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História Jujutsu Kaisen - O Clã Perdido - Episódio 11 - Mente Fechada - História escrita por Twt_Nath - Spirit Fanfics e Histórias
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História Jujutsu Kaisen - O Clã Perdido - Episódio 11 - Mente Fechada


Escrita por: Twt_Nath

Capítulo 11 - Episódio 11 - Mente Fechada


Fanfic / Fanfiction Jujutsu Kaisen - O Clã Perdido - Episódio 11 - Mente Fechada

"Nenhum motivo. Apenas estou preocupado com você,” Fushiguro mencionou, escondendo sua real intenção de por que questionar o bem-estar de sua colega, enquanto continuava a olhar para o que estava à sua frente para evitar contato visual com a garota, já que podia sentir os olhos dela olhando para ele com a curiosidade enchendo-os.

Suspirando mais uma vez, Naomi dá um tapa na nuca dele, fazendo-o gemer, já que colocou mais força do que pretendia. “Você não deve se preocupar comigo, Fushiguro. Seja egoísta,” ela comentou antes de andar mais rápido para ficar à frente dele, deixando-o confuso sobre o que ela acabou de mencionar para ele.

"Ser egoísta?" Fushiguro murmurou confuso, levando-a a se virar para olha-lo por cima do ombro com um sorriso.

"Você ia me levar lá?" Naomi perguntou, ao parar seus movimentos, fazendo com que o usuário de shikigami finalmente a alcançasse enquanto ela tinha uma pergunta persistente no fundo de sua mente.

O que foi aquele sonho?

“Eu não disse que você pode voltar para os outros? Estamos literalmente a poucos passos de distância da enfermaria,” ela perguntou, enquanto ficava na frente da porta de metal que dava para a ala médica enquanto olhava para seu colega de classe com um olhar cansado, já que ele não estava a ouvindo mais uma vez.

"Eu disse que iria te trazer aqui, agora vou te esperar também," Fushiguro mencionou enquanto se encostava na parede, fazendo com que a garota soltasse um suspiro de frustração, já que ela não tinha a menor pista sobre seu comportamento repentino de ficar de olho nela.

"Se você ainda está preocupado com meu bem-estar, eu estou bem, Fushiguro," ela expressa tentando acalmar as preocupações dele, antes entrar na enfermaria no segundo que a porta de metal se abriu. "Obrigada por esperar por mim," Naomi murmurou baixinho para o feiticeiro shikigami enquanto a entrada que iria separar os dois, lentamente começou a se fechar, deixando-o o garoto errático do outro lado, sem saber o que estava acontecendo dentro de onde sua colega estava agora.

Depois de entrar na sala, Naomi rapidamente notou que Ieiri estava lá enrolando uma mecha de cabelo com o dedo enquanto a cumprimentava com um pequeno sorriso. Na sala também havia outra pessoa - que ela supôs ser outro feiticeiro - sentado ao lado da médica num banco de metal, segurando a lateral do quadril para diminuir a perda de sangue do ferimento.

O homem que estava ferido no momento, tinha mechas loiras brilhantes, o que era estranho, pois era raro ou incomum para um japonês ter cabelos naturalmente claros (já que não parecia ser tingido), levando-a a supor que o homem tinha alguma herança europeia. Ele também parecia ser mais velho em comparação com Gojo, já que tinha uma aparência um pouco mais madura diferente do feiticeiro mais forte que ela conheceu, mas sua roupa consistia em uma camisa azul com calças de terno bege, bem como um par preto de sapatos sociais - o que parecia faltar era um blazer para completar o look.

"Então você é a filha de quem Gojo tem falado ultimamente," o homem mencionou, fazendo Naomi inclinar a cabeça em confusão, já que não tinha ideia de quem era o homem, mas ele parecia saber quem era ela.

"Desculpe?" ela questionou educadamente, já que ainda estava em um estado de perplexidade, fazendo sua mentora de técnica reversa rir um pouco antes de informar que Gojo andou por aí anunciando sua filha depois de "manter isso em segredo por 5 anos," fazendo Naomi virar a cabeça para o lado e suspirar mais uma vez em aborrecimento, já que ela não estava surpresa que o comportamento do feiticeiro brincalhão, mas ainda parecia um pouco assustador para ela – imagina-lo saltitando por aí enquanto conta a todos sobre sua filha era estranho e chato.

“Eu vou curá-lo agora. Não podemos deixar a ferida mais aberta," Naomi mencionou indo em direção ao feiticeiro antes de colocar suas mãos logo acima da ferida enquanto se concentrava em fazer a sua energia amaldiçoada se tornar positiva, o que se tornou mais fácil com o tempo conforme ela continuava praticando, fazendo Ieiri se surpreender com o quanto ela havia melhorado nas últimas semanas.

“Gojo Naomi, né? Eu sou Nanami Kento, eu faria uma reverência para ser educado, mas isso é um pouco difícil de fazer agora,” Nanami se apresentou, fazendo a menina mais nova sorrir levemente antes de cumprimentá-lo de volta.

Então este é o Nanami Kento? Shoko-san não estava brincando quando disse que ele era um feiticeiro de grau 1, ele parece ser extremamente habilidoso...

"Naomi, sua teoria estava certa sobre a técnica usada nesses corpos. Kento mencionou que a técnica remodela a alma ao invés do corpo, que foi o que pensamos inicialmente," Ieiri revelou a aluna, levando-a a olhar para a médica com os olhos surpresos enquanto suas mãos continuaram o processo de cura nas feridas de Nanami.

“Existe alguma maneira de parar a transfiguração? Existe algum tipo de fraqueza nisso?” ela questionou, ao se virar para o feiticeiro de grau 1, levando-o a acenar com a cabeça enquanto olhava para ela.

“O uso da energia amaldiçoada para proteger seu corpo é uma forma. Mas ainda assim causará alguns danos, além de que é apenas uma solução temporária. Se formos atingidos mais vezes por esta maldição de grau especial, nossa alma também será atingida em algum ponto, não importa quanta energia amaldiçoada você use para se proteger,” Nanami explicou, o que levou Naomi a olhar para ele com uma expressão impassível antes de olhar para baixo para pensar em uma solução para evitar mais perdas por causa dessa maldição.

A única coisa em que consigo pensar é Ryomen Sukuna... mas Itadori está morto e não há como Sukuna possuir seu corpo agora de qualquer maneira... Se algum dia eu tiver que enfrentar essa maldição, meu feitiço amaldiçoado pode ser uma forma de me proteger.

"Você tem uma descrição de como seja a maldição?" ela perguntou curiosamente, já que não sabia se tinha permissão para ter qualquer informação sobre a missão dele - mas ela sabia que tinha uma chance, já que ela e Ieiri examinaram os corpos transfigurados do Cinema Kinema.

“A maldição era de aparência humana e tinha retalhos ao redor do rosto, como se ele estivesse costurado. Ele pode transfigurar seu próprio corpo para qualquer forma que lhe dê vantagem na batalha,” o homem explicou, fazendo um arrepio percorrer pela espinha de Naomi, pois ela não esperava que a descrição da maldição fosse tão humana quanto a de Sukuna. De todas as maldições que ela enfrentou na vida, ela estava acostumada com as maldições tendo uma aparência horrível e nojenta, aparências que as pessoas normais temiam - como os animais do oceano, montanhas, vulcões ou até mesmo a própria natureza.

Constantemente, Naomi afastou suas mãos antes de pedir a Nanami que levantasse sua camisa para que ela pudesse examinar seu ferimento, levando Ieiri a observar também, já que ela precisava ter certeza de que sua técnica havia sido aperfeiçoada, bem como certificar-se de que o ferimento foi curado adequadamente.

"Bom trabalho. Parece que você está quase a aperfeiçoando," disse a médica com um sorriso, fazendo com que a sua aluna devolvesse um sorriso radiante em seu rosto, pois estava feliz por ter recebido o elogio dela, levando-a a mencionar que relatará o progresso para Gojo, já que ele queria saber como sua filha estava indo com o treinamento.

"Por que você não o chama de ‘pai’?" Nanami questionou, percebendo que a menina não tinha chamado Gojo pelo seu título de posição de figura parental em momento algum desde que se conheceram na enfermaria, mesmo sabendo que ela era filha do feiticeiro há aproximadamente cinco anos.

“Eu me recuso,” ela olhou para ele com uma cara séria quando uma leve sugestão de um tom de 'saco cheio' pôde ser ouvido em seu discurso, levando Nanami a internamente achar o comentário engraçado.

"Obrigado pelo tratamento, mas devo voltar rapidamente ao trabalho," declarou Nanami enquanto se levantava lentamente de sua cadeira. Ao se levantar completamente, ele ficou surpreso ao perceber que a técnica de Naomi não tinha apenas curado seu ferimento, mas também um pouco de todo o seu corpo, fazendo com que ele se virasse para olhar para a aluna por um segundo antes de sair para fazer o que ele precisava fazer.

"Naomi, você pode ir agora. Se eu precisar de você, eu te ligo na próxima vez, ok?" Ieiri declara, levando a sua aluna acenar com a cabeça antes de anunciar sua partida.

"Você terminou?" alguém perguntou uma vez que Naomi passou pela porta automática, saindo de dentro da enfermaria. Ela olhou na direção da voz e percebeu que Fushiguro ainda estava encostado na parede que ele estava esperando antes dela entrar na enfermaria, o que a surpreendeu por achar que ele não teria paciência para espera-la.

"Você ainda está aqui? Esperou muito?" ela questionou, quando os dois começaram a caminhar de volta para o campo de atletismo onde Kugisaki e o segundo ano estavam esperando por eles.

“Na verdade, não. Foi mais rápido do que eu pensei que seria,” Fushiguro mencionou, fazendo-a acenar com a cabeça e ambos ficaram em silêncio, pois ambos não sabiam o que mais dizer um ao outro.

No entanto, isso não a incomodando, o que estava a incomodando era o que aconteceu antes mesmo dela vir aqui.

Por que? Por que eu estava sonhando com isso em primeiro lugar? ela pensou consigo mesma, enquanto olhava para o chão como se a resposta estivesse lá para ela coletar. No entanto, Naomi sabia que nunca obteria uma resposta se não se esforçasse para encontrá-la sozinha, embora não quisesse.

Ela não queria saber o significado por trás disso. Ela só queria esquecer tudo o que aconteceu naquele sonho. 

Não adianta ficar pensando nisso, isso nunca aconteceria...

"Você está bem?" Fushiguro perguntou, fazendo-a sair de seus pensamentos antes de perceber que o usuário de shikigami não estava mais ao seu lado, mas sim na sua frente com um olhar severo em seu rosto como se estivesse confrontando-a por ter lhe dado uma mentira.

Ele não vai parar de ficar perguntando isso, não é?

“Eu estou bem, Fushiguro. Quantas vezes eu tenho que responder,” Naomi comentou antes de desviar do seu colega de classe para continuar caminhando. No entanto, o feiticeiro de cabelo errático bloqueou seu caminho mais uma vez fazendo com que uma chama de aborrecimento se acendesse dentro do seu estômago. "O que há de errado?" ela perguntou, enquanto olhava para cima para encará-lo, apenas para encontrar uma expressão preocupada no rosto do garoto.

“Há algo incomodando você,” Fushiguro murmurou, fazendo Naomi zombar internamente antes de se mover para o outro lado novamente, apenas para ele bloqueá-la mais uma vez. 

"Fushiguro, estou bem. Foi apenas algo bobo que aconteceu com Gojo-sensei que me irritou. Eu estou genuinamente bem," ela respondeu antes de agarrar de repente seu pulso - pegando-o de surpresa - para puxá-lo na direção necessária para voltar ao campo de atletismo para treinar, já que ela não queria começar uma discussão acirrada entre os dois. Além disso, ela não se preocupou em gritar com ele, pois ainda estava tentando compreender o que acabara de vivenciar.

No entanto, antes que ela pudesse puxar Fushiguro ainda mais para onde os dois precisavam ir, Naomi o sentiu parar seu movimento, fazendo-a cambalear ligeiramente para trás, já que era realmente inesperado. Virando a cabeça, ela olhou para o feiticeiro com uma leve confusão exibida em seu rosto antes de perceber uma mão vindo em sua direção quando um pequeno movimento fez um leve impacto em sua testa, deixando-a paralisada de choque.

“Você pode confiar em mim a qualquer hora, Kuran,” Fushiguro mencionou a ela indiferentemente enquanto afastava a mão.

"Querida, confie em mim um pouco mais. Eu sempre estarei aqui por você e desculpe por bater na sua testa, doeu?" 

“Seu idiota, não me copie!” Naomi argumentou, antes de dar um tapa na testa de seu colega, fazendo-o gemer de dor enquanto ela começava a puxá-lo novamente de voltar ao treinamento.

Eu quero acreditar em você, mas não quero que mentem de novo, Fushiguro...



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