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História Just So You Know - Happy Day Or Not - História escrita por liveforsemi - Spirit Fanfics e Histórias
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História Just So You Know - Happy Day Or Not


Escrita por: liveforsemi

Capítulo 13 - Happy Day Or Not


Fanfic / Fanfiction Just So You Know - Happy Day Or Not

 

Selena's POV 

3 meses depois 

Finalmente o dia mais esperado por mim nos últimos meses havia chegado. Meus bebês estavam fortinhos e saudáveis para poder ir para casa, a alegria que eu sentia no momento ultrapassava qualquer tipo de alegria que eu já havia experimentado. O amor incondicional que eu sentia quando eu olhava pros olhinhos deles, o sentimento de uma etapa comprida quando eu via os braços e perninhas gordinhos e saudáveis se agitarem quando eu me aproximava para pega-los, um sentimento de vitória por ter passado 3 meses indo e vindo do hospital, passando noites em claro, ou noites mal dormidas com a preocupação... Tudo isso hoje tinha um fim, e poder levá-los para casa pela primeira vez era como se eles tivessem nascendo de novo e indo para o lugar onde eles pertencem, nosso pequeno e confortável apartamento, o nosso lar.

Eu nunca teria conseguido passar por tudo de cabeça erguida se Demi não estivesse do meu lado, me erguendo quando eu ameaçava desabar, e mesmo quando ela queria chorar ela nunca o fazia, ela se manteve forte para que o medo não me embalasse na onda do desespero. Ás vezes quando passávamos a noite em casa e não no hospital, eu podia ouvi-la chorar baixinho tentando abafar o som com o travesseiro sem sucesso... Tudo o que eu podia fazer era abraça-la porque eu não podia conforta-la, eu também estava assustada.

Olhando agora para a mulher de cabelos negros segurando Thomas no colo era tão maravilhoso, o sorriso grande e a felicidade que há tempos eu não via estava transbordando. Meu peito se encheu de amor enquanto eu segurava Claire sonolenta nos meus braços.

Estávamos a alguns passos de entrar no nosso apartamento pela primeira vez com nossos bebês, Demi tirou as chaves do bolso e abriu a porta. O cheiro agradável de lar me fez sorrir.

- Finalmente! - Exclamei animada.

- Nem acredito que estamos em casa com eles, Lena. - Demi disse empolgada com um grande sorriso no rosto.

Segui a morena para o quarto dos pequenos e enquanto ela colocava Thomas em um berço, eu colocava Claire no outro.

- Bem vindos a nossa casa, nenéns. - Demi disse feliz.

- Eles estão dormindo, Demi. - Eu dei uma risada curta.

- Eu sei, mas eu desejei poder falar isso por tanto tempo que não me importo se eles ouviram ou não. - Ela sorriu e se aproximou de mim, tirando uma mexa de cabelo do meu rosto e selando nossos lábios por um breve momento.

- E agora, o que você quer fazer? Eles estão dormindo tão bem, podemos aproveitar, você sabe, faz tempo que... - Demi disse deslizando a mão para meu bumbum e apertando de leve.

Eu soltei uma risadinha sem graça. Realmente fazia tempo que não nos tocávamos. Com toda a preocupação e idas e vindas para o hospital, não tínhamos tempo para quase nada, o máximo que acontecia eram beijos longos por estarmos cansadas demais para dar continuidade.

- Eu não quero estragar o clima, mas você esqueceu que o Harry vem aqui hoje para resolvermos tudo aquilo de direitos sobre a paternidade dele? Nossos filhos tem três meses e não foram registrados ainda, Demi. Precisamos resolver. - Eu disse me desvencilhando dos braços habilidosos da morena enquanto a feição dela se tornava frustrada.

Harry e eu tínhamos chegado ao acordo de só resolver os direitos de pai dele sobre os bebês quando eles estivessem melhores e saíssem do hospital. Era muita preocupação e não queríamos estar brigando por aquilo enquanto nossos filhos estavam fraquinhos no hospital. Mas agora não tinha mais como adiar, os bebês estavam ótimos e precisávamos registrá-los logo com os sobrenomes. O Gomez era certeza que teriam, a briga era pelo Lovato ou pelo Styles.

- Sabe de uma coisa? Não me importo se eles não levarem o meu sobrenome. - Demi disse de repente caminhando para a cozinha enquanto eu a seguia.

- Não que eu não queira que eles tenham o Lovato, eu quero e muito, mas não quero mais brigar por causa disso. Estou tão feliz por eles estarem em casa Lena, aqui conosco... Isso é uma coisa que o Styles não vai ter, os filhos por perto. Eu os tenho e já me sinto grata por isso. - Ela sorriu enquanto preparava um café para nós.

- Você está certa, e vai nos poupar de muita dor de cabeça. Mas eu também queria que eles tivessem o Lovato... eles são tão filhos seu como meus, você esteve lá comigo todos os dias cuidando deles. - Fiz um pequeno beiço.

- Eu sei Lena, e eu sei que sou a mãe deles também, e sei que eles sentem isso. Não é um pedaço de papel que vai provar. Eles são meus. Nossos. - Eu sorri, concordando plenamente com a garota.

Não era o sangue, não era um pedaço de papel que provaria que eles também pertenciam a Demi, e sim a criação. Os laços que ela havia formado com eles. Era só olhar para a forma que ela os pegava, cuidava, dava uma mamadeira, trocava suas fraldas... O carinho e a devoção que ela tinha ao olhá-los. Aquilo era a maior prova de amor, aquilo era a prova de que eles eram dela também. Ás vezes, Demi tinha até mais jeito do que eu para cuidar deles. Eu tomava todo cuidado possível e era muito medrosa, com medo de machucar... Mas Demi... Ela simplesmente sabia o que estava fazendo. Era como se ela tivesse nascido para ser mãe. Deus havia me presenteado com duas bençãos de uma vez e Demi era como o anjo da guarda que ele mandou para me auxiliar e cuidar de mim também.

- Eu preciso ir ao mercado, essa cozinha está vazia. Eu vou e você fica aqui para receber o Styles, e o que vocês decidirem por mim estará tudo bem, ok? - Demi se aproximou e deu um beijo na minha testa. - E é melhor eu ficar por fora mesmo, você sabe como eu fico agressiva ao redor dele. - Nós duas rimos.

- Tudo bem, amor. Eu te amo. - Soprei um beijo pra morena quando ela estava na porta, recebendo um outro beijo soprado de volta.

Suspirei quando finalmente fiquei sozinha. Sentei no sofá, esfreguei as tempôras e pensei no que deveria falar para o Harry. Talvez eu realmente devesse ceder e deixar com que ele registrasse os bebês no nome dele, me pouparia de muita discussão e coisas desnecessárias. Demi e eu sabíamos o real significado de ser mães, e ultimamente vínhamos sendo mãe e pai ao mesmo tempo.

A campainha tocou me dando um leve susto, caminhei até a porta e abri encontrando um Harry com um sorriso tímido no rosto e um buquê de rosas nas mãos. Franzi o cenho estranhando.

- São para você. - Ele disse e me entregou, eu sorri involuntariamente sentindo o aroma gostoso que emanava das rosas.

- Obrigada. - Respondi um pouco tímida. - Entre. - Dei espaço para Harry entrar.

- Não há de quê, é o mínimo que posso fazer para um dia tão especial para nós, não é? Nossos pequenos estão no quarto? - Ele perguntou claramente ansioso para vê-los.

- Sim, você pode ir lá, se quiser. - Nem precisei terminar a frase porque Harry já estava entrando no quarto de Thomas e Claire e eu o segui.

Harry sorria, o rosto bonito transparecendo a felicidade que ele tinha ao ver nossos filhos. Ele tocou o rostinho sereno de cada um dando um leve beijo e segurando as mãosinhas. Suspirei ao ver a cena, de alguma forma aquilo mexia comigo. Não da forma avalassadora que eu sentia quando via Demi com os bebês, mas uma coisa tranquila, como a brisa tocando minha pele numa tarde quente, algo natural... normal.

- Onde está Demetria? - Harry se virou para mim ao perguntar.

- Foi ao mercado, ela prefere não estar aqui enquanto resolvermos os nossos assuntos pendentes. - Respondi, firmando meus lábios em uma linha fina logo após.

- Hum, melhor assim. Podemos nos sentar para conversar? - Ele apontou em direção a sala e eu acenti seguindo para o cômodo.

Puxei uma cadeira para me sentar e Harry fez o mesmo, se sentando de frente para mim. Os olhos verdes me examinavam curiosos, eu abaixei a cabeça olhando para minhas próprias mãos constrangida. Algo nele ainda me trazia sensações mesmo depois de tanto tempo e eu não sabia explicar o por quê. Talvez fosse porque ele era pai dos meus filhos, o melhor presente que alguém poderia ter me dado, ou talvez fosse só uma atração, porque ele era realmente muito bonito e nos últimos meses tinha deixado o cabelo crescer e os músculos estavam mais definidos, dando uma aparência mais velha ao jovem homem.

- Então... - Eu cocei a garganta fazendo um barulho para chamar a atenção de Harry. - Demi e eu estávamos conversando e queremos evitar o envolvimento de advogados e justiça e tanta dor de cabeça por causa de um sobrenome, então podemos registra-los com o meu e o seu nome sem problemas.

- Sério? Tão fácil assim? Achei que teria que brigar pelos meus direitos. - A feição suave agora se mostrava surpresa.

- Não, pode ficar tranquilo, Demi sabe que os bebês são dela também, não é preciso um pedaço de papel para provar isso. - Eu sorri cínica.

- Tudo bem. - Ele acentiu. - E quanto as minhas visitas? Teremos que colocar um juiz para decidir ou podemos resolver amigavelmente?

- Você pode vir quando quiser Harry, é só me ligar para avisar antes. Não tenho problemas com a sua presença aqui, eles são seus filhos, não quero priva-los de ter um pai presente. E quando eles forem maiores, poderemos decidir os finais de semana que você poderá levá-los para sua casa.

Harry acentiu concordando, um sorriso tímido brotou nos lábios dele e agora ele me examinava daquela mesma forma, como se quisesse me despir com o olhar.

- Você sabe Selena... sabe que... - Ele fez uma pausa olhando para a porta antes de prosseguir. - Sabe que não precisa ser assim, podemos cria-los juntos, eu e você, como um casal, como antigamente. - Ele pousou agora sua mão sobre a minha que estava sobre a mesa.

- Harry, eu estou com Demi, eu a amo... nós já conversamos sobre isso. - Eu tentei soar calma mas eu estava desesperada. Só o simples toque da mão dele sobre a minha me causava arrepios, eu queria tirar a minha mão dali mas não conseguia, algo em mim gostava daquilo.

- Então diga pra mim Selena, diga que não sente nada quando eu a olho, quando eu a toco, quando eu estou ao seu redor... Eu percebo o seu nervosismo, eu vejo como se arrepia quando eu faço isso... - Com a ponta dos dedos ele traçou uma linha invisível sobre meu braço, causando-me arrepios imediatos.

- Você sabe que me quer, e a ideia de ter uma família comigo te agrada, a ideia de fazer tudo certo, tudo como deveria ser se Demi não tivesse aparecido e estragado tudo. - A voz rouca agora estava mais perto, o rosto de Harry bem mais próximo ao meu.

- Eu não posso Harry, não posso... - Levantei-me afastando o homem de mim mas ele foi rápido em me prensar contra a parede. O meu olhar assustado agora sustentando o de desejo dele.

As mãos habilidosas desceram para minhas coxas e a apertaram, eu gemi involutariamente.

- Diga que não sente nada, diga que não me quer. - Ele sussurrou contra meus lábios e eu arfei, sentindo sua língua tocar brevemente meus lábios. O espaço curto entre nossos lábios se fechou quando eu me aproximei e o beijei. Os lábios doces se moveram contra os meus, a língua urgente explorando minha boca com saudade, eu estava completamente rendida a aquele sabor proibido.

Era tão errado mas naquele momento parecia tão certo. Uma parte de mim se sentia mal por Demi mas a outra implorava pelos toques de Harry. Eu não sabia que merda que eu estava fazendo, eu só queria me entregar a aquele momento e não tive forças para parar.

Sua mão segurava minha nuca me puxando cada vez mais para ele, seu corpo colado ao meu e sua outra mão na base de minha calcinha. Sem permissão ele adentrou dois dedos por dentro do pano que protegida minha intimidade e acariciou meu clitorís me fazendo gemer de imediato.

A língua do homem sufocava meus gemidos enquanto ele me alisava e eu já podia sentir meu ventre se contorcer dentro de mim a alguns passos da explosão de prazer que estava prestes a vir.

- Goza pra mim Selena, goza... - Ele sussurrou contra minha boca e eu não aguentei, gozei em seus dedos agéis deixando meu líquido escorrer por seus dedos e melar minha calcinha. Ele me beijou mais uma vez, ainda com os dedos me acariciando devagar e um sorriso malicioso no canto dos lábios.

- MAS QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - Escutei o grito conhecido e um bater de porta quando Demi entrou no apartamento largando as sacolas contra o chão.

Imediatamente eu afastei o corpo de Harry de mim e me dei conta da merda que eu tinha feito. Demi me olhava furiosa, o choro ameaçava os olhos da mulher a minha frente e meu coração se apertou. Eu tinha acabado de trair Demi e o peso da realidade havia caído agora sobre mim.

- Demi, não é o que você está pensando, eu... - Balbuciei as palavras já com o choro preso na garganta.

- Não é o que eu estou pensando, Selena?! Então me diz que porra que esse cara tava fazendo com a mão na sua boceta enquanto você gemia que nem uma puta?! - Ela gritou furiosa se aproximando de mim.

- Me perdoa Demi, eu me deixei levar pelo momento, ele me seduziu, Demi eu te amo, você sabe que eu... - Não consegui terminar a frase porque um tapa em cheio acertou meu rosto.

- Nunca mais diga que me ama! Você é uma vagabunda, Selena! Uma porra de uma vagabunda, puta! - Ela cuspiu as palavras com nojo sobre mim. Chorei ao ouvi-la, cada palavra me rasgando e destroçando meu coração.

- Sai do meu apartamento, agora! SAI! - Ela empurrou Harry que estava estatíco e com um sorriso de satisfação assistindo ao desastre, esse era o plano dele, me separar de Demi.

- E você, sua vagabunda, arrume suas coisas e arranje uma merda de lugar para ficar, eu não suporto nem olhar para você! - Ela continuava gritando.

- Eu não posso sair assim, Demi, nossos filhos estão dormindo no quarto... - Chorei desesperada ao ver a morena me puxar para fora de casa.

Pela expressão que ela fez, Demi havia se esquecido dos bebês no quarto. Ela estava frustrada e eu não podia culpa-la.

Demi simplesmente entrou no nosso quarto batendo a porta com força.

- Você pode ir pra casa comigo, Lena... - Harry ainda estava ali, do lado de fora do apartamento, observando tudo.

- Seu filho da puta! Você estragou tudo! - Gritei furiosa em meio a choro.

- Selena, eu não fiz nada que você não tenha me permitido. Você sabe que no fundo você queria isso. - Ele disse com certa desdém.

- Eu não queria nada, você colocou isso na minha cabeça, você me seduziu... Você acabou com a minha família! Some da minha frente, eu não quero te ver nunca mais. - Dito isso eu bati a porta de entrada com força e encostei na parede, deslizando até o chão onde abracei meus joelhos e chorei desesperada.

Que porra eu tinha feito? Minha pequena família estava destruída no dia que era para tudo estar tão certo... Eu deixei o desejo me consumir e cometi o pior erro da minha vida. O que eu faria agora? Para onde eu iria com dois bebês? Demi claramente não me queria por perto. Estava tudo destruído e eu não tinha uma linha de raciocínio a não ser da dor naquele momento, a dor do arrependimento caindo com força sobre meus ombros me fazendo desabar.


Notas Finais


Como sempre, comentem, deixem suas opiniões e ideias, tudo é sempre muito bem vindo! Obrigada por lerem e até o próximo <3


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