História Lá Vem História - Alice No País Das Maravilhas

Bakura se senta no sofá suspirando, pega o controle e olha para o lado.

Bakura: AKEFIA!?!?– o outro o olha calmamente.

Akefia: Sim? – diz olhando para sua versão adolescente.

Bakura: O que você esta fazendo aqui!? Cadê o Marik?– olha para os lados procurando pelo loiro egípcio.

Akefia: Parece que aconteceu algo com ele e o Mariku.– diz com desdém acenando com as mãos no ar - Agora você vai apertar o play ou eu vou ter que tomar o controle de você?

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Yu Gi Oh! Apresenta: Alice No País Das Maravilhas

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Akefia abriu a boca para perguntar algo, mas foi interrompido.

Bakura: Não pergunta nada.

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Yugi era uma menina com muita imaginação.

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Akefia: Por que ele é uma garota!?

Bakura: Pelo mesmo motivo que você foi minha mãe na historia anterior.– responde entediado.

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Numa tarde de verão, ela estava sob a sombra de uma árvore, ao lado de sua irmã mais velha, Yami, que lia um livro 

sem

 nenhuma figura.

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Akefia: Agora ate o faraó é uma garota...– bufa.

Bakura: Você preferiria ser uma Akefia?

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Achando aquilo muito chato, Marik foi ficando cada vez mais sonolenta quando, de repente, apareceu um coelho apressado chamado Bakura com um enorme relógio exclamando:

– Hã!!! Nossa! É tarde, é tarde, é tarde, muito tarde!

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Akefia: Você é um coelho!– gargalhava ignorando o grunhiu do albino.

Bakura: Calado velhote!

Akefia: Do quê você me chamou!?– vai pra cima do outro.

Bakura: VE-LHO-TE! – diz sorrindo.

Marik: Pelo menos Marik me acha sexy.– responde sorrindo largamente e solta a camisa do albino, que rosna.

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O coelho entrou numa toca e a menina foi atrás. De repente, ficou tudo muito escuro e Yugi sentiu que estava caindo, caindo, caindo num poço que parecia não ter fim.

Aí, de repente, plaft! Tinha caído sentada num monte de folhas secas. Olhando ao redor, ela viu uma pequena porta. Quis passar, mas não conseguiu, porque a porta era minúscula.

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Bakura: Ele também é minúsculo.– diz franzindo a testa.

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Havia por ali uma lata em que estava escrito "Coma-me".

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Bakura: Claro! Qualquer tipo de comida pode escrever isso! Por Rá! Essas historias estão ficando ridículas!

Akefia: Surtou...– diz num murmuro

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Abriu a lata mais que depressa e, vendo que eram biscoitos, começou a comer. Pra surpresa de Yugi, quanto mais ela comia, menor ficava em tamanho. Foi ficando pequenininha, pequenininha e assim conseguiu passar pela portinha.

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Bakura: É impossível ficar menor que ele já é!

Akefia: Você também é baixinho!

Bakura: Eu não sou baixo! O hiakri do faraó é baixo! Não eu!– diz de pé na frente de seu outro eu. Akefia se levanta e fica parado em frente a ele.

Akefia: Há meu ver você é.– e sorri.

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Saiu então num jardim onde viu flores falando e cantando.

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Akefia: Isso tem cara de ser aquela tal de Anzu...

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Isso a deixou super admirada.

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Bakura: Quem não ficaria? - disse sarcastico.

Akefia: Desde quando flores falam!?!?– Bakura revirou os olhos.

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Perguntou então às flores:

– Como posso crescer novamente?

– Siga em frente. Responderam em coro.

Yugi obedeceu. Andou, andou, e encontrou em cima de um cogumelo um bichinho verde chamado Otogi, que lhe perguntou:

– Que deseja menina?

Percebendo a tristeza de Yugi, o bichinho verde disse:

– Coma do cogumelo, mas coma só do lado direito, senão você diminui.

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Akefia e Bakura: Poderia ser venenoso...– bufam ao mesmo tempo.

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Minutos depois de comer, Yugi voltou ao seu tamanho normal.

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Akefia: Continuou baixinho... – diz sorrindo para o albino ao seu lado.

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Muito feliz, ela levou consigo mais dois pedacinhos do cogumelo.

Sem rumo certo, Yugi continuou a andar quando, inesperadamente, encontrou um gato risonho chamado Jounouchi:

– Pode me indicar o caminho que devo seguir?. Disse a menina.

– Humm! Mas pra onde deseja ir? - perguntou o gato.

– Não sei!

– Humm! À direita, mora o Chapéu; à esquerda, mora a Lebre Ryou. Hã! Tanto faz, menina, os dois são malucos, disse o gato.

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Akefia: Estou curioso...– Bakura ergue uma sobrancelha para Akefia - A lebre louca é Ryou... Mas e o tal de Chapéu?

Bakura: Isso importa?

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– Mas, então, tenho eu que viver entre doidos?

– Humm! Humm! Dê trinta passos pra frente, trinta passos pra direita e mais trinta pra esquerda. Ali existe uma árvore que orienta.

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Bakura: Porque todos devemos seguir as orientações de um gato falante que não para de rir.

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Sem entender nada, mas levada pela intuição, Yugi chegou na casa da Lebre Ryou e viu a Ryou e o Chapéu, que tinha olhos lilás, cabelos loiros e pele bronzeada tomando chá ao ar livre. Sentou-se à mesa com os dois.

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Akefia e Bakura: Marik!? – gritam.

Bakura: Pelo menos dessa vez ele parece ser um homem...– Akefia concorda.

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– Mais vinho, Chapéu? - perguntou a Lebre.

– Oh! Oh! Oh! Sim, por favor, um pouco mais de leite sem manteiga com casca de pão - respondeu ele.

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Akefia: Quem em nome de Rá come uma coisa dessas?

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Aturdida, sem entender nada, Yugi saiu dali em disparada. Mais à frente, ela viu os soldados da Rainha Kaiba pintando de vermelho as flores brancas que ali existiam.

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Ambos gargalhavam.

Bakura: Kaiba é uma garota...!– diz entre a risada.

Akefia: Gostaria de ver a cara de Seth!

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– Mas por que estão pintando de vermelho as flores brancas?

– Plantamos flores brancas por engano. Como a Rainha só gosta de flores vermelhas, se não pintarmos as flores brancas de vermelho, ela manda cortar nossas cabeças, responderam eles.

Em Kaibaland, tirando essa maluquice toda, tudo corria normalmente.

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Akefia: Muito normal...–diz sarcástico.

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Um dia, porém, um soldado roubou da Rainha um pedaço de bolo. Foi preso pra ser julgado e condenado. E Yugi, mesmo sem saber do acontecido, foi convocada pra testemunhar.

Estava pra se iniciar o julgamento, quando algo muito estranho aconteceu. Yugi começou a crescer, a crescer... E ficou muito alta, com mais de um quilômetro de altura.

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Bakura: Só assim para aquele anão ficar mais alto que eu.– diz casualmente.

Akefia: O que disse Bakura?– diz sorrindo largamente e o albino rosna.

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Os soldados então começaram a correr atrás dela pra expulsá-la do Reino, porque assim mandava a lei.

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Akefia e Bakura: Cortem a cabeça do hikari do faraó!– gritam ao mesmo tempo.

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Nesse instante, Yugi acordou e viu-se deitada no colo de sua irmã que lia um livro sem figuras. Ah, ah, ah! Felizmente, tudo tinha sido só um sonho!!!

Colori, colorado, esta o conto acabado!

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Akefia: Que coisa sem graça... Tenho mais o que fazer.– diz se levantando.

Bakura: Coisas raras acontecem!– diz sorrindo largamente e o outro rosna antes de sair da sala.