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História Jori - Amor (implicância) - Bom dia - História escrita por Julia--- - Spirit Fanfics e Histórias
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História Jori - Amor (implicância) - Bom dia


Escrita por: Julia---

Notas do Autor


Espero que gostemm!!

Capítulo 6 - Bom dia


- Alô. Ah oi, amor. – Jade me olha assustada, mas se recompõe. “Amor” soou tão errado, pareceu... forçado?

 

Jade

Eu ia responder a To... a Vega, meu telefone toca e sem olhar para ele, atendo.

- Alô – Digo mal-humorada, não sei porque, mas fiquei bem decepcionada com o telefone tocando agora

- Oi, amor – Ouço a voz de Beck, travo

- Ah oi, amor - meu reflexo foi olhar para Tori, minha vontade era desligar e me justificar para ela, mas eu não deveria, nem podia fazer isso. Percebo que estou travada olhando para Vega, desvio o olhar e me recomponho.

- Tudo bem? Está brava comigo?

- Não. Por que eu estaria? – Falo meio fria, não conseguia ser tão gentil com ele, olho disfarçando para Tori e ela sorri um pouco, mas parece... triste.

- Err... não sei..., você é meio... estressada

- Você me ligou para falar isso? – Pergunto já me irritando

- Não, liguei para perguntar onde você está – Ele fala parecendo calmo, mas ouço irritação em sua voz – Liguei para sua casa e sua mãe falou que você não estava e provavelmente não voltaria hoje.

- Estou na casa da T... – Iria chama-la de Tori – Trina e da Vega.

- Por que? – ele pergunta desconfiado

- Porque eu quero – Falo grossa

- Você nem gosta dela... você realmente está na casa dela?

- Para de ser idiota, eu não minto e não gosto que me pressionem.

- Mente sim.

- Quando eu menti? – Pergunto brava e Tori se mexe na cadeira, provavelmente incomodada com a situação.

- Quando falou que não gosta da Tori – Travo assim que ele fala isso, me recomponho e me defendo...

- O que?

- Ué, não estaria na casa dela se não gostasse dela, admite, a Tori é sua amiga – Ele fala se divertindo e eu suspiro aliviada.... amiga... ele estava falando de amizade, mas por que eu pensei em outra coisa? Droga! Isso já está me dando dor de cabeça

- Não vou admitir nada – Falo teimosa e ele ri

- Ok, ok. Manda um abraço para ela, se diverte aí. Beijo. Te amo

- Beijo – Desligo, só falei “te amo” uma vez para o Beck e foi meio forçado, ele sempre me fala, mas não respondo, ele está acostumado, a única coisa que falo é “amor” e mesmo assim não gosto, faço mais por ele.

- Er... daqui a pouco a sopa está pronta.... – Aviso

- Ah, que bom, vamos ver um filme e quando acabar comemos. Que tal?

- Ótima ideia. – Digo já indo para sala

Colocamos uma comédia romântica. No meio do filme, olho para Tori e ela está quase dormindo sentada toda torta, sem pensar a puxo para perto de mim e a faço deitar com a cabeça em minha perna, ela fica surpresa, mas não reclama, se aconchega em minhas pernas e fecha seus olhos, ela é linda... Sorrio e volto a prestar atenção no filme.

Quando o filme acaba eu chamo a Vega com delicadeza, colocando mechas de cabelo atrás de sua orelha;

- Ei... Vega... Victoria – Falo e ela começa a mover seus olhos e logo os abre e me encara, com um olhar de sono – Vamos comer, depois você dorme – Ela concorda e se levanta, se espreguiçando.

Vamos até a cozinha

- Senta, eu faço seu prato. – Ela concorda e se joga na mesa, sorrio de leve com seu ato. Faço seu prato e lhe entrego, junto entrego um pacote de queijo ralado e ela sorri abertamente – Nunca vi alguém ficar tão feliz por queijo – Falo sorrindo torto e ela ri, que risada gostosa de ouvir...

- Duas piadas da West em um dia, nunca pensei fosse acontecer – Ela sorri – Eu gosto muito de queijo na sopa, minha mãe sempre me fala que eu gosto disso desde pequena, ela brinca que sou uma pessoa estranha.

- Claro que não! Sopa sem queijo não é sopa! Todos gostam! Mas meu irmão também me zoava por isso. – Solto e rapidamente fico triste, mas escondo com um sorriso forçado, ela parece perceber, mas não fala nada, agradeço internamente por isso.

Quando acabamos eu pego seu prato de sua mão e ela começa a reclamar

- Eu posso lavar os pratos!

- Eu imaginei que você tivesse ao menos essa capacidade – Falo sorrindo e ela revira os olhos – Vai apagando as luzes e verificando se tudo está trancado

- Controladora – Ela diz baixinho, mas ouço com perfeição.

- O que disse? – Falo fingindo uma cara de brava ela sorri de leve

- Nada – Ela diz saindo rápido da cozinha, reviro os olhos e sorrio de leve. Quando acabo subo para verificar como Tori está.

- Posso entrar? – Digo empurrando de leve a porta do quarto

- Pode, claro – Ela diz com uma voz de sono, ela já estava quase dormindo. Entro no quarto, sento na beirada da cama ao lado dela e coloco a mão em seu pescoço e em sua testa

- Está um pouco melhor, mas não 100%.

- Obrigada – Ela diz olhando no fundo de meus olhos, eu travo, sem consegui desviar o olhar.

- Er... Sem problemas, só estou falando...

- Não só por isso... por tudo... de verdade

- Não precisa agradecer... agora vai dormir, Vega – Digo levantando

- Jade... – Ela fala meio receosa

- Fala

- Posso te pedir outro favor? – Olho para ela desconfiada – O último do dia, juro

- Fala logo – Digo segurando meu sorriso

- Você... Você pode dormir comigo?

- Vega... – Tento falar que não era uma boa ideia

- Por favor – Ela diz levemente e eu não consigo pensar em um único motivo para eu não ir lá, então faço uma cara de rendição e ela sorri – Obrigada – Ela diz me dando espaço para deitar, vou até ela e me deito. Assim que eu deito ela se vira e me abraça receosa, não sei explicar o motivo, mas não a afasto, ela relaxa e apoia sua cabeça em mim, eu suspiro baixo, torço para ela não ter percebido, mas acho que percebeu, pois após ele, ela me apertou mais forte.

Tori

O resto da noite foi maravilhosa. A sopa estava muito boa... tirando a parte que ela falou de seu irmão, que eu não sabia que ele existia, foi um ótimo jantar. Ela fez algumas piadinhas discretas e soltava alguns sorrisos lindos involuntários e eu só conseguia sorrir feito uma idiota.  Acho que foi a febre que me deu coragem para poder pedir para ela dormir comigo, fiquei muito surpresa e feliz quando ela aceitou e deixou que eu a abraçasse. Se não fosse pelo meu cansaço, eu não conseguiria dormir de tão animada que eu estou, isso é possível?  Depois de 3 minutos, não consigo aguentar o peso de meus olhos e durmo.

Acordo com o sol forte iluminando meu quarto. Abro os olhos e percebo que Jade está me abraçando, cobrindo o rosto na curva de meu pescoço, sorrio com a situação, ela odeia sol. Olho para o relógio, está marcando 12:00! Perdemos a aula! Levanto devagar para não acordar ela, vou ao banheiro e ao voltar ela está dormindo com sua cabeça coberta por travesseiros. Desço, faço um café, omelete e um suco e vou chama-la no quarto.

- Jade... – Falo delicadamente e começo a mexer em seu cabelo, ele é muito macio, escuro, lindo... normalmente ela não deixa ninguém mexer em seu cabelo... ela deve deixar o Beck... Afasto o pensamento e volto a chama-la – Jade...

Ela abre seus olhos que sempre me prendem

- Vamos, fiz um café para você... para mim também, para nós... ah e bom dia – Falo corada por não ter falado “bom dia” e tagarelar, desvio o olhar e levanto.

- Bom dia... – Ela fala com uma voz rouca de sono e eu arrepio, a olho surpresa e ela está sorrindo de leve, não sei se é pela minha surpresa por ela ter falado “bom dia”, se era por eu estar corada, por eu ter me arrepiado ou por apenas ter acordado de bom humor, o que eu duvido muito... Fico mais vermelha por estar a encarando, desvio o olhar e saio do quarto.



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