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História Kakasaku - Presságio (Em revisão) - Preparativos II - História escrita por ReHatake - Spirit Fanfics e Histórias
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História Kakasaku - Presságio (Em revisão) - Preparativos II


Escrita por: ReHatake

Notas do Autor


Oi gente, voltei!

Primeiro: Oi @CGenma turo pom ?

Segundo : Desculpem a demora em atualizar, mas vou confessar, além da correria do dia-a-dia, estou sofrendo bastante com o cap do casamento. Presságio bateu primeiro lugar no Wattpad, e sei que muita gente acompanha por lá também, então gostaria de agradecer o carinho e constante retorno! E agora a pressão pra entregar algo digno da expectativa de vocês ta bem grande, então peço só uma coisa, tenham paciência, porque to escrevendo com muito carinho, pfv não briguem se eu demorar!

Vamos pro cap de hoje?
Comentem bastante!


Tadaima!

Capítulo 66 - Preparativos II


Fanfic / Fanfiction Kakasaku - Presságio (Em revisão) - Preparativos II

-Porca eu já falei que não quero! Disse já irritada.

-Você é a única noiva desse mundo inteiro que não quer flores na decoração do próprio casamento. A Loira respondeu bufando.

-Eu nunca disse que não queria flores. Retruquei. –Só falei que é exagero congelar esse tanto de sakura’s apenas pra usar depois.

-Mas amiga, é seu casamento, a floricultura já tem o costume de fazer isso. Ela argumentou.

-Mas eu não quero, prefiro a decoração natural da estação. Respondi.

-Mas glicínias amiga? Ela retrucou. –Não vai combinar nada, glicínias são roxas, seu casamento tem que ser rosa!

-E por um acaso você casou com decoração amarela? Perguntei revirando os olhos. –Não é porque tenho o nome e o cabelo característico de uma flor que a decoração tenha que ser igual.

-Tá, você venceu. Ela disse derrotada. –Eu nem vou discutir por que meu enjoo ta me matando e não quero estressar mais.

-Só não insistir que você não se estressa. Disse acaraciando a discreta saliência em sua barriga. –Se passar nervoso, o bebê não nasce calmo.

-Até parece né. Ele rebateu. –O Sakumo é um poço de tranquilidade, era pra ele ter nascido distribuindo socos.

-Isso eu não posso negar. Concordei com ela.

-Por falar nisso, ele não tá demorando não? Ela perguntou.

-A Karin foi encontrar com a Miya antes de trazer ele. Respondi.

-Olha testa, eu realmente não entendo viu. Ela começou. –Como que a Karin se apegou tanto?

-Eu nao estranho, porque ela acomapanhou toda minha gravidez, e foi ela quem fez o parto. Respondi.

-Mas sei lá,  é muito estranho, até dia desses ela te odiava por causa do Sasuke. A loira argumentou.

-A Karin sempre foi muito sozinha, entendo como ela se apegou tão rápido. Ela criou aquela barreira comigo no inicio por medo da competição que ela pensou que existia. Respondi. –Mas no fundo eu a entendo, eu também me sentiria insegura.

-E o Sakumo também gosta bastante aos dois não é? Ela complementou.

-Por pura ironia do destino. Respondi entre uma risadinha. –Ele se apegou à família Uchiha em geral.

-E por falar neles! Ino se levantou ao ver a porta da floricultura se abrindo.

   Miya adentrou o local extremamente empolgada. Seus olhos percorriam pelas prateleiras admirada com as flores expostas.

-Oi tia Sakura! Ela me cumprimentou.

-Oi Miya, tudo bem? Respondi alisando seus longos cabelos negros. –O Sakumo deu muito trabalho?

-Nada, a tia Karin disse que ele tava se levantando pra andar. Ela respondeu.

-Pra andar? Perguntei assustada.

   Sakumo tinha apenas dez meses, e ainda nem tinha dito sua primeira palavra, dez meses era cedo pra um bebê querer arriscar os primeiros passos.

-Oi doutora! Karin me cumprimentou estendendo os braços para me entregar Sakumo que já apontava para mim balbuciando em empolgação.

-Oi meu amor! Disse acariciando suas bochechas enquanto sentia suas mãos gorduchas repousarem sobre meu rosto.

-Tia Sakura ele gosta de mim quer ver? Miya disse enquanto segurava uma das mãos do pequeno fazendo uma careta.

   Sakumo explodiu em gargalhadas enquanto fitava o rosto da criança Uchiha. Logo ele estendeu os braços para que ela o pegasse.

   Izumi que havia adentrado a floricultura ao lado de Karin por fim se pronunciou.

-Toma cuidado filha, ele é muito pequeno! A Uchiha chamou a atenção da menor.

-Eu sei mãe. Miya respondeu. –Eu só ia me despedir dele.

-A Miya adora um bebê. Izumi disse olhando para mim. –Quero só ver se vai estar empolgada assim quando o irmão dela nascer!

-É irmã mãe, já falei! A pequena retrucou.

-E como você tem certeza disso mocinha? Perguntei curiosa.

-Eu só sei. Ela respondeu.

-Então me ajuda aqui seu ultrassom ambulante, me fala o que vai ser o meu? Ino interveio no assunto. –Menino ou menina?

   Miya nos olhou confusa durante um tempo e se colocou ao lado da mãe segurando sua mão.

-Porca, para de assustar a criança. Soltei uma risadinha repreendendo a afobação da loira. –Deixa ela em paz e vai logo no hospital e faz o exame!

-Fazer o quê né. A loira bufou. –Não queria passar perto daquele hospital tão cedo.

-Hai Izumi chan! Ouvimos uma voz adentrar a floricultura.

-Hai Itachi Kun. A Uchiha respondeu sorrindo para o marido.

   O moreno se aproximou até o local onde estávamos e passou seus braços ao redor da cintura de sua esposa depositando um beijo casto em seus lábios. Ino me deu um cutucão e sabia que logo ela comentaria sobre a vestimenta Anbu de Itachi.

-Olá Sakura! Ele me cumprimentou prestando atenção a imensa quantidade de papéis sobre a mesa. –Vejo que está a todo vapor os preparativos para o casamento.

-Hai Itachi! Respondi. –Fazer o quê, temos que passar por essa parte chata não é!

-Eu nunca pensaria que um dia meu antigo capitão iria se casar. Ele brincou.

-Nem eu, e ainda mais comigo. Retruquei.

-Ainda dá tempo de fugir viu! Ele continuou. –Casamento não é fácil!

-Quer fugir querido? Izumi provocou. –Se quiser pode ficar a vontade, sei de alguém na vila que ainda não casou oficialmente, resolvo a situação rapidinho.

-Jamais meu amor. Ele respondeu abraçando a esposa. –Jamais trocaria o que temos hoje. E mesmo se eu tentasse, sei que você me mataria.

   Izumi acertou um tapa sobre o ombro do marido que riu com a brincadeira. Miya que conversava com Karin, logo chamou a atenção dos pais.

-Papai, quando eu crescer, também quero ser Anbu. Ela disse enquanto fitava a aparência do pai.

-Isso vai depender da permissão do Rokudaime querida. Ele a respondeu. –Não é porque o comando da organização está sobre os meus cuidados que eu possa colocar qualquer pessoa lá dentro.

-Mas ele vai deixar, ele gosta de mim! Ela retrucou.

-Gosta mesmo querida, nós dois gostamos muito de você! Intervi no assunto. –Tenho certeza que você será uma kunoichi formidável, e o Kakashi vai sim te apoiar!

-Tá vendo pai, todo mundo gosta de mim! Ela respondeu dando de ombros.

   Itachi riu com o exibicionismo da filha que andou novamente até Karin.

-Agradeço muito vocês Sakura! Izumi chamou minha atenção. –Por tudo que fizeram pela gente.

-Não tem que agradecer Izumi. Respondi.

-Temos sim, se não fosse pelo Rokudaime, jamais seríamos aceitos novamente na vila. Ela respondeu. –A posição que ele confiou ao meu marido, e a reabertura do distrito Uchiha nos ajudou muito, jamais esquecerei do dia em que Itachi foi citado como salvador da vila.

-Por puro merecimento! Respondi.

-Mas ainda assim, sem a intervenção do seu noivo, Itachi jamais teria a oportunidade de se explicar. O grande coração de Kakashi que possibilitou isso! Ela disse apertando minhas mãos.

   Desde a volta dos Uchiha’s à vila, os moradores se dividiram entre os que apoiaram a decisão de Kakashi, e os que o julgavam como louco. Mas, logo Itachi assumiu a Anbu e Izumi se mostrou uma médica muito habilidosa, substituindo Ino no Hospital geral, o que causou uma maior confiança em todos.

-Itachi mereceu Izumi. Respondi. –E você também, passaram por muita coisa desde que abandonaram a vila, não consigo sequer imaginar a dor que sentiram.

   Izumi sorriu para mim e voltou a abraçar Itachi.

-O papo tá muito bom, mas vamos embora e deixar as duas em paz? Karin se pronunciou.

   Izumi acenou para a ruiva e se despediu. Itachi seguia de perto a esposa, acariciando de leve sua barriga.

 -Tchau tia Sakura. Miya correu até mim se despedindo. –Tchau Sakumo, depois eu vou te ensinar a lançar shurikens!

   Balancei a cabeça sorrindo com as palavras da pequena e a vi correr para alcançar Karin.

-Então, vai querer companhia pro exame ou posso ir embora? Perguntei fitando o semblante de desdém de Ino.

-Claro que eu quero. Ela respondeu já se dirigindo até a porta. –Vamos agora inclusive.

   Vi a loira trancar as portas da floricultura e puxar meu braço em direção à rua.

   Caminhamos até o hospital e esbarramos com Temari e Shikamaru saindo pela porta principal.

-Oi loira falsa. A Nara cumprimentou. –Oi Haruno.

-Ih, chupou limão é? Ino provocou.

-Me erra Ino, que quando você estiver quase parindo quero ver se vai manter todo esse humor. Temari retrucou.

-Mas não era você a fodona que não queria nem afastar dos treinamentos? Minha amiga questionou. –Tá reclamando da barriga agora por que?

-Espera chegar sua vez que você vai ver. Temari respondeu. –Quero estar acompanhando de perto pra rir dessa sua carinha linda.

-Oi Shikamaru! Cumprimentei o Nara que acompanhava a briga das duas com puro tédio no rosto.

-Ah oi Sakura. Ele me respondeu segurando as mãos de Sakumo. –Como vai o mini Kakashi?

-Ótimo graças a Kami. Respondi. –Já tá preparado pra ser pai?

-Não vejo a hora dele nascer. Ele respondeu bufando. –Os hormônios da Temari estão me enlouquecendo, um saco!

-Não queria te desanimar não, mas as coisas só se agitam mais com um bebê recém-nascido viu. Respondi.

-Posso imaginar, mais complicado que o Shogi! Ele bufou. –Não é a toa que não vejo mais o Naruto desde que o filho dele nasceu.

-Tenho pena é da Hinata nesse caso. Expliquei. –De um lado um Naruto babão, do outro o senhor Hiashi palpitando o tempo todo sobre a criação do Boruto, eu já teria explodido.

-Um saco! O Nara concordou. –Ainda bem que a família da Temari está bem longe.

-O que você ta falando de mim hem Shikamaru? A loira se manifestou.

-Nada Hime, só disse pra Sakura que ela pode te dar umas dicas depois sobre o bebê. O Nara disse me lançando um olhar de súplica enquanto envolvia seus braços pela cintura de sua esposa.

-Tô falando que a Temari chupou limão e ninguém acredita! Ino interferiu.

-Não me provoca Ino, não me provoca! A Nara retrucou.

-Melhor a gente ir né porca! Puxei o braço da loira.

-Melhor você não deixar essa gracinha perto dessa desmiolada em Sakura. Temari provocou enquanto acariciava o rosto de Sakumo que sorriu em resposta.

-Ele ama a tia Ino, assim como esse preguiçoso da sua barriga também vai amar. Ino respondeu alisando a barriga da ex Sabaku.

   Temari revirou os olhos enquanto Ino provocava. Toda aquela briga entre elas não passava de pura provocação, e a verdade era que o laço que as ligava era muito forte, fazendo até com que eu sentisse ciúmes tamanha a amizade delas.

-Vamos Ino? Reforcei.

-Vai lá loira falsa. Temari se despediu. –Tchau Haruno, vê se aceita meu conselho em manter essa aí longe do seu filho viu!

-Daqui uns dias quero ver você implorar pra eu ajudar com esse mini projeto de Shikamaru aí. Ino rebateu enquanto se despedia.

   Shikamaru novamente bufou enquanto prestava atenção em toda aquela discussão e se alegrou quando Temari começou a andar indicando que sairia dali.

   Seguimos rumo ao hospital com o propósito de utilizar a máquina de ultrassom para descobrir o sexo do bebê de Ino, que ainda relutava em fazer o exame.

-Vai ser menina! Ela disse.

-Duvido muito. Respondi. –Sakumo vai ter é um amigo.

   Entramos escondidas no consultório de exames. Ino, assim como eu não tinha mais permissão para acessar livremente as dependências e aparelhos do hospital. Mas tenho certeza que naquele caso, Tsunade não iria nos repreender.

-Então chegou a hora da verdade. Ino disse enquanto se deitava sobre uma maca.

   Sakumo sentado sobre meu colo mantinha suas mãos afoitas tentando alcançar os fios que ligavam o aparelho até o transdutor repousado sobre o ventre da loira.

    Rapidamente algumas imagens começaram a se formar, e conseguimos escutar o coração acelerado sendo reproduzido pelo aparelho. Movimentei novamente o equipamento sobre sua pele e me alegrei com a imagem demonstrada no monitor.

-Não disse? Disse alegre.

-Menino? Ela perguntou.

-Claro, quando é que eu estive errada? Debochei.

-Ai testa nem acredito. Ela disse se levantando me abraçando logo em seguida. –Será que vou saber criar um menino?

-Você será uma mãe maravilhosa amiga, não tenho a menor dúvida disso! Respondi. –Mas vamos embora logo, antes que alguém nos pegue.

   Ino se recompôs e saímos do hospital.

-Eu ainda não desisti sobre as flores. Ela disse antes de se despedir.

-Ai porca você não tem jeito! Respondi a abraçando.

   Vi a loira sair apressada enquanto ainda balançava uma mão se despedindo. Abracei Sakumo e me dirigi para casa, Kakashi avisou que não chegaria tarde, então aproveitaria a ocasião para cozinhar.

 

 

[***]

 

 

   A noite havia chegado. Kakashi sentado no chão de frente a pequena mesa de centro, analisava concentrado alguns objetos enquanto Sakumo brincava ao seu lado.

-Conseguiu acertar os detalhes? Ele me perguntou.

-Quase todos. Respondi da cozinha. –Ino tá me deixando maluca.

-Ela é sua amiga, quer que esteja tudo perfeito. Ele constatou.

-Eu sei, mas ela anda exagerando. Retruquei. –Ela quer congelar as flores por dois meses, por que segundo ela, toda a decoração deve ser rosa.

   O prateado soltou uma risadinha baixa enquanto balançava a cabeça de um lado para o outro.

-Eu não vou opinar, isso é assunto seu. Ele respondeu dando de ombros. –Eu já tenho tudo pronto, minha roupa e a do Sakumo já estão em perfeita ordem!

   Ainda tinha isso. O assunto sobre o que vestir era outro que me tirava do sério.

-Pra você é fácil, eu ainda tenho que me preocupar com o vestido! Complementei. –Nossa já me arrependi de deixar ela cuidar das coisas, o que ela não fez no casamento dela, tá exagerando com o meu!

-A futura primeira dama de Konoha merece você não acha? Ele perguntou debochando.

-Nessas horas, eu queria que você fosse apenas meu sensei. Confessei.

   A posição de líder do prateado, fazia com que a expectativa sobre a cerimônia excedesse até mesmo o casamento de Naruto, e sinceramente eu não queria nada luxuoso.

-Posso ser seu sensei essa noite se você quiser! Ele disse com um sorriso de lado.

-Estou em dúvida se vou preferir Hokage ou sensei. Provoquei.

   O prateado abaixou a cabeça e suspirou deixando escapar uma risada baixinha. Ele assim como eu amava aquelas provocações de duplo sentido.

   E novamente me alegrava pela cena que se repetia, nossa família unida para o jantar. Kakashi estava agora sentado no sofá enquanto prestava atenção em Sakumo que gargalhava ao chacoalhar os guizos sobre as pequenas mãos.

   Sobre a mesa de cento, alguns pergaminhos e ferramentas ninjas estavam espalhadas, deixados no mesmo lugar em que o prateado os analisara minutos atrás.

-Tenten evoluiu bastante sua aptidão. Ele começou. –Konoha vai perder uma grande especialista em armas.

-Mas em compensação, Suna vai sair ganhando. Respondi. –Tenho certeza que o Gaara não vai se importar nada em nos emprestar seus conhecimentos vez ou outra.

-É tem razão. Kakashi retrucou. –Fico feliz pelo Kazekage.

-E pela Tenten, ela sofreu muito depois do Neji e da canalhice do Kiba. Respondi. –Ela merece alguém que a ame exatamente como o Gaara vem fazendo.

   Kakashi se levantou e veio ao meu encontro. Senti suas mãos entrelaçarem minha cintura.

-Quem diria não é? Ele disse enquanto depositava um beijo sobre minha nunca. –Gaara todo arisco, esbanjava medo em todos, agora praticamente implorou para que eu liberasse Tenten dos seus deveres como ninja para que ela pudesse morar em Suna com ele.

-A vida tem dessas não é sensei? Disse enquanto sentia seu hálito quente sobre meu pescoço. –Olha só pra você, vivia com aquele seu livrinho pra baixo e pra cima sem dar bola pra ninguém, e hoje sua maior diversão é brincar de casinha.

-Claro, como eu não ficaria satisfeito com o que tenho? Ele disse me virando. –Você e o Sakumo são o que de melhor aconteceram comigo.

-Eu não tenho do que reclamar também. Respondi enquanto percorria minhas mãos sobre seus ombros até encontrar suas mãos e entrelaça-las com as minhas. –Eu nunca imaginaria nada disso que vivemos hoje, e ao mesmo tempo não consigo mais ver minha vida longe de você e do nosso filho.

   Sakumo balbuciava enquanto sacodia os guizos.

-Logo ele acordará pela manhã chamando por nós e não mais chorando! Kakashi disse enquanto me abraçava.

-Aposto que a primeira palavra dele vai ser mamãe. Disse depositando um beijo em seus lábios.

-Duvido muito. O prateado respondeu. –É cientificamente comprovado que os bebês falam papai primeiro, já que a pronuncia é mais fácil.

-Falou o prodígio que sabe de tudo não é mesmo? Provoquei.

-Só estou dizendo o que li. Ele respondeu.

-Mas eu duvido muito que isso....

-Mi-ya . Uma voz baixa nos interrompeu.

   Kakashi assim como eu olhou assustado em direção a Sakumo que agora estava em pé tentando alcançar a mesa baixa.

-Mi-ya ! O pequeno repetiu segurando uma shuriken.

   Corremos em direção á Sakumo a fim de protege-lo de um acidente com a arma afiada, e o vimos sorrir para nós repetindo o nome que havia dito antes.

-Mi-ya. Sakumo disse enquanto gargalhava com o objeto na mão.

   Kakashi se aproximou e distraiu o pequeno com o guizo enquanto tirava a shuriken de seus pequenos dedos.

  O prateado abraçou o pequeno enquanto se recuperava do susto e me fitou logo em seguida.

-Ele disse o nome da filha do Itachi? Kakashi perguntou.

-Parece que sim. Respondi com um sorriso. –Ele tem passado tempo demais com a Karin e a Miya.

-E a gente aqui brigando pra saber o que ele falaria primeiro. O prateado disse contendo uma gargalhada.

-Agora lembrei de um outro assunto. Disse a ele. –Karin disse que ele tentou alguns passos hoje.

-Mas ainda não é cedo pra isso? Kakashi perguntou espantado.

-Eu não duvidaria de nada. Respondi com sinceridade. –Afinal ele é seu filho não é?

-Você falando assim desmerece todo seu talento amor. Ele disse me abraçando.

-Esforço! Respondi. –Quem nasceu com talento foi você, não eu!

   Kakashi revirou os olhos enquanto colocava Sakumo sentado no chão novamente. O pequeno tentava a todo custo alcançar novamente as ferramentas sobre a mesa. E num impulso ele se levantou e caminhou em meio há alguns tropeços.

-Eu falei! Disse quase gritando.

   O prateado rapidamente organizou as ferramentas e as guardou sentando-se de frente para Sakumo. Em suas mãos o guizo era sacodido várias vezes tentando chamar a atenção do pequeno.

-Vem! Ele dizia sem tirar os olhos de Sakumo. –Fala papai!

-Uma coisa de cada vez amor! Disse a ele.

-Nada disso, ele foi capaz de fazer duas coisas de uma única vez. O prateado respondeu. –Vai me surpreender novamente!

   Sentei no braço do sofá enquanto observava a cena. Sakumo parecia extremamente desinteressado em repetir o que havia feito minutos atrás e sequer demonstrava que falaria uma nova palavra tal como Kakashi queria.

  O pequeno se levantou e dividiu seu olhar entre Kakashi e eu. Sentei ao lado do prateado e resolvi ajuda-lo.

-Vem amor, diz mamãe!  Disse enquanto o observava nos encarar confuso.

-Não acredito que você vai competir comigo! Kakashi disse enquanto sacodia os guizos. –A idéia foi minha!

-Que vença o melhor! Retruquei.

   Sakumo arriscou dois passos mas logo tropeçou caindo com joelhos e mãos ao chão. Kakashi se levantou apressado para ampara-lo e o pequeno gargalhou quando sentiu o toque de suas mãos.

-Mi-ya. Sakumo repetiu estendendo suas mãos para a cômoda onde Kakashi havia guardado as ferramentas.

-Você ainda tem alguma dúvida se ele será um shinobi? Kakashi provocou.

-Isso não quer dizer nada. Respondi. –O interesse dele pode ser por ver a Miya treinando, então ele associa as duas coisas.

-Você vai ser um ninja não vai? Kakashi dizia enquanto balançava o pequeno de um lado para o outro que gargalhava com a brincadeira.

   No fundo sabia que assim como eu, Kakashi não se importaria com a escolha que nosso filho fizesse, o que desejávamos era apenas sua felicidade.

   Em breve nos mudariamos, e com a aproximação do nosso casamento só aumentava a minha ansiedade.


Notas Finais


comenteeeeeeeeeem !


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