História Laços - Ruiva perigosa!

No capítulo anterior:

Pov Lily:

Depois de muito custo tanto eu como Scorpius conseguimos dormir, Charlote dormiu com a gente, não queríamos ficar longe dela nem por um segundo.

No outro dia, Scorpius cumpriu a promessa e me deu o endereço de Andressa, ele ia ficar em casa com Charlote, ele ainda estava decidindo sobre a escola, eu me arrumei dei um beijinho na minha filha rápido e olhei para Scorpius, que disse:

–Tente não fazer nada que eu não possa revolver no tribunal- Ele disse e piscou para mim.

Peguei meu carro e fui até a casa daquela cobra, entrei passei uma lábia no porteiro e subi para seu apartamento, toquei a campainha e ela atendeu displicente, assim que me viu tentou fechar a porta mas eu fui mais rápida, empurrei a porta fazendo ela cair, mas a piranha não ficou no chão muito tempo, pois eu peguei ela pelos cabelos e dei um tapa estalado em seu rosto.

–Você é louca?- Ela perguntou botando a mão aonde eu havia batido.

–Sou sou louca, quando mexem com a minha filha, ser mãe sua vadia me despertou muitas coisas boas, mas também despertou uma fúria que fica bem guardada enquanto minha cria está bem, mas se ela é ameaçada a fúria saí, eu morro pela minha filha, mas eu também mato, eu vou te ensinar a não se meter na minha vida, a não tentar fazer nada com ela, esse tapa foi só o começo, ainda bem que minha cunhada já te esquentou, assim você já vai estar acostumada com a dor- Eu disse e sorri enquanto encarava a expressão de medo dela.

(...)

                Aproveitei que Andressa ainda estava no chão, e a puxei pelos cabelos, dando um soco em seus rosto com a minha mão que ficou livre, peguei em seu rosto.

-Olha para mim- Eu disse com raiva.

-Agora eu vou te ensinar a nunca mais mexer com a minha filha, sua vagabunda, você não sabe do que eu sou capaz- Dizendo isso dei mais um tapa forte em sua cara.

-Isso tudo porque você não passou de uma transa sem importância para Scorpius, você deveria se dar ao valor Andressa, e se colocar no seu lugar, eu vou casar com Scorpius, você nunca se perguntou quantas vezes ele transava com você, pensando em mim?- Eu disse e dei um chute em suas costelas.

-Você já ouviu “eu te amo”, saindo da boca dele, depois de horas e horas de um sexo maravilhoso- Eu disse e dei outro chute nela.

-Você nunca ouviu nem nunca vai ouvir, eu e o Scorpius estamos ligados desde sempre, você não passou de uma vadia sem importância, eu dei uma filha para ele Andressa, e vou dar outros no futuro, eu dei uma razão um sentido para a vida dele, você só deu um sexo, e devo dizer que deve ter sido muito ruim, pela sede que ele veio quando voltei para Londres, ele não estava nem um pouco satisfeito ou realmente ninguém faz como eu, mas agora eu vou te ensinar a nunca mais entrar no meu caminho, se tem amor, pela sua vida ouve o recado direitinho- Eu disse puxando seus cabelos e a arrastando até o banheiro, abri o vaso sanitário e enfiei sua cabeça lá dentro, fazendo ela se sufocar com aquela água, puxei sua cabeça.

-Nunca mais, se aproxima da minha filha, porque da próxima vez eu não vou te deixar viva, escuta bem o que eu estou falando, eu não vou te deixar viva- Eu disse e bati sua cabeça na pia,b fazendo ela ficar desacordada, perfeito, eu queria mesmo ela desacordada, peguei uma máquina de raspar cabelos, que eu havia trazido e passei em suas madeixas loiras de farmácia, fiquei um tempo ali até ela ficar careca, a idiota ainda estava inconsciente, fui até seu quarto, peguei todas as suas roupas levei até a área de serviço, joguei álcool e coloquei fogo parece que o cheiro finalmente acordou a bela adormecida, Andressa estava com uma cara péssima, seu rosto estava inchado e cheio de marcas roxas, seu corpo estava todo marcado graças aos tapas que eu tinha dado, mas eu ainda não tinha ido para o grande final.

-Que cheiro de fumaça é esse?- Ela perguntou tonta.

-São suas roupas queimando- Eu disse sorrindo.

-Sua Va...- Ela ia me xingar mas eu a impedi com um chute.

-Calma Andressa, que agora eu vou finalizar a brincadeira- Falei me aproximando dela, e tirando meu sinto.

-Minha mãe sempre dizia, que pessoas mal caráter é conseqüência de falta de uma boa criação, como na sua idade o castigo já não é um método válido, vamos para um que seja mais eficiente- Eu disse e comecei a bater nela com o cinto intercalando cintadas em seu corpo e rosto, quando o corpo dela já estava cheio de vergões, eu dei vários tapas seguidos, e comecei a gargalhar.

-Se eu fosse você dava uma olhada em seu rosto, passa a mão nos seus cabelos... ops você já não tem mais- Eu disse e vi ela começar a chorar compulsivamente.

-Você vai se arrepender- Ela reuniu forças para falar.

-Sabe Andressa, você não está em posição de me ameaçar, espero que meu recado tenha sido dado, a próxima vez que mexer com a minha filha, você não vai sair viva- Eu disse e bati a porta de seu apartamento, aquela vadia não perdia por esperar.

(...)

Pov Scorpius:

                Já fazia duas horas que Lily tinha saído, mesmo querendo Andressa morta, eu não queria que isso fosse feito pelas mãos da Lily, Charlote pegou no sono, mas não sem antes me fazer prometer que “meu amigo”, não veria mais ela, eu sabia quais eram as intenções de Rodolphus com isso, eu sabia que ele queria me dizer que poderia atacar quando ele quisesse e era por isso que eu estava bolando um plano.

                Mas para isso eu precisaria da Andressa, e claro explicar tudo para a minha ruiva.

-Papai, eu quero chocolate quente- Charlote falou coçando os olhinhos

-Ok, filha papai vai fazer, que me ajudar?- Eu perguntei e ela assentiu.

-Papai, eu posso chamar o Arthur para brincar comigo?- Ela perguntou me olhando com os seus olhinhos.

-Por que você não pode brincar com o papai?- Eu perguntei e ela pareceu pensar.

-Pai, você já é um adulto- Ela explicou como se fosse óbvio.

-Papai, por que você não gosta do Arthur?- Ela perguntou, Charlote era muito inteligente ela pescava as coisas no ar.

-Não é que papai não gosta dele, papai não gosta de saber que a Charlote ta crescendo, e um dia não vai ser mais a princesinha do papai- Eu disse como em um desabafo.

-Mas a Charlote não está crescendo, e ela sempre vai ser a sua princesinha- Ela disse me dando um abraço e naquele momento eu desejei que ela fosse somente a minha princesa e de mais ninguém.

-Cheguei- Lily falou entrando na cozinha com uma expressão mais leve.

-Mamãe- Charlote se soltou do meu braço indo até Lily.

-Meu amor- Lily disse a pegando no colo.

-Toma seu chocolate Charlote- Eu disse entregando a caneca a Charlote, que pegou e foi se sentar no sofá.

-Acho que vou dispensar sua ajuda para aprender a lutar- Lily disse rindo e eu gargalhei.

-Deveria ter tirado  uma foto da vadia, eu raspei o cabelo dela.- Lily falou e eu fiz uma careta.

-Nossa deve ter ficado horrível- Eu disse e recebi um olhar de Lily.

-Ela sempre foi feia, deve ter ficado pior- Eu disse com as mãos para o alto e Lily gargalhou.

-Melhor assim.- Ela falou me puxando para um beijo.

-Eu tenho um plano, e vou precisar da Andressa- Eu disse e Lily me olhou, então expliquei meu plano para ela.

-Podemos fazer isso depois do casamento, falta um pouco mais de duas semanas, e vamos apenas ficar uma semana em lua de mel.- Lily falou e eu concordei.

-Ok, mas assim que voltarmos de lua de mel, eu vou resolver isso, quero ficar tranqüilo, e isso só vai acontecer quando eu pegar aquele desgraçado.

(...)

Pov Maria:

                Estava em casa, mais precisamente no quarto, com Albus e Noah que estavam brincando, eu olhava para os dois, e tinha cada vez mais certeza que Albus tinha nascido para ser pai, ele era muito bom nisso, quando Noah cansou, Albus deu um banho nele o colocando para dormir, e depois veio para cama.

-Albus, sabe aquela conversa nossa, de ter outro filho...-Eu ia falando quando Albus me interrompeu.

-Eu estava pensando nisso esses dias, cheguei a conclusão de que você está certa, não precisamos de outro filho agora, estou sufocado no escritório e as vezes mal tenho tempo para o Noah, realmente não seria uma boa- Ele disse e me deu um selinho, me aconchegando em seus braços, e eu me limitei a sorrir sem graça, sem saber o que falar.