handporn.net
História Karma - Ideias improváveis. - História escrita por Aspiz - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Karma >
  3. Ideias improváveis.

História Karma - Ideias improváveis.


Escrita por: Aspiz

Notas do Autor


Meu celular tá uma merda e postei por ele, ou seja, sem revisão de capítulo hoje. Já peço desculpa por qualquer erro.

O dia de hoje foi terrivelmente cansativo! E por isso demorei tanto pra postar. Desculpa por isso!

Obs: A lembrança de hoje é no ponto de vista da Sakura.

Boa leitura!

Capítulo 4 - Ideias improváveis.


Fanfic / Fanfiction Karma - Ideias improváveis.

Capítulo 4 - Mudar é preciso!


O dia seguia ensolarado e ótimo para curtir a piscina. Era uma pena que a enteada de Ino – nada sociável – houvesse tido essa ideia antes das mulheres que lhe encaravam transbordando vontade e inveja.

— Você não pensa em afogar ela na piscina? – inquiriu Sakura, enquanto o cabelo esquentava naquele papel laminado e sim, era isso que ela tinha em mente ao encarar aquela majestosa água azul, clorificada e límpida.

Ino olhou ao redor antes de responder, como se procurasse alguém prestes a gravá-la, aquela era uma delicada – porém fácil – pergunta.

— Todos os dias. – admitiu frustrada, ela já não aguentava mais as pirraças da garota.

Lixou as unhas, aparentemente despreocupada, na cadeira ao lado da amiga.

— Ela agora vive manchando minhas roupas e destruindo as minhas maquiagens. – cruzou as pernas antes de concluir. — É uma peste.

Sakura encarou a garota, ela era muito bonita, retratava o pai em alguns pontos e em outros era idêntica a falecida mãe, mas o que intrigava a mulher, era aquele modo de agir da garota.

A verdade é que Sakura julgava-a, o único ser vivo, com capacidade de entender o que ela estava sentindo. E quem sabe poderiam superar as perdas juntas?


— Você tá fazendo de novo. – disse notoriamente sem paciência, jogando a lixa de madeira na direção de Sakura.

— O que? – indagou em total confusão, transparecendo uma falsa surpresa pela ação de Ino. E a Yamanaka estreitou os olhos, desconfiada.

Mas é claro que Sakura olharia para Tayuya como uma solução. Mas acontece que a garota, poderia ser considerada muitas coisas – aos olhos de Ino –, mas passava longe de uma solução.

— Ela não é uma solução, ela é problema!

Era complicado ouvir aquilo, porque se encaixava para ela também e Sakura desejava que – nesse momento – fosse apenas o seu juízo esquentando e não a tintura “ruiva atrevida” que Ino achou que lhe cairia bem. Mas ela tinha que admitir que se tratava exatamente daquela maldita tintura e não dos seus problemas emocionais ou da sua consciência.

— Isso tá ardendo demais, praguinha. – avisou recebendo um muxoxo de Ino.

— Sakura, na caixa diz quarenta e cinco minutos. Só tem trinta que essa tinta tá aí!

— Tô começando a achar que meu cabelo vai cair. – afirmou e sorriu evidenciando um certo deboche. — Tira essa merda! – tirou sarro.

Sakura sabia que lá no íntimo daquela boboca,  Ino realmente chateada, isto porque a ideia de tingir o cabelo veio dela e sabia exatamente que era só para que a mulher atormentada pudesse fazer as pazes com o próprio reflexo. Mas ultimamente, a – atual – Haruno estava ficando muito boa em estragar tudo que era momento bom.

— Você sabe que isso não vai me fazer transar, né? – inquiriu com um ar de brincadeira, fazendo Ino bufar impaciente.

— Passa pra lá, vamos tirar isso! – ela disse com um ar de quem apenas sabia mandar. Empurrando o joelho bruscamente da coxa de Sakura, incentivando-a a levantar-se. — Mas se ficar ruiva nada atraente, a culpa é sua!

— Tá né! – ela revirou os olhos, sem cabeça para todo aquele drama.

Tudo o que ela não queria era parecer atraente, para qualquer pessoa, no momento.


A mobília e decoração da casa de sua amiga haviam sido minuciosamente planejadas e Sakura gostava de cada parte daquele ambiente. Mas ela realmente achava exagero que Ino tivesse um mini salão de beleza em um dos cômodos.

Aquele ambiente tinha muitas flores e Ino insistia em afirmar que era pra harmonizar a melhor parte de sua casa.

— Senta logo. – ela disse antes que a amiga tivesse tempo para realmente ter se sentado. Mas a cabeça de Sakura estava ardendo tanto que ela, ao menos protestou, e sentou-se rapidamente, sentindo o alívio imediato lhe invadir, enquanto a água gelada jorrava sobre seu couro cabeludo.

— Aí, que glória! – comentou aliviada e observou aquelas flores sem ânimo.

Flores lembravam gente morta.

Sakura refletia sobre algumas futilidades, mas não conseguia parar de visualizar uma conversa com Tayuya em sua cabeça.

A menina poderia dar uma solução aos seus problemas, quem sabe até ter encontrado um jeito de sofrer menos com o luto. Faziam três meses desde a morte de Naruto e ela sentia como se tudo houvesse acontecido na noite anterior.

Ino notou que algo de incomum havia acontecido ali, ela ficou afoita, suas mãos tremiam em desespero, Sakura iria lhe matar, porque a tinta caía em um rosa extremamente escuro e a Yamanaka conhecia muito bem aquela tonalidade.


— Peste! – praguejou, lavando mais uma vez, tudo o que ela queria era desbotar aquela cor que parecia estar impregnada.l, manchando tudo.

— O que foi? – Sakura notou a raiva e desespero presentes na voz do mais próximo que tinha de uma irmã.

— Vou passar o shampoo de resíduos mais uma vez, tá? – indagou meio incerta.

— Tá, mas por quê? – estreitou os olhos, desconfiada, virando o corpo e encarando um rosa incrivelmente forte em sua cabeça.

Ela arregalou os olhos.

— Que porra é essa, Ino? – gritou assustada com a própria imagem. — Merda! Merda! Merda!

— Calma! – falou alto tentando tranquiliza-la. — Eu vou deixar legal, ok?

— Eu tô parecendo uma palhaça!

Certo, ela não tinha combinado com aquela cor forte, mas, com o tempo, apenas se aquietou na cadeira, esperando que a outra realizasse um milagre.

Ino conseguiu deixar o cabelo em um tom de rosa claro que até realçou o verde dos olhos de Sakura, mas ela não parecia se importar mais.


— Era pra mim. – afirmou chateada. Sem entender e a Haruno lhe encarou.  — Falei ao Gaara ontem que pintaria os cabelos, mas falei brincando… Ela deve ter ouvido e tentou me sabotar. Desculpa, Saky!

— Nossa!

Chegava até a ser engraçado, porque, no fim das contas, Tayuya parecia precisar de mais ajuda do que ela própria. Ela era só uma menina assustada.

— Depois eu vou falar com ela. – comentou e Ino arqueou a sobrancelha. — Qual é? Ela é uma criança e eu já fiz pior nos lares adotivos, lembra?

— Só que nós tínhamos motivos. – ela sorriu amarga. — Ela é ruim, porque é. Nunca viveu em um orfanato.

— Ino... – Sakura suspirou tentando buscar as palavras corretas. — Se você pensar bem, ela também está em um lar adotivo. O Gaara mal visitava ela e, de repente, a mãe dela morre e ela tem que morar com o pai que não fica em casa, deixando ela com a madrasta extremamente boazinha.

Ino sorriu do modo irônico em que a amiga afirmou que ela era extremamente boazinha. Ela tentava ser legal, mas Tayuya era um demônio! Isso era o que ela afirmava para si mesma.

— Eu tento ser legal.

— A tá. Claro! – debochou ela. — Fazendo o que exatamente?

— É difícil pra mim. – a loira entregou o jogo. — Não sei nada sobre ela.

— E você já tentou descobri?

— Claro que sim, mas ela me mandou cair fora. – bateu com o indicador na bochecha, indignada ao recordar-se.

Sakura começou a ri, Ino era incrivelmente lerda em alguns pontos. Será que ela não pensou que faria o mesmo no lugar da garota? Ino era uma peste quando adolescente, ambas eram! Pelo amor de Deus, é a adolescência! A gente odeia todo mundo sem motivo, imagina com... Ponderou absorta.


— Às vezes me pergunto onde foi parar a velha Sakura, sabia? –  disse de forma humorada e Ino sentiu-se feliz por presenciar algo a mais que tristeza e dor presente em um comentário da amiga.

— Espero que no passado, você era uma peste. – riu sincera. — Um verdadeiro demônio.


(...)


Elas relembraram do passado ao passar daquela tarde quente e tumultuada. Sakura amava poder estar ao lado da amiga, mas ela sabia que ora ou outra, teria de enfrentar que não dava pra viver naquela casa para sempre e ignorar todo o restante.

Ela teria a necessidade de resolver as coisas na própria vida, mesmo que isso envolvesse atender as ligações de Sasuke e descobrir qualquer merda que fosse cláusula do testamento de Naruto.


Mas não agora, não hoje, não amanhã.


Hoje ela e Ino sairiam pra se divertir. Uma típica noite das garotas e a Haruno não parava de encarar o novo visual no espelho, ela pensou até estar vendo outra pessoa refletida ali.

— Nossa! Você tá muito gostosa! – elogiou-lhe dando um tapinha na bunda.

— Obrigada, praguinha! – ela disse terna, Ino estava se esforçando tanto para deixá-la melhor que ela sentia uma devastadora obrigação em agradecer por cada coisa.

— Falaria de sexo, mas… – Ino lhe ofereceu um olhar zombeteiro. — Você desistiria de sair comigo.

— Ah! – ela comprimiu os lábios, realçando aquele batom cor de vinho. — Você dava até pra trabalhar com previsão do futuro.

Sakura estava reluzente naquele novo visual, quem lhe via de fora daquele contexto de viúva depressiva, até que poderia trazer várias interpretações positivas, inusitadas e exóticas para a vida daquela mulher. Era evidente que Ino não estava menos elegante, ou arrumada. Mas os cabelos de Sakura, roubaram toda atenção naquele Pub no instante em que pisaram no salão do local.


— Vamos beber logo! – ela murmurou descontente, porque toda aquela atenção estava lhe deixando ansiosa.

— Mas você não tá tomando remédio?

— Ah, não. – mentiu. — Dei uma pausa para refletir, já tem três dias.

Ino anuiu as sobrancelhas e suspirou, deixando que Sakura achasse que estava lhe enganando.

Sentaram-se no bar e o bartender veio lhes entregar bebidas que foram pagas por alguns rapazes em outra mesa. A Yamanaka ia recusar de imediato, mas Sakura interferiu aceitando e levantando a dose em agradecimento.


Ela não era casada, pelo ou menos, não mais, mesmo que se sentisse presa a Naruto. Seria ele pra sempre o seu karma?


— Não fica agindo como se estivesse aqui pra ser a minha babá. – reclamou com um desgosto compreensível, era óbvio que ela só queria fugir do usual no dia de hoje.

— Tá, mas você podia transar né? – sugeriu assim que observou – de rabo de olho – o rapaz que pagou a bebida e estava claramente interessado em Sakura.

— Nossa. – ela arqueou uma sobrancelha, inquirindo-se mentalmente se aquela sugestão deveria ser levada a sério.

E aquele pensamento levou-a até a lembrança da última vez em que fez sexo.


Cavalgava ferozmente sob seu membro latejante, sentindo o quão grosso ele estava, querendo ir cada vez mais fundo.

Suas mãos passeavam por todo meu corpo e tudo o que eu queria era que aquilo aumentasse cada vez mais, rebolei diversas vezes, para que ele sentisse o sabor e o privilégio que era me ter.

Ele me deixou um chupão no pescoço, inclinando-se rapidamente. E, logo depois, esticou meus cabelos como se quisesse arrancar todos os fios, aquilo doía e cortou todo o clima, mas apenas me abstive daquela sensação e forjei um prazer eterno. É o tipo de coisa que uma mulher tem de saber quando está casada.

— Rebola, gostosa! – ele gritou, com uma careta estranha estampada e apenas obedeci.

Será que eu fazia aquelas expressões estranhas enquanto sentia prazer?

Rebolei o mais rápido que pude, porque agora, tudo o que eu queria era que ele gozasse, pra poder fingir que gozei e aquilo acabar.

Grunhiu um som estranho, ele sempre fazia isso achando que me deixaria excitada, que merda viu! Parece um cachorro contaminado pela raiva.

Ele inverteu as posições, ficando por cima e esse era o momento em que tinha plena noção de que acabou de vez o prazer, já que em alguns segundos ele iria gozar.

Foi exatamente como o esperado, Naruto penetrou em mim mais umas duas vezes e deixou todo o corpo paralisado – exceto por sua perna esquerda que balançava freneticamente – e eu gemi o mais alto que pude, deixando-o contente e satisfeito.

— Nossa! – ele parecia extasiado, sensação que também desejava estar sentindo. — É impressionante como a gente chega junto.

“Não é impressionante amor, é falso!”

Isso era o que eu queria dizer…

— Você é bom nisso, o que podemos fazer? – sorrir convincente e fingir estar com sono, sempre funcionava.

— Bons sonhos, princesa! – ele virou o corpo para o lado oposto ao meu. — Só não acorda no meio da noite excitada! – alertou-me e piscou tentando ser galante.

Mas ele ainda estava com a camisinha, lá. Nossa! Ele tirou e jogou no chão, não basta um sexo ruim, ainda tem que me dar trabalho pra tirar porra do chão!


— Deprimente. – ela deixou a palavra que definia a sua última transa com Naruto escapar. — Não acho que quero transar com alguém. – admitiu.

— Nunca mais? – a loira perguntou cuspindo a bebida exageradamente.

— Só transaria se aparecesse alguém que eu jamais conseguisse me envolver romanticamente. Já pensou, não ter que mentir no sexo? – disse séria e Ino lhe deu um tapinha no braço, mostrando o quanto aquela ideia era ridícula e improvável.

— Isso nunca daria certo. – gargalhou sem acreditar. — Imagina só: “Olha, isso aqui foi horrível!”... Os homens não conseguem ouvir essas coisas. – ela riu da linha de pensamento da amiga. Pura bobagem! Pensou. — Aliás, só daria certo pra você, se o cara fosse o Sasuke.

— Aí! – ela fez sua expressão de incredulidade, e apontou o dedo na cara de Ino, encarnando um possível ataque cardíaco, daqueles mortíferos. — Que mal gosto do cacete! Você quer que eu pegue doença venérea? – debochou da sugestão.

Só que ela não podia imaginar que aquela ideia, talvez, caísse bem... Ou não.

— Será? – indagou para si mesma.

— Você tá considerando? – olhou-a maliciosamente.

— Claro que não! – interferiu voraz e aflita, antes que Ino pudesse zoar ou tecer comentários irritantes.


Só que aquela era a ideia perfeita, ela podia saciar suas vontades, diminuir – o indiminuivel – ego do Uchiha e, junto a isso, descobrir tudo que queria saber sobre o marido. Era genial!


E Sasuke mal podia esperar por isso!



Notas Finais


Espero que tenham gostado, desculpem a demora e os erros!

O que me dizem desse capítulo? ♥✨


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...