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História Kallon - O Segundo Sol - História escrita por BTSHunt - Spirit Fanfics e Histórias
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História Kallon - O Segundo Sol


Escrita por: BTSHunt e Dboy_Mochi

Notas do Autor


Biscoitinhoooooosssssss

Vamos mais um capítulo!
Apreciem <3 <3

Capítulo 12 - O Segundo Sol


— Tem certeza? — perguntou Christopher, olhando para si mesmo no espelho do shopping, dentro do provador número cinco.

— Meu irmão, se você não confia em mim, pode perguntar pra qualquer uma das cinco vendedoras que estão babando por você ali atrás.

O Padre escondeu o rosto nas mãos e riu baixo, envergonhado. Jungkook tinha mais roupas penduradas em seu braço, aguardando o amigo.

— Eu vou demorar pra me acostumar com isso.

— Demorar pra acostumar que é gostoso? Nah, logo essa sensação passa — ele riu, levando a mão tatuada para os cabelos, jogando para trás.

— Tá, mas… cropped?

Jungkook deu um sorriso e pegou uma das peças de roupa, colocou um cropped em si mesmo na outra cabine e depois voltou para a cabine que Christopher estava. Parou do lado dele, apoiando o braço no ombro do outro.

— E aí, acha que fica bom em mim?

Chris o olhou, ficando vermelho logo depois.

— S-sim, claro.

— Não é a frase que eu quero ouvir — riu o rapaz — Vamos lá, Padre: "Caralho, Jungkook, você ficou gostoso!". Eu acredito no seu potencial, vamos.

— Mas, Kook…

— Tapa o rosto se não quiser me ver enquanto me elogia, mas você precisa verbalizar. Vamos, mais uma vez. O palavrão também, por favor.

Christopher respirou fundo e tapou o rosto com as mãos novamente.

— Caralho, JK, você ficou gostoso!

— Esse é o meu Padre! — riu o outro ao abraçá-lo — Minho é muito explícito, você vai acabar aprendendo com ele, mas conseguir se expor é um alívio. Tenta, ok? Vestimos o mesmo número, apesar de eu ser mais alto, então, se não estiver confortável em levar todos os croppeds que eu separei pra você, leva alguns, se não se acostumar com eles, coloca no meu guarda-roupa e pega algumas camisas em troca. Combinado?

— Combinado.

— Ótimo — Jungkook olhou no espelho mais uma vez — Mas com esse corpo aí eu não usaria outra coisa que não cropped. Minho vai morrer de novo quando te ver assim.

— Senhor… o Lino — ele novamente escondeu o rosto.

— O que tem? Ele te acha gostoso, se perguntar ele vai gritar pra mansão toda ouvir e ai daquele que discordar.

Jungkook tirou o cropped e colocou sua camisa.

— Agora, você vai precisar treinar e se alimentar bem para manter seu corpo forte. Eu, particularmente, treino pra ser chamado de gostoso, qualquer coisa abaixo disso é um ultraje. Bonitinho é o caralho.

Christopher tinha que concordar que gostava da forma que Jungkook levava a morte, sem se prender a qualquer coisa: pessoas, medos e convenções. A segurança e leveza do garoto eram inspiradoras, mesmo que em alguns momentos ficasse claro que ele queria ter um par.

— Eu vou levar os croppeds — decidiu — Eu quero levar, só estou com vergonha.

— Não deixe de fazer o que você quer por vergonha — disse o outro, compreensivo — A eternidade é um tempo muito longo pra se arrepender.

E o Jeon estava certo! 

Compras feitas, ele deixou o mais novo membro da equipe em casa e chamou Hoseok para uma balada que viu no caminho de volta. Seu amigo de noitada logo se arrumou e foi ao encontro do garoto, se despediram e prometeram voltar antes do amanhecer.

Ambos não tinham compromisso, então se faziam companhia até encontrarem alguém para passar uma parte da noite; bebiam bastante, conversavam com algumas pessoas, decidiam se seria algo mais do que uma conversa e então sumiam até às cinco da manhã, quando se encontravam para voltar.

Naquela noite não foi diferente, Jungkook encontrou o rapaz mais parecido com Taehyung de toda a balada e o chamou para um lugar mais reservado. A verdade é que o rapaz do outro Clã nunca saiu de sua mente, desde o momento que se viram pela primeira vez e um dos motivos dele sempre aceitar dar uma passadinha na mansão com o Changbin.

Beijos quentes e mãos atrevidas, não demorou para que Jungkook levasse o recém conhecido para uma das cabines do banheiro, onde parte de suas roupas foram retiradas, o preservativo foi colocado e Jungkook pode fodê-lo contra a parede, como queria fazer com o Kim. As baladas de Seoul eram as melhores para momentos como aquele, onde tudo que ele buscava era um pouco de prazer e diversão.

Seu relógio vibrou, avisando sobre um despertador exatamente às quatro e quarenta e cinco da manhã. Segurou gentilmente o rosto do rapaz que estava sentado sobre o seu colo e sorriu.

— Bae, eu preciso ir.

O rapaz suspirou e concordou, roubando mais um selar do outro.

— Eu vou te ver de novo?

— Quem sabe, eu frequento bastante essa balada, você não? — o Jeon deu de ombros, sorrindo.

— Sim… bom, agora sim. 

— Então a gente se vê — o mais alto deles se levantou e colocou o rapaz em pé, ajeitou suas roupas e ajudou-o com as dele.

Devidamente apresentáveis, cada um saiu do banheiro seguindo para um lado, Jungkook sequer olhou para trás. Andando calmamente para fora, ele encontrou Hoseok próximo da porta, não era realmente difícil achar o mago, afinal; caminharam lado a lado sem dizer nada, até estarem longe o suficiente da balada e de pessoas.

— Noite proveitosa? — riu o Hoseok — Você tá todo marcado.

— Ah… sim. O rapaz que estava comigo é muito gentil.

— Kook, ele é a cara do Taehyung — Hoseok gentilmente tocou do pescoço do amigo, sumindo com todas as marcas e com o cheiro do humano.

— Sério? Nem notei.

— Não notou o da semana passada também? E nem o outro, suponho.

Rendido, ele suspirou.

— Tenho que dar um jeito nisso, né?

— Seria ótimo — concordou o mago.

Correram por um tempo, até chegar na floresta, quando resolveram que seguir o caminho andando daria mais tempo para conversarem sobre a vida solitária que tinham. Jungkook estava aprimorando técnicas novas com Changbin, e uma delas era, sem dúvida, a melhor para o Jeon.

— Então você consegue desmaterializar seu corpo e atravessar coisas? — perguntou Hoseok.

— Sim! Ok, não o corpo todo, eu fiquei com o pé preso na parede uma vez e tive que quebrar — ele fez uma carinha arrependida — mas o Namjoon me ajudou a consertar.

— Entendi. Bom, pra sua habilidade natural, isso é excelente. Você devia tent- hey! Tem mais alguém aqui.

Hoseok não só ouviu passos longínquos, mas também sentiu uma energia poderosa correndo pela mata. Segurando a mão do amigo por alguns segundos, ele o puxou para correr na direção que ouvira, logo sentindo a presença aumentar.

O vampiro mais velho teve que ser muito rápido para conseguir interceptar quem estava correndo, afinal, o ser desviou algumas vezes enquanto ele tentava. Surpreendeu-se ao notar que era uma moça, uma vampira de cabelos longos e olhar assustado.

— Quem são vocês? O que querem? Estão com ele?

— Não sem quem é ele, mas pra deixar você assim, não estamos mesmo! — respondeu o mais novo.

— Então também precisam correr. Precisam de um lugar seguro.

— Vem com a gente. Sei onde podemos nos esconder.

Hoseok prontamente voltou a correr, sendo seguido pela recém-chegada e seu amigo. Haviam algumas cabanas próximas à mansão, mantidas pelo Clã Min, para amparar vampiros em situação de perigo. Sem hesitar, o Jung rumou para uma delas e, assim que entrou, fechou a porta atrás dos outros vampiros e protegeu a casa usando sua magia.

— Pronto. Agora… pode me dizer de quem exatamente está correndo? — perguntou o mago, puxando uma cadeira para se sentar.

— É um Clã de vampiros… um grupo que sequer deveria receber qualquer nome honroso.

— Eles perseguiram a noona por algum motivo específico? — sondou Jungkook,

— Eu me recusei a me juntar a eles. São vampiros que, há anos, fazem atrocidades com os humanos, se alimentam deles, matam todos os que não podem servir de alguma forma. Eles destruíram o meu vilarejo… o líder deles me transformou, eu precisei me fingir de morta para conseguir sobreviver depois… depois de morrer. Uma morte cruel.

— Sabe o nome desse líder? — perguntou Jungkook, já pronto para sair por aquela porta e queimar o vampiro numa fogueira.

— Não — ela negou — Eu tenho fugido deles já tem um tempo. Não consegui encontrar um local em que não pudessem me achar.

Hoseok se levantou e encarou a mulher, os olhos azulados, o cabelo escuro, o rosto tão lindo como jamais vira. Ofereceu sua mão, vendo-a encarar a palma.

— Eu era um viajante como você, procurando um local que me abrigasse sem me julgar. Encontrei, vivemos em paz e em família, sem nos alimentar de humanos, convivendo pacificamente, da melhor forma. Há regras, claro, mas são as que eu mesmo segui a vida toda. Se quiser um local seguro para passar o dia, eu garanto que será bem-vinda.

— E se quiser ficar, é só chamar o Líder Yoongi de Mestre, ele adora — disse Jungkook, sorrindo para ela.

Solar ponderou, não podia negar que devia algo a eles por aquela cabana e o momento de paz depois de tanto correr. Tomar um banho e não precisar se preocupar com cada vulto seria realmente algo muito bom nesse momento.

— Meu nome é Kim Yongsun, meus amigos me chamam de Solar. Eu aceito a ajuda com muita honra, hoje não são todos os Clãs que abrem as portas para viajantes.

— Eu sou Jung Hoseok, este é Jeon Jungkook, você está segura com a gente, Solar.

Ao apoiar sua mão na oferecida anteriormente, sentiu um arrepio passar pelo seu corpo. Era estranha a sensação de familiaridade que ela possuía com aquele homem que ela mal conseguia ver o rosto na cabana mal iluminada. Resolveu arriscar, afinal, ela ainda podia cercá-los de fogo e correr, como fizera antes com outros vampiros.

[...]

— Que lugar lindo! — exclamou a moça ao passar pelos portões da mansão.

— Obrigado — disse Jungkook — Foi um trabalho hercúleo fazer essa porra desse tamanho. Elogia pros outros também, eles vão reclamar, vai ser divertido.

Rindo, Solar concordou e aceitou que o rapaz abrisse a porta para ela.

— Parece vazia…

— HEEEEEEEYYYYYYYYYYYYYYYYY BABY, CHEGUEI! — gritou o mais novo, o que pegou a Solar um tanto desprevenida.

— Meu Deus, se você transou, respeite quem não teve essa chance — reclamou Minho ao descer as escadas — Pra que toda essa felicida- ah. Ah, oi! Eu sou o Minho.

— Oi, eu sou a Solar.

O rapaz a encarou alguns segundos e depois gritou novamente.

— PADRE! JINIE! TEMOS VISITA.

— Padre? — ela perguntou para Hoseok.

— Longa história, se ficar pro almoço a gente conta.

— Mas gente, que gritaria é essa? Parece que alguém está morrendo de novo! — reclamou Jinie ao descer as escadas, acompanhado de Christopher.

— Opa, não sou eu, eu já morri — declarou o Padre — E pelo que eu sei… ela também.

— Olá! 

Jin olhou para a moça e depois olhou para o Lino.

— Limpa. Nada, nada.

— Bom… bem-vinda…

— Solar. Me desculpa pela bagunça, eu encontrei Hoseok e Jungkook voltando e… eles me salvaram. Disseram que seria um lugar seguro para passar o dia.

— E realmente é — Jin concordou — Nos perdoe o espanto, é que nunca vimos vampiros andando por essa região, por causa dos caçadores que rondam o lado sul. Eu sou Kim Seokjin, ele é o Padre, Christopher Bang.

— É um prazer conhecê-los. Eu sou Kim Yongsun, uma viajante, estava de passagem, fugindo de um grupo de vampiros que queriam me recrutar à força.

A expressão de Jin se fechou no mesmo momento.

— Nosso líder ainda não retornou, mas é bem-vinda para ficar o tempo que quiser. Temos quartos e oferecemos sangue, mas se quiser caçar, tudo bem.

— Eu só bebo sangue animal, então eu posso caçar, não tem problema.

— Nós também. Todos nós.

Naquele momento, Solar entendeu o que Hoseok quis dizer sobre ser um local seguro. Todos tinham o mesmo ideal, o mesmo pensamento sobre os humanos, o que a fez sorrir, um tanto aliviada.

— Hope, mostra a mansão e um quarto para ela. Solar, a casa é sua, quando o Mestre voltar, eu aviso para apresentá-la.

— Obrigada, eu agradeço muito.

Com um sorriso, Hoseok levou a moça para dar uma volta pela mansão e depois mostrou um quarto de hóspedes que estava desocupado. Não havia cheiro de humanos na casa, nada que pudesse dizer que os vampiros estavam mentindo; além disso, a casa estava muito limpa de energia, em alguns cômodos ela ainda podia sentir o cheiro do incenso. 

— Bom, eu acho que você vai se sentir bem nesse quarto aqui — ele indicou, abrindo a porta do lado esquerdo — É um quarto bem arejado, fresco durante o dia, e tem um bom espaço para meditação.

— Você… também é um mago? — perguntou ela, interessada.

— Ah, sim. Em algum momento da história… eu fui um príncipe, mas agora tudo que eu quero é viver minha morte em paz.

— Eu acho que quero o mesmo que você — ela suspirou e se sentou na borda da cama — É realmente um lugar seguro?

— Totalmente.

— Eu confio em você — ela disse num sorriso — Confio neles também.

— Sinta-se em casa — Hoseok correspondeu o sorriso — Vai ser muito bom ter você com a gente.

 


Notas Finais


Finalmente! Solar com os meninos
Gostaram? Deixem a gente saber <3 <3

2beijo


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