia ver que tinha desespero ali. –Um.

Larguei a árvore no qual me segurava.

-Dois. –Corri até o vampiro - jogando Jimin no chão- e minhas mãos voaram no pescoço dele.

-Você pode estar mais alimentado e eu posso estar fraco... mas não se esqueça, enquanto você é um medium, eu sou um extreme! E lembre-se Jimin é meu amado de sangue, ele me pertence. –Consegui arrancar sua cabeça de seu corpo.

Não sei de onde consegui arranjar tanta força, mas finalmente consegui, e meu cérebro rodou, me fazendo falhar, respirar fundo, e sentir de novo o cheiro dele... tão perto.

-Eu sabia que você iria... –Começou Park, mas eu perdi o juízo, me jogando em cima dele no chão, enquanto minhas presas apareciam, e eu tentava lutar para que não o mordesse... meus dentes já roçavam em sua pele.

Eu não sou um monstro.

“Não se pode fugir de quem você é, JungKook!”

Eu não sou assim.

“Ele só está te usando!”

Ele não merece isso.

-JungKook não me mate! Por favor, eu estou arrependido, eu... –Eu o olhei, acordando do transe e conseguindo manter a cabeça. –Por favor, eu... eu queria te pedir desculpas, eu juro que só quero seu bem, Jeon. –Murmurou e pude ver que estava quase ao ponto de chorar. –Comecei a me acalmar, olhando para seu rosto embaixo de mim. –Eu sou uma boa pessoa, eu te procurei para pedir desculpas na festa, eu não te achei... ah, Jeon, eu... eu não paro de pensar em você... quer dizer, no que você me disse. Eu me sinto culpado, não me mate, não sem me perdoar, por favor.

Eu ri. Eu consegui rir, sorrir, minhas presas não estavam mais ali, eu consegui.

-Ei... desculpe, eu não vou te matar. –Suspirei. –Esqueça o que houve, está tudo bem entre nós. Eu não vou te morder, ok? –Soltei.

Eu era incapaz de fazer mal a ele, tão idiota, tão bruto às vezes, mas seus traços eram tão delicados, seus olhos, sua boca... aquilo me fragilizava, Park Jimin era uma droga completa, não só seu sangue.

-Não vai me morder? Tipo... nunca? –Ele sorriu também, mas parecia meio confuso, sua voz era meio falha.

Ri.

-A não ser que você peça, eu não vou te morder, não importa a minha sede. –Murmurei com sinceridade.

-Obrigado. –Sussurrou baixinho e fechou os olhos forte.

-Jimin... você está com cheiro de alucinógeno, ou algo parecido... não sei. –Murmurei, devia ser por isso que Kwan queria seu sangue, era como se fosse se alimentar e se drogar ao mesmo tempo, alguns vampiros até drogavam suas vítimas para ter isso.

-O que isso significa? -Perguntou franzindo a testa.

-Você está meio... drogado. Comeu algo estranho? Foi picado por algum inseto?

-Uma cobra, no meu tornozelo... está doendo... minha cabeça também, está tudo girando... –Resmungou piscando várias vezes seguidas.

-Ah, não, Jimin! Você foi picado pela cobra de Jeyudi!

Eu me lembrava dessa cobra, teve nos jogos passados, era uma cobra manipulada pela capital, meio que seu veneno drogava os participantes por dias.

-O que isso significa? –Indagou.

-Você está no primeiro estágio, tontura, dor... o segundo estágio são alucinações fortes, o terceiro é meio que uma febre.... depois passa... merda, não posso te deixar sozinho...

-E-Eu tenho que buscar Yun... ela está sozinha... –Me empurrou de leve e eu sai de cima do mesmo, então ele se sentou na grama.

-Não podemos... não posso te defender fora da área vermelha, e eu estou bem fraco, Jimin... –Admiti, o ajudando a levantar.

-Mas não posso deixa-la sozinha! Vem comigo... por favor! Me ajude a protege-la, ela é só uma menininha!

-Jimin... você tem que se proteger, só um vive, e você vai começar a delirar em poucas horas! Não queria que eu cuidasse de você? Eu vou cuidar, mas fique aqui... comigo!

-Eu quero ficar aqui, mas não quero viver sabendo que fui injusto com alguém, eu prometi para ela que iria voltar, e eu vou. –Então saiu correndo, meio cambaleando, dava para ver que ele estava tonto.

Suspirei. E fui atrás, logo sentindo que minha velocidade foi reduzida, já estávamos na área amarela, e eu me sentia fraco, parecia como um humano, não corria mais que Jimin, corria bem menos.

Mas eu ainda pude escutar bem o grito de uma menininha. Oh não.

-Yun! –Jimin berrou, correndo na direção que a menina se encontrava. –Yun!

Ele já tinha o arco nas mãos, e quando viu que uma tributo estava esfaqueando a garota, não perdeu tempo, e a acertou, o que deu tempo, de eu fazer uma loucura, o cheiro de sangue, fez com que eu mordesse a mulher que tentara matar a garotinha, me alimentando finalmente, e esquecendo de tudo.

Não tinha problema me alimentar de uma assassina, não?

Quando eu vi, a mulher, que eu nem sabia o nome, já estava apagada no chão e pálida, sem nenhum resquício de sangue no corpo.

Ao ver o que eu fiz, me senti envergonhado, pensando que Jimin tinha me visto como um monstro, mas foi aí que percebi, a garotinha Bang estava no chão, mais sangue vinha dela, sua barriga fora cortada, e Jimin estava abaixado perto da mesma chorando.

-Pare de chorar, oppa. –Ela falou para ele, com a voz fraca.

-A culpa é minha, Yun! Eu não devia ter ido atrás dele! –Apontou para mim.

-Deveria sim, agora ele vai te salvar, e você vai ganhar, você vai viver. Eu estou feliz, Jimin! –Ela exclamou deixando uma lágrima cair.

Abaixei perto da garota, me sentindo mal, por Jimin e por ela.

-V-você... vai cuidar dele, não? E vai amá-lo, certo? –Se dirigiu à min, e eu não sabia o que dizer. –Ele gosta de você, ficava todo ansioso para saber que você estava vivo... e-ele gosta... me responda... –A voz dela ficava cada vez mais fraca.

-Yun... –Jimin tentou contestar, mas eu o cortei.

-Eu vou, vou cuidar dele, e amar ele, tudo bem? É uma promessa, eu não vou falhar. –Prometi com sinceridade, e pude ver os olhos de Jimin esbanjarem ainda mais lágrimas.

-Obrigada, Jimin... –Ela fez um som, parecia um bocejo, então fechou os olhos, uns dois segundos depois, percebi que ela estava morta, mesmo que parecesse estar dormindo.

Jimin começou a chorar, alto e desengonçadamente, deitando no peito da menina, e nada que eu pudesse fazer adiantaria, afinal, eu me sentia responsável por aquilo, então só o olhei, e depois de uns minutos, o moreno desmaiou, sabia que logo chegaria no último estágio, então o peguei no colo, junto com suas coisas, e de Bang, apenas colocando uma flor que achei no chão em suas mãos, ela realmente parecia dormir.

Levei Jimin para a caverna que eu me escondia, agora eu estava mais forte- por causa do sangue da garota – e o protegeria melhor. Abri sua mochila, então o cobri com aquele cobertor, percebi que tinham o enviado pão e remédio para febre, pela farinha aquele pão tinha vindo do Distrito de Bang, e eu usaria para alimentar Jimin mais tarde.

O remédio provavelmente fora enviado pro Yoongi, as pessoas deviam estar apostando freneticamente em que Jimin ganharia os jogos, e isso gerava dinheiro, que fazia seu instrutor enviar as coisas por paraquedas para nós.

Deitei ao seu lado, entrando em baixo do mesmo cobertor, o vendo acordar minutos depois.

-JungKook... ela... se foi... a culpa é-é minha! –Começou a resmungar, choramingando.

-Jimin, pare... você tem que ficar bem, por ela... –Pedi mexendo nos seus fios de cabelo, lhe acariciando.

Eu era pequeno quando minha mãe morreu, mas até hoje quando sinto falta dela, gostaria de ter carinho, então comecei a fazer isso nele.

-Por que não me matou ainda? –Perguntou baixo.

-Não seja idiota. –Ri sem humor.

-Achei que estaria sedento por mim. E-eu... posso te dar meu sangue se quiser.

-E-Eu... eu estou, Jimin, mas só vou te morder quando pedir, ok? Primeiro você tem que ficar bom, o alucinógeno no seu sangue me deixaria meio drogado também.

-Por que mudou de ideia tão rápido? Achei que me odiasse.

-Eu não suporto a ideia de te ver morto. Se era isso que queria conseguiu, eu gosto de você, não sei porquê. –Cheguei perto de seu ouvido, para que ninguém escutasse. –O público adora comprar um romance, se quiser, não hesite em me beijar, ok?

Ele assentiu, mas eu nem sabia se estava sóbrio ainda ou não, pois ele me abraçou e começou a chamar sua irmã. Provavelmente conversaríamos sério quando ele estivesse bem, nada que falássemos hoje faria sentido.

-Jinah, como você está? Eu estou tentando, Ji! Eu juro que estou tentando ganhar, por você! Eu senti tanta falta da minha irmãzinha... –Começou a chorar.

Ele achava que eu era sua irmã, tudo bem não reclamei, e isso continuou por algumas horas; ele contava histórias sobre coisas que faziam juntos, de certa forma, era divertido, até o Jimin me confundir com um tal de Taehyung, que se eu me lembrava bem, era o seu “melhor amigo”.

-Taehyung... você anda cuidando de Jinah?

-O que...? –Do nada o personagem mudou?

-Eu sinto sua falta! Esses jogos... eu não aguento mais TaeTae... –Começou a me agarrar ainda mais, e beijar minha bochecha, e eu gostaria, se ele não tivesse me confundido com esse tal garoto.

-Jimin, é o JungKook! Foco! –Tentei acordá-lo, mesmo que não adiantasse.

-JungKook... eu juro que não sei como isso aconteceu, TaeTae... eu juro, não fique decepcionado comigo...

Por que eu deixaria esse garoto decepcionado?

-Jimin! Eu não sou esse TaeTae! Eu sou o JungKook!

Jimin começou a chorar muito, e dormiu abraçado comigo, pela terceira vez naquela noite.

...

-Ah! –Pude ouvir ele exclamar quando eu quase estava pegando no sono, ele sentou do meu lado.

-O que foi, Jimin? –Perguntei preocupado, achando que ele iria me confundir com mais uma pessoa, mas não.

-Calor, JungKook! Eu estou molhado de tanto suor... –Pelo jeito ele ainda não estava em seu juízo, porém era verdade, o mesmo havia soado muito.

Tirou a camiseta, ato que eu estranhei, já que eu me lembre, o mesmo sempre ficara constrangido até com a seminudez, mas talvez corpos nus não ganhem muito destaque em meio à matança.

Começou a tirar a calça também, mas eu o segurei.

-Jimin, não está tão calor, foque na realidade.

-Oh, você é tão gelado... –Disse fazendo uma expressão de extremo prazer, aquilo me arrepiou. Começou a tocar nas partes do meu corpo exposto. –Tire a camisa também, me deixe dormir agarrado à você.

Corei. Isso era estranho...

-J-Jimin... você não vai gostar disso quando acordar... –Gaguejei vendo ele vir para cima de mim.

Simplesmente começou a levantar minha camiseta e eu cedi, ajudando-o a arranca-la de mim. Foi novamente até sua calça e a retirou, fez a mesma coisa na minha, eu deixei, eu não conseguia discutir, ele tinha um corpo tão incrível para um humano...

Sua pele era branca em alguns lugares, mas estava bronzeado do sol em sua maioria, tinha o corpo um pouco musculoso, e definido, principalmente no abdômen e nos membros inferiores, eu não conseguia parar de admirar suas coxas, e não parei, ele provavelmente não lembrará dos meus olhares mesmo... mordi o lábio, e ele parecia se divertir com algo, dava risadas, provavelmente via uma cena que não batia com a realidade.

Só não deixei ele arrancar a cueca de seu corpo, não queria parecer um tarado, então neguei, e segurei suas mãos.

-Me deixe, tire a sua também, não quero abafar nada aqui...

-Jimin, eu não posso... –Tentei explicar.

-Tem vergonha de mim? Eu sou feio? –Perguntou fazendo um bico chateado.

Jimin não é assim, JungKook, foco, ele só está em transe.

O Jimin que você conhece é bruto e teimoso, nunca faria isso.

-Não. Não. Eu não vejo problema em tirarmos a roupa, mas têm câmeras aqui, estão assistindo a gente na TV, não quer que todos vejam seu corpo, certo? –Expliquei torcendo para que ele entendesse.

-Hum... está bem. –Pegou a mochila tirando as coisas que machucavam de dentro, fazendo um travesseiro. - Deite. –pediu, apontando para aquilo.

-Mas e você? –Cocei a nuca.

-Deite logo! –Parecia impaciente, então só deitei meu corpo, e o vi deitando-se de bruços sobre mim, colando seu rosto no meu ombro. Sua pele era quente perto da minha gelada, era gostoso.

Nos cobri com cobertor da cintura para baixo, não queria que ninguém visse tão bem sua bunda virada para cima. Então o mais velho começou se esfregar levemente, friccionando nossos corpos e nossas intimidades, enquanto soltava suspiros satisfeitos.

-Isso gelado, é muito bom... –Resmungou. –Eu quero nas minhas costas também!

Eu ri achando engraçado, mas um pouco decepcionante, ele estava inocente na história, sem malícia nenhuma, enquanto eu de certa forma tentava lutar contra pensamentos nada apropriados.

Coloquei as mãos em suas costas fazendo carinho e o “esfriando”, seus sons indicavam que ele gostava daquilo.

-Desce. –Pediu e eu comecei a acariciar o meio de suas costas. –Mais. –Desci um pouco para o final, perto da sua bela bunda. –Mais, JungKook.

Merda, ele queria que eu tocasse na bunda gigante que eu evitava olhar?

Ele era uma tentação!

-Mas... suas costas já acabaram...

-Coloca a mão dentro da cueca? –Pediu na maior cara de pau.

Jimin não é assim, não se aproveite, JungKook! –Eu repetia para mim, sabendo o que me aguardava no amanhecer.

-Não... você está estranho demais, Jimin... –Murmurei, como se já não fosse óbvio.

-É como brincar na neve... –Murmurou. O que será que passava dentro daquela cabecinha?

-Por que você não é fofo assim quando está sóbrio? –Indaguei em voz alta, mas ele obviamente não respondeu.

-Tinha uma coisa que tomei uma vez... acho que o nome era sorvete.

Ele só tomara sorvete uma vez? Depois eu que era a “criança”.

Agora além de ele começar a esfregar seu membro no meu - que já queria acordar-, ter que escutar seus gemidos de prazer, e não pirar com aquele corpo que me trouxe sensações estranhas, agora tive que aguentar ele lambendo minha clavícula e chupando como se fosse um sorvete.

Eu nunca tinha sentido algo parecido, nem tido um contato físico assim com alguém, mas eu sabia o que estava acontecendo com meu corpo.

Ficar duro em meio dos Jogos Sanguíneos, enquanto um drogado inocente se esfrega em mim quase sem roupa, me faz uma péssima pessoa?

Ah, JungKook, aguente...


Notas Finais


hmmmmmmmmmmmmmmm
PRÓXIMO CAPÍTULO PROMETE? TALVEEEZ

Perguntinhas: Sentirão falta de Yun? JK FALANDO QUE JIMIN PERTENCE A ELE NÃO É MUITO AAAAAA? JK gosta desse baixinho? Jimin está totalmente sobre efeito do veneno da cobra? JK FICOU COM CIUMES DO TAE?

Gente, se o cap ficou bosta, perdoem, pq o próximo....
COMENTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEM
*ATT DOMINGO*

BEIJAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO


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