Capítulo 41
Notícia
25 de Julho de 2006.
Caius e Aro, passaram horas trancados no L.B. observando a reação da planta exposta a luz elétrica. O resultado foi algo incomum, a folha ficou branca com bolinhas verde escuras espalhadas por todo canto.
Aro decidiu extrair o DNA da folha, para depois colocá- la no microscópio e observar as células da planta.
_Não sei você Caius, mas eu estou com um bom pressentimento_ Aro esfregava as mãos de ansiedade, um brilho surgia em seu olhar.
_Eu também estou_ Caius via aquele brilho no olhar do outro com grande satisfação _Eu vou dar uma parada. Preciso comer alguma coisa.
_Tudo bem. Eu ainda vou ficar um pouco mais, quero dar uma olhada nas amostras que eu deixei ontem_ Lembrou o telepata.
_Certo_ O loiro ia se afastar, mas lembrou -se de algo _E mais uma vez obrigado, por me esperar e pelo seu silêncio.
O mais velho olhou para o outro, compreendendo assim do que ele estava tratando _Não tem de que.
Caius saiu da sala, deixando o moreno sozinho e seguiu para a cozinha.
O moreno ficou e às10h:00m, saiu rumo a sala de estar.
A sala de estar, era um ambiente de porte médio, cabia uma 70 pessoas tranquilo. Havia três portas, duas laterais e uma central. As mesas espalhadas nos cantos, estavam com vasos de flores que perfumavam o ambiente. Dois sofás grandes estavam de frente para as janelas, duas poltronas ficavam uma de cada lado dos dois sofás. A mesa de televisão ficava na frente da janela e no meio um tapete persa completava a decoração.
Aro entrara por uma das portas laterais, escutando a voz de sua irmã.
_Ela é uma gracinha!_ Didyme estava sentada no chão, assim como Athenodora, Sulpícia e Chelsea, envolta de alguma coisa que ele não conseguia ver. Aproximou -se devagar, até avistar uma bola de pelo branco no meio da sala. Era a gatinha que vira na Sala de Dança, o animal estava fazendo gracinhas para as mulheres.
Marcus e Alec observavam do outro canto da sala. Marcus sentado numa poltrona e Alec de pé ao lado dele.
_Olá Pai_ Alec avistara o pai.
_Olá Alec_ O telepata sentia que o filho devia estar fazendo outra coisa, mas não conseguiu se lembrar o que era.
As mulheres ergueram os olhares, para verem o telepata.
_Olá Aro_ Sulpicia foi a primeira a cumprimentar.
_Oi gente_ Aro se agachou, sentando -se ao lado da irmã.
Didyme se virou para o irmão _Como vai irmão?
_Bem_ Assentiu o telepata _E você? Está melhor?
A irmã confirmou _Obrigada.
_Eu estou aqui para isso_ Aro terminara de falar, quando a porta atrás de Marcus se abriu. Jane, Renata, Milena e Yasmim entraram na sala e avistaram o animal.
Jane foi no sentido oposto das amigas que foram ver o animal, a loira correu para perto do pai, exibindo um sorriso sincero ao vê- lo _Olá papai.
O telepata deu um beijo na testa da filha _Olá filha.
O sorriso da loira aumentou e ela focou sua atenção a gatinha _Como ela é fofa!
_É, e parece que essa gatinha gostou daqui, hein?_ Aro comentou.
_Jane! Está aí a sua chance_ Alec olhou para a irmã _Não é você, que quer ter um bicho de estimação.
_Quer ficar quieto!_ Retrucou a jovem.
_Eu não vejo, problema algum_ Aro se adiantou antes que ocorresse uma briga.
_Sério?_ O rosto de Jane se iluminou.
_Só precisamos, ver se ele não pertence a alguém_ Aro colocava um fio de cabelo atrás da orelha da filha _Certo?
_Certo_ Afirmou a jovem com o rosto iluminado.
Ouviram todas as portas, da sala se abrirem.
Na porta central, surgiu Heid, Santiago e Afton. Santiago e Heidi estavam de mãos dadas, enquanto Afto, foi se juntar a Chelsea. Na porta atrás de Marcus surgiram Felix e Demteri, o filho mais velho mostrava uma aparência um pouco melhor do que antes. Os dois também se juntaram a família.
Atrás de Aro, Caius surgia, havia tomado banho e lavado a cabeça. Estava com os cabelos molhados e penteados para trás, usava um casaco azul marinho, por cima de uma blusa branca escrita Walt Disney, com vários personagens em volta e uma calça preta, completando o visual havia um All Star, em cada pé.
Marcus aproveitou, que a família estava reunida e ligou a TV, deixou em um volume baixo, para não atrapalhar as conversas que surgiam.
Caius se aproximou, ficando de pé atrás de Aro, para ver o que estava no centro da sala. Sorriu ao ver a gatinha com Jane e as outras mulheres. Aro virou a cabeça, para enxerga -lo. Logo seu olhar atraiu o do loiro para si, enxergando uma alma menos sufocada.
_Oi Aro_ Caius manteve seu olhar conectado com o do moreno.
_Olá Caius_ O telepata também sorria.
O loiro começou, sentiu alguma coisa enroscar em sua perna, olhou para baixo e viu a gatinha se esfregando em sua calça preta.
_Olá amiguinha!_ Caius agachou -se e começou a fazer carinho, atrás das orelhas do bicho.
A gatinha logo voltou para o centro, passando por Aro que aproveitou para fazer carinho nela também.
Caius sentou -se na poltrona, perto do grupo. Olhou de relance para a televisão, mas logo seu olhar voltou para lá e viu algo que o preocupou.
Estava passando o jornal e em baixo se lia (Ataques repentinos em Seatle).
O loiro procurou o controle, ao encontrá -lo aumentou o volume da TV.
“Os números dos ataques repentinos, cresce a cada dia, em Seatle. A cidade americana, que fica no estado de Washington EUA.
A polícia local suspeita de um assassino em série, a solta. Tudo começou desde do desaparecimento de um jovem da cidade de Forks, cidade próxima. O rapaz morava, em Seatle para completar os estudos.
A notícia e todos os detalhes da situação pode ser acompanhada pela internet”.
Todos os Volturi, haviam prestado atenção na notícia.
_Seatle, Forks, não é na região dos clã Olímpico?_ Corin se virou para o grupo.
_É sim_ Didyme estava preocupada.
_E já faz tempo que não recebemos, nenhuma notícia de Carlisle_ Marcus ficou pensativo.
_Desde o ano passado_ Athenodora olhava para o chão.
_O que você acha?_ Aro olhou para o loiro, conhecia aquele silencio do outro.
_Que não é um assassino em série_ Caius observou as imagens na TV _Desordem, bagunça e um banho de sangue... _ O loiro refletia.
_Recém criados_ Sulpicia matou a charada.
_Mas porque o Carlisle, não nos disse nada?_ Alec olhou para o grupo.
_É o que está me deixando intrigado_ Aro se levantou e começou a andar _Ele nunca ficou nesse silêncio, inclusive com problemas na região.
_Vamos ficar monitorando a situação_ Propôs Marcus _Se a situação não melhorar, iremos intervir.
_Ótimo. Talvez até lá, alguma coisa acontece_ Aro ficara chateado, com aquela história.
Todo mundo notou o abatimento do telepata, mas ninguém conseguiu dizer nada. Apenas a gatinha, que se levantou novamente e se dirigiu a ele, sentando -se de frente para ele com seus olhos azuis grudados em seu semblante. Aro olhou para ela e uma sensação nova, percorreu seu interior, como se ela abrandasse seu coração. E de repente também começou a notar que aqueles olhos eram familiares. Pegou a felina, no colo e começou a acaricia -la, uma nova força surgia em seu peito. Depois de alguns minutos, devolveu a bichinha para as mãos de Jane e saiu da sala.
Caius olhou para todo mundo e não esperou mais nada, foi atras do moreno. Assim que saiu da sala, o viu e correu até ele _Aro, espere!
O moreno parou e olhou para trás esperando o mais novo se aproximar.
Assim que chegara perto do mais velho, Caius não enrolou _Você ficou mal com essa história, não foi?
_Afff… Seus olhos são de águia, Caius_ Aro não esperava, que fosse notado.
_Eu prestei atenção, no seu tom de voz e nas suas feições_ Explicou -se o loiro, que colocou a mão no ombro do outro _Quero que saiba, que eu também estou aqui para você.
O homem de cabelos escuros, sorriu agradecido _Você é surpreendente Caius, obrigado pela sua atenção_ O mais velho pegou nas mãos do loiro e as beijou.
_E então?_ Caius voltou a questão inicial.
Aro respirou fundo _Sim, vamos dizer que eu fiquei um pouco chateado, com essa notícia_ O telepata respirou novamente _Sempre tivemos, uma relação boa com os Cullen. E de repente, nós passamos a não ter mais contato.
_Talvez, eles estejam com um problema interno_ Supôs o loiro, tentando acalmar o amigo _Quem, sabe com essa situação em casa, eles nos dão um sinal de vida_ Caius olhou bem nos olhos do outro _Não podemos perder a esperança.
O telepata sorriu _Você é incrível, Caius. Obrigado mais uma vez.
_Não tem de que_ O loiro retribuiu o sorriso.
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