Kenma Arashi
Capítulo 26 – Parceria
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Narrador POV’s on
Era quinta-feira, faltavam dois minutos para o alarme de Kuroo soar quando o ômega acordou com o som de seu próprio celular, abriu os olhos lentamente, ainda sonolento e buscou o aparelho em cima da mesa de cabeceira, viu que era só uma notificação do twitter, totalmente irrelevante no momento, mas serviu para lhe acordar.
Cuidadosamente retirou o braço de Tstsurou de sua cintura e se sentou na cama, o observando dormir. Aproximou-se vagorosamente, tocando os fios macios, deslizando os dedos dentre os fios, sentindo os pontos resultantes da invasão de Daishou.
Sentia o peso da culpa em seus ombros, por sua causa ele havia se machucado... Tudo por que Daishou estava obcecado em lhe ter de volta, isso era sua culpa, certo? Afastou a mão ao ver que ele se moveu. O viu sorrir e abrir os olhos devagar ao mesmo tempo em que o alarme dele soava. Desligou e foi puxado para um abraço, que correspondeu imediatamente.
— Bom dia, Kenma. – Kuroo disse enchendo o rosto do ômega de selinhos.
— B-bom dia. – Corou.
Kuroo o soltou, o vendo levantar da cama, observou a camisa que ele vestia cobrir até metade das coxas e sorriu de canto com a breve constatação. Levantou também, o seguindo para a cozinha e o vendo abrir a geladeira e ir para perto do fogão com quatro ovos em mãos.
— Vai ser ovo frito, estou com preguiça. – Kenma disse.
— Tudo bem por mim. – Kuroo riu.
Sentou-se o observando começar a preparar as coisas para cozinhar, mas começou a notar um sentimento pesado vindo da marca, o olhar de Kenma parecia concentrado na frigideira, mas não era isso que estava acontecendo. Ele estava pensativo e nada do que preenchia seus pensamentos era algo bom.
Kuroo se manteve em silêncio, apenas o observando e pensando em como conversar com ele sobre seja lá o que estivesse o perturbando. Em cerca de cinco minutos, Kenma terminou os ovos fritos e fez o café, em pouco tempo estavam comendo. O alfa viu o loiro tomar seus remédios da manhã e voltar a comer com o olhar distraído. Tocou a coxa dele, apertando levemente, ganhando a atenção dos olhos dourados.
— Toma banho comigo hoje? – Kuroo pediu.
— Tudo bem. – Kenma disse, voltando a atenção à sua comida.
Era cedo, mas sua cabeça já doía. Havia relembrado péssimos momentos de seu relacionamento com Daishou, sentindo-se extremamente culpado por tê-lo perdoado todas as vezes que ele fazia algo de errado, algo que prejudicasse sua confiança... Sempre o perdoava e ficavam juntos como se nada tivesse acontecido até Daishou fazer outra merda que não merecia perdão, mas era sempre o que lhe rendia.
Terminaram de comer e Kuroo levou a louça para a pia, rapidamente pegando o namorado no colo o fazendo corar. Seguiu para o banheiro, só então o colocando no chão. Não esperou nada para puxar a camisa dele para cima, a tirando, inclinou-se aproximando seus rostos e o dando um selinho.
— O-o que foi? – Kenma murmurou sem graça.
— Eu te amo. – Kuroo disse.
— E-eu também te amo. – Kenma desviou o olhar.
Não se sentia digno de dizer isso a ele, não quando só o causava problemas. Tiraram suas roupas e entraram no box, ligando o chuveiro e entrando na água, já começando a se ensaboar sob o olhar atento do outro.
— Certo, eu preciso perguntar... O que foi? – Kuroo o olhou sério.
— Nada... Do que está falando? – Kenma desviou o olhar.
— Não minta para mim, eu consigo sentir que você está bem incomodado com alguma coisa, o que é? – Kuroo virou o rosto dele para si.
“Maldita marca” – Kenma praguejou mentalmente.
— Não é nada sério, pode deixar isso para lá. – Kenma voltou a desviar o olhar.
A vontade de chorar era grande, no fim, só queria um abraço de Kuroo.
— Deixa que eu decido isso, me conta. – Kuroo se manteve firme.
Os olhos do loiros se encheram de lágrimas e ele não conseguiu esconder a expressão de choro.
— Eu só te causo problemas... O Daishou te feriu e isso foi por minha causa. Ele não vai me deixar em paz e eu estou sempre te envolvendo nisso... Não é justo! – Kenma dizia com a voz falha do choro.
— Kenma... Você só tem que entender que ele quer que você se culpe, exatamente como está fazendo agora. Por que assim ele consegue te afastar de mim, esperando que você volte para ele. Entende que ele ainda está te controlando? – Kuroo deslizou os dedos pelo rosto macios, enxugando as lágrimas que se misturavam à água do chuveiro.
— Ele está? Droga... O que eu faço? Já fugi dele, mas ele não me deixa em paz. – Murmurou nervoso.
Kuroo o abraçou, sendo correspondido na mesma hora, afagou os fios duas cores.
— Nós vamos dar um jeito nisso juntos, eu ainda não sei como, mas eu prometo que nós vamos conseguir. Mas para isso você precisa parar de se culpar. O único culpado nisso tudo é o próprio Daishou. – Kuroo disse o deixando chorar.
— T-tá. – Kenma murmurou.
Kuroo continuou o abraçando até que ele parasse de chorar, quando terminaram o banho e saíram enxugando-se, logo em seguida escovaram seus dentes ao mesmo tempo. Foram para o quarto, Kenma vestiu uma box vermelha e uma camisa preta de Kuroo enquanto o alfa vestiu um conjunto de terno preto com a gravata vermelha. Terminou de se vestir e pegou suas coisas para o trabalho, seguindo com o ômega até a porta.
O alfa pegou suas chaves e ia para a porta quando Kenma segurou sua mão. Virou-se para ele o vendo desviando o olhar com o rosto corado, sorriu se aproximando, o deixando contornar seu pescoço com os braços e juntar suas bocas em um beijo lento que foi rapidamente correspondido por Kuroo. Partiram o beijo com selinhos até que estivessem realmente afastados. Kuroo beijou a testa do ômega e foi novamente para a porta, dessa vez a abrindo.
— Até mais tarde. – Kuroo disse.
— Até. – Kenma acenou o vendo fechar a porta.
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Kuroo estava em sua sala aprovando as fotos do ensaio de Hinata para uma marca de roupa íntima editadas por Kageyama e notando que faltavam justamente as fotos mais sensuais que havia visto no preview. Soltou um riso anasalado disposto a ignorar o ciúme do fotógrafo e não pedir o restante as fotos a ele... Foi o que fez, aprovou todas, jogando no portfólio de trabalhos do ruivo antes de passar para a marca por email.
Seu celular vibrou em seu bolso e rapidamente o alfa tirou o aparelho dali, desbloqueando para ler a nova mensagem do seu namorado, sorrindo ao ver o motivo das mensagens.
Gatinho <3
“Kuro” – 15:18
“Estou entediado” – 15:18
“Cansou de jogar?” – 15:19
“Sim” – 15:19
“Não vai mais fazer live hoje?” – 15:20
“Não, desisti” – 15:20
“Então, por que não vem para
cá ficar um pouco comigo?” – 15:21
“Posso?” – 15:21
“Claro que pode” – 15:21
“Certo, então eu vou” – 15:22
“Vou te esperar na minha sala” – 15:22
“Tá” – 15:22
Com isso a conversa deu-se por encerrada e o alfa continuou aprovando fotos de outros modelos até que Yachi abriu sua porta, acompanhada de seu namorado.
— Kuroo-san, o Kozume-kun disse que você o chamou. – A loira disse.
— Chamei sim, obrigado, Yachi-san. – Kuroo disse.
Kenma entrou na sala e a garota fechou a porta. O alfa levantou e foi até as persianas na sala, as fechando e indo até o loiro, juntando suas bocas em um beijo intenso e breve, que se findou com os sorrisos de ambos.
— Quer me ajudar a aprovar as fotos do Akaashi? – Kuroo perguntou.
— Sim. – Kenma disse ansioso.
— Vem. – O pegou pela mão.
Voltou a se sentar em sua cadeira, com o ômega em seu colo, observavam a seleção de fotos tiradas por Bokuto.
— Roupas sociais combinam com ele. – Kenma comentou.
— Sim, são para uma marca nacional de ternos. – Kuroo disse.
— Essa daqui está incrível. – Kenma apontou uma.
Akaashi usava um terno marrom e óculos de armação redonda fina, dourada, e olhava para a câmera seriamente, acabando por parecer mais sexy do que conseguia controlar.
— Concordo, essa com certeza vai ser escolhida. – Kuroo comentou.
— O Bokuto-san está de parabéns por não ter infartado tirando essa. – Kenma sorriu.
— Ele com certeza infartou umas duas vezes nesse ensaio, no mínimo. – Kuroo riu.
— Com licença. – Yachi abriu a porta.
Kenma praticamente pulou do colo do alfa para o chão, ficando ao lado dele evitando olhar a secretária, que com certeza lhe viu ali.
— O que foi? – Kuroo perguntou.
— O Hinata-kun quer falar com o senhor. – Ela disse.
— Pode deixar ele entrar. – Kuroo falou.
— Certo. – Ela disse deixando espaço para o ruivo passar.
Hinata entrou e arregalou os olhos vendo Kenma ali.
— K-kenma-san! – Era difícil deixar seu espírito de fanboy descansar.
— Oi. – Kenma acenou.
— Hinata, o que veio perguntar? – Kuroo segurou o riso.
— Ah, sim! Eu queria ver as fotos do meu ensaio, o Kageyama não quis me deixar ver, deve estar implicando comigo de novo! – O ruivo disse indignado.
— Sobre isso... Não vai dar, eu já mandei para a marca. – Kuroo disse.
Podia mostrar, claro que sim, mas aí estaria estragando a mentira de Kageyama.
— Poxa, que pena... Então eu só vou ver quando a marca publicar? – O ruivo perguntou.
— Isso, no site deles e se eles gostarem muito em outdoors pela cidade. – Kuroo sorriu.
— O-outdoors? Aquelas fotos? – O ruivo corou.
— Aposto que estão ótimas. – Kenma disse.
— Ah, obrigado. – Sorriu bobo coçando a nuca.
— Era só isso? – Kuroo perguntou, na esperança de que ele saísse logo da sua sala para ficar sozinho com seu ômega.
— Sim. Ei, Kenma-san, pode me dar o seu número? – Hinata o encarou nervoso.
— Sim. – Kenma disse.
Hinata sorriu e abriu os contatos em seu celular, criando um novo e entregando o celular ao outro ômega, que rapidamente digitou seu número e devolveu. Hinata salvou e já enviou um emoji, com isso Kenma pegou seu celular e salvou o número dele também.
— Obrigado! – Hinata disse animado.
— Tudo bem. – Kenma sorriu.
Kuroo observava a interação com ciúmes, Kenma não sorria facilmente, mas com Hinata era outra história.
— Aliás, parabéns pela marca. – O ruivo disse.
— Obrigado. – Kenma sorriu.
— Ei, boke... Temos que sair agora. – Kageyama abriu a porta.
— Certo! – Hinata disse e acenou para Kenma.
— Tchau. – Kenma acenou.
— Com licença. – Kageyama disse saindo e fechando a porta.
— Agora volta para cá. – Kuroo sorriu.
— T-tá. – Kenma murmurou indo se sentar no colo dele novamente.
Kuroo passou um braço ao redor da cintura do namorado, voltando a se concentrar nas fotos no seu email. Kenma aproveitou a proximidade para levar a mão ao cabelo do alfa, afagando-o enquanto discretamente sentia os pontos.
— Não tem problema nos verem assim? – Kenma perguntou.
— Quem reclamaria do chefe? – Kuroo riu.
— Abuso de poder. – Kenma sorriu.
— Não faz mal abusar um pouco desde que eu continue cumprindo meu trabalho. – Kuroo disse.
— Bem, acho que você tem um ponto. – Kenma comentou.
Deslizou o dedo médio pelos pontos na cabeça do alfa, imaginando como aquilo aconteceu. Pelo barulho que ouviu do apartamento, foi algo de vidro, possivelmente uma garrafa, se lembrava bem de como Daishou soava bêbado. Se perguntava quando aquele inferno terminaria. Só queria viver em paz com Kuroo, era tão difícil assim conseguir isso? Não merecia isso?
— Com licença, Kuroo-san. – Yachi abriu a porta novamente.
— Sim? – Kuroo tirou os olhos da tela, a olhando.
— Os Haiba estão aqui para vê-lo. – A moça disse.
— Pode deixá-los entrar. – Kuroo disse, estranhando o plural na frase.
— Com licença. Ah, olá, Kozume-san. – Alisa disse, entrando na sala, seguida pelo irmão mais novo.
— O-oi. – Kenma disse sem graça.
— Oi, há que devo a visita? – Kuroo sorriu.
— Eu queria propor uma parceria. – Ela disse se sentando na cadeira em frente à mesa.
— Oi, Kenma. – Lev sorriu.
— Lev. – Kenma acenou.
Levantou-se do colo do alfa, que lhe encarou chateado, mas não o impediu de se afastar. Kenma sentou-se ao lado de Lev no sofá no canto da sala.
— Finalmente te vi pessoalmente. – O russo comentou.
— É, verdade. – Kenma sorriu.
— Fico feliz que vocês estejam bem juntos, acho que nesse ponto, até a minha irmã concorda. – Ele comentou.
— Sim, ela parece mais... De boa... Do que na última vez que nos vimos. – Kenma disse.
— Ela soube da marca e aceitou a derrota. – O alfa disse.
— Entendo. – Kenma encarou a mulher.
— Esse é o meu irmão, Lev. – Ela disse.
— Olá. – Lev sorriu.
— Oi. – Kuroo sorriu.
— Então, eu vim em paz. – Alisa disse.
— Fico feliz. – Kuroo sorriu.
— Eu queria propor uma parceria, caso você esteja bem com isso. – Ela disse.
— E como seria essa parceria? – Kuroo perguntou.
— Os novos cosméticos da Haibeauty seriam usados nas maquiagens dos seus modelos e eles seriam a capa do catalogo virtual da marca até o próximo lançamento. – Ela disse.
— Certo, e o que vocês ganham com isso? – Kuroo perguntou.
— Seus modelos estão ficando famosos, tem muita gente de olho neles, é bom para a nossa publicidade. – Ela disse.
— Me parece uma boa parceria. Seus pais concordaram com isso? – Kuroo perguntou.
— Sim, estou a aqui em nome deles. E logo eu herdarei tudo, então a minha palavra bastará. E por mim, nós podemos manter a parceria. – Ela disse.
— Tudo bem, fale com o meu pai, se ele aceitar eu ligo e nós marcamos o dia do ensaio. – Kuroo disse.
— Certo, obrigada pelo seu tempo. – Ela disse levantando.
Lev também se levantou.
— E... Parabéns aos dois pela marca. – Ela disse sorrindo amigavelmente.
— Obrigado. – Kuroo sorriu.
— Obrigado. – Kenma disse, um pouco sem graça.
— Tchau. – Lev acenou para Kenma.
O loiro acenou de volta vendo os Haiba deixarem a sala.
— Isso correu tão... Bem. – Kenma comentou, ainda impressionado.
— Sim, ainda bem. Parece que agora estamos bem. – Kuroo suspirou aliviado.
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Entraram no apartamento deixando seus sapatos na entrada enquanto seguiam juntos para o quarto do casal. Kuroo entrou jogando a sua pasta de documentos na cama e folgando a gravata.
— Eu preciso de um banho. – Kuroo disse tirando o terno.
— Então eu também. – Kenma disse o abraçando por trás.
Kuroo sorriu e se virou, beijando a testa dele antes de seguir para o banheiro com o ômega logo atrás. Entraram e tiraram suas roupas, as jogando no cesto de roupa suja, deixando a banheira encher e entrando no box e rapidamente ligando o chuveiro.
— Estou cansado. – Kuroo se espreguiçou.
— E eu estou com preguiça. – Kenma sorriu.
Ensaboou-se e pegou o shampoo, o espalhando por todo o seu cabelo. Rapidamente teve as mãos tirada dali, foram substituídas pelas mãos do alfa, que espalhava o shampoo com uma massagem reconfortante o bastante para Kenma fechar os olhos, aproveitando o carinho.
— Assim eu vou dormir. – Kenma comentou.
— Não durma em pé. – Kuroo riu.
Logo enxaguaram o shampoo e Kuroo aplicou o condicionador, com o mesmo processo, seus dedos percorreram o couro-cabeludo do ômega em uma massagem. Kuroo afastou seus dedos para lavar o próprio cabelo enquanto via o ômega se encostar ao azulejo, lhe encarando.
— Ei, sabe o irmão da Alisa? – Kenma começou.
— Sim. – Kuroo respondeu.
— Ele é o russo, que joga comigo. – Kenma comentou.
— Sério?! – Kuroo comentou surpreso.
Bem que a voz dele soou familiar, havia o ouvido quando jogou na live do namorado.
— Ele estava tão próximo esse tempo todo. – Kuroo comentou.
— Pois é. – Kenma sorriu.
Logo lavou seu cabelo e Kuroo fez o mesmo em seguida, começando a se ensaboar sob o olhar atento do loiro. Kenma ainda achava difícil acreditar que o namorado tinha um corpo tão escultural mesmo quase nunca se exercitando, tudo apenas pela genética afortunada dos alfas.
Kuroo então desligou o chuveiro, saindo do box e pegando sais de banho no armário e jogando na água. Então entrou na banheira, fechando o registro da água, o ômega entrou logo em seguida, suspirando longamente ao se afundar na água quente.
— Não faça essa expressão, é sexy. – Kuroo sorriu de canto.
Kenma riu, engatinhando até ele, aproximando seus rostos e o roubando um selinho.
— Pervertido. – Kenma disse.
— Eu? Você é quem estava me secando agora há pouco. – Kuroo disse o vendo corar levemente.
— Cala a boca. – Kenma murmurou.
Kuroo sorriu levando a mão à nuca do loiro, deslizando os dedos dentre os fios, os segurando enquanto juntava suas bocas em um beijo intenso que foi rapidamente correspondido pelo loiro, que o deixou explorar sua boca avidamente até que o ar fizesse falta e precisassem partir o beijo.
Encararam-se intensamente durante alguns segundos enquanto recuperavam o fôlego, para então voltar a se beijar, mais intensamente que a primeira vez, até que Kuroo partiu o beijo levando os lábios ao pescoço do ômega, beijando e marcando propositalmente em cima da marca.
— Mmm... Kuro... – Kenma gemeu baixo fechando os olhos.
Kuroo deslizou os dedos pelo corpo esguio, sentindo seu próprio corpo ferver. Minutos mais tarde, se encontravam no quarto, ofegantes, enxugando-se. Kenma sentou na cama fechando os olhos tocando seu rosto quente, logo sentindo selinhos por todo o seu rosto.
— O que foi, gatinho? – Kuroo sorriu.
— N-nada. – Desviou o olhar.
Não podia simplesmente dizer que seu corpo ainda estava reagindo ao que fizeram há pouco, era constrangedor. Deitou na cama. Kuroo vestiu uma box vermelha e uma calça de moletom cinza, pegando uma box preta de Kenma e uma camisa sua, colocou em cima da cama. Passou a box pelas pernas do namorado, levantando o quadril dele, o vestindo.
— Com preguiça? – Kuroo riu.
— Sim. – Kenma sentou-se e levantou os braços, o deixando lhe vestir.
— Vamos pedir o jantar? O que você quer? – Kuroo perguntou o carregando no colo.
Kenma entrelaçou as pernas no quadril dele, circulando seu pescoço com os braços, o deixando lhe carregar para a sala, lhe deitando no sofá. Mas não o soltou, o mantendo acima de si.
— Yakissoba? – Kenma perguntou.
— Certo, quando você me soltar eu peço a comida. – Kuroo disse encostando suas testas.
Kuroo o deu alguns selinhos e foi solto. Com isso se sentou na beira do sofá ao lado dele pegando seu celular e abrindo o aplicativo de delivery, procurando o yakissoba. Viu o loiro levantar e logo depois voltar da cozinha com os comprimidos na mão, o viu colocá-los na mesa de centro e se sentar ao seu lado.
Fez o pedido e foi puxado por Kenma para se deitar, logo tendo o ômega sentado em seu colo. Sorriu o vendo se inclinar sob si, lhe abraçando e escondendo o rosto na curva de seu pescoço, logo em seguida, Kuroo começou a deslizar os dedos pelas costas do ômega carinhosamente.
— Kuro? – Kenma chamou.
— Oi. – Kuroo disse.
— Eu te amo. – Disse o ômega.
— Eu também te amo, gatinho. – Sorriu.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.