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História Le peintre et le vampire - Chapter 7 - História escrita por Scarseth_sweet - Spirit Fanfics e Histórias
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História Le peintre et le vampire - Chapter 7


Escrita por: Scarseth_sweet

Notas do Autor


Okay, eu tô viciado em escutar Masochism Tango. Que ódio.

Tem notinhas finais, se quiser ler.

Talvez nos próximos capítulos eu falo uns trechos de umas músicas que dá de escutar lendo umas cenas que vão aparecer.


Em uma parte futura da história é proibido ler sem escutar um trecho de americano da kinga gaga.

Boa leitura docinho!

Esse capítulo de hoje não tá com emoção.

Capítulo 7 - Chapter 7


Fanfic / Fanfiction Le peintre et le vampire - Chapter 7

[Encre pov's]


E lá estava eu colocando minhas malas em um fiacre — que luxure me quase me jogou dentro — tenho uma dúvida sobre se chegaria ou não a tempo. Um frio uma vez ou outra ousava se formar na minha barriga, quem não sentiria isso se estivesse na minha situação? Talvez eu esteja até calmo demais, essa é a primeira vez que saio da minha vila, vou sair lá um mundo totalmente desconhecido e quem sabe o que vai me acontecer lá fora…


Não! Sem pensamentos assim encre, respire fundo e vá, você precisa fazer isso, talvez depois a vida volte mais ao normal, mesmo eu sabendo que não vou esquecer a imagem do meu pai em um estado estranho de desnutrição, tendo ajuda de magia para conseguir sobreviver até lá, acho que nada vai me deixar mais em choque que isso.


– terminei…— me virei para luxure e horreur, que e se alongando, estranho.


– perfeito — deu um tapa na minha cabeça — não não fazer nada estúpido! — riu.


– aí! Aí! — passei a mão onde ele bateu, ele tem a mão pesada, mal tive tempo de reclamar novamente que ele me deu um abraço forte.


– se cuida…por favor…tô cuidado…se você se machucar eu não não perdoaria…ou pior…


– fique calmo…— o abracei de volta — não é como se eu fosse morrer…eu vou tomar cuidado.


– certo…— me soltou — pronto, lagartixa?


– por favor, faça o favor de se jogar em um vulcão — brincou horreur.


Esses dois realmente não tem nada?


– depois de você…


É bom ver eles se dando bem pelo menos.


– encre, acho bom você ir indo para fora da vila, vai ter um surpresa, lhe aconselho a segurar firme.


– err…okay…antes de ir posso fazer perguntas que você não me disse antes pelo tempo? Não que tivéssemos tempo agora.


– encre…


– deixa o garoto luxure, se põe no lugar dele.


– por Deus, você raciocinando?! — dei algumas tossidas chamando a atenção dele — certo.


– como só eu não sabia de magia? A vila toda sabia?


– ah, não, os únicos que sabiam éramos eu, seu pai, lofy, rufus e aqueles outros dois, que se não fossem curiosos não iriam saber. Fiz a vila depois da guerra, tinham muito desabrigados, então pedi para seus antepassados não falarem nada e não repassarem a história, e os deixaria viver aqui fornecendo vida calma e tranquila.


– então…ninguém tem poderes?


– Fora a gente…não, essas pessoas não nasceram por herdarem a linhagem dos antepassados, a história da vila foi distorcida, culpa minha, mas é melhor assim, melhor que eles terem um choque…você vê como todo mundo aqui se dá bem.


– sim…mas você vai contar um dia…certo?

– vou ver um jeito…se eu contar como contei para você, vai ser um caos!


– não faça isso, por favor — suspirei e subi na fiacre, já que eu te que dirigir de qualquer forma — por enquanto é só, mandarei cartas com o resto das perguntas! — ao invés de ir direto na parte de dentro usá-la apenas para dormir — até logo! — acenei para horreur que acenou de volta animadamente.


– tchau garoto! Não morra, o luxure vai surtar! — sorriu passando o braço por volta do pescoço do luxure ainda acenando, antes de prestar atenção por completo na estrada vi luxure resmungar sobre ele estar sujando sua roupa.


Fique tranquilo, você vai conseguir.


Fui seguindo caminho para fora da vila como luxure me instruiu a fazer. Percebi uma pequena falha na paisagem conforme me aproximava mais de onde seria o final do território da vila, ainda meio receoso por passar ali então fechei os olhos contando até cinco, como fazia quando era criança.Depois Que abri os olhos a atmosfera pareceu mudar completamente, apesar que dentro da vila ter belas paisagens, eu não consigo descrever em palavras o que vejo nesse exato momento.


Fora da tal "barreira" parecia tudo mais…vivo?..senti algo arder em meu peito, a sensação pareceu se estender por todo o meu corpo. Fechei os olhos com aquela energia me tirando da realidade, escutei um barulho e imediatamente abri os olhos. Fiquei boquiaberto com as pequenas criaturas que vi perto da estrada, parei a fiacre para encarar.

Sei que não deveria fazer desvios, mas são tão adoráveis!


Pareciam coelhos, mas as orelhas eram diferentes e não aparentavam ter pernas. Eram como bolinhas peludas e todos de pelagem branca, apesar de que suas orelhas tinham cores variadas, rosa, cinza e um verde escuro. Eu queria tanto poder tocar, mas não sei se é perigoso…luxure disse que criaturas fofas podem ser monstruosamente perigosas.


As criaturas se assustaram com algo e correram para o mato, fiquei confuso, até olhar para trás e ver uma coisa enorme voando nessa direção, não pensei duas vezes antes de botar a fiacre para andar o mais rápido que o cavalo poderia correr, eu mal saí da vila!

Comecei a entrar em desespero, aquilo é enorme e me alcançaria fácil, se eu não tivesse me distraído eu poderia estar mais à frente! Por que isso acontece comigo!


Como esperado, a criatura assim que chegou perto agarrou a fiacre e a levantou, me segurei firme e não cair, Deuses, eu sei que não converso muito com vocês, mas se vocês tirarem dessa eu prometo que nunca mais culpo vocês por nada!


– para de tremer, garoto! — a criatura..falou?! Essa voz é do horreur?!


– Horreur?! O que diabos está fazendo aqui?! Me Coloca no chão por favor! — implorei choramingando.

Escutei uma risada e aos poucos fomos descendo, logo a fiacre estava no chão e ele voou mais a frente, um dragão, horreur foi pousando na estrada um pouco mais a frente, escamas douradas…cicatriz e cabeça! Luxure fez essa descrição da forma de dragão dele, já que nunca vi.


Bem, até agora


– Horreur! — sorri mesmo que estivesse sentindo minha alma saindo do corpo, vendo fogo rodear o dragão, eu estava torcendo para realmente ser ele, o fogo não pareceu queimar a grama e qual alcançou.

Conforme o fogo ia se dissipando uma figura foi saindo do meio dele, realmente era horreur, mas sua roupa estava bastante quimada.


– encre! — acenou chegando mais perto — te assustei?


– Lógico que assustou! — desci da fiacre, dei um soco no ombro dele.


– pff…eu sou incrível! Não perdi o jeito de assustar humanos! — estufou o peito — por que está parado na estrada? Poderia realmente vir outro ser.


– err…eu me distraí vendo aquilo…— apontei para aquelas criaturinhas que apareceram novamente na mata.


– a pelagem delas é bem usada para fazer roupas.


– então, o que faz aqui? Não me diga que luxure surtou e fez você me acompanhar.


– Nah, isso foi ideia minha! — abriu mais o sorriso — iria demorar uns três dias para você chegar nesse ritmo, quatro com suas distrações…— dei um sorriso amarelo — mas se eu levar você até metade do caminho, talvez chegue em…dois dias..ou um…eu sou rápido voando.


– oh… como? E o cavalo?


– fácil! Entre na carruagem e como o lu disse, segure firme — ele respondeu animado, talvez seja por finalmente sair de lá também, acabei sabendo da história — podemos soltar o cavalo…você faz outro com tinta, não estamos longe da vila e ele provavelmente voltará para o irritante.


– pff…não sabia que você e o luxure tinham apelidos.


– apelidos? Não temos, bem, aquele irritante que chama de lagartixa.


– ah, então o "lu" não tem apelido? — Cruzei os braços mexendo as sobrancelhas.


A ficha dele pareceu ter caído, já que fez uma cara confusa por alguns segundos.


– não chamei ele de lu…eu disse luxure, você que não ouviu o resto…entra logo ali, tá fica fora irritante igual ele.


— Admita, vocês são amigos! — fui soltar o cavalo — ele vai mesmo ficar bem assim?


– claro, mesmo com as outras criaturas, tem animais "normais" como ele.


Assim que soltei o cavalo de todas as coisas entrei na fiacre, não demorou para a começar a sentir tudo se balançar ali dentro e me segurar no banco. Dando uma espiada para o lado de fora, estava bem alto…pelos deuses isso realmente é rápido, eu bati minha cabeça no teto na fiacre sem querer…ja chego la…


Vampiro sei lá o que, se prepare, estou chegando!


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Na capital

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[Narrador pov's]


– Luxure, você é um idiota! — xingou azure em um tom baixo.


Estava no dormitório que dividia com eterna, que se encontrava dormindo um pouco, o único horário de descanso que tinham, estava lendo a carta que o feiticeiro enviou.


E não estava nada feliz.


– { que ideia foi essa de mandar encre para cá logo agora?! Logo agora que fallacy está caçando justo a habilidade dele?!} — Choramingou amassando o papel e mordendo parte dele, maldito calafrio — { merda, e não vai dar nem de desfaçar…estão usando detectores para as habilidades, se a dele der algum alarme na máquina…}


Quase rasgou a carta surtando, se remexendo na cama. Teria que pensar em um jeito de deixar encre longe de qualquer situação que fizessem desconfiar de algo, mas não precisaria se preocupar né? Era impossível o pintor chamar tanta atenção…é só cuidar.


– { respira azure…bem, eu vou esperá-lo no portão…meus soldados que vão se encarregar dos dispositivos no portão…eu posso falar para eles que não é necessário ele passar por aquilo por não ter habilidade} — sorriu —{ Afinal é comum algumas pessoas não terem, e eterna pode me ajudar com iss-...merda, não iriam acreditar muito na palavra dela pelas circunstâncias…não custa tentar} — suspirou chegando perto de uma vela com a carta — { melhor jogar logo isso fora…} — a deixou queimar.


Depois que a carta queimou deu um jeito de se livrar as cinzas dela, sempre que vinha cartas assim ele queimava, deixava apenas as que julgava não serem arriscadas com o posicionamento da vila dele, assim como luxure e lofy, tomou a missão pessoal de "proteger" encre. Ele tinha uma noção do que poderia acontecer se descobrissem sobre seu amigo, e quase irmão, pelo menos era assim como o grupo se denominava. 


Uma irmandade.


Lofy, luxure, azure, rufous, encre e eterna.


Sempre foram inseparáveis, até ele e eterna virem para a capital servir o rei, mas tudo foi levado bem apesar de todo o choro na despedida. Não era todo dia que uma mulher entrava na guarda, ainda mais hoje por comandar parte de um exército.


Azure ainda estava tentando descobrir quem armou para eterna, ele sabia que não tinha sido ela, nenhuma das peças se encaixavam além de terem visto "ela" indo até lá. Charles estava ajudando-o nisso e também sabia que não tinha como ser ela, falando nele, agora tinha um corvo, azure queria saber se onde saiu.


– { melhor não pensar nisso agora…} — escutou eterna bocejar — acordou "senhorito"? — jogou o travesseiro nela e se sentou na sua cama.


– oh, sim "madamo" — jogou o travesseiro de volta — ainda tem algum tempo aqui?


– bleh, não…— bocejou — os treinos com os soldados tem ficado mais rígidos por ordem de fallacy, ele realmente está pronto caso ocorra a guerra.


– hm…tem razão…tomara que não aconteça…seria horrível para as pessoas, de ambos os lados.


– sim…guerras sempre deixam vítimas demais.


– é inevitável, pessoas que não se conhecem e não se odeiam brigam a mando de outras pessoas que se conhecem e se odeiam — respirou fundo — se bem que vossa majestade estava quieto, o "querido imperador" que veio cutucar a fera.


– tem razão…me pergunto por que ele decidiu quebrar o tratado logo agora, até onde eu sei o exército de aland reduziu um pouco junto com o arsenal.


– nunca saberemos até irmos até lá…eu nunca fui com a cara desse imperador…desde aquele dia que fomos renovar o contrato a três anos atrás, ele me deixou com um tique nervoso no olho.


– se for embaixo do tapa olho é coisa séria — brincou por lembrar que a amiga quase perdeu o olho em uma missão e teve que usar tapa olho por causa de uma ferida que quase fez perder a visão.


– ssshhh! Ainda posso ver muito bem! — a ruiva levantou o tapa olho, a visão daquele olho era meio embaçada e esbranquiçada, logo abaixou — deixe de fofocar e vá logo preparar seus homens.


– o mesmo para você! Aliás, como anda o processo do pedido?


– anda bem, acho que consigo a permissão para o esquadrão feminino…já tenho até uma ótima candidata!


– sério? Quem?


–segredo.


– oh…pff…certo.


– vai logo projeto de mirtilo 


–o que?! Melhor que parecer um projeto de peixe!


– sério isso? Não foi culpa minha ter apenas um barril cheio de peixe perto de mim para me esconder naquela missão! — apontou o dedo para azure e lançou um pequeno raio, não o suficiente para machucar gravemente.


– aí! Víbora aquática! — choramingou massageando o braço no local onde o choque atingiu, logo eterna começou a flutuar.


– não ouse sua andorinha azul! — azure lhe lançou um olhar de "sim, eu ouso" e logo eterna caiu no chão reclamando de dor — você é chato.


– você que é…


Os dois se encararam e riram.


Eterna pode manipular energia ou como preferem dizer, criar raios, muitas vezes consegue moldar a forma de sua magia para fazer lanças elétricas, a maioria das vezes apenas energiza suas espadas ou armas normais para causar um dano maior. 


Já azure conseguia manipular a gravidade de uma certa área, atrair ou repelir objetos. Ele nunca usou nada além disso em combate, mas eterna sabe muito bem o estrago que ele pode fazer com isso. Ainda mais com aquele materno gigante que ele carrega.


– vamos indo logo, antes que passe do horário — eterna comentou levantando.


– bem, vamos! — saiu da cama — aliás, o encre está vindo para a capital, sabia? Parece que o pai dele recebeu um convite para o aniversário, mas resolveu ficar…luxure não disse por quê…


– sério? Bem, eles tem certeza disso?...sabe…aquele motivo…e o lord fallacy…


– sim, já está a caminho..só temos que protegê-lo e dizer que ele não tem habilidade nenhuma, sabe?


– de acordo! 


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Com macabre

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Os três estavam escondidos a alguns metros da base de teletransporte tentando bolar um plano para entrarem e irem para o outro lado da fronteira. Alguns brigas xingando os planos uns dos outros eram ouvidas, mas nada além do normal.


– olha, eu estou dizendo que é melhor entrarmos lá ao meio dia, já estive aqui, esse é o maior horário de movimentação lá dentro, podemos no misturar na multidão— tueur repetiu em um tom cansado, já era a quinta vez que explicava isso.


– não seria melhor entrarmos à noite? Assim estaria vazio…


– teria alguém lá vigiando, larga essa ideia macabre — cruzar tentava entender a teimosia do moreno em relação a esse plano.


– mas…argh! — puxou o chapéu para o rosto frustrado.


– é só entrar lá, e você não é uma donzela indefesa, o que foi hein? — o monocromático botou a mão no ombro dele.


– lá é muito…nada, só vamos então seguir com o plano do tueur…


‐ vocês são muito frescos, cruzar, ele só não quer que você veja qual a habilidade dele — estavam escondidos em cima de uma árvore, ele estava sentado na parte do galho que estava mais perto do tronco, então apoiou suas costas ali relaxando.


– por que? Macabre, acho que a gente já superou a dinâmica que se eu beber água você joga uma adaga em mim — tentou falar em um tom brincalhão, esse era mais o trabalho de tueur.


– ah, sim — revirou os olhos, cruzar deu um sorriso mínimo sabendo que ele fazia isso quando ficava meio nervoso.


– você quer rir, a gente sabe — riu tueur.


– não tá ajudando! — cruzar e macabre resmungaram juntos para o assassino.


– ouch! — botou a mão no peito indignado — pode contar para ele, confia em mim, o cruzar é confiável — deu um sorriso relaxado — tô sentindo aqui ó — passou a mão pelo peito.


– se for nessa tatuagem boba…— macabre suspirou — odeio que sempre que você fala isso você está certo…olha cruzar, não é que eu ainda tenho uma raiva e tanta desconfiança de você para falar isso, é só que…onde eu morava, ela não era nem um pouco…apreciada…?


[ cruzar pov's]


– ah…poderia mostrar o motivo?...


Não é como se eu já não tivesse ouvido essa história, "R" sempre falava sobre isso resmungando pelos cantos.

– bem, você conhece aland?


– o império de luz?...sim, o pessoal que me contratou veio de lá.


– certo, como você mesmo disse lá é o "império de luz", agora imagine alguém que teve o azar de nascer com manipulação das sombras e diga no que dá — Respirou fundo olhando sua mão enquanto mexia os dedos, fazendo uma espécie de névoa sombria rodear eles — você sabe aquela antiga historinha que contam para as crianças nas praças de aland?

– ah, tem tantas…


– sobre os dois irmãos, dias de fundação.


– você realmente sabe bastante sobre aland hein…então estamos falando sobre o irmão da história que quebrou em duas partes o artefato mais precioso do império 


– é…esse mesmo…como aquele era um artefato. sagrado, o deus que lhes deu deu essa habilidade para ele como castigo. O antigo imperador sempre acreditou cegamente nessa história por ser passada em detalhes em todas as gerações da família real, mas nunca fez nada com as pessoas que tinham uma habilidade minimamente parecida, até a morte de sua esposa, ele enlouqueceu, passou meses trancado nas profundezas do Palácio até sua morte, e o atual imperador.Acho que foi demais para ele perder a mãe eo pai deixaram ele meio perturbado e…bem…ele pegou aquela ideia do pai tornando isso em algo doentio, tanto que se pudesse o imperador iria arranjar um jeito de acabar com a noite e deixar o mundo inteiro em um eterno dia…ele ficou meio obcecado pela luz desde que descobriu qual era sua habilidade. Aconteceram várias coisas, meu irmão…morreu… — as sombras foram tomando uma forma mais agressiva, era notável o remorso e tristeza que ele sentia disso — eu não me lembro ao certo tudo que aconteceu, a história tem muito mais, por hora é isso que precisa saber… tueur sempre estava comigo, só lembro nitidamente de que eu e ele já estávamos andando no meio de uma floresta para passar da fronteira de aland e vir para a Espanha, soube que criaram um templo para o irmão da luz.


– ah…isso é meio… 


o que eu faço? Abraço ele? Não, ele me jogaria dessa árvore, tapinha nas costas? Insensível demais. Olhei para tueur procurando alguma resposta para macabre que olhava de maneira séria para o chão, possivelmente esperando uma resposta, o assassino fez um gesto para eu abraçar ele. Respirei fundo e apenas segurei sua mão, apertando para confortar ele.


Macabre para mim é uma pessoa meio séria, com a chegada de tueur me aproximei dele, mas não ao ponto de poder abraçá-lo assim.


– não fique extraño, eu não sou fanático como alguém desse templo, ou acha que sou como esse imperador? — tentei usar humor, essa é mais a área do assassino.


– hm, você é muito idiota e bobao para ser parecido — tueur brincou.


– e bem mais alto, cabeça oca — macabre continuou.


– um brutamontes.


– já não é meio dia não?! — me estressei e pulei do galho, bem, pelo menos estão se abrindo mais e confiando em mim,.


Eles não são tão ruins como "R" descreveu, achei que seria mais estressante e eu ficaria a prova a cada segundo. Mas eu não sabia dessa parte da história, que merda, por que essas dores de cabeça vão e vem.

Tueur pulou do galho e chegou perto sussurrando para mim.


– foi mal fortão, é melhor levar isso para um lado engraçado para não deixar ele tristinjo, eu odeio ver ele lembrar disso…mas era hora de lembrar você sobre — saiu de perto bagunçado meu cabelo, esticando seus braços para cima querendo que macabre pulasse para ele.


– ah, tudo bem…{espera, lembrar?}


[Narrador pov's]


Acabou que macabre pulou para tueur, mas não para ele o segurar, pulou para derrubar ele no chão logo depois riu maldosamente da ação, lá iriam entrar apenas ele e cruzar, mas aonde macabre iria se esconder? Na bolsa de tueur? Na capa de cruzar? 

Tendo a habilidade que tem, tinha ideias gênias, e meios de realizá-las melhores ainda, cruzar viu macabre ir para trás de tueur, ajeitar seu chapéu e simples pular na sombra do assassino, sumindo.


– okay, essa é nova…— se abaixou perto da sombra do assassino e deu uns tapinhas no chão — ranzinza? — continuou dando tapinhas, e logo levou um chute o fazendo cair.


– macabre consegue meio que andar entre as sombras — ajudou cruzar a se levantar e logo abraçou o pescoço dele — beleza, hora de pôr o plano em ação…provavelmente vão mandar deixarmos nossas armas, então melhor você dar qualquer item que não quer que eles vejam ou peguem pro pesadelo.


Cruzar olhou para a sombra de tueur por cima do ombro e viu apenas a cabeça de macabre para fora, com um olhar divertido.


– ignorar, ele as vezes gosta de mexer nas minhas coisas, sua vez, é rito de passagem — brincou jogando algumas armas estranhas para macabre que fez todas sumirem na sombra.


– bem…okay…não sei se eles iriam pedir isso mas é melhor previnir — levou as mãos até um acessório que usava rodeando sua seu corpo como um cinto, o puxou com força para cima fazendo ele tomar forma de uma espada, o entregou para macabre.


— uma espada? Só?


– ah, mão sei…eu só gosta dela…— encarou um símbolo de um alvo com um X cortando ele — ela me traz nostalgia de algo, não lembro quando ganhei ela.


– ah, que fofinho — disse tueur em seu tom nada sério de sempre.


– vamos logo, não vai chorar depois hien — foi sua vez de fazer uma piada sobre aquela coisa que estava descendo embaixo do olhos dele como lágrimas às vezes.


– vocês só me maltratam — os dois foram andando, o assassino tentou limpar aquilo embaixo dos seus olhos, não tirou o braço de cruzar em nenhum momento.


– se a gente não calar a boca ele vai puxar nossos pés.

Os dois seguiram para uma trilha que levava até a base, afinal teriam que parecer viajantes normais, coisa que com toda a certeza não são e nunca vão ser. Como a base da fronteira era de domínio de aventureiros e comerciantes, era preciso a identificação da guilda.


Tueur…você tem uma identificação falsa? — sussurrou.


shh…me chame de khaizer…— cruzar fez uma cara confusa.


–  escolheu um nome falso bonito…— sorriu pegando sua identificação conforme se aproximavam de um balcão para terem permissão para subir na plataforma.


pff…não é falso…— bateu nas costas dele e apressou o passo para andar na frente.


— {não é?!} — foi atrás.


Tueur se apoiou no balcão tocando o sininho.


– Hola princesa, queremos duas permissões


– oh, Señor, quanto tempo — soltou uma risadinha — novo amigo?


– ah, não, ele é uma pessoa muito querida para mim — piscou para cruzar.


– identidades por favor — a dupla entregou — agora apenas perguntas padrão, são apenas vocês dois? — perguntou enquanto pegava um relógio de bolso que ficava pendurado na mesa. Tueur concordou — vejamos…precisamos que deixem quaisquer armas aqui que serão teleportadas em um outro lugar.


– err…se não for incômodo, por que é necessário? — entregou duas pistolas e três adagas.


– oh, é a primeira vez dele aqui? 


– sim, ele tinha medo de teletransporte, por trás desses músculos tem um coração mole — deu duas apertadinhas nos braços de cruzar.


– T- khaizer! Para! — afastou seu braço e subiu um pouco o pano que cobria seu rosto, viu Tueur despejar várias armas escondidas no balcão — {esse cara é maluco}


– owww, ele é adorável envergonhado! — abriu o relógio de bolso, que logo fez um holograma mágico com uma lista das perguntas — bem, antes poderiam levar, mas esses tempos a criminalidade aumentou e o general Charles os procedimentos de segurança, só poderão receber as armas do outro lado — foi marcando algumas coisas na lista.


– entendo…


– estão vindo de qual cidade?


– Ettiuni


– vão para


– Atarah


– motivo?


– vamos…err…o que íamos fazer mesmo cruzar? — deu um sorriso amarelo.


– { desgraçado!} Bem…vamos ir ver o nosso amigo que…esta com o irmão doente…?


– certo…melhoras para ele — deixou as identificações uma perto da outra e deu um peteleco no meio do holograma mágico, fazendo se dividir em duas faíscas brilhantes caírem na identificação — prontinho, podem ir.


– obrigado senhorita — pegou sua identidade e a de cruzar — vamos — puxou a mão do monocromático — anda rápido, tem alguma coisa errada.


– eu percebi..


Enquanto eles iam em direção a área de plataforma passando por vários guardas, macabre estava em um local escuro com algumas janelas que mostravam lugares diferentes, tueur e cruzar, a moça, quem levou as armas e algumas mais. Foi até a janela que mostrava as armas e esperou algumas pessoas saírem de perto, como o guarda que vigiava estava de costas para elas foi fácil puxar a caixa para a sombra dele. Deixou ali enquanto voltava a vigiar os outros dois, notando que a identificação que passaram tinha dado erro.


– merda, sabem da gente! — olhou em volta — ali, a alavanca, temos que puxar ela manualmente.


– como? Na hora que puxarmos já temos que estar aqui, se não estiver não vai junto.


– macabre, ajuda!


–EI! VOCÊS DOIS COLOQUEM AS MÃOS PARA CIMA! — alguns guardas apareceram.


– Mierda, vocês dois não sabem fazer nada direito! — macabre deu um pulo da sombra de tueur trazendo uma faca junto, a jogou na alavanca que foi acionada na hora.


Na hora que iriam jogar uma lança na direção deles, sumiram, estando já do outro lado. Já tinham alguns guardas esperando eles do outro lado pelo aviso da outra base chegar na hora pelo erro na identificação.


– macabre, pode sair, eu e cruzar damos um jeito!


– damos?! 


– sim!


– tá achando que eu sou de vidro ou o que?!


– é melhor você ir e achar uma saída para a gente! É isso que ele quer dizer! 


Macabre não questionou mais, ao invés de pular na sombra de tueur pulou na de cruzar que sentiu um arrepio no corpo.


– parece que uma entidade atravessou meu corpo! — correu com tueur para arranjar uma rota de fuga.


– ele tá bravo comigo? E cuidado, ele consegue escutar tudo! — um tiro passou de raspão no seu braço — corre! — pulou encima de um balcão e segurou em uma corda que amarrava a bandeira das tropas no segundo andar, foi escalando sendo acompanhado por cruzar.


– você não é um assassino?! —  assim que chegaram lá em cima,empurrou ele para se esconder atrás de uma coluna para se proteger dos tiros, esse era um barulho horrível comparando com as pessoas gritando e correndo por alô.


– espera, eu sou um assassino e um ótimo agente do caos! — cruzar bateu na própria testa — me roda.


– oi?


– qual é, naquela briga de bar eu vi você arremessar um cara pela janela, me joga.


– você vai se quebrar…e eu não vou rodar você.


– eu preciso que você me jogue na direção daquela janela ali! — apontou para uma que ficava aberta perto do teto — rápido, eles vão chegar! — pegou a corda que amarrava a bandeira.


Cruzar resmungou enquanto segurava os braços do assassino, deu alguns giros e arremessou ele em direção a janela. Logo uma corda foi jogada,  segurou a corda e deu uns puxões tendo certeza que estava bem presa, começou a subir, no meio da corda escutou som de metal batendo no chão. Se apressou a subir mais rápido, quase levando um tiro no pé.chegou lá encima com um certo desespero, vendo que estavam no telhado.


– eu vou te jogar daqui! — choramingou para tueur.


– você fica um charme irritado, parece até o macabre.


– cadê ele em?..


– eu tô aqui, quem você acha que abriu a janela? — assustou cruzar — vamos sair logo daqui…— foi arranjar um jeito de descer do telhado.


– então, de onde vem khaizer? Quero saber antes de cair daqui.


– pff…é meu nome.


– khaizer tueur?


– kai para os íntimos — mandou um beijinho — Tueur é pro trabalho, desafio descobrir meu segundo nome


– macabre não chama você de kai.


– só em locais privados — piscou — Se quiser, pode ter essa honra {assim como já teve}


– Venham logo! Já estamos em território de amara! — chamou macabre.


Cruzar e tueur se olharam.


– já vamos, pesadelo! — os dois disseram juntos, Tueur fez raminhos com as mãos e cruzar encarou indo imitar.


– TUEUR, VOCÊ ESTRAGOU O QUE TINHA SALVAÇÃO!


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Com encre

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Vejamos o que aconteceu em minutos.

Encre estava caído no chão da fiance xingando mentalmente horreur, que segundos atrás estava voando tão rápido que quando parou chacoalhou a cabine fazendo encre cair. Tinha conseguido repassar algumas notas mentais sobre o que fazer. O dragão já estava deixando a carruagem no chão, assim que encre saiu de dentro dela ele já estava na forma humana.


– você está na metade do caminho, tome cuidado a partir daqui…— procurou algo no meio das roupas queimadas dele, e tirou um caderninho — peguei do luxure, fica calmo que ele meio que concordou.


Ele tinha perguntado se podia levar, luxure questionou e negou, então ele mostrou a língua para o feiticeiro e levou assim mesmo.


– aqui tem a descrição de algumas criaturas, bem misturado entre perigosas ou não, antes de ir mexer com algo fofo novamente. Olhei isso. — jogou o caderno para encre que quase deixou cair — e vê se faz registros também, vai ser legal ver isso no futuro…se cuidado garoto.


– obrigado, fala pro Lu que mandei um abraço.


– esquece esse apelido! — gritou e rapidamente tomou a forma de dragão indo embora.


– pff…— guardou o caderno em uma bolsa lateral que carregava — cavalo de tinta…se concentra encre…— fechou os olhos e esticou a mão — por que criar criaturas vivas é tão difícil…— choramingou sentindo dor de cabeça — vamos, vamos…


Passou um certo tempo ali até conseguir, luxure não conseguiu o ensinar a fazer seres vivos direito, fazer objetos era uma coisas, indivíduos era outra. Sempre ficava cansado ao criar até a mais simples borboleta, talvez até com uma simples pena também.


Vejamos se ele vai descobrir a outra parte da sua habilidade a tempo.


– belezinha cavalo, me leve até a capital por favor…— fez carinho na cabeça dele antes de subir para guardar a fiacre — atarah, aí vamos nós!


Talvez ele consiga descobrir 


Ele precisa descobrir.


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Em aland

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– vossa majestade imperial, chegou uma carta do rei de amara, ele deseja uma reunião sobre o tratado de paz e os conflitos das fronteiras — se ajoelhou enquanto esperava uma resposta do homem que estava ao trono.


– finalmente, ele estava demorando para responder…— bocejou enquanto enrolava uma mecha de seu cabelo — alguma notícia da ratazana que mandamos para amara?


– A informante deverá mandar as noticias em breve.


– hm…e sinal daquela pessoa?


– viram e perderam seu rastro, tem acompanhantes.


– algo me diz que logo tudo vai ficar uma bagunça… ao redor temos apenas pessoas sem luz em busca de uma redenção, vamos ser os responsáveis por ajudá-las, elas devem trilhar o caminho da luz.


Vamos dar a elas um raio de esperança 




Notas Finais


★━━━━━━━━『••✎••』━━━━━━━━━★

Olha quem voltou
Esse capítulo pode estar bem embaralhado e maluquinho de ler, mas juro que tudo tem motivo nessa história.

(Ou eu só esqueci algumas linhas do tempo e falas no roteiro)
((Que roteiro?))

Ou pode mesmo esta confuso e com furo por motivo no futuro, sei não, só na teoria

No próximo capítulo talvez (finalmente) vai ter algumas intriga da trama principal, ou finalmente aqueles burgueses tendo interação, yeyy

Aiai, nem demorei
Pensei que ia passar 1 ano sem postar nada

Tô com preguiça de reescrever a outra história mesmo tendo ideia pra ela. Talvez só resuma em uma one e jogue no ar, yey.

Tueur, kai ou khaizer?
Pensa num maluco que tem identidade falsa

Qual o segundo nome do queridão?

Será que tem um terceiro?
Hein? Hien?

Por Deus, eu não fiz a capa direito dessa vez, perdoem essa poluição visual...
Quer saber, vou dar uma mudadinha nela, ninguém vai saber o que eu mudei mesmo.


Cancela, continua horrível.

Viu indo antes que comece a coringar.


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