Capítulo 40
Mensagens e
Esperanças
25 de Julho de 2006. 08h:30m.
Longe do Castelo em uma casa branca, com portas e janelas azuis, Sophia olhava atentamente para uma bandeja de prata redonda. Um liquido transparente inundava a bandeja, no meio da bandeja a jovem observava Caius e Aro. Aquele objeto, chamava-se: Espelho Visão.
_Se esses dois continuarem assim, logo eles vão perceber o sentimento que os envolve_ Ela respirou fundo _Só espero que isso não aconteça tarde mais. Ambos precisam estar fortalecidos, antes que a profecia se cumpra.
Sophia deixou suas reflexões quando uma ave grande, pousou no poleiro perto da janela. Suas penas em tom lilás e dourada nas pontas, a calda chegava até o chão, um pescoço cumprido e flexível ligava o corpo a bela cabeça, a plumagem era mais fina e delicada nessa parte como a de um pavão, olhos azuis escuros miravam a jovem, garras afiadas e bem cuidadas, presa na pata direita havia um rolo de pergaminho.
_Olá Peny_ A jovem se aproximou da ave e pegou a mensagem. Desenrolou o pergaminho e leu:
“ Minha cara amiga, há quanto tempo não nos vemos.
Estarei aí no meio da noite, para matar as saudades e ajudá-la na grande missão.
Como Peny está bela, é uma belíssima fênix. Você precisa ver como Asax e Louis estão.
Com carinho seu amigo,
Teseu Collins”
_Que maravilha!_ Exclamou a jovem, muito animada _Logos os outros também estarão aqui e tudo sairá melhor do que imagino_ Sophia suspirou caminhando de volta para a bandeja, com a fenix no braço. O recipiente ainda mostrava a imagem de Caius e Aro, ambos ocupados com a pesquisa. De repente ela sentiu a aproximação de alguém.
Duas esferas de luz entraram pela mesma janela que Pany. Ao se aproximarem da moça, assumiram uma forma reconhecida.
Sophia curvou a cabeça diante das duas entidades _Mary de Atenas e Gregório de Assírios, é uma honra recebe -los em minha casa. Eu já estava me perguntando quando vocês apareceriam
_Jovem Sabedoria_ Mary aproximou -se da moça _Estamos muito agradecidos, pela sua bondade e coragem de assumir o papel de Guardiã dessa família.
_Faço minhas as palavras de Mary_ Afirmou o ancião.
_Vocês sabem que eu tenho, meus próprios motivos para me empenhar nessa missão_ Admitiu a jovem _Desde os primórdios de minha existência.
_Mesmo assim, nós agradecemos_ Confirmou Gregório.
_Tudo bem, então! Mas, o que realmente os trás a minha humilde residencia?_ Questionou a bruxa.
_Viemos avisar que, em breve o Tártaro se abrirá e aqueles que foram jogados lá, voltaram a perambular por esse mundo para acusar mais problemas_ Informou a ninfa.
_Então temos que correr_ Refletiu a jovem, voltando a observar o Espelho ‘E que Deus nos ajude, pois grandes tempestades não tardam a chegar’, Sophia observava Jane caminhando pelo Castelo.
Jane fugia dos treinos, havia meses que não frequentava a Ala. A idéia de ter que aprimorar o seu dom de tortura, a aterrorizava, ‘Não quero causar dor a ninguém, por que eu tenho que ter essa maldição?’.
A loira se juntou com Renata, Yasmim e Milena. Elas saíram para a cidade, com cuidado para protegerem a pele.
_Jane você e Alec, não tem treino agora?_ Milena questionou, atenta a loira.
_Alec sabe se virar sozinho_ A mais nova, disse em um tom aborrecido _E eu não quero falar sobre isso.
_Está bem_ As três perceberam a situação e não questionaram mais.
Sophia assistiu aquilo entristecida ‘Pobre Jane, se ela treinasse conseguiria fazer muito mais do que ela pensa' e a jovem continuou a observar o Castelo.
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