Narrador
Sebastian acorda cedo, toma banho, se veste, come e decide fazer uma caminhada antes de ir trabalhar, fechou o apartamento.
Um tempo depois chegou perto de um parquinho. Sentiu um cheiro familiar de amora silvestre seu lobo começou a ficar agitado, começou a seguir o cheiro. Ele vê Ciel com um garotinho sentados em um banco. Pensou em ir até lá conversar com o Ômega mas lembrou de tudo o que fez para ele, seu corpo paralisou. Sem querer parecer um louco, o Alpha se afastou o suficiente para ele não o verem, mas o suficiente para ele observá los. Ele olhou para o Ciel que parecia mais lindo do que a três anos atrás, viu Ciel limpar o rosto do garoto, foi aí que o Alpha passou a dar mais atenção ao garoto. E aquilo fez com que ficasse sem chão, lembrou do que o irmão falou sobre o Ômega ter casado e ter tido um filho. Até que veio um vento forte que fez com que ele sentisse o cheiro do garoto. Seu corpo paralisou novamente. Seu coração começou a bater mais forte. O garoto tinha seu cheiro. Ele tinha percebido que havia outro cheiro acompanhado ao de Ciel mas achou que se tratava de si mesmo, pois o cheiro era exatamente igual o seu só que com um pouco de amora silvestre misturado. Começou a prestar atenção nas feições do garoto, notou a semelhança. O garotinho era parecido consigo. Tinha o mesmo sorriso de Ciel mas o olhar era seu. Seu peito ficou pesado, aquilo não podia ser verdade, ele era pai. Ciel teve um filho seu. Aos poucos ele ia absorvendo a informação. O pequeno parecia ter entre três a quatro anos. Ele ficou pálido, ele não via Ciel a quase quatro anos. Se o garoto tinha três anos o Ômega estava grávido quando foi embora. Ele deixou o Ômega ir embora carregando seu filho no ventre. Farejou o ar. O filhote era um Alpha Lúpus também.
Acaba de descobrir que era pai. E que perdeu três anos da vida de seu filhote, porque Ciel foi embora sem contar que estava grávido. Aquilo deixou o Alpha furioso. Decidiu ir para o apartamento tomar um banho gelado para se acalmar iria resolver isso logo, sobre o filhote e sobre Ciel. Foi para o trabalho.
A tarde e a noite foi tranquila no trabalho mesmo com o Alpha inquieto o dia todo. Decidiu ir no apartamento de seu irmão.
No apartamento
Sebastian explica tudo o que ocorreu no dia.
- Então o Sora realmente e seu filho. Diz Claude.
- O nome dele é Sora ? Você sabia que eu tinha um filho ? Diz raivoso.
- Não exatamente, eu achei ele parecido com você quando menor. Quando eu fui perguntar sobre isso ao Alois ele me disse que o Ciel havia casado e tido um filho com ele.
- É meio óbvio que ele ia mentir, ele não te contou sobre o seu próprio filho. Diz debochado.
- Eu e ele já resolvemos isso. O que você pretende fazer ?
- Vou tirar ele do Ciel.
Claude arregala os olhos.
- Sebastian primeiro converse com o Ciel.
- Com ele é óbvio que não tem conversa.
- Sebastian pense com cuidado. É melhor falar com ele.
- Por quê ? Ele não conversou comigo sobre a gravidez. Eu só vou pegar o que é meu por direito.
- O garoto não é um objeto para você o tomar desse jeito. Diz sério.
- Eu não disse que ele era um objeto !
- Mas foi o que pareceu.
- Eu vou embora, não quero brigar.
Pov's Ciel
Depois de ir ao parquinho eu sinto um mal pressentimento. Não consegui me concentrar o dia inteiro, desde que eu senti o cheiro do… do Sebastian perto do parquinho.
Pov's Claude
Depois que Sebastian foi embora decido falar com o Alois. Vou até o apartamento dele.
No apartamento de Alois
Aperto a campainha, Alois atende.
- Claude ? Diz surpreso.
- Posso entrar ? Digo sério.
- Claro
Entro no apartamento, Alois fecha a porta.
- Você veio visitar o Haru ? Ele já esta dormindo.
- Não, eu vim conversar com você.
- Sobre o que ? Diz confuso.
- Sobre o filho do Sebastian e do Ciel.
Ele fica surpreso.
- Então, como ele descobriu ?
- Não vai negar dessa vez ? Digo de forma debochada.
- Eu nunca neguei que ele e o Ciel tiveram um filho juntos.
- Você mentiu para mim quando perguntei.
- Eu não menti.
- Você falou que o filho era do tal marido do Ciel.
- Eu não me referia ao Sora.
Faço uma cara de confusão.
- Eu te interrompi antes de você falar sobre o filho deles.
- Então o Ciel…
- O Ciel ia ter um filho do Aidan.
- Aidan ? O marido ?
- Sim.
- Como assim ele ia ter um filho ?
- O Aidan sofreu um acidente de carro que levou a ele falecer… o Ciel ele… ele estava no carro, ele estava grávido, com o acidente ele perdeu o marido e… o filho que estava esperando, com sorte o Sora não estava junto, faz seis meses que ocorreu isso. Ele diz fazendo uma cara de tristeza.
- Eu… eu não sei o que dizer.
- De qualquer maneira. O que o Sebastian pretende fazer ?
- Ele… ele pretende tirar o Sora do Ciel.
Alois arregala os olhos que ficam dourado brilhante.
- Ele… não é assim que ele vai resolver as coisas. Ele tem que conversar primeiro com o Ciel. Se ele tentar falar com o Ciel, ele vai ouvi lo. Ele não pode agir de um jeito tão egoísta. Diz exaltado.
- Eu falei isso para ele mas não me ouviu. E além do mais isso teria sido evitado se ele tivesse contado sobre a gravidez desde o início.
Vejo os olhos do Alois ficar mais forte, ele começa a exalar um cheiro de ódio.
- Ele foi falar com ele antes da gente ir embora. O desgraçado do Sebastian que não quis saber. E ele se atreve a se fingir de inocente. Diz exalando mais raiva.
- Alois se acalme, me explique direito o que ocorreu naquele tempo.
- Ok. Diz tentando se acalmar.
Com ele mais calmo ele começa a me contar sobre tudo o que aconteceu no dia que foram embora.
- Ele é muito idiota por não ter ouvido e por não ter percebido.
- Ele realmente é um idiota desgraçado e irresponsável sem caráter. Ainda bem que o Sora foi criado pelo Ciel e pelo Aidan, não sei o que seria do garoto se fosse criado pelo Sebastian.
- Alois…
- É verdade ! Ele não presta.
- Eu não posso discordar que ele estava e está agindo errado em não conversar com o Ciel. Mas…
- Não pode mesmo. Já que tirou todas as dúvidas pode ir embora.
- Alois… Eu…
- Eu estou cansado, quero descansar, poderia se retirar por favor ?
- Eu… tudo bem. De um beijo no Haru por mim.
- Ok. Boa noite.
- Boa noite.
Saio do apartamento de Alois e vou para o meu.
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