História Lawlu- In the máfia - Capítulo 2

Luffy on

Isso só pode ser brincadeira, até quando não estamos mais juntos, meu ex me traz problema, não pode ser possível, neste exato momento estou com um cara, que tá me dando medo, perguntando dele, coisa boa não deve ser, de um a dez, o quanto estou ferrado? Talvez uns 20? Não sei dizer, o cara na minha frente, está me encarando, parece que já sabe de toda a minha vida.

Luffy- Como você mesmo disse, ele é meu ex, não tenho mais nada a ver com ele, então passar bem. - Falo fechando a porta, que é segurada por ele.

??- Acho que não terminamos nossa conversa ainda mugiwara-ya, quero te fazer umas perguntas, vai ser rápido.- Sério mesmo que ele vai me chamar pelo meu chapéu? Quanta criatividade. E sim, eu uso um chápeu de palha, foi me dado por uma pessoa muito importante na minha vida, uma pena que não sei onde ele está.

Luffy- É serio, não tenho haver com aquele cretino, seja o que ele fez a você, não tenho nada a ver com o que ele, estamos separados a anos, não sei por onde ele anda, não sei o que anda fazendo, se está vivo ou morto, não tenho nada a ver com aquele cretino, se quiser matar aquele desgraçado, por mim, tanto faz, mas saiba que não sei de nada dele, passar bem – Quando vou fechar novamente a porta, ele a para de novo, que cara chato senhor, vou dar um soco nele, mas acho melhor não, eu dou um soco e apanho depois, deixa pra lá. Será que um spray de pimenta não resolve?

??- Certo, só quero esclarecer uma coisa, quando falo que quero fazer umas perguntas, é por que quero respostas, aliás, sou Trafalgar Law, podemos ter uma conversa agora?

Isso não pode ser possível, o que aquele IMBECIL do Katakuri foi fazer com essa gente? Tinha logo que ser com Traf, Tral, sei lá como se fala, mas logo com ele? O maior traficante de Tóquio? Ou melhor, um dos maiores traficantes do mundo, é hoje que não saio vivo daqui, tenho que cooperar, ele pode fazer o que quiser comigo, mas que não faça nada com minha filha. Se eu der um soco na cara dele ou no meio das pernas, subir, pegar minha filha consigo fugir? Não é uma má ideia, mas meu instinto esta avisando que vai dar merda se eu fazer isso, melhor não.

Luffy- C-certo, pode falar, mas por favor, não faça nada com minha filha, só te peço isso. - Não quero que nada aconteça a Tama por burrada do idiota do Katakuri. Se eu pudesse batia nesse desgraçado.

Law- Não se preocupe, não vou fazer nada com vocês, só quero perguntar umas coisas. Posso entrar? - Deixo-o entrar, minhas pernas estão tremendo tanto que parece serem gelatinas, iria ser se tivesse uma agora, não pensa em comida numa situação dessas Luffy.

Luffy- C-claro- Vai que recuso e ele me quebra na porrada, posso até ser forte, mas esse cara, com um soco, me manda para o espaço.

Law- Não fique com medo, não vou fazer nada. – Pode deixar, coisa mais normal do mundo um mafioso na sua casa, quem nunca certo.

Luffy- Pode deixar. - Vou ficar super calmo com o um dos maiores traficantes do mundo na PORRA da minha casa, mas de boa, sou a tranquilidade em pessoa.

Law- Na verdade, primeira coisa que quero falar, Katakuri está morto, pois me devia muito dinheiro, então acabei por mata-lo, espero que não se importe. - Fala calmamente, como se estivéssemos uma notícia comum do dia a dia, nem estou com o cu trancado de medo, não passa nem sinal de Wi-Fi.

Luffy- Por que está me contando isso, não me importo com aquele infeliz. - Acho que Nami daria um presente caso ele falasse isso para ela, tenho certeza. Eu estou pensando em dar algo, será que ele gosta de chocolate?

Law- Me disseram que responderia assim, agora vou para o assunto que me interessa, estou aqui pois pessoas me pediram para te encontrar, são companheiros meus. – Pronto, agora os capangas deles estão atras de mim, o que eu fiz pra merecer isso, me falem.

Luffy- Juro que não fiz nada para ninguém, só estou vivendo minha vida de boas Tral.

Law- Tral? Ok, esse apelido é ridículo e já falei, fique tranquilo, você não fez nada, esses meus companheiros estão te procurando já faz seis anos, mas só agora me pediram ajuda, acho que irá reconhece-los, são Ace e Sabo. – Estava pronto para retruca-lo que não me importava com isso, mas paraliso no lugar.

Luffy- Como assim- Ele não pode estar falando sério, ele tá falando mesmo dos meus irmãos? Isso não possível, eu procurei por eles todo esse tempo, e eles estão trabalhando para uma máfia? Nada está fazendo sentido na minha cabeça.

Law- Presumo que já tenha se lembrado quem são, os dois são seus irmãos, eles me pediram ajuda e claro que ajudei, pois são muito queridos por mim. – Fala me olhando esperando uma reação por minha parte.

Luffy- Por favor, não brinca com algo assim Tral, isso é sério mesmo? – Sinto minhas mãos começarem a tremer, todo esse tempo, tanta procura, isso pode ser mentira, mas ele não viria pessoalmente somente para isso, pois poderia mandar outra pessoa em seu lugar, minha visão começa a embasar, passo minhas mãos em meu rosto para tirar as lágrimas.

Law- Mas é claro. – Seu rosto continua neutro a situação, estou a um ponto de lhe dar um abraço por isso, poderei ver meus irmãos depois desses anos de procura.

Luffy- Como posso confiar assim em você, eles não poderiam ter vindo aqui no seu lugar?- Tenho que perguntar, mesmo que ele possa simplesmente mentir sobre a situação, mas quero me agarrar a qualquer possibilidade de ser real.

Law- Poderiam ter feito isso, mas prezo pela segurança de meus companheiros, tinha que averiguar se era mesmo seguro para eles, agora vejo que sim. – Mesmo isso sendo estranho, não vou questionar sobre isso, minha felicidade está muito maior para pensar em qualquer outra coisa, levanto andando de um lado para o outro, puxando meus cabelos com as duas mãos.

Luffy- Por favor, não brinca com isso, eles são muito importantes para mim, e como assim eles trabalham para você? - Não consigo segurar minhas lágrimas, são meus irmãos, estou a tanto tempo procurando por eles, que já estava perdendo as esperanças de reencontra-los novamente.

Law- Mesmo sendo quem sou, nunca brincaria com uma coisa dessas mugiwara-ya, e sobre eles trabalharem para mim, quando vê-los, pergunte a eles, vou traze-los aqui amanhã, está certo? - Ele fala tudo isso calmamente, é até vergonhoso estar chorando tanto em sua frente.

Luffy- Não consigo acreditar nisso, meus irmãos, vou vê-los novamente e poder pedir desculpas a eles, muito obrigado Tral, muito mesmo, até que você parece legal, mesmo tendo essa cara de que vai matar qualquer um que esteja a sua frente. - Uma característica minha que odeio é não conseguir segurar minha língua e sempre falo a primeira coisa que vem na minha mente, mas parece que ele nem se importou, pois apenas deu uma pequena risada.

Law- Certo, agradeço pelo elogio, bom, acho que acabei por aqui, vou vir amanhã novamente, dessa vez com seus irmãos, estão esteja acordado amanhã de manhã, até mais.

Apenas aceno com a cabeça para ele, vai que saia mais alguma coisa da minha boca do nada, melhor prevenir, vai que falo algo que ele não goste e me dá um tiro, tenho minha filha para criar, e falando nela, quando ele está passando pelo corredor que tem para os quarto, minha filha vem correndo, batendo assim na perna dele com tudo, aí senhor.

Tama- Desculpa moço, só queria ver se meu papai estava bem, ouvi ele chorando. - Já disse que minha filha é um amor de pessoa, também, me puxou, mas não era hora para estar aparecendo, não podia ser uns cinco minutos depois?

Law- Não tem problema, como se chama?- Vamos ficar vivos ainda. Não sei se é nosso dia de sorte ou tem uma força maior me dando suporte, mas sendo o que for, valeu ai.

Tama- Me chamo Monkey D Otama, muito prazer, e você?

Law- Pode me chamar só de Law.

Tama- Você parece ser legal Law, você é amigo do papai Luffy? - Somos melhores amigos Tama, meu best friend, nos conhecemos agora e eu estava tremendo que nem boneco de posto de gasolina.

Law- Digamos que ainda não, mas talvez algum dia? Quem sabe. - Da risada da pergunta que Tama faz para ele.

Tama- Bem que podia ser namorado dele, o coitado tá encalhado a tanto tempo. - O QUÊ? ESSA É MINHA FILHA MESMO, POR QUE NÃO É POSSIVEL. Olho para ele com minha bochechas vermelhas provavelmente e porque ele esta me olhando com um sorrisinho de lado, mesmo ele sendo muito bonito, mas isso não vem ao acaso, minha filha não precisava ter puxado minha língua grande.

Luffy- OTAMA, isso é coisa que se fale? – Me coloco atras dela tampando sua boca, vai que solta mais uma ideia maluca que nem essa.

Tama- Desculpa, mas é verdade, você não quer se o namorado do meu papai? – Se desvencilha da minha mão, falando mais coisa, eu vou virar um tomate hoje mesmo, ou por minha cabeça na terra e não sair mais de lá, não é uma ideia tão ruim.

Law- As coisas não funcionam assim, mas nada me impede. – Sorri para mim, chama o samu para mim.

Isso é mesmo o que estou ouvindo? O Tral dizendo para minha filha que não vê problema em me namorar? Só pode ser brincadeira, o que ELE, iria querer comigo? Sou só um ômega normal, sem muito o que oferecer, ele deve ter qualquer pessoa ao seus pés, além do mais, ele é traficante, e por que estou pensando nisso, até parece que me interessei por ele, o Tral é lindo para cacete, com uma voz dos deuses, maravilh- o que estou pensando, saio de meus pensamentos com Tama me chamando.

Tama- Podemos papai?

Luffy- O que disse, não prestei atenção.

Tama- Passear nós três juntos no final de semana, fala que sim.  -COMO É QUE É? Não posso nem me desligar um pouco do mundo que quando volto minha filha me fala uma coisa dessas, vê se pode, não tem nem tamanho para estar falando disso.

Law- Não vejo problemas nisso, você aceita mugiwara-ya?

Luffy- O QUE? Claro que não, Tama-

Tama- Por favor papai, vamos, o Law é tão legal. -Fala fazendo aquela carinha de cachorro sem dono que eu simplesmente não resisto.

Luffy- Você acabou de conhecer ele.

Tama- Eu sei, mas ele prometeu comprar sorvete para nós papai, e quem compra sorvete não pode ser uma pessoa tão ruim – Tenho que conversar isso com ela depois, da onde esse ser humano me tirou isso -E também, ele não é o chefe do tio Ace e tio Sabo, que você tanto fala? Então podemos confiar nele. – Agora ela me pegou.

Luffy- Mas Tama, provavelmente o Tral vai estar ocupado, então-

Law- Não vou estar não, tenho um tempo livre na minha agenda, podemos combinar, tenho certeza que Otama vai adorar sair conosco, porque não aceitar

Por que estou com meu coração acelerado e meu lobo está tão agitado com apenas essa fala? Lobo, fica calmo aí, por favor.

Luffy- Ok, vamos sair no final de semana, espero não me arrepender. – No caso já estou com um pequeno arrependimento, mas já prometi, ainda mais meus irmão viram aqui amanhã.

Tama- Não vai não, você vai amar, eu sinto isso.

Luffy- Espero isso também.

Law- Certo, com tudo acertado, vou indo agora, nos vemos amanhã de manhã.

Luffy- Certo, que os Deuses me ajudem nisso- Falo baixo, mas acho que ele ouviu, pois ouvi sua risada logo em seguida e novamente fiquei vermelho.

Acompanho ele até a porta, quando estava para sair, ele pisca para mim, fecho logo a porta, depois disso tudo, vou me deitar com Otama, mas fico pensando no dia de amanhã, onde vou me reencontrar com Ace e Sabo, nem acredito que isso vai acontecer de verdade, esperei por isso por tanto tempo, mas uma pergunta que não sai da minha mente, por que meus irmãos trabalham para o Tral, parando para analisar, eles também são traficantes, aí senhor, o que está acontecendo, até mandei mensagem para a Nami que teríamos que nos ver a tarde,  acabo dormindo pensando nisso.