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História Juízo - Capítulo III. - História escrita por carvajal - Spirit Fanfics e Histórias
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História Juízo - Capítulo III.


Escrita por: carvajal

Notas do Autor


olá! muito obrigada pelos favoritos, e principalmente os comentários. isso motiva demais ❤

Capítulo 3 - Capítulo III.


Fanfic / Fanfiction Juízo - Capítulo III.

Estava muito nervosa com esse jantar, céus! Não sabia exatamente o que vestir e isso estava me deixando louca. 

— Marcooo – chamei ao longe, e escutei seus resmungos enquanto subia as escadas. 

— Acabei de chegar da fisioterapia, tô cansado – se jogou na cama. 

— É só pra me ajudar! 

— Veste qualquer coisa, no final você vai ficar pelada mesmo – disse sério, mas acabei rindo. 

— Nem sei se vou ficar pelada mesmo, ele veio com papo de "paciência" – revirei os olhos, Asensio riu — Por mim não tinha nem jantar. 

— Credo, Marina, cala boca – ele gargalhou — Vocês são completamente opostos. 

— Ah, não precisa ser igual pra transar. É isso que quero – disse com sinceridade. 

— Sergio não é de sexo casual. 

— Vai ter que ser – peguei um vestido e coloquei na frente do corpo, gostando do que imaginei na minha cabeça — O que acha desse?

— Perfeito – resmungou. Pelo reflexo do espelho o vi deitado de lado com os olhos fechados. 

— Você nem viu! Veio pra minha casa pra dormir? 

— Sandra está lá em casa – ele disse, me deixando totalmente confusa. 

— Marco? 

— Ah, ela quer conversar. E eu não quero – se sentou na cama. Cruzei os braços, querendo explicação — Ela acha que estou distante. 

— Você não tá traindo ela não, né? Te dou uma surra, Marco. 

— Claro que não, Marina! Ela só é demais e eu não gosto de exageros, você me conhece – explicou. 

— Fala pra ela. 

— Já falei. 

— Então não sei – peguei o mesmo vestido, levando ao banheiro. 

— Linda, sempre ajudando – gargalhei com a ironia dele. 

 

[...] 

 

Quando cheguei ao restaurante, após Marco me deixar na porta, acompanhei a funcionária do estabelecimento completamente confusa ao ver o local vazio. 

Mas claro. Óbvio que ele reservaria o restaurante somente para nós dois. Ele é o Sergio Ramos. 

O avistei em uma mesa no canto, mexendo no celular; porém guardou logo o aparelho quando me viu. Sergio não tirou os olhos de mim durante a caminhada, acompanhando cada passo e cada movimento. 

Ele usava uma calça social escura e uma blusa de botões branca, com as mangas arregaçadas até o antebraço deixando todas suas tatuagens a mostra. 

Só pude imaginar tirar toda aquela roupa, abrir botão por botão… 

— Pode ficar a vontade – a mocinha jovem e bonita, disse. Agradeci a ela. 

— Uau. O restaurante vazio… 

O zagueiro deu uma piscadinha acompanhada de um sorriso de lado, me puxando com um braço para mais perto dele. 

Ele juntou nossos corpos, me dando o privilégio de sentir seu perfume amadeirado. Deixei um beijo em sua bochecha e ele um cheiro no pescoço. 

— Você está linda – abaixou o tom de voz, grave. 

Sergio deslizou a mão pelo meu braço e segurou minha mão, beijando-a. Brega, mas fofo. 

— Você também está – ajeitei sua gola, que já estava perfeita, e Sergio abriu um sorriso de lado. 

— Sente-se – ele abriu espaço e me sentei no canto do estofado, se sentando ao meu lado em seguida. 

E só isso me deixou com o corpo formigando. A presença dele. Espanhol extremamente quente. 

Fizemos nossos pedidos e Sergio sugeriu um vinho. 

— Seus filhos moram com você? – perguntei, após seu celular se acender me possibilitando ver os três meninos na tela. 

— Não, infelizmente – sorriu fraco — Eles moram com a mãe. Mas ela mora em Madrid também, perto até, então eu vejo eles frequentemente. 

— Que bom. Vejo no Instagram, eles são fofos demais. Serginho é uma figura. 

— Gosta de crianças?

— Não sendo minhas… – disse, ele gargalhou — Gosto de brincar, quando é pequenininho gosto de dar banho e essas coisas. Mas se começa com birra já quero devolver pra mãe. 

— Entendo… – passou a mão pelo cavanhaque, que na minha modéstia opinião o deixava mais atraente ainda. 

— Vocês têm uma relação boa? – perguntei, me referindo a Pilar. 

Isso por pura curiosidade. Era o sonho dos sites de fofocas espanhóis descobrirem se Pilar Rubio e Sergio Ramos mantiveram de fato uma amizade verdadeira após o término ou era tudo fachada. 

— Temos. Ficamos juntos durante tanto tempo, não houve traição ou algum tipo de desrespeito, então somos amigos. E, claro, tem as crianças, que são muito apegadas – explicou. 

— Nunca acreditei nesse negócio de amizade após término, sabia? É de se admirar – contei, na mais pura sinceridade agora. 

— Sério?

— Sim. Ex bom é ex bem longe do ar que respiro. Se possível não respirar então… – ele gargalhou novamente. 

— Teve muitos? 

— Ah, não nego, já namorei bastante. Nunca deu muito certo, então desisti. 

— Desistiu? Desistiu de encontrar alguém? – perguntou, surpreso. 

— Talvez eu tenha desistido de procurar, não sei. Esse negócio de relacionamento não é pra mim, definitivamente!

— Você é muito nova pra pensar assim, não acha? – riu fraco — É normal ter decepções. Dói, mas criar cicatrizes às vezes é bom. 

— Muitas cicatrizes pra uma pessoa só – joguei os ombros — Mas e você? Depois de tanto tempo junto com uma única mulher, construir uma família, ainda acha que tem alguém? Não é possível. 

— E por que não? Sempre tem alguém, Marina. A vida é um ciclo, e o amor está presente em todas as fases. 

— Que brega – gargalhei, ele fez uma careta, mas logo riu também. 

— Você é uma ótima companhia. 

— Sou uma ótima acompanhante também – quis levar as coisas para outro sentido, porém, Sergio apenas riu. 

— E muito apressada também. 

— Engraçado… aquele dia no Marco você me pareceu bem apressado também – provoquei, mordendo a língua. 

— Sim, eu me descontrolei. Raro momento. Foi um deslize – deu de ombros. 

— Deslize?

— Eu ainda não sei qual a sua, Marina. 

— Porra! Sério que ainda não descobriu?! Preciso fazer o quê? Te amarrar e te levar pro meu quarto? – exclamei, brincando com a última parte. Sergio caiu na gargalhada, novamente. 

— Só não entendo. Sei que você diz que é irrelevante, mas você tem 20 anos! Os meninos do time babam em você, eles têm em média a sua idade. 

Esse homem realmente não sabe o que faz com o imaginário de mulheres de todas as idades. 

Não acho que seja insegurança ou algo do tipo da parte dele, apenas uma coisa nova, na qual ainda não sabe lidar. 

— Eles têm o seu charme? Eles têm a sua segurança? O seu sex appeal? Eles têm todo esse poder de sensualidade, de atração? Poderia ficar aqui bastante tempo falando o que você tem que eles não – disse, olhando em seus olhos. 

Observando bem suas reações. A respiração, os olhos, a boca, até mesmo os dedos da mão, que apertavam sua coxa.  

— Ai, Marina… – passou a mão pelos cabelos, respirando fundo. 

— Gostei da forma que meu nome sai da sua boca em meio ao suspiro – sussurrei em seu ouvido. 

 

[...]

 

— Então vamos, mocinha? – perguntou, fiz careta pelo apelido adotado. 

Suspirei, me levantando e tendo sua ajuda por conta dos saltos. 

A conversa, depois daquilo, se voltou basicamente para nossas vidas. Família, emprego, principalmente. 

Infelizmente, não falamos sobre "nós" ou qualquer tipo de relacionamento. 

"Tem que saber apreciar as coisas boas da vida, com paciência".

O manobrista recebeu uma gorjeta generosa e entregou a chave a Sergio, que abriu a porta do carro para mim. 

O caminho foi curto e movido a conversas aleatórias, logo estávamos em frente meu prédio. 

— Quer subir? – perguntei, com esperança, Sergio soltou uma risadinha. 

— Melhor não. Deixa para outro dia – sorriu. 

Apenas assenti, dizendo que estava tudo bem, quando na verdade não estava. Mas ok. 

Toquei seu rosto e passei minhas unhas por sua barba, alternando meu olhar entre seus olhos e sua boca. Quando ele não recuou e parecia entregue demais, o beijei. Sergio retribuiu. 

Coloquei uma das mãos sobre sua coxa, apertando de leve, enquanto a outra entrava no cabelo extremamente sedoso. 

Sergio beijava bem demais. Com calma, aproveitando e saboreando cada movimento, com a intensidade certa, sabendo exatamente onde colocar as mãos, apertando. 

Gemi propositalmente quando o zagueiro mordeu meu lábio, apertando a mão na minha nuca. Tentei subir minha mão, mas no exato momento Ramos riu e separou nossos lábios. 

— Boa noite, Marina – sussurrou — Até mais. 


Notas Finais


capítulo bem tranquilo, rs


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