Adrien P.O.V
Inverno, 17 de Janeiro, Sábado, Paris - França
Minha ficha caiu quando percebi que nesse final de semana teria um casamento para ir. Infelizmente ainda não era o meu. Aquilo começou a me subir na cabeça. Félix só falava sobre a vida de casados que ele e Bridgette teriam. Nino começou a decidir junto de Alya a data do casamento deles, já que estavam noivos há um ano. Jesse, minha amiga de NY, tinha acabado de anunciar sua primeira gravidez com Gustav. Tudo isso só serviu para eu me questionar: "Estamos fazendo o certo?!". Eu já perdi tanto tempo da minha vida evitando o inevitável. Eu queria dar um passo a mais. Não queria mais enrolar as coisas. Queria poder chamar Marinette de minha em qualquer lugar. Queria começar uma família e ter alguém para me chamar de "pai". Queria usar uma aliança em meu dedo. Eu sabia que tinha apenas 25 anos e que Mari também era nova. Não queria apressar as coisas mas não queria mais enrolar. 6 anos. 6 anos que eu passei fazendo nada.
Eu fiquei meia hora parado, estagnado na frente daquela porta de madeira que estava fechada desde manhã. Pensei em bater, mas seria sem educação. Ela estava se arrumando para o casamento da irmã. Precisava de um tempo sem ocupações.
Me sentei no sofá e fiquei batucando meus dedos em meu joelho. Já estava pronto há algum tempo. Quando cheguei aqui, Mari só estava com um roupão e uma pantufa. "Fazer o que... Terei que esperar...".
Esse mês passou que nem um furacão. Logo depois do Natal, veio o ano novo, que não o passamos muito diferente do outro feriado. Para a nossa tristeza, não conseguimos nos beijar a meia-noite, mas quem precisava desse beijinho quando passamos o resto da noite em contatos físicos. Eu e ela não tivemos, sequer, uma discussão nesse meio tempo. Tudo estava indo bem. Nosso plano do relacionamento às escondidas também estava certo. Não sei como o manteríamos hoje, já que ficaremos juntos por um bom tempo. Eu queria fazer uma surpresa para ela. Andávamos bem estressados por conta do trabalho puxado. Alya me contou sobre o estresse que Marinette passou nos últimos 3 meses quando seu pai teve um ataque cardíaco. Ela necessitava de umas férias. Estava pensando em...
- Como estou?! - fui interrompido por ela.
Estava tão graciosa. Bridgette havia escolhido um vestido rose para as suas madrinhas. Ele tinha uma fenda na sua lateral que levava até o topo de sua coxa. Nos pés, uma sandália de salto alto e fino que brilhava mais que um diamante. Seu cabelo estava preso em um coque bem arrumado com duas mechas de sua franja na lateral.
- Está exatamente igual a oitava maravilha do mundo! - falei, indo até ela.
Passei minha mão pela sua cintura, ela jogou seus braços pelo meu ombro. Pude analisar agora, de perto, a maquiagem leve que havia feito. Estava tão perfeita.
- Não me acostume mal, Agreste! - ela brincou.
- Eu não estou... - murmurei.
Ela me deu um selinho e em seguida passou seu polegar pelo meu lábio, limpando o batom que havia ficado lá.
- Vamos?!
- Vamos!
Chegamos na igreja onde ocorreria o matrimônio. Estava tudo muito bem enfeitado. Félix realmente havia preparado tudo. As pessoas já tomavam os seus lugares nos bancos e os padrinhos já se encontravam perto da porta, reunidos, apenas esperando o momento para entrarem. Nem notei que estava segurando a cintura de Marinette. Alya notou.
- Não acha que saiu da zona amigável, girafinha?! - ela perguntou.
Logo percebi o meu erro e Mari também. Tirei meu braço por de trás dela e fiquei imóvel sem saber se poderia respirar ou não. Odiava guardar segredos porque eu não sabia mentir e muito menos despistar pessoas.
- Félix está aonde?! - mudei o assunto.
- Lá atrás! Logo o casamento começa!
Balancei a cabeça em afirmação e fui encontrá-lo atrás de uma das portinhas perto do altar.
- Adrien?! - ele chamou.
- Oi! Cheguei agora...
- Percebi... Estava achando que não viria... - deu risada.
- Você sabe que eu não poderia perder essa oportunidade de ver você selando um contrato que não poderá conviver com outra mulher sem ser a Bridge pelo resto da sua vida...
- Olha... Diga por você, mas eu não vejo problema algum nisso! Na verdade, eu poderia passar milhões de anos ao lado dela e do Hugo... - ele sorriu.
- Eu... Faria o mesmo pela Marinette...
"Eu disse isso em voz alta?!".
- Eu sabia! Sabia que vocês estavam com algo!
"Que merda, merda, merda..."
- Tá, mas não conte para ninguém se não ela me arranca o fígado! - sussurrei.
Ele riu e fingiu que estava trancando a sua boca e jogando a chave fora. Dei risada pelo ato.
- Pois é... Acho que deve ser alguma genética em nós, que acabamos nos atraindo pelas Dupain-Cheng... - ele brincou.
- Deve ser, porque eu daria o mundo para aquela mulher caso ela quisesse! - mordi meu lábio ínfero.
- E o que você está esperando para pedi-la em casamento?!
- Ela ter a coragem de assumir um namoro comigo... - resmunguei - Ainda somos novos, Félix, você que já está quase na casa dos 30!
- 28 não é tão velho assim, aliás eu já tenho um filho e, daqui alguns minutos, uma esposa!
Ele não estava nervoso. Não demonstrava estar. Félix confiava em Bridgette. O relacionamento deles era na base disso. Me lembro como se fosse ontem quando o mesmo me contou que ganharia um filho. Nunca o vi tão desesperado, mas tão feliz. Ele havia ganhado na loteria com a família que recebera.
- Vamos começar, senhor Graham! - uma moça falou ao entrar na sala.
- Me deseje sorte! - Félix bateu em meu ombro.
- Boa sorte! - exclamei.
Saí do lugar em busca de Marinette, que já abanava as suas mãos para mim. Seu nível de ansiedade deve ter atingido o seu máximo nesses minutos que eu fiquei fora. "Imagina quando o casamento for dela, de fato...".
- Onde você tava?! - ela cochichou para mim enquanto assumíamos a posição atrás da igreja.
- Falando com o Félix... - mantive o mesmo tom baixo.
- E como ele está?!
- Naturalmente calmo...
- Uou... Ele é Bridge são, realmente, feitos um pro outro! Eles se completam como yin-yang! Ela estava extremamente nervosa...
- Ele confia muito nela, se não, estaria tão nervoso quanto...
Ela riu.
Félix e sua mãe Amelie entraram pela igreja até o seu devido posto. Depois, foi a vez de Sabine que entrou desacompanhada, já que o pai do noivo havia falecido há 10 anos atrás em um acidente de carro. Logo, a fila de padrinhos começou a andar. Sorri para Mari ao meu lado. Ela estava esbelta em todos os sentidos. Realmente radiante. Subimos no palco ficando do lado esquerdo. Depois de muitas discussões, decidimos ser padrinhos da Bridgette. Félix tinha padrinhos o suficiente e Marinette é irmã de Bridge. Nada mais justo que isso. Fora que éramos os padrinhos de Hugo. Nós cuidaríamos dele.
Alguns bons minutos depois, a noiva adentrou o lugar, iluminando por onde passava. Mari começou a chorar enquanto víamos Hugo trazendo as alianças dentro do carrinho que era empurrado pela noivinha. Aproveitei que ainda tínhamos nossos braços trançados para acariciar a mão dela com o meu polegar.
19:33 da noite.
A cerimônia foi esplêndida. Rendeu muito choro das mulheres. Chegamos no local onde ocorreria a festa. Mari ainda estava com os seus olhos marejados. Pouco me importei para o que falariam à nós mais tarde, apenas a abracei forte, o que lhe tirou mais algumas lágrimas. A festa deu início quando os recém-casados chegaram. Eles não pensaram duas vezes antes de nos entregar Hugo, que ficou feliz ao se deitar no colo de sua tia. Fiquei atrás dela, segurando seu ombro com uma mão e com a outra brincando com o bebê. Éramos bons nisso.
23:02 da noite.
- Eu não posso, Alya! Hugo está dormindo! - Marinette resmungou.
- É só vir pegar o buquê e depois voltar! Ele não vai acordar e Adrien vai cuidar bem dele!
Mari me olhou. Acenei positivamente para que ela fosse. Peguei Hugo do seu colo sem que fizesse movimentos bruscos e ela sussurrou:
- Eu já volto!
- Aproveita e pega o buquê para o nosso casamento! - pisquei um olho.
Suas bochechas tomaram um tom rubro por reação ao que eu lhe disse. As mulheres tomaram seu espaço de frente para o palco que a noiva já estava de costas com as flores em sua mão. Dei um sorriso bobo ao ver que talvez, um dia, pode ser Mari, no nosso casamento, naquele lugar. Assim que o buquê foi jogado, uma gritaria e um mutirão de pessoas foram de encontro com aquelas rosas brancas. Hugo começou a resmungar pelo barulho e logo deu início ao seu choro agudo. O posicionei em pé no meu peito e me levantei. Mal percebi quando Mari veio do meu lado abraçou o meu braço.
- Não foi dessa vez... - ela fez um biquinho.
- Não precisa ser dessa vez, aliás, nada vai mudar o fato de que um dia será você no vestido branco... - falei.
- Mas só se for você usando o terno preto ao meu lado... - ela tirou Hugo do meu colo e o nanou.
Fiquei observando os dois como se fossem meus. Essas cenas aqueciam o meu coração. Voltamos para a nossa mesa onde estávamos sentados. Lá, Alya fazia um pequeno escândalo por ter pego o buquê. Dei risada. Minha tia de quarto grau logo se juntou à nós, conversar comigo.
- É muito legal vocês terem cedido o pequeno para Bridgette e Félix! - ela apontou para Hugo no colo de Mari - Ele é a cara de vocês!
- Tia Margaret, o Hugo não é nosso... - dei um sorriso sem graça.
- Nossa... Sério?! Ele é a carinha de vocês! Estava falando com os seus tios e eles afirmaram que o bebê era de vocês! Aliás, quando se casaram?!
Por um breve momento, me lembrei que Félix não havia anunciado para família inteira a existência do seu filho, principalmente por serem muito ríspidos e provavelmente não aprovarem um bebê sem a existência de um casamento. Eu não podia estourar essa bomba na cara da minha tia, pelo Félix, no dia do casamento dele. Ela espalharia para toda a família e estragaria a noite.
- Nós só nos casamos no cartório... - dei uma risada falsa e recebi um chute de Marinette - Um tempinho antes de recebermos Hugo... - pisquei para ela sem que minha tia percebesse.
- Ah... Mas você não estava em Nova York, querido?! - ela indagou.
- Herm... Ham... Ela foi comigo...
No fundo eu queria me enforcar. Tanto por eu ter mentido para minha família sobre algo que, claramente, não é verdade. Tanto por ter que encarar a Marinette após.
- Aí querida... - ela se virou para Mari - Convença ele de fazer um casamento assim! É tão belo... Além do mais, vocês terão a criança com vocês...
- C-Claro... Eu vou tentar... - ela respondeu com um sorriso gracioso em seu rosto.
Tia Margaret ficou mais um tempinho conversando com nós. Nesse meio tempo, Hugo acordou, pediu o meu colo e dormiu novamente. Expliquei para Mari o porquê da mentira e ela concordou que era o melhor a se fazer no momento. Fiquei feliz pelo seu entendimento. A festa durou a noite toda. Não podia acreditar que meu primo estava casado com Bridgette.
Após muita dança, comida, bolo, champanhe, fomos embora em torno de umas 7:30 da manhã. O meu apartamento era o mais próximo, por isso decidimos ir para lá. Estávamos tão exaustos, que só tiramos as roupas formais e desconfortáveis e caímos na cama da maneira que viemos ao mundo. Segundos depois, Marinette já estava dormindo. A acompanhei nessa tarefa.
17:53 da tarde
- Amor... - escutei.
- Hmmm... - murmurei.
- Vamos acordar?!
- Que horas... - bocejei - São?!
- Quase seis horas...
Me sentei, assustado. Ela ainda estava deitada ao meu lado com uma carinha inchada de sono. Passei meus dedos pela lateral de seu rosto.
- O que foi?! - ela deu risada.
- Você é tão perfeita... - falei.
- Que aleatório...
Sorri para ela e me joguei por cima do seu corpo, o que a fez gargalhar.
- Do que você me chamou?! - sussurrei em seu ouvido.
- A-Aleatório... - ela provocou.
- É assim hein?! - comecei a distribuir beijinhos pelo seu rosto e pescoço enquanto as minhas mãos faziam cócegas em sua barriga.
- P-Para... A-Adrien... P-Por favor...
- Eu não escutei...
- P-Por favor...
Parei por uns segundos. Ela não esperava que eu ia virá-la de bruços e continuar as cosquinhas.
- I-Isso é injusto... - ela gritou.
- A vida não é justa, meu amor!
Ficamos brincando mais um tempo na cama até ela arranjar um jeito de vir por cima de mim.
- Mari... Não faça isso... - pedi.
- Por que não, Agreste?! - ela provocou.
- Você está mexendo com a caixa de marimbondos... Em todos os sentidos!
Ela estava nua, no meu colo, comigo também nu. Tinha algumas coisas que eu conseguia controlar, já outras, nem tanto.
- Você está falando disso?! - começou a rebolar.
- M-Marinette... P-Para... Isso também não é justo...
Ela deu risada e rebolou com ainda mais força, segurando meus ombros para baixo de seu corpo. Tomei forças e a girei para debaixo de mim, novamente.
- Sabia que tudo tem um preço né... - mordi o lóbulo de sua orelha - E que me provocar tem um preço muito caro...
- Mesmo, Senhor Agreste?! - ela se fez de desentendida - Acho que você vai ter que me mostrar as formas de pagamento...
- Infelizmente eu só aceitou cartão... - pisquei de forma maliciosa.
- Uma pena que eu só tenha a maquininha...
Comecei a beija-lá de uma maneira quente. Parecia que todo o meu cansaço escorreu para fora de meu corpo só para esse momento. Desci a minha mão até o quadril dela e o puxei para cima, algo que lhe arrancou alguns gemidos.
- E-Eu q-quero... de quatro... - ela murmurou.
- Seu desejo é uma ordem!
A virei para baixo. Ela apoiou o peso de seu corpo nos cotovelos enquanto eu segurei na guarda da cama. Me esquivei até a gaveta do criado mudo e peguei o preservativo. A estoquei o mais rápido possível e pude senti-la desequilibrar. Segurei sua cintura com força para ajudá-la nos movimentos.
- C-Crédito ou d-débito?! - perguntei.
- Crédi... Ah... - ela se contraiu quando a penetrei mais uma vez.
Me senti no paraíso por alguns segundos. Escutar sua voz tão rouca e necessitada era como música para os meus ouvidos. Apertei ainda mais a frequência dos movimentos, o que a arrancava ainda mais alguns gemidos. Quando senti que chegou o momento, apertei com força a guarda da cama. Caí do outro lado da cama. Enquanto Mari não se movia.
- Seu pagamento foi aceito... - murmurei - Mas você ainda tem algumas parcelas para me pagar...
Ela sorriu, virando o seu rosto até o meu.
- E o que você está esperando para me cobrar?! - mordeu o seu lábio ínfero, vindo para cima de mim - Eu te deixei no controle, agora é a sua vez de ser meu subordinado...
Ela se encaixou em mim. Estávamos completando um ao outro, no preenchendo e conectando. “Virando um só corpo”. Segurei seu quadril enquanto ela subia e descia no meu colo. Acho que essa era minha posição favorita. Conseguia ver de perto o seu rostinho e suas expressões, conseguia sentir sua pele chocando com a minha de maneira única e o mais importante, eu me sentia como somente dela. Realmente era seu subordinado nesse momento e não trocaria essa sensação por nada.
22:40 da noite.
- Amanhã é segunda... - ela reclamou enquanto vestia uma das minhas roupas.
Tínhamos acabado de tomar banho. Eu já estava deitado em meus pijamas usando o meu óculos de leitura e lendo o Kindle.
- Sim... - suspirei - Viu... Você trouxe um monte de roupas para cá, não é?!
- Nada se compara ao seu cheirinho, Agreste! - ela me interrompeu, se jogando ao meu lado.
A abracei, trazendo seu corpo para junto do meu. Ela passou seu braço por cima do meu torso e afundou seu rosto em meu peito. Comecei a fazer um cafuné em sua cabeça.
- Você já se imaginou casando?! - ela soltou no silêncio.
- Casando?! Claro! - respondi - E você?
- Bem... Acho que sim...
- Como assim?! Você acha?!
- Tá bom... Eu já pensei sim... Quando eu era adolescente isso era o que eu mais pensava...
- Você se casaria comigo? - indaguei.
No fundo eu queria me socar, arrancar meus olhos e costurar a minha boca. “Por que você tem que ser tão curioso?!”.
- Eu acho que só me casaria se fosse com você... - ela sorriu - Por que?! Isso é um pedido de casamento?! - ela brincou.
- Só se a sua resposta for sim! - falei.
Eu estava me corroendo em ansiedade. Estava com medo dela me dar um fora falando que “Só temos algo casual...”.
- Você sabe qual é a minha resposta! - ela se levantou e foi para a cozinha.
“Não, eu não sei qual é a sua resposta porque você é imprevisível...” - pensei, revirando os olhos e voltando minha atenção para o livro que lia.
Inverno, 19 de janeiro, Segunda-feira, Paris -França
Passei essa manhã inteira vidrado nas coisas que conversamos ontem. A ideia de casamento ainda estava fresca na minha mente. Não sabia o que eu deveria fazer para tirar esses pensamentos inoportunos de mim. Eu e Marinette não estávamos nem assumidos para nossos amigos próximos, muito menos para a mídia. Mesmo que ela aceitasse o meu pedido, como explicaríamos para todos que aquilo não era um erro que foi tomado em um impulso? Como falaríamos para o pai dela que eu estava metendo na sua doce filha todos esses dias sem ao menos termos algo? De fato, estava muito cedo para tudo isso.
Porém, mesmo assim, aqui estava eu, na Vivara, a loja favorita de joias da Mari, escolhendo um anel de noivado que eu provavelmente não daria tão cedo. Eu só precisava tirar essa ideia da minha mente e nada melhor que fazer isso, tacando a ideia para frente.
- Nós temos esses modelos, senhor! - a atendente me trouxe uma caixa muito bem lacrada com um vidro, cheia de anéis caros.
Mari era simples e sútil. Aquelas pedras grandiosas e chamativas não faziam o estilo dela. Eu sabia disso. Queria algo simples e ao mesmo tempo tentador é perfeito, assim como ela.
Passei cerca de meia hora, somente para ver que naquele lugar não tinha nada que se adequasse.
- Eu queria algo simples e ao mesmo tempo extravagante... - falei para a atendente que já deveria ter enjoado da minha cara.
- É para noivado, certo?! - ela indagou.
Afirmei positivamente com a minha cabeça.
- Eu acho que tenho o que você precisa!
A moça sumiu atrás de uma portinha, me deixando plantado no lugar que estava, a esperando. Logo, ela voltou com uma caixinha pequena e bem decorada.
- Esse é um solitário ouro branco com 51 pontos de diamante... É simples e ousado como o senhor descreveu!
Me apaixonei naquela pequena jóia. Imaginar Marinette Dupain-Cheng usando-o em seu dedo me fez delirar. Era lindo. Da forma que havia imaginado.
- Eu vou levá-lo! - exclamei.
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