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História Karma - Um bom adeus? - História escrita por Aspiz - Spirit Fanfics e Histórias
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História Karma - Um bom adeus?


Escrita por: Aspiz

Notas do Autor


Olá, gente!

Ando meio sumida nas long-fics e quero deixar claro que essa já tem alguns capítulos prontos e será atualizada regularmente.

Bom, tem algumas coisas que vocês precisam saber sobre a história.

Primeiro, a história é SasuSaku, mas haveram outros casais e todos os personagens são importantes.

Segundo, apenas esse capítulo será narrado por um personagem, os outros serão narrados em terceira pessoa.

Terceiro e não menos importante, essa história é de minha autoria, lembrem-se sempre de que plágio é crime.

E agora, kkkkk parando de falar esses detalhes, espero realmente que vocês gostem. Ah, esse será também o menor capítulo e todos os capítulos terão um subtítulo e seu número.

Capítulo 1 - Um bom adeus?


Fanfic / Fanfiction Karma - Um bom adeus?

Capítulo 1 – O velório.


Sinceramente, estou segurando uma sequência de xingamentos, nada leves ou legais, na minha cabeça… Poxa! Custava ter morrido depois de mim, Naruto?

Você sabe que odeio estar em lugares lotados e agora estou rodeada de pessoas histéricas, com sorrisos mórbidos e olhares de pena.

Que raiva de você!

Parece que todos os nossos conhecidos vieram ao seu enterro... Se você estivesse aqui, diria que foi tudo culpa da boa comida que sua esposa, no caso eu, inventou de pedir, logo no melhor buffet da cidade e tudo o que poderia fazer seria concordar com você, pois sempre fui boa em concordar ou te convencer. 

As pessoas nem costumam gostar de enterro mesmo… Então alguém me explica essa gente aqui por todo esse tempo? Com certeza, era culpa da comida mesmo.


Queria dizer que te odeio por gostar de coisas radicais, é sério, sempre tive tanto ciúmes desse seu gosto excêntrico, é como se já soubesse que você morreria em uma droga de trilha nas montanhas.

Merda, Naruto! Você nem se alimentava direito, o que te levou a pensar que conseguiria completar a trilha?

Tava pensando que aquele monte de capim e suco verde iria te deixar forte como um cavalo? Poupe-me!

Se lembra do seu tio Jiraya? Bom, ele está aqui. Completamente decidido a me apalpar. Se você não tivesse morrido, certamente daria um belo chega pra lá nele, mas foi morrer na porcaria da neve e agora eu tenho que passar por isso.

— Isso vai passar! – ele afirmou, sem parar de acarinhar meus braços, como se quisesse me tocar em mais lugares. — Futuramente, posso até te ajudar de maneira mais profunda. – sugeriu piscando os olhos logo em seguida e, sim, ele piscou os dois olhos e está supondo que pode me fazer te esquecer, acredita? Porque, até eu, estou pasma. Acho difícil lidar com isso.

Afastei-me de Jiraya e em questão de segundos fui cercada por mais gente, todos estavam querendo prestar suas condolências. Eles falavam e já não lhes ouvia.

Mas pra mim você não estava morto e aquilo tudo era uma grande babaquice.

Eu, Sakura Uzumaki, ansiava pelo momento em que você, Naruto Uzumaki, apareceria apenas pra mim e contaria que sua morte foi forjada, pois, você nunca me contou, mas era agente do FBI.

Era óbvio que você não estava morto, só estava cansado de toda essa gente hipócrita. Lembro com clareza de que você vivia reclamando de como as pessoas a sua volta eram sem graça.

Você só esqueceu de me levar até essa mais nova aventura.

Tudo parecia se encaixar tão bem, todas as noites que passava fora. Você só podia ter uma vida dupla.


— Oh, querida! – minha vizinha de frente me saudava com sua voz habitual de cachorro morto. Encarei-a um tanto assustada por sair de meus pensamentos naquele instante. — Sinto muito! – ela me puxou para um abraço.

Não era que eu discordava dos pêsames dela, realmente achava que eram sinceros, mas nós nunca fomos próximas, por qual motivo ela estava querendo me abraçar?

É claro que de modo completamente deselegante, afastei-a de meu corpo. Não era obrigada a acatar aquilo, tão pouco fingir gentileza… Ela não fazia ideia da dor que você me causou. Não fazia!

Temari e sua vida perfeita, jamais conseguiria imaginar a fração de quantos pedaços infinitos se encontrava a minha vida.


Era como se eu estivesse fragmentada.


E cada pedaço que me pertencia, tinha um resquício de amor e dor, o problema era que haviam muitos pedaços e talvez nunca chegasse a uni-los novamente.

Abandonei a todos que vieram ao seu velório no primeiro andar da nossa casa, queria apenas privacidade. Um tempo longe disso tudo. Fugir.

Não me desculpei por esbarrar no garçom e molhar uma “convidada”. 

Não a convidei, então não sei se é o termo certo pra chamar. Afinal, as pessoas convidam as outras para os enterros ou as pessoas ficam sabendo e apenas aparecem para dizer coisas como: “Oi, Fulano de Tal, sinto muito pela morte do Ciclano!”... Acho que só vou descobrir no meu enterro.

O irônico dos enterros é que o anfitrião está morto. Então, creio que todos sejamos penetras.


Quando cheguei ao primeiro andar, ainda tinha gente andando pela nossa casa, rapidamente entrei no banheiro.

Encarei meu reflexo no espelho, meus cabelos estavam opacos, assim como meu rosto sem vida. Deitei-me na banheira e fechei a cortina. Podia te sentir ali, só de lembrar todas as vezes que dividimos aquele pequeno espaço.


Olhei pro teto branco e fiquei tentando entender o porquê de nós dois não termos pintado-o de outra cor. Branco era uma cor muito deprimente, igualmente ao meu estado emocional.

Ouvi alguns barulhos e risos, junto ao barulho da tranca da porta.

Que merda era essa?


— Vamos! – alguém pediu e aquilo pareceu um gemido. Anui às sobrancelha, será que…? Não, não... Não pode ser.

— Vira pra mim! – uma voz masculina pediu. Era o melhor amigo do Naruto.

Grande homenagem, Sasuke!

Ouvi mais alguns barulhos indecentes e foi quando a mulher começou a gritar que tapei meu rosto com as mãos.


— Vai! – ela gritava enlouquecida. — Mais rápido! – pediu se gemendo, vai entender… — Isso! – dessa vez foi tão alto que meus tímpanos quase estouraram.

Ouvi por mais alguns segundos, os barulhos dos corpos deles se chocando e pareceu ter chegado ao fim.

Já era difícil lhe dar adeus, com esse ocorrido então, jamais conseguiria esquecer disso.


— Foi incrível! – a mulher parecia empolgada. — Vou te dar meu número! – vai sonhando com essa ligação, linda. — Agora tenho que voltar pra servir as pessoas.

Mas a rapariga ainda tá trabalhando?

Vagabunda!


Isso é um escroto de marca maior e por mais que ela seja uma escrota, nem merecia ter conhecido ele. Nunca gostei deste infame! E gente, quem tem um orgasmo em tão pouco tempo? Deus é mais! Certeza que ela fingiu.

Esperei ele sair, mas o querido continuou no banheiro nos próximos quinze minutos depois que a garçonete saiu. Ou seja, obrigou-me a abrir a cortina e descobri a minha presença. Os olhos dele se arregalaram de imediato ao me encarar ali.

Cautelosamente saí de dentro da banheira.

Ele me encarou e seu rosto parecia ter congelado até que sua boca se abriu algumas vezes, ainda sem emitir som algum.

— Olha – ele suspirou e era óbvio que ele não sabia o que dizer. — Não sabia que você tava aí.

— Como se você se importasse! – revirei os olhos, sem paciência. — Não sei o porquê do Naruto gostar tanto de você. – bufei impaciente. — Tamanha importância a falta que ele te faz.


Ele ficou calado e sem importar-me pro impacto do que disse, só deixei aquele ambiente e Sasuke para trás.



Notas Finais


Gostaram? 😋
Indiquem! (mesmo se não gostar) Haha

Então... Paro ou continuo?
Até quinta que vem! 😘


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