— NÃO AGUENTO MAIS! - Lincoln fala já desesperado com sua situação
Lincoln tremia, seu corpo fazia pequenos movimentos tentando se segurar, mas ele não aguentava mais o inferno pessoal em que estava preso, a enorme pressão a que era submetido aumentava a cada segundo e com isso sua frustração, seus punhos estavam cerrados . como se ele estivesse prestes a bater em alguém, sua mandíbula cerrada com tanta força que você podia ouvir seus dentes rangendo, suas costas curvadas como se estivesse carregando um peso enorme, seu corpo inteiro contraído e cerrado para suportar a dor e a pressão, Por que estavam eles estão demorando tanto? Por que ninguém o tirou de seu sofrimento? Ele só pôde permanecer esperando, desejando pelo amor de seu deus um final feliz para seu terrível sofrimento, mas diante de tamanha pressão seus olhos começaram a lacrimejar.
— POR FAVOR LINKI! Se você precisa tanto fazer xixi, é só pedir para eles te levarem ao banheiro — Lily disse a ele em tom irritado, vendo o enorme drama que seu "pequeno gêmeo" estava fazendo ao tentar conter a vontade de fazer xixi.
— Nunca! — ele disse em tom irritado enquanto começava a fazer uma dancinha numa tentativa desesperada de se
segurar — vou esperar até chegar em casa —
— Por que você não quer ir ao banheiro daqui? — Lily fala tentando entender o motivo que leva o seu " pequeno gêmeo" a não ir ao banheiro.
— Porque eles não querem me deixar ir sozinho e não vou deixá-los ver como vou ao banheiro de jeito nenhum — reclamou Lincoln.
— Eles sempre me veem quando me levam ao banheiro e isso não me incomoda —Disse Lily com sua inocência para seu "pequeno gêmeo".
— Porque você é pequena — Lincoln disse a ela como se estivesse mencionando algo óbvio.
— Você também — Respondeu sua irmã mais nova, lembrando-a da situação incomum em que se encontrava.
— Ainda tenho minha dignidade! —Lincoln disse a ela em um tom mais forte, não porque estivesse bravo com ela, mas apenas para enfatizar suas palavras.
— O que você quiser — Lily respondeu com aborrecimento, já que eles estavam na mesma discussão há alguns minutos.
— Isso não vai acontecer, eu não sou um bebê, eu aguento — Disse ele sem estar muito convencido — sempre demoram tanto para te buscar? — Lincoln reclamou, esperando sua irmã ou sua mãe entrar para levá-los para casa de uma vez por todas.
— Às vezes — Respondeu sua irmã mais nova, vendo como eles eram os únicos que restavam em sua sala. — Ei, mas Lucy te assusta quando você chega em casa? — A menina perguntou, apontando um claro defeito no plano de seu irmão .
— Droga! — Ele gritou furiosamente ao pensar nessa possibilidade, apenas para imediatamente sentir uma dor no ouvido.
— Pequeno, esse vocabulário não é permitido aqui. Quem te ensinou isso? — o Repreendeu um dos cuidadores que acabava de se aproximar.
— Nossas irmãs falam muito essa palavra, mas me disseram que eu não deveria usar essa palavra porque é uma palavra feia e sou uma boa menina — Disse Lily, orgulhosa de ser uma boa menina e de seguir as regras.
—Muito bem Lily, e quanto a você jovem…— Naquele momento a cuidadora percebeu o grande desconforto em que se encontrava o pequeno que estava à sua frente, e a experiência em seu trabalho permitiu que ela entendesse o problema imediatamente — Pequeno se você quer ir ao banheiro, você só tinha que dizer —
A cuidadora apenas carregou Lincoln, o mantendo a uma distância cuidadosa dela "por precaução", enquanto o garotinho apenas olhava para baixo, derrotado, esperando que este fosse pelo menos o menor dos dois males, retornando alguns minutos depois com o rosto completamente vermelho, algo que divertiu sua irmã mais nova.
— Qual é, gêmeo, não pode ter sido tão ruim — Lily disse a ele com um sorriso e rindo.
Lincoln apenas tremeu um pouco ao lado da irmã e se aninhou contra a parede, muito envergonhado com a experiência, aquele cuidador tinha visto seu... “lugar privado” como se nada tivesse acontecido, crianças pequenas realmente não têm privacidade; isso é raro? Lincoln lembrou que quando era pequeno adorava correr nu pela casa, e fora dela quando conseguia fugir, a tal ponto que seus pais pensaram que ele se tornaria nudista quando crescesse, mas quando cresceu ele começou sentir vergonha e parar de fazer isso. Porque os pequenos não pensam nisso? Ah, por que os adultos pensam tanto sobre isso?
— Gêmeo? — Lily tocou gentilmente seu ombro, o tirando de seus pensamentos, e quando ele se virou, Lincoln ficou preocupado ao ver sua irmãzinha um tanto nervosa.
— O que há de errado, Lily? Algum problema? — Ele se endireitou por um momento para dar uma boa olhada em sua irmã mais nova.
— Não, mas... você se divertiu comigo hoje? — Sua irmã mais nova perguntou, olhando para ele com seus grandes olhos brilhando de excitação.
— Bem… — Falou Lincoln para depois começa a pensar melhor no que dizer.
Lincoln só ia dizer a ela que "não foi tão ruim" mas tudo o que aconteceu imediatamente veio à mente, é verdade que esse último acidente foi muito constrangedor para ele e ele teve um péssimo começo de dia, mas fora isso ... Ele se divertiu muito, conseguiu brincar como não fazia há muito tempo, sem que ninguém o achasse estranho ou o chamasse de infantil pelo seu gosto, mesmo quando fazia uma pequena bagunça na hora do almoço quando ele começou a brincar com a comida com Lily, eles só deram uma pequena bronca e nada mais, quando normalmente se eles se deixassem levar por algo assim receberiam um sermão forte que tinham que crescer; Ele e Lily puderam brincar juntos, pintar juntos, cantar juntos, rir juntos; É verdade que algumas daquelas brincadeiras e das pequenas aulas que davam eram demasiado infantis e não conseguiam entretê-lo.
— Eu me diverti muito com você, Lily — Ele respondeu com sinceridade e um sorriso caloroso que fez Lily lhe dar um sorriso ainda maior e abraçá-lo com força, quase o sufocando. Lincoln ainda não se acostumou com Lily sendo tão forte — Não tão forte Lily , hehehe foi muito divertido se eu ficasse mais tempo assim eu voltaria só para continuar brincando com você —
— E... você não gostaria de ficar mais tempo assim? — A pergunta da garotinha surpreendeu Lincoln, o fazendo apenas olhar para ela com uma certa estranheza e um pouco de raiva. — Normalmente não brincamos assim, eu Tenho certeza que Lisa pode te deixar assim só mais um pouquinho — disse a garotinha enquanto olhava para ele com olhos ternos esperando que seu gêmeo gostasse da ideia.
Foi nesse momento que Lincoln entendeu bem os sentimentos de Lily, era como se ela quisesse torná-lo igual a ela, não é que ele não amasse o jeito que Lily era, ela só queria alguém com quem passar um tempo, alguém como quem eles poderiam fazer coisas que os dois gostassem um do outro, era a mesma coisa que Lily sentia agora.
— Oh, Lily, não posso ficar assim, tenho que voltar a ser quem eu realmente sou — Lincoln tentou explicar à irmã mais nova, embora a menina abaixasse a cabeça, desapontada.
— Mas você sabe de uma coisa? Não importa o quanto eu cresça e não importa a diferença de idade, mesmo que eu não possa ser seu “gêmeozinho” você sempre será minha irmãzinha, e eu sempre vou gostar de brincar com você, e sabe o que mais? Podemos brincar juntos de bun-bun sempre que você quiser — Lincoln beijou Lily na testa para fazê-la sentir todo o amor que ele estava tentando colocar em suas palavras, para que sua irmãzinha não duvidasse nem por um segundo que ele a amava .
— Sério? Promete? — A garotinha perguntou com uma voz esperançosa por causa da promessa de brincar com seu irmão. Talvez amanhã ele não fosse mais seu gêmeo, mas ela ainda amava que Lincoln fosse seu irmão mais velho e o quanto ele se importava com ela.
Lincoln tirou Bun-bun do macacão e o segurou na frente de Lily enquanto ele fingia a voz de Bun-bun.
— Ah sim Lily, podemos brincar todos juntos muito, muito mais — Lincoln começou a bater o coque no peito de Lily como se estivesse tentando fazer cócegas nela, o que fez a garotinha rir muito, mais pelo gesto brincalhão do que porque ele realmente estava fazendo cócegas nela.
— Que legal irmão — os dois ouviram uma voz conhecida seguida do som de uma câmera.
— LUNA — Disseram os dois menores simultaneamente, vendo como a irmã deles tirou uma foto deles com o celular e depois caminhou até eles e beliscou carinhosamente as bochechas de ambos, o que fez Lily rir e Lincoln ficar furioso.
— Quando você chegou? — Lincoln perguntou nervoso, esperando que sua irmã não tivesse visto ou ouvido algo constrangedor.
— Só a um minuto irmão, desculpe pela demora, mas tivemos um problema com Vanzilla — Disse Luna respondendo seu irmãozinho.
— Qual é o problema? — Lily perguntou curiosa.
— Mamãe o levou para a reunião e ela ainda não voltou para casa, tive que pedir carona ao Chunk —
— Chunk? E todas as garotas estão na caminhonete dela? — Lincoln perguntou, começando a parecer preocupado por causa de um sentimento muito forte que lhe ocorreu.
— Claro que não irmão, eu disse para eles irem andando para casa, não é tão longe que eles não possam fazer isso por um dia — Disse Luna tirando a preocupação do Mini Lincoln.
— Mas…mas….Papai já está em casa? Não é? — Disse Lincoln começando a ficar preocupado com suas outras irmãs.
— Do que você está falando irmão? Você sabe que papai só chega em casa do trabalho mais tarde... — Responde Luna, sem saber o porque seu irmão lhe fez aquela pergunta, o que ocasionou Lincoln começa a suar de preocupação.
— VOCÊ É LOUCA MULHER?! VOCÊ DEIXOU TODAS AS MENINAS EM CASA SEM SUPERVISÃO?! — Disse Lincoln preocupado e irritado com sua irmã por seu descuido.
Com essas palavras Luna entendeu o grande erro que cometeu e seus olhos se abriram.
— O QUE EU FIZ?! RÁPIDO! TEMOS QUE VOLTAR PARA CASA, MAS AGORA! — Luna gritou, percebendo seu erro, pegando cada um de seus irmãozinhos debaixo dos braços, ela começou a correr em direção à saída, apenas para ser parada pelo Dr. Shuttleworth.
— Sentimos muito, senhorita, mas não podemos deixar que você leve os pequeninos assim — Disse a mulher com sua voz severa na sua frente.
— Que? Porque não? Qual é, você me conhece, sem meus irmãozinhos — Reclamou Luna, muito nervosa com o que suas irmãs poderiam estar fazendo em casa.
— irmãozinhos? A mãe dela disse que o pequeno era subrinho dela — naquele deslize da Luna, ela gagueja nervosa, pensando em uma desculpa para isso — Enfim, o motivo pelo qual você não pode levá-lo é esse — apontando para o carro de Chunk — Ele não tem uma cadeirinha de bebê, ela não pode levá-los —
— NÃO SOMOS BEBÊS! — Lily e Lincoln reclamaram simultaneamente.
— Ah, vamos lá, nossa casa é perto, nada vai acontecer — Luna disse suplicante, querendo sair dali.
—Sinto muito, mas essas são as regras— Disse o Dr. Shuttleworth.
—Ok, ok... bem, os pequenos têm que aprender que existem regras e quando você tem problemas com elas o que você tem que fazer é... CORRER! — Ele rapidamente empurrou o Dr. com o quadril e saiu correndo do lugar com o seu irmãozinhos — CHUNK LIGA O CARRO!—━━━━━ ஜ ❈ ஜ ━━━━━━━━━━ ஜ ❈ ஜ ━━━━━━━━━━ ஜ ❈ ஜ ━━━━━
— Chunk, acelera — Luna pressionou seu assistente.
— Eles estão nos seguindo? Não acredito que você roubou essas crianças! — Disse o homem, bastante nervoso, sem saber o que fazer.
— QUE?! Chunk! Não os roube, eles são meus irmãos mais novos e ninguém está nos seguindo, só temos que chegar em casa rapidamente — Disse Luna tirando a preocupação de sua amiga.
— Se a casa ainda estiver de pé quando chegarmos lá —Lincoln disse, sentando no colo de Luna junto com Lily.
— Ah, qual é, quão ruim pode ser? — Luna tentou se manter positiva enquanto pensava na bagunça que suas irmãs poderiam estar fazendo.
— Ah, claro, me pergunto o que acontece primeiro, um dos experimentos de Lisa explodirá? Ou será que Lana encontrará seus fogos de artifício para shows e os fará explodir? Na verdade... Quer apostar? Aposto 10 dólares que Lana fará explodir seus fogos de artifício — Disse Lincoln, muito nervoso, pensando no desastre que o esperava quando chegasse em casa.
— Ah, vamos lá, irmão, tenha um pouco de fé na nossa... — Antes que ela pudesse dizer qualquer outra coisa, ela foi interrompida quando sentiu Lily puxar sua camisa para chamar sua atenção.
— Luna, você pode me emprestar dinheiro? Quero apostar que Lisa vai causar uma explosão – Sua irmã mais nova lhe contou entusiasmada com a aposta, pensando que poderia ganhar.
— Lily! — A menina mais velha gritou para ela porque eles a deixavam mais nervosa ao dizer essas coisas, quando ela finalmente conseguiu ver sua casa a apenas alguns quarteirões de distância e tudo parecia bem. — Veja, nada aconteceu, está tudo em ordem —
Luna apontou na direção de sua casa para mostrar seu ponto de vista e sorriu de alívio porque pelo menos as coisas não pareciam tão ruins, mas ao fazer isso um grande flash deluz seguido por sons altos começou a vir da casa, na verdade alguém ativou os fogos de artifício de Luna.
— Ainda bem que não apostou — Disse o Lincoln no tom convencido por está certo sobre sua família.
— CHUNK RÁPIDO! — Luna gritou para sua amiga enquanto ela entrava em pânico.
— Bem Luna, precisamos de um plano para controlar as meninas, você sabe como elas ficam quando se divertem fazendo o que querem — Disse Lincoln lembrando a Luna situação em que os dois agora se encontram.
Lincoln começou a pensar em como controlar suas irmãs, não era a primeira vez que Luna se descontrolava com as meninas, e elas sempre haviam conseguido resolver, geralmente pegar o apito antigo de Lori e soprar um apito alto era o suficiente para detê-los. para suas irmãs mesmo que fosse apenas por um momento, e nesse momento Lincoln e Luna aproveitaram para impor a ordem, Luna sendo mais velha e Lincoln sendo o sexto irmão mais novo, mas desta vez houve uma clara diferença, com esse corpo Lincoln teria mais dificuldade em controlar as meninas, normalmente Lincoln não usava força física para se impor às irmãs, apenas fazia com que elas o respeitassem e as distraísse, mas era óbvio para ele que com aquela aparência de bebê seria muito difícil para suas irmãs levá-lo a sério.
— Eu já tenho meu próprio plano, vou trancar todos eles em seus quartos! — Luna gritou, irritada com o caos que as meninas estavam causando e um pouco preocupada que seus pais pudessem culpá-la. Naquele momento, a caminhonete de Chunk estacionou na frente dela até a casa e deixando os irmãos no chão ele correu para dentro de casa.
— Luna, você não vai conseguir fazer isso sozinha — Lincoln gritou para ela do carro.
Lincoln observou enquanto sua irmã mais velha continuava com seu plano, o ignorando completamente, e quando Luna entrou na casa pisando forte e gritando, ele pôde realmente ouvir como todas as suas irmãs ficaram em silêncio por um momento. Luna realmente acalmou todo mundo apenas gritando com ele?
Nem mesmo Lori foi capaz de fazer isso, talvez Luna tivesse as coisas sob controle e ele não precisaria intervir? Mas infelizmente, sua esperança caiu quando alguém, provavelmente Luan, borrifou Luna, a encharcando, fazendo com que as meninas voltassem para seus jogos, enquanto Luna começou a persegui-los.
— Eu deveria saber que isso iria acontecer, vamos lá Lily, tchau Chunk — Disse Lincoln.
Lincoln pegou sua irmã mais nova pela mão e começou a caminhar em direção a sua casa enquanto com a outra se despedia da amiga/assistente de sua irmã que apenas olhou para a criança de forma um tanto estranha, afinal pelo que ela sabia Luna só tinha um irmão, Mas com o quão louca sua família era, ele não ficou surpreso em cometer erros.
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Lincoln e Lily entraram em casa de mãos dadas, para grande aborrecimento de Lincoln, Lily não o deixou subir as escadas da varanda sem sua ajuda;
E ao entrarem viram a casa uma bagunça, tinha lama por toda parte, móveis derrubados, marcas de derrapagem no chão e de alguma forma nas paredes, uma briga de comida entre os gêmeos e Lucy, e um longo etc. Cliff estava prestes a tirar a caixa de areia.
— Nem pense nisso, Cliff! — Lincoln gritou para ele, tentando colocar um tom autoritário enquanto apontava exatamente como Lori lhe ensinou.
O gato apenas olhou para ele de cima a baixo, e vendo o quão pequeno ele era e seu balbucio adorável ao falar, ele apenas riu que um garotinho como ele tentava lhe dar ordens.
— Você está rindo de mim? Está rindo de mim?! Bem, você não deveria, porque assim eu tenho a maior arma contra você — Lincoln gritou para ele em tom dramático.
O gato preto apenas revirou os olhos, subestimando zombeteiramente o pequenino à sua frente, que por um estranho motivo se parecia muito com um de seus donos (seria filho de seu dono?), e não acreditando que aquele pirralho pudesse fazer alguma coisa. .
Diante dessa resposta, Lincoln levantou as mãozinhas e as estendeu na direção de Cliff enquanto movia os dedinhos.
— Mãos pegajosas de bebê — Lincoln cantou em um tom engraçado e ameaçador, enquanto exibia um enorme sorriso travesso.
O gato lembrou-se imediatamente do enorme desconforto que sentiu com alguns dos mais pequenos da casa quando lhe colocaram as mãos pegajosas, a sensação foi extremamente desagradável, por isso ao deparar-se com a ameaça daquelas mãozinhas saltou diretamente para a sua caixa areia.
— Boa gatinha — Disse Lincoln para sua gata Cliff
Lincoln sorriu satisfeito, sim, ele poderia ser um bebê por enquanto, mas ainda tinha a capacidade de evitar desastres em sua casa, talvez até dessa forma ele pudesse controlar suas irmãs mais novas?
Ele poderia se fazer respeitar entre eles mesmo com seu corpinho infantil?
— Olá — Disse ???
Uma voz sepulcral o cumprimentou por trás dele, fazendo-o pular e soltar um pequeno grito de medo. Naquele momento ele ficou feliz por ter ido ao banheiro do berçário, porque tinha certeza de que se não tivesse ido, ele iria se urinar em si mesmo, com o susto que Lucy acabou de dar a ele.
— Meus irmãos mais novos voltaram da creche. Como eles foram, pequeninos? — Lucy mudou para um tom levemente brincalhão enquanto beliscava as bochechas de Lincoln e Lily.
— Foi super divertido! Eu me diverti muito com minha gêmea! — Lily respondeu com um grande sorriso.
Lucy não pôde deixar de provocar um pouco o irmão, porém, isso não parecia incomodá-lo tanto quanto antes, ele apenas mostrou a língua para a irmã de forma brincalhona, um gesto que era mais adorável do que qualquer outra coisa.
Antes que Lincoln pudesse dizer ou fazer qualquer outra coisa, Lynn andou de bicicleta pela sala em alta velocidade, espalhando lama por toda parte.
— Lynn! Pare com isso! SEM BICICLETA! Você está fazendo uma bagunça. Temos que limpar antes que mamãe e papai cheguem — Lincoln gritou para sua irmã mais velha como um reflexo, ele estava tão acostumado a gritar com ela quando ela fazia algo assim, que veio naturalmente para ele, esquecendo-se de suas circunstâncias.
Lynn imediatamente freou e se virou para ver Lincoln um tanto chateado, o que era normal, mas ao vê-lo tão pequeno, como um bebezinho, ela se sentiu ofendida por ele estar lhe dando ordens. Como seu irmão mais novo poderia dar ordens a ela? Nesse caso, a coisa do “bebê” era literal, então ele desceu da bicicleta e caminhou até ele, olhando para ele, o que deixou Lincoln um pouco nervoso por causa da cara de raiva da irmã, sentimento que aumentou ao extremo quando Lynn sorriu para ele e para seu irmão mais novo de uma forma malvada e travessa; Esse gesto irritou Lincoln. Lynn planejava bater nele? Isso era demais, quando Lynn ficava brava com ele era normal ela dar um soco mais forte, mas agora ele era um bebê, Lynn não poderia bater nele enquanto ele estivesse daquele jeito, certo?
— Acho que um certo bebê precisa de uma lição sobre como respeitar os mais velhos, acho que alguém mereceu um tempo — Lynn disse a ele com um olhar travesso e divertido enquanto se aproximava, e Lincoln só conseguiu dar pequenos passos para trás.
Quando Lincoln sentiu o perigo se aproximando dele, ele tentou se virar para correr, mas assim que tentou sentiu Lynn agarrá-lo pelo macacão e levantá-lo no ar, o carregando com uma das mãos pelas alças do macacão enquanto ele Ele se contorceu tentando se libertar sem sucesso, mas então ouviu Lynn soltar um pequeno gemido de dor e quando ele se virou pôde ver como Lily estava dando pequenos golpes em Lynn exigindo que ela o soltasse.
— Solte meu gêmeo, o deixe em paz — Lincoln viu como sua irmã mais nova tentou defendê-lo enquanto sua voz soava muito chateada com o que Lynn estava fazendo.
Lynn apenas ignorou as reclamações da menina, enquanto ela retirava um quadro da parede, com a ajuda de uma cadeira para poder alcançá-lo, e pendurava Lincoln no gancho preso por seus suspensórios, como se fosse um quadro.
Assim que fez isso, as reclamações de Lincoln e Lily não pararam, o mais velho gritando para ser colocado no chão enquanto se contorcia tentando se libertar, sem se importar em cair no chão caso conseguisse, enquanto a pequena começou a soluçar de tanto chorar com frustração enquanto ela batia cada vez mais forte em Lynn exigindo que ela colocasse seu gêmeo no chão.
— Lynn, é melhor colocá-lo no chão, se ele soltar ele pode se machucar e mesmo que isso não aconteça, você não quer fazer Lily chorar — Disse Lucy, tentando ser a voz da razão e um tanto triste por a situação.
— Ah, vamos lá, ele vai ficar bem, é bem contido, e você sabe que ele age como um desmancha-prazeres quando temos um tempo a sós — Lynn disse enquanto relembrava as irmãs dos momentos em que Lincoln atrapalhou as diversões delas
— Eu não me importo, quero que você abaixe ele — Lily gritou para ele enquanto continuava batendo na irmã mais velha.
— Vamos, Lily, eu sei que você quer se divertir, e eu sei o que você ama e que mamãe e papai não deixam mais você fazer — Lynn disse em um tom brincalhão, fazendo a garotinha parar de atacar para olhar para ela. — Se você não falar nada vou deixar você correr nua pela casa, sentir o vento na pele, a lama nos pés, o que você me diz? —
Lily se virou para olhar para Lincoln que continuava se contorcendo e Lynn que estava olhando diretamente para ela. Ela não conseguia parar de imaginar como era bom correr nua pela casa e, vencida pela tentação, ela apenas começou a tirar a roupa o mais rápido que pôde e saiu correndo sem direção alguma.
— Ei, você não pode me deixar aqui, ME COLOCA EM BAIXO! — Lincoln gritou para suas irmãs.
Lynn apenas o ignorou e voltou para seus negócios, enquanto Lucy via seu irmão com certa pena e para a felicidade de Lincoln parecia que ela se dignaria a ajudá-lo, mas justamente naquele momento uma bola de lama atingiu o rosto de Lucy começando a seguir as gêmeas irritada, enquanto elas riam da cara dela.
— Vocês vão me pagar, diabinhas — Lucy gritou para elas, esquecendo-se do irmão e correndo atrás das meninas.
Então todas as irmãs voltaram para suas coisas, esquecendo-se de Lincoln que tentou se soltar por mais um tempo só para perceber que Lynn disse a verdade, ela o deixou bem protegido, ele não podia fazer nada além de esperar; Quando naquele momento Luna passou novamente pela sala perseguindo suas irmãs e dando um espetáculo lamentável, assim que ela conseguiu pegar uma e as outras correram e quando ela tentou pegar outra pessoa aquela que ela já havia pego voltou aos seus velhos hábitos, parecia jogar encantado, um jogo que Luna não conseguiria vencer, ou pelo menos não sozinha.
— Luna! Tire-me daqui — gritou o menino suplicante.
— O quê? — Luna se virou só para ver a situação que seu irmão mais novo estava e não pôde deixar de rir um pouco da situação — Me desculpe irmãozinho, mas estou ocupada, te aviso, Vou verificar as meninas—
—Mas você precisa de mim! Você não será capaz de controlá-los sozinha! — As palavras de Lincoln não adiantaram, Luna já havia ido embora também, tentando cumprir seu dever de irmã mais velha — Droga! Porque elas nunca me escutam? —
— Gêmeo! Se você não parar de dizer essa palavra, eles vão continuar te repreendendo—Lincoln se virou rapidamente, Lily estava olhando para ele sorrindo e completamente nua —e se você continuar dizendo essa palavra, eu não vou te colocar para baixo também —
— Você vai me colocar no chão? —Lincoln perguntou surpreso, ao que Lily respondeu afirmativamente com a cabeça. — Obrigado, obrigado, bem, vai ser complicado, só me deixe pensar em como você pode me tirar daqui —
— Ainda não terminei, gêmeo, vou te derrubar, mas com uma condição. — Disse Lily impondo um acordo entre ela e ele.
— Eu deveria saber, o que você quer? Doces? Biscoitos? O Que? — Lincoln perguntou, um tanto irritado com a extorsão da irmã mais nova.
— Não, eu não quero nada disso. — Lily sorriu para ele de um jeito que fez Lincoln estremecer.
— Linky, você ainda não entendeu a situação, você só está se esquecendo de lembrar da liberdade de ser pequeno, junte-se a mim e eu vou te mostrar tudo o que podemos fazer — Disse Lily com uma voz gentil e afetuosa, mas havia algo naquele modo de falar que Lincoln encontrou Parecia sombrio para ele — Corra nu comigo —
— Eu nunca irei me juntar a você — Respondeu Lincoln, muito envergonhado com a oferta de sua irmã mais nova.
— Se você pudesse se lembrar de como é bom, nossos pais nos contaram o quanto você gostava de correr nu — Lily insistiu em um tom gentil e tentador.
— Isso foi há muito tempo, não sou mais um bebê — Disse Lincoln envergonhado, vermelho como um pequeno tomate.
— Não Linky, você é um bebê agora! e você quer correr nu de novo! — Disse Lily tentando lembrar o irmão que agora ele estava na forma de um bebê.
— Não! isso não é verdade! é impossível! — Lincoln disse, fazendo uma careta com aquela afirmação.
— Procure seus sentimentos, você sabe que é verdade — Disse Lily mais uma vez com seu tom gentil querendo que seu "pequeno gêmeo" aceita-se sua oferta.
— Nãooo — Gritou Lincoln envergonhado e irritado com sua irmã mais nova.
— Você pode, eu sei, é isso que você quer, é por isso que você gosta tanto de ficar de cueca, junte-se a mim e juntos seremos livres como gêmeos, essa é a sua única saída —
Lincoln tremeu um pouco e seu rosto ficou vermelho. A oferta de Lily era tentadora, mas mesmo que uma pequena parte dentro dele quisesse aceitá-la e aproveitar seu tempo de bebê para se divertir, ele sabia que se o fizesse, não só iria todos acabarem sendo punidos quando seus pais chegavam, mas suas irmãs zombavam dele sem piedade quando ele volta-se ao normal, então ele apenas cruzou os braços e desviou o olhar, rejeitando firmemente a oferta.
— Como quiser — Lily respondeu, mostrando a língua e saiu correndo para aproveitar seu tempo sem os pais, destruindo qualquer atmosfera dramática que havia sido criada.
Lincoln ficou pendurado na parede por mais algum tempo pensando em como resolver isso, ele não conseguia se baixar, e nenhuma de suas irmãs parecia interessada em baixá-lo, Lincoln apenas continuou pensando nisso enquanto tentava se distrair com o show deles, suas irmãs estavam destruindo toda a casa, mas em determinado momento ele ouviu algo que chamou sua atenção, parecia uma grande briga e a risada histérica de Luan. Ela não sabia o que tinha acontecido mas com certeza era algo tão grande que Lana correu para a sala para escapar do que quer que estivesse acontecendo lá.
— LANA! — Lincoln gritou para ela, para chamar sua atenção — ME TIRA DAQUI!
— Olá Lincoln... Por que você está pendurado aí em primeiro lugar? — Sua irmã mais nova perguntou curiosa, soltando uma pequena risada ao vê-lo pendurado daquele jeito.
—Lynn me colocou aqui pendurado para eu não tentar impedi-los —Assim que ele disse aquela pequena frase, Lincoln sabia que tinha estragado tudo, ele deveria apenas ter dito a ela que colocaram ele ali como uma piada ou algo assim.
— E por que eu iria derrubar você? Estamos nos divertindo, não queremos desmancha-prazeres — Disse Lana, o olhando seriamente.
— Vamos Lana, apenas me coloque no chão, não quero te forçar — Lincoln respondeu com um tom um tanto envergonhado pela maneira como planejava “forçar” Lana caso ela recusasse.
— Como você planeja me forçar? — Sua irmã respondeu em tom zombeteiro.
Lincoln apenas suspirou, estava com vergonha do que estava prestes a fazer, mas não via outra solução. Ele colocou as duas mãos no rosto, fazendo com que Lana o encarasse com curiosidade, ele começou a piscar rapidamente para umedecer os olhos e começou a respirar rápida e irregularmente, para finalmente baixar um pouco as mãos até as bochechas, apertando-as para que pareciam maiores e revelavam seu rosto, o rosto de um pobre bebê que estava prestes a chorar.
— Você... você prometeu ser a melhor irmã mais velha... você disse... você disse que cuidaria de mim... e agora só quer me deixar aqui —
Lincoln falava de uma forma ainda mais terna e infantil, aumentando o soluço a cada palavra, e terminando com um choro suave no final, causando um terrível sentimento culpa em Lana, que praticamente sentia seu coração sendo apertado, cada soluço, cada Lágrima. Eles doíam, ela simplesmente não aguentava ver aquele rostinho adorável tão triste.
— Não chore irmãozinho! Eu vou derrubar você! — Lana começou a procurar desesperadamente uma maneira de derrubar Lincoln, e quando encontrou um dos tacos de hóquei de Lynn, ela sabia que isso ajudaria.
Lana foi com o taco até onde seu irmão estava e colocou a ponta do taco de hóquei dentro do macacão de Lincoln e empurrou para soltá-lo e começar a abaixá-lo devagar e com cuidado, mas ao baixá-lo ela percebeu como ele não estava mais chorando, mas antes sorri vitoriosamente.
— Você me manipulou! — Lana reclamou com raiva, mas ao mesmo tempo feliz por Lincoln não ter chorado, era uma sensação estranha que ela não sabia como descrever.
— Sim, exatamente o mesmo que você faz comigo — Lincoln afirmou, feliz por se safar, que sua pequena farsa deu tão certo e foi divertido por ter dado uma colher de seu próprio remédio para uma de suas irmãs mais novas.
— Apenas me diga uma coisa, quando fazemos isso com você você se sente tão repugnantemente manipulado quanto eu me sinto agora. — Lana continuou reclamando, irritada por ter caído no truque mais antigo do mundo, mas ainda assim terminou de colocar Lincoln no chão.
— Sim, você sempre se sente manipulado, faz parte do trabalho de ser irmão mais velho, você se acostuma com o tempo e vale a pena, tem suas recompensas — Lincoln disse, ajeitando a roupa e feliz por estar com os pés no chão novamente.
— Como quais? — Lana perguntou irritada, não acreditando que valesse a pena saber que ela foi manipulada daquela forma.
— Assim — disse Lincoln e depois abraçou Lana — Obrigado por me colocar no chão, você é uma irmã incrí... mais velha Incrível —
Lincoln corou com o que acabara de dizer para sua irmã mais nova, mas sabia que ela gostaria de ouvir aquelas palavras dele, e sabia que estava certo quando Lana retribuiu o abraço com muito carinho, segurando seu irmão temporariamente mais novo com força, ela o colocou em seu peito enquanto acariciava suas costas carinhosamente, os dois se lembraram do momento que compartilharam pela manhã e Lana pôde entender porque Lincoln disse que valeu a pena, aquele sentimento de cuidar de alguém e o amor que eles lhe oferecemem troca é algo muito grande , algo muito especial; Afinal, não há presente maior que você possa dar a alguém do que seu tempo e amor, nem recompensa maior do que se sentir amado.
— Você é muito carinhoso — Disse Lana, emocionada com o momento, abraçando-o ainda mais forte a ponto de carregá-lo por um momento. — Estou surpresa que você não seja um bebê de verdade, porque você age como um, e não estou falando apenas de hoje — Ela continuou. Lana agora estava bagunçando o cabelo dele de brincadeira com uma das mãos e o abraçando com a outra, da mesma forma que seu irmão fazia com ela.
Lincoln não se incomodou com a piada, encarou como uma brincadeira e apenas riu do gesto de carinho de Lana.
— Posso te perguntar uma coisa, Lana? — Lana apenas sorriu e acenou com a cabeça.
— Quando eu te abraçava desse jeito quando eu tava normal você se sentia feliz? — Disse Lincoln um pouco envergonhado por pergunta isso a sua irmã, mas também curioso por sua resposta.
Lana ficou um pouco atordoada com a pergunta de Lincoln, mas também feliz por se lembrar dos momentos em que era Lincoln quem abraçava ela para ela se acalmar.
— Claro irmão, você sempre quis que eu ficasse feliz e sempre fazia eu me acalmar e para de chorar — Disse Lana com um tom alegre na sua voz respondendo a pergunta de Lincoln.
Lincoln ficou feliz com a resposta de sua irmã, sabendo agora que tudo que fez por ela tinha valido a pena no final.
— Posso te perguntar mais uma coisa, Lana? — Lana apenas sorriu e acenou com a cabeça, ela já sabia que iria pedir algo para ela para acabar com a diversão, mas ela, pelo menos por hoje ele era seu irmão mais novo, e como irmã mais velha ela tinha que ser responsável.
Lana não sabia o que seu irmão estava planejando, ela pensou que ele iria pedir ajuda a ela para controlar suas irmãs, mas ela apenas pediu que ele a ajudasse a subir as escadas para pegar algo em seu quarto e descer novamente, um pedido que fez Lincoln corar porque não queria admitir que ela precisava de ajuda para algo tão fácil, e um pedido que Lana não poderia recusar, porque não queria que o acidente daquela manhã se repetisse.
Os dois subiram de mãos dadas, ouvindo Leni suspirar atrás deles com a adorabilidade da cena, e isso fez Lincoln corar até as orelhinhas enquanto ria um pouco do constrangimento do irmão. Uma vez lá em cima, Lincoln tirou apenas um par de coisas do seu quarto, ele as colocou no macacão e desceu com Lana.
Uma vez lá embaixo, Lincoln disse a Lana para ir fazer o que ela quisesse, ele queria ficar sozinho por um momento para se acalmar, embora a verdade é que ele só precisava que Lana se distraísse para que ela não percebesse o truque que ele tinha em mente, ele esperou o tempo que foi necessário, considerou oportuno enquanto preparava tudo e quando chegou a hora colocou seu plano em ação.
Lincoln veio correndo para a sala, onde pôde ver o desastre de suas irmãs em seu máximo esplendor e uma Luna derrotada, exausta de tanto perseguir suas irmãs, com o celular em uma mão e o velho apito de Lori na outra, começou de acordo com seu plano, ele apitou o mais alto que pôde, fazendo com que todas as suas irmãs parassem e se virassem para olhar para ele.
— SILÊNCIO A TODOS! MAMÃE ESTÁ LIGANDO! — Lincoln gritou para que todos ouvissem enquanto a tela de seu celular mostrava, na verdade, uma chamada recebida de “Mamãe”.
Assim que viram isso, todas as irmãs congelaram, ficando completamente em silêncio para que a mãe não suspeitasse de nada do que estavam fazendo, e nesse momento Lincoln engoliu em seco, parecendo nervoso para atender, pressionando o celular no ouvido.
— Olá... sim... sim mãe, estou bem... ah... que bom mãe... sim, tchau, eu te amo — depois daqueles momentos de tensão Lincoln desligou e suspirou pesadamente e então puxou uma grande quantidade de ar que ele lançado em um único grito — MÃE CHEGARÁ EM 10 MINUTOS! —
Com aquele grito de Lincoln as meninas entraram em pânico, começando a limpar tudo o mais rápido possível.
— Luna, você pode colocar uma música para limpar? — Pediu a Luna enquanto via ela se levantando cansada.
— Quer saber, irmão você teve uma ótima ideia —
Luna começou a tocar enquanto todos estavam limpando, fazendo com que todos fizessem seu trabalho com melhor humor. Depois de alguns momentos e ouvindo Lily gritar: "Alguém viu minhas roupas?" Lincoln juntou-se ao trabalho de limpeza, ou pelo menos tanto quanto ele queria, e que permitia seu pequeno corpo.
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No final, depois de longos minutos de trabalho, conseguiram sair de casa como novas e todas as meninas cansadas caíram no sofá esperando a mãe entrar a qualquer momento.
— Meninas, recebi uma mensagem da mamãe, esqueci uma coisa e vai demorar um pouco mais — Disse Lincoln em tom de aborrecimento, fazendo todas as irmãs gemerem, mas cansadas demais para fazer qualquer outra coisa, elas apenas ficaram no chão. sofá e eles começaram a assistir televisão, bem, todos menos uma.
— Linc, posso falar com você um momento? — Luna perguntou, sem esperar resposta, ela apenas pegou seu irmão e saiu para o quintal, sentando debaixo de sua árvore com Lincoln no colo e acariciando seus cabelos. — Como você fez isso? —
— O que, Luna? — Falou Lincoln em um tom curioso, mas já sabendo o que sua irmã mais velha queria.
— Não se faça de bobo comigo, como você fez a mamãe te ligar naquele momento? Você ligou para ela para perguntar? —
— Claro que não Luna, se eu tivesse ligado para ela e ela tivesse ouvido o escândalo eles teriam nos punido — Disse Lincoln para Luna respondendo sua pergunta.
—Então como...? — Luna perguntou, mas ao ver a cara travessa do irmão, sua intuição lhe disse que tudo era uma armadilha. — Espera aí, você nos enganou? mas como? Todos nós vimos que a mãe ligou para você —
— Não, só viram que no meu celular dizia que meu nome era “mãe”, tão fácil quanto mudar o cadastro do meu celular e me ligar de casa, aí só tive que fingir que tinha alguém do outro fim da linha — Lincoln disse orgulhoso de seu plano de controlar suas irmãs.
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Autor: O muleque é um gênio!!!
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— Pequeno traidor! — Luna disse a ele com um tom brincalhão, começando a fazer cócegas em seu irmão mais novo, aproveitando a risada terna de bebê que ele tinha agora, então ela continuou por um momento apreciando como seu irmão mais novo ria e se contorcia com as cócegas, lembrando como eles costumavam brincar quando eram pequenos.
— Sabe, você é muito inteligente irmão, acho que deveria ter te ouvido desde o começo... é só que... ver você assim... não achei que você pudesse lidar com garotas — Luna disse, um tanto envergonhada por ter ignorado o irmão mais novo.
— Não tem problema Luna, eu também tive minhas dúvidas, mas bom no final pensei em usar aquele truque e funcionou — Lincoln disse orgulhoso de sua vitória, mas ele percebeu como Luna ficou deprimida com isso — Luna? O que está acontecendo? —
— Lincoln, você não precisava controlar as meninas, eu tinha que fazer isso, sou o mais velho no comando e não consegui, não tinha ideia do que fazer, não consegui e você conseguiu — Luna disse deprimida por não ter conseguido cumprir seu papel de irmã mais velha, pois não conseguia controlar a situação sozinha.
— Luna, não se sinta mal, eu também não teria conseguido sozinho, só usei um truque que aprendi com Lori e… — Disse Lincoln antes de ser interrompido por sua irmã.
— Como? Lori que te mostrou? Para você e não para mim... Acho que nem ela confiava que eu poderia assumir o comando — Luna abaixou a cabeça sentindo-se derrotada, mas quando abaixou a cabeça pôde sentir pequenas mãos segurando firmemente seu rosto, forçando-a a olhar para cima.
— LUNA! — seu irmão mais novo gritou para ela, tentando fazê-la reagir — Não é isso, não é nada disso, eu aprendi esse truque observando a Lori, não é que ela me ensinou porque achou que eu era o melhor ou algo assim, eu aprendi vendo ela, ora bem... — o garotinho coçou a nuca sem saber dizer o que pensava — A partir daquele momento que tiramos o controle da Lori e me colocaram no comando eu sabia o quão difícil foi e por que Lori era tão rígida, E não diga que daquela vez eles acharam que eu era melhor, porque eu sei que só me colocaram no comando porque sabiam que poderiam me passar a perna — Lincoln apontou em tom acusatório
— Culpada — Luna disse em um tom engraçado, com uma garotinha se lembrando daquela ocasião.
— Bem, foi assim que aprendi que somos um pesadelo para cuidar, que fazer isso sozinho é muito difícil, você não precisa fazer isso sozinha Luna — Lincoln acariciou o rosto da irmã com um sorriso — Na verdade você nem precisa fazer isso, Leni é a mais velha, você não —
— Qual é irmão, você sabe que Leni não poderia assumir o comando, você sabe como é — Estava falando Luna antes de Lincoln lhe interromper.
— Sinceramente, acho que subestimamos muito a Leni, ela pode ser muito responsável quando se dispõe a isso, não é à toa que a promoveram a subgerente — Lincoln disse encolhendo os ombros.
— Mas não é esse o meu ponto, a questão é que você não deveria estar fazendo isso, mas você faz, e você faz um ótimo trabalho mas não é ruim pedir ajuda, quando ela começou a ajudar Lori ela não precisou mais trancar todos nós para nos manter sob controle, ela conseguiu relaxar e foi melhor para todos, você não precisa fazer tudo sozinha Luna, estarei sempre lá para te dar uma mão —
Com essas palavras Luna abraçou seu irmão com muita força, o afundando em seu peito, e quando o soltou ela olhou para o rosto fofo e inocente que Lincoln tinha, e vendo aquele rosto doce de bebê, ela se lembrou de algo que aconteceu pela manhã e tive uma ideia.
— Sabe, irmão, você é um menino muito especial, pode ser muito maduro e responsável — Disse Luna, acariciando sua cabeça, em um tom que denotava claro orgulho fraternal.
— Luna, muito obrigado, eu... — Lincoln começou a dizer corando um pouco com as palavras da irmã.
— E você também pode ser muito imaturo e infantil, hehehe, às vezes você age como um bebê — Luna continuou em tom brincalhão, rindo da irritação do irmão.
—Ei! — Lincoln reclamou mas quando viu o rosto sorridente da irmã não conseguiu ficar bravo — Se às vezes sou super maduro então tenho que compensar, certo? — Lincoln disse com um leve rubor por aceitar que era imaturo muitas vezes.
Diante dessa resposta, Luna deu um enorme sorriso travesso, o que fez Lincoln estremecer. Luna sem dúvida teve uma ideia e a última vez que uma de suas irmãs o viu com aqueles olhos travessos, ele acabou pendurado na parede; Lincoln quis se afastar um pouco, mas foi segurado por Luna que se levantou enquanto o carregava e começou acaminhar em direção ao centro do pátio.
— Bem, irmãozinho, acho que você já está muito maduro por hoje, então precisa de um pouco de diversão infantil para compensar — O olhar que Luna deu a ele fez Lincoln saber que ela estava prestes a fazer alguma pegadinha.
— O que você acha haAAAA… —Assim quando Lincoln iria perguntar a sua irmã o que ela iria fazer.
Antes que Lincoln pudesse terminar sua pergunta, Luna o agarrou pelas costelas e o jogou para cima, o pegando quando ele caiu para trás; Lincoln deu um grito de pânico e tremeu com o susto daquele movimento repentino, mas antes que pudesse se recuperar totalmente, Luna repetiu a ação jogando seu irmãozinho novamente e o pegando novamente, e ela repetiu uma terceira vez, parando ao notar Lincoln tremia e sentia como ele se agarrava a ela, sentindo como se tivesse estragado tudo.
— Uau, eu... me desculpe Linky, eu pensei isso... — mas antes que ela pudesse terminar de se explicar ela foi interrompida.
— Outro — Disse Lincoln, ainda com um tom de voz um tanto assustado.
Luna ficou surpresa com o que o irmão disse, outro? Mas ele não estava com medo? Abaixei a cabeça para olhá-lo nos olhos, ela queria ter certeza de que havia entendido corretamente, Lincoln levantou a cabeça, ele tinha um olhar nervoso e tremia, mas acima de tudo ele estava sorrindo, ele tinha um sorriso meio torto, uma combinação de medo e excitação.
— De novo — Disse Lincoln com emoção na voz e com um sorriso infantil que fez aquecer o coração de Luna por ver que seu irmãozinho estava feliz.
— Claro irmão — Luna apenas deu um enorme sorriso para ele, ficou claro que Lincoln estava com um pouco de medo, mas ele gostou da sensação, dava para sentir a excitação em seus olhos e o quanto ele estava ansioso para repetir isso toda vez que dissesse “outro”, então Luna ficou feliz em atender seu pedido e jogá-lo no ar novamente para pegá-lo, de novo e de novo, e a cada novo lance Lincoln ia perdendo o medo e aproveitando cada vez mais, soltando pequenos gritos de excitação quando sentia que alcançava por cima, começando a rir sem conseguir controlar, e esticando os braços a cada arremesso, aproveitando o ar passando entre os dedinhos, a sensação realmente encantou os dois, Luna gostou de ver seu irmãozinho assim, tão pequeno e inocente e se divertindo tanto com algo tão simples que a encheu de ternura, enquanto Lincoln gostou muito de cada lance, da velocidade, da sensação no ar, da emoção e principalmente de fazer isso com sua irmã.
— Ei, não é justo, eu também quero — Lily gritou para eles da porta do quintal.
Lincoln e Luna apenas riram e a convidaram para participar, permitindo que os três brincassem juntos, jogando-os, girando-os e outras coisas até que Luna ficasse completamente exausta e tivesse que deitar na grama com seus dois irmãozinhos para descansar.
— Isso foi a melhor coisa que já fiz no mundo! Agora entendo porque os bebês gostam tanto, é como estar na melhor montanha-russa do mundo — Disse Lincoln, ainda animado e agitado com o jogo.
— Que bom que você gosta de mim, irmãozinho — Luna disse com a voz quebrada por todo o exercício que envolvia jogar seus dois irmãos mais novos.
— Quando Linky era bebê, você brincava assim com ele? — Lily perguntou, tão cansada quanto seus irmãos.
— Não, é a primeira vez que brinco assim com ele, quando eu era tão pequena tinha apenas 7 anos, não tinha força suficiente para brincar assim com ele — Luna estendeu a mão e apertou a de Lincoln, sorrindo para ele — Estou feliz por poder ter brincado com você daquele jeito, pelo menos uma vez —
Os dois sorriram, mas o momento foi interrompido pelo ronco do estômago dos dois menores, com tudo o que havia acontecido só chegando em casa, eles haviam esquecido de almoçar.
— Hehe, vamos entrar pequeninos, vou encontrar algo para vocês comerem —
Luna carregou seus irmãozinhos e caminhou em direção à casa, notando que todas as suas irmãs os observavam da janela da cozinha, e Leni estava filmando tudo; Bom, assim que Lincoln começou a gritar de empolgação por seu jogo, todas as irmãs foram ver o que estava acontecendo, ficando atordoadas com a cena terna, apenas assistiram sem interromper, com exceção de Lily que foi entrar no jogo.
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O resto do dia foi ao mesmo tempo constrangedor e divertido para Lincoln, Luna teve que derramar água em um copinho para ele não derramar, fazendo suas irmãs rirem, os dois comeram o que Luna encontrou para eles, alguns nuggets de frango que ela tive que reaquecer e alguns palitos de cenoura que Lily não queria comer.
— O que há de errado, Lily? Cenouras são deliciosas — Lincoln disse a ela, tentando incentivá-la a comer.
— Eles são feios, eu não gosto deles— Disse Lily enjoada com as cenouras.
— Bom, para mim sim, e sabe por quê? Hehe porque eu sou um coelho — Lincoln mostrou seus grandes dentes da frente e começou a roer as cenouras como se fosse um coelho, fazendo Lily rir e fazendo com que ela experimentasse.
Mais uma cena adorável que foi filmada por Leni, para vergonha de Lincoln que já tinha certeza de que mais cedo ou mais tarde todas aquelas imagens lhe trariam uma enorme vergonha.
O resto da tarde foi mais tranquilo principalmente porque depois de comer, com o estômago cheio, Lincoln e Lily adormeceram.
— Acho que alguns anjinhos precisam de uma soneca — Disse Leni em tom maternal, carregando seus irmãozinhos.
— Leni, não... não preciso tirar uma soneca, não sou um bebê — Reclamou Lincoln, que não conseguia parar de cochilar por causa de todo o sono que teve.
— Lincoln, você tem o corpo de um bebê, portanto, você também tem o metabolismo de um bebê, é claro que você precisa de espaços para dormir durante o dia para poder…— Começou Lisa a falar, tentando explicar ao irmão o porque de ele precisar dormir.
Lisa não conseguiu continuar com sua explicação, Leni fez um pequeno barulho para ela ficar quieta, pois Lincoln e Lily adormeceram nos braços de Leni por causa da explicação chata de Lisa, e então eles foram gentilmente colocados no berço de Lily e puderam descansar. enorme suspiro de ternura em todas as irmãs ao verem como se abraçavam instintivamente.
E todos tiveram que impedir que Luan colocasse a mão de Lincoln em água morna para que ele fizesse xixi na cama.
Depois do cochilo, não aconteceu muita coisa no resto do dia, depois de conseguir escapar do berço, e acidentalmente ensinar Lily como fazer isso, Lincoln quis passar o resto do dia em paz, ele apenas foi para seu quarto e ficou lendo quadrinhos, com algumas interrupções das irmãs que vinham brincar um pouco com ele, e isso continuou até a hora do jantar, onde mais uma vez ele teve que suportar todos os olhares das irmãs, embora agora elas o olhassem com mais ternura do que zombaria .
— Lisa, então Lincoln deveria estar como sempre de manhã, certo — sua mãe perguntou em um tom severo.
Enquanto Rita falava isso, todas as irmãs de Lincoln ficaram um pouco tristes por lembrarem que amanhã não veram mais o adorável mini Lincoln.
— Pela quinta vez, sim, ele voltará ao normal durante a noite. — Lisa disse, um tanto tensa com tantas perguntas.
— É bom saber, acho que vou procurar um pijama Lily que caiba em você esta noite, campeão — Disse o pai em um tom um tanto brincalhão com o filho.
—Negativo, se ele crescer usando um pijama desse tamanho, isso apertaria seu corpo, poderia até sufocá-lo — Lisa disse como um aviso — Sugiro que ele durma nu esta noite — Palavras que causaram risadas travessas de suas irmãs e uma grande corar em Lincoln.
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O jantar terminou tranquilamente e quando acabou Rita levou Lincoln para colocá-lo na cama, pois ele queria dormir cedo, ela abriu a cama de Lincoln, desabotoou a roupa dele e virou para que ele pudesse se despir e se cobrir, mantendo um pouco de sua privacidade hoje.
— Lincoln querido, como você se sente? Acho que foi um dia difícil e se você quiser conversar eu posso... Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa — Lincoln interrompeu a mãe.
— Na verdade… foi um dia bom, foi muito humilhante em alguns momentos, mas… também teve muitos momentos legais — Lincoln disse, corando levemente ao lembrar do momento especial que passou com Lana, Lily e Luna.
— Isso me deixa muito feliz, querido — Disse a mãe com um sorriso e dando-lhe um beijo na testa — e quero pedir desculpas a você — Disse a mãe com um tom triste.
— Pedir desculpas? Porque? — Perguntou Lincoln curioso com o que sua mãe lhe queria lhe pedir desculpas.
— Por causa do que eu falei na creche para fazer você ficar, me desculpe Lincoln, eu estava com pressa, mas nunca teria feito isso—
— Não se preocupe, não há nada de errado e eu me diverti muito Lily na creche, mas... — Lincoln corou por causa do que estava pensando em perguntar para sua mãe — Você poderia ligar para ela por mim? Ela está me ligando, mas não consigo atender com essa voz, apenas ligue para ela e diga para me deixar doente ou algo assim —
Lincoln ofereceu seu celular para sua mãe, esperando que ela pudesse cumprir aquele favor, mas justamente naquele momento recebeu uma ligação de sua namorada, deixando o menino muito nervoso, fazendo sua mãe rir de como ele era fofo quando era tão preocupado com o que ele estava fazendo, deixando sua garota pensar nele.
Rita pegou o celular, e pela expressão que sua mãe fez, Lincoln sabia que sua namorada devia ter gritado com ele por não responder sem esperar que quem ela estava falando fosse sua mãe.
—Pequena, sou Rita, mãe do Lincoln... não se preocupe pequenina, eu também ficaria bravo se MEU MENINO não me respondesse — Falou Rita enquanto mandava um olha travesso para Lincoln
Lincoln quase pôde ouvir o suspiro nervoso que sua namorada deu ao descobrir que queria negar que estava namorando, mas a risada de Rita deixou claro que ela estava ciente de tudo, isso causou o mesmo constrangimento em Lincoln e sua namorada, ambos estavam corados , e uma risada travessa de sua mãe, agora ele sabia de onde suas irmãs tiraram isso.
—Bem, pequenina, sinto muito que Lincoln não tenha conseguido te responder mas ele está doente... não se preocupe, não é nada sério, acho que é só um resfriado de 24 horas, espero que ele fique bem até amanhã... sim, vou me despedir dele — Rita devolvendo o celular para Lincoln com um sorriso.
—Ela espera que você se recupere logo, não sei porque vocês mantêm o relacionamento em segredo, acho que vocês formam um casal fofo, são como um par de coelhinhos adoráveis — Falou Rita com uma risada travessa para Lincoln.
Lincoln corou com o comentário de sua mãe, mas então se lembrou do que tanto queria perguntar a ela antes.
— Ei mãe, como você sabia que estávamos namorando —Sra. Loud reagiu um pouco nervosa à pergunta.
—Bem… uma mãe sabe dessas coisas— Disse a Sra. Loud já preocupada com o que o seu filho diria.
— Você espionou minhas mensagens, certo? — Rita só conseguiu abaixar a cabeça e admitir sua culpa, fazendo o filho estufar as bochechas de aborrecimento com isso.
— Lincoln, uma última coisa antes de te deixar dormir, querido — Rita tirou do bolso um anúncio, no qual você podia ver vários videogames com um deles cercado por um círculo vermelho — Prefiro que presentes sejam surpresas, mas tenho que tenha certeza de que é isso que você quer, não é?
Lincoln ficou surpreso, era verdade que ele queria aquele jogo há algum tempo, mas tinha certeza que seus pais nunca o comprariam porque era para crianças mais velhas, então, embora ele tenha dito a ele que podia ver a confusão em seu rosto .
—Bem, Lincoln, esse jogo é para crianças muito mais velhas que você — Lá estava, a mãe dele sabia, então tenho certeza que ela não acreditaria — Mas depois do que aconteceu de manhã, conversei com seu pai sobre como boas suas notas, o quanto você se importa com suas irmãs e não estou falando apenas das mais novas, e achamos que você é maduro o suficiente para isso —
Os olhos de Lincoln brilharam, ele não conseguia acreditar na ironia de que aquela conversa que tiveram quando ele se transformou em bebê foi o que convenceu seus pais de que ele era maduro.
—Mas há uma condição, se esse jogo começar a afetar ou fazer você se sentir desconfortável… — Falau Rita em tom preocupado com seu filho.
— Sim, eu sei, se isso acontecer vocês vão tirar de mim — Disse Lincoln sem muitos rodeios.
— Que? Não, se isso acontecer eu só quero que você fale conosco filho, é como aquele filme de terror, algumas coisas podem te afetar, mas se você falar sobre elas e tirá-las do peito você pode superá-las, além disso sabendo disso, não vamos tirar isso de você, simplesmente não vamos. Você diria alguma coisa, o jogo será seu, querido, só queremos ter certeza de que você se sente bem — Disse a Sra. Loud tirando a afirmação que seu filho estava querendo fazer.
— Obrigado mãe — O garotinho disse-lhe com entusiasmo, era realmente um momento muito especial para ele, não só pelo presente, mas pelo voto de confiança que seus pais lhe davam e pela doce preocupação que demonstravam por ele, por isso Lincoln não pôde. Não resisti à tentação de me levantar e dar um abraço nela, mas esquecendo que ele estava nu, deixou todo o eu corpinho de bebê visível, e logo percebeu que estava novamente se cobrindo com as mantas completamente vermelhas.
— Hehehehe, está tudo bem querido, me desculpe não poder estar com você hoje, eu adoraria poder passar mais um dia com meu bebezinho, mas estar com meu homenzinho amanhã também será muito bom... — Rita se inclinou sobre o filho, olhando para seu rostinho adorável e mordendo seu lábio.
— Você quer beliscar minhas bochechas, certo? — O rosto de sua mãe respondeu sua pergunta, mas ao longo do dia ele já havia se acostumado um pouco com o tratamento do bebê que recebeu porque dessa vez ele respondeu — Vá em frente —
Rita beliscou e brincou um pouco com a bochecha do filho antes de dar-lhe um beijo de boa noite na testa e sair para deixá-lo dormir.
Não demorou muito para Lincoln adormecer, confiante de que amanhã tudo voltaria ao normal, apenas nos afastamos e deixamos a casa dos Loud quietos até o amanhecer, o início de um novo dia para a família mais legal de Michigan e do país.
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Autor: Olá meus queridos leitores, Bem, é aqui que terminam "as desventuras do mini Lincoln". Eu sei que eles gostariam que fosse mais longo e que mais coisas acontecessem, mas acho que é assim que deveria ficar...
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—AAAAAAAHHH — ouviu-se um grito alto vindo da casa dos Loud, o grito de uma criança pequena.
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Autor: Que gente grosseira, interromperam minha despedida, agora entendi melhor a Lisa... o quê?... quer saber o que foi aquele grito?... bom, se você insiste, podemos levar uma última olhada para hoje na casa Loud.
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Ao ouvirem o grito, todas as meninas correram surpresas, surpresas porque era o mesmo ritual que ouviram na manhã anterior, e veio novamente do quarto de Lincoln, e quando abriram exatamente igual à manhã anterior, na frente delas era um garotinho assustado e nervoso.
—LISA! Por que ainda sou pequeno?! — Lincoln grito em tom nervoso e desesperado.
— Isso... não deveria acontecer. — Foi a única coisa que Lisa conseguiu responder, vendo-o tão surpreso quanto todos os outros.
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Autor: você deve está pensando "Mas não seria o final da história?", e eu te digo O que te fez pensar que esse seria o fim da história? Esse só é fim das "As Aventuras do Mini Lincoln" e não o fim da história. Aaa vamos lá não fique com raiva por te sido indiretamente trollado(a), ainda falta muita coisa para acabamos essa história. Bom nos vemos no próximo capítulo seres humanos.
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