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História Life and Death - O início do fim - História escrita por Kashi_ - Spirit Fanfics e Histórias
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História Life and Death - O início do fim


Escrita por: Kashi_

Notas do Autor


ESSSA É A SEGUNDA TEMPORADA DE ERODA!
Bom dia pessoal! Quem não leu Eroda, CORRA ATÉ LÁ! Vai ficar perdido por aqui se não conhece a outra história!
Agora no começo, quero apenas agradecer a todos os leitores que se mantiveram firmes comigo lá, e estão aqui! Vocês são incríveis, doces! Amo todos, e cada um de vocês!
Obs: A capa da história foi feita por Rockie! Obrigada vida!
Boa leitura!

Capítulo 1 - O início do fim


1 — O inicio do Fim

"Amor é fogo que arde sem se ver" [Luís Vaz de Camões]

Nunca, em todo o universo, alguém amou tanto uma pessoa quanto Harry Potter amou Draco Malfoy.

Harry nunca acreditou em finais felizes, isso era verdade.

Ele sempre foi um garoto muito pouco ligado a questões de sonhos irreais, e sempre criado dentro da dura realidade do mundo como ele é, e o que faz com você.

Durante sua infância, ninguém tentou esconder dele quem era: um garoto órfão, que teve os pais assassinados quando ainda era um bebê de colo.

Seus padrinhos, Sirius e Remus, sempre o criaram com sinceridade e amor, acima de tudo, e isso fez a diferença em quem ele se tornou.

Sua história poderia ter sido diferente se não tivesse ambos ali para cuidarem dele quando ele perdeu parte da família.

Harry se lembrava de quando era criança, e de todas as noites que os padrinhos o colocavam na cama, ajeitando seu cobertor e apagando a luz de seu quarto. Sempre, antes de dormir, sentia que tudo iria acabar bem se os dois estivessem ali.

Eram o casal mais amoroso que qualquer pessoa poderia conhecer. Sirius como figura engraçada e com muito pouco juízo, e Remus como o centro do conhecimento e da serenidade.

Eles se conheciam desde a época da escola, e estavam casados há mais de vinte e cinco anos.

É certo que perderam anos de sua vida sofrendo a perda de Harry, quando ele fora sequestrado pelo bruxo maligno, Lord Voldemort, por causa de uma profecia feita sobre a derrota do mesmo.

Mas, assim que a vida deles passou a caminhar, com Harry resgatado e de volta ao lar, ambos decidiram investir em um plano de longa data, e abriram sua pequena confeitaria no centro do Beco Diagonal. Conseguiram fazer algum sucesso naquela época, o que os fez expandir o negócio e o transformar em uma livraria muito confortável, com uma pequena cafeteria no estabelecimento que atraia todo tipo de pessoas.

Quando a guerra finalmente acabou, e a família conseguiu sair viva e inteira, os padrinhos de Harry finalmente decidiram focar no casamento por algum tempo, e tirar um momento para se concentrarem apenas um no outro.

Embarcaram em uma longa viagem de lua de mel, com duração de três meses, visitando e conhecendo países diferentes, apenas os dois. Sem medo de perder Harry, sem pensar sobre licantropia — Remus fora curado pelo afilhado pouco depois dele retornar para casa.

Então Harry assumiu de bom grado a livraria, porque precisava desse tempo de calmaria e tranquilidade, da mesma forma que simplesmente gostava de ficar ali entre os livros, vendo a clientela diversificada.

Sentado por trás do balcão, Harry observava a vida de todos os que passava ali, e tentava imaginar como seria estar no lugar deles.

A garota estranha que tentara furtar um livro certa vez, havia se tornado uma cliente assídua depois da bronca moralista que levou de Harry.

Também havia um homem, que frequentemente ia ali comprar livros sobre licantropia. Harry passara a desconfiar que pudesse ser um lobisomem no inicio da transformação, simplesmente porque sabia reconhecer os sinais, afinal seu padrinho fora lobisomem por quase toda a vida.

Harry teve a bondade de deixar, como que por acaso, uma receita de poção mata-cão avançada se perder dentro de um dos livros que aquele homem comprou.

Tinha uma afinidade com lobisomens, e não poderia negar.

Os achava fascinantes, então tentava manter aquele cliente por perto, embora talvez nunca fosse ter certeza da natureza dele.

Havia um casal muito adorável de idosos, que estavam sempre ali para tomar uma xícara de café pela manhã. Eles sempre faziam Harry pensar em seus pais, porque tinha certeza que se estivessem vivos, soariam como aqueles dois.

Eles estavam sempre rindo, ou discutindo coisas totalmente aleatórias. Harry os assistiu brigar sobre qual era o melhor tipo de recheio de bolinho por quase vinte minutos, totalmente fascinado pelo carinho que emanava entre os dois homens que pareciam levar a vida como algo doce e fácil.

Ergueu os olhos assim que o sino tocou, avisando a entrada de alguém, e dessa vez era muito mais empolgante do que qualquer pessoa que pudesse existir.

Harry passara muitos anos em cativeiro, longe de pessoas de sua idade, longe de tudo que o tornava essencialmente ele mesmo. Quando foi resgatado, passou por diversas emoções e momentos de adaptação.

Muitos pensavam que ele retornaria totalmente retrospectivo e fechado para o mundo real, mas muito pelo contrário. Harry voltou querendo aproveitar o mundo ao máximo, e viver todas as experiências que estivessem ao alcance.

Observou, com os olhos vidrados, aquele homem muito atraente caminhar pela entrada da livraria, diferente dos outros, sem remover seu casaco e o deixar na porta.

Era um homem alto, com ar desconfiado, do tipo que não largaria seu casaco em qualquer canto desconhecido. Ele vestia roupas totalmente escuras, bem ajustadas ao corpo com corte social, e o sobretudo lhe dava um ar totalmente obscuro.

A cada vez que ele se movimentava, caminhando tranquilamente, era como se o universo ficasse menor, e menor, e menor.

Harry sempre esperou que fosse diminuir com o tempo, mas ele sentia a mesma coisa desde sempre. Era quase doloroso olhar para alguém, e amar com todas as forças de sua existência.

As vezes Harry olhava para Draco, e se sentia minúsculo. Se sentia afundando dentro daquele amor, porque era tão grande que não cabia no peito. Às vezes sentia que era necessário rasgar o coração, e deixar aquele amor sangrar por todo o universo, porque... era demais.

Era um amor tão grandioso, intenso e doloroso. Harry adorava esse sentimento desesperado de seu coração Draco.

Era desesperador, como a fome. A fome da alma, que precisava se alimentar daquele amor, precisava digeri-lo em suas entranhas, se fortalecer e nutrir dele para mantê-lo vivo.

Draco havia mudado muito desde que Harry o conhecera, há quase cinco anos atrás na prisão mental de Eroda, onde ficou resguardado por tanto tempo.

Antes, era um auror muito fechado, com uma expressão quase permanente de solidão e medo. Era a perfeita imagem de alguém disposto a morrer, simplesmente por não temer a morte, ou apreciar a vida.

Harry havia mudado isso. Ensinou Draco a ficar aterrorizado com a morte, e abrir os olhos para cada minuto importante que o rodeava, dos bons e ruins.

 Os dois haviam trilhado um longo caminho, até perceberem que haviam se apaixonado e começarem a ficar juntos.

No meio de toda a confusão que fora a vida de Harry até então, Draco era a única coisa que lhe dava sensação de permanência. De constância, de... esperança.

Harry quase o perdera, para si mesmo. Para quem havia se moldado a ser por seus traumas, e para todos os sacrifícios que fez sozinho, para não arriscar aqueles que amava.

Havia mantido uma porção de segredos e mentido sobre várias coisas, por medo e covardia, mas quando toda aquela porcaria explodiu, e finalmente ambos puderam ser sinceros um com o outro, decidiram agir de maneira madura.

Cada um foi em busca de resolver as próprias questões traumáticas, para não afundarem um ao outro, e ambos estavam firmes e decididos em fazer sessões semanais de terapia, que na realidade estavam ajudando de uma forma surpreendente.

Junto a isso, também decidiram pisar no freio na relação.

Bem...na realidade, essa fora uma decisão tomada por Draco.

Ele percebeu que precisavam de sinceridade e conhecer de verdade um ao outro, e fariam isso vivendo o relacionamento da maneira correta, sem pressa e sem medo.

Foi uma ideia muito madura. Não deixar que as mentiras os afastassem, e sim começar novamente, dessa vez com sinceridade.

Viver um relacionamento normal, sem os traumas de um sequestro e os traumas da perda da família, definitivamente, fazia o namoro andar de forma diferente.

Não havia pressa por acharem que iriam morrer. Não havia culpa, nem dor.

Os dois amadureceram de forma gradual, juntos e também separados. Aprenderam onde começava um e terminava o outro. Onde o passado deveria ficar, e onde o futuro estaria.

Harry observou o namorado percorrer o caminho até o balcão, sorrindo ao admirá-lo. Era uma das coisas que mais gostava de fazer, desde sempre. Apenas olhar, e se intoxicar com a visão.

Fisicamente, muitas coisas também estavam diferentes em Draco.

Agora ele não tinha mais olhos azuis penetrantes. Tinha um azul e um verde, tal como Harry. Era um reflexo da magia de ambos, que agora era compartilhada entre eles, após Draco quase ter morrido.

Os cabelos loiros também estavam diferentes agora. Ainda naquele tom magnífico e característico da família dos Malfoys, em um tom loiro quase prateado, que costumava ser macio e cheiroso.

Antigamente Draco tinha os fios jogados pela cabeça, nada muito longo ou curto.

Agora havia adotado um novo corte, que foi algo severamente difícil para Harry aceitar.

Ele tinha as laterais cortadas bem baixas, e aparte de cima era um pouco mais longa, caindo jogada em uma franja gloriosa para a esquerda.

Levaram boas semanas para Harry olhar para o namorado sem ter a súbita e desconcertante vontade de arrancar toda a roupa dele.

Acompanhou o movimento de Draco ao levar os dedos até a franja, jogando-a para trás, e finalmente sair de entre as prateleiras e vir pelo hall até onde o balcão ficava.

Esse movimento tão simples e distraído de Draco o fez se encolher, pensando que talvez ainda não estivesse tão acostumado assim com aquela aura.

Espontaneamente, sem se importar em não soar um idiota, deixou um assovio cortar o ambiente, em um elogio ridículo para o homem que caminhava até si.

E toda a expressão fechada e a pose austera de Draco cedeu de uma vez, enquanto ele abria aquele sorriso tão espontâneo e belo que o agitava o coração.

Essa era a mudança preferida de Harry. Draco, agora, tinha um sorriso fácil. Ele parecia tão leve e sereno desde que as coisas haviam mudado, que era encantador ver ele apenas caminhando sem um peso nos ombros.

Ele contornou o balcão, passando pela pequena porta baixa, afinal era da família e tinha essa liberdade, enquanto Harry se erguia da cadeira em um pulo animado, para poder abraçá-lo.

Draco era mais alto, e ambos gostavam disso. Harry conseguia encaixar-se perfeitamente entre os braços dele, e afundar o rosto em seu ombro, deixando a ponta do nariz deslizar pelo pescoço do namorado, apenas para sentir seu cheiro.

Era algo que fazia desde o começo, e Harry sempre se sentia seguro ao cheirar o perfume dele, e sentir que estava protegido por seus braços.

— Oi, doce — Draco disse baixinho, e Harry sorriu expansivamente. Era sempre como um dia ensolarado ouvir aquele tom de voz chamá-lo por aquele apelido.

Ainda com os braços jogados nos ombros de Draco, se esticou para um beijo, e poderia morrer feliz quando sentiu o sorriso de Draco pressionado em seus lábios.

Ele fazia aquilo absolutamente todas as vezes que Harry lhe beijava. Puxava um sorrisinho bobo e inconsciente, que deixava claro o quanto estava feliz.

— Muito movimento hoje? — Ele questionou assim que romperam o abraço, e se deixou apoiar o corpo contra o balcão, assistindo Harry se jogar na cadeira novamente.

— O de sempre. Sexta feiras nunca são muito movimentadas — Observou, olhando para o rosto de Draco, vendo os olhos claros parecendo agitados — Como foi no trabalho?

— Bem... complicado. Pegamos aquela quadrilha recentemente, e eu passei o dia todo com Ron atrás de toda a porcaria burocrática para as prisões imediatas — Explicou, talvez pouco ciente de como Harry amava vê-o falar sobre o trabalho.

Draco havia cogitado largar o emprego de chefe do departamento de aurores, pouco antes da guerra, porque ambos tinham o plano de viajar pelo mundo sem propósito.

Mas com o relacionamento deles em uma fase tão delicada, acabaram adiando isso mais uma vez.

A realidade é que nenhum dos dois queria mais fazer essa viagem. Por algum tempo, tinham tanto medo de tudo dar errado, que preferiram a segurança de suas vidas.

Harry estava cuidando da loja dos padrinhos, porque obviamente a lua de mel deles acabou demorando ainda mais do que o esperado.

Prolongaram para seis meses pela metade do caminho, e Harry adorava o fato de que eles estavam tão felizes e se divertindo.

Haviam renovado os votos e feito uma nova pequena cerimônia de casamento, com uma festa intima para os amigos, que fez Sirius ficar totalmente insuportável por ter ganhado uma nova aliança.

Agora eram três em seu dedo.

A de noivado, e mais duas de casamento. Afinal, ele jamais substituía aqueles acessórios. Apenas os acrescentava, e mantinha todos ali.

Foi bom terem viajado depois da cerimônia, Harry não aguentava mais ouvir o padrinho falar sobre seu novo anel, ou notar a incapacidade dele de dizer o nome do esposo.

Sirius adorava chamá-lo de ‘Moony’, mas após os votos, havia se tornado incapaz de dizer qualquer coisa que não fosse ‘meu marido’.

Remus o tranquilizou, dizendo que aquilo iria passar em um ou dois anos. Havia acontecido após o primeiro casamento também.

Harry estava muito feliz por eles.

Genuinamente feliz por ver duas pessoas que amava tanto, tão felizes.

E se ele sentira uma ponta de inveja por seu padrinho ter dois casamentos e ele nenhum... bem, ninguém precisava saber disso, certo?

— Vou pegar café — Draco avisou, caminhando até a outra parte da livraria, onde o balcão ficava, com aquele garoto gentil que fora contratado para ajudar naquela parte.

— Ei, Harry — Ele virou o rosto ao ouvir seu nome, vendo a garota-ladra diante de si, com os cabelos roxos e a jaqueta de couro.

Ela era muito engraçada, e sempre voltava ali para comprar livros. Gostava muito de ler, mas também tinha a mão muito leve. Se encontrava oportunidade, roubava livro se nem pensar, mesmo que possuísse condições para comprar.

Era uma compulsão que ela alimentava. Harry descobriu isso ao tocar sua mão, através do poder de ler a alma das pessoas. Ela gostava de tirar vantagem dos outros.

O que fazia ser ótimo que Harry houvesse lançado um feitiço muito forte anti-furto, que fazia furúnculos aparecerem em quem tentasse, após a primeira vez que a flagrou.

Eles não eram amigos, mas ele também não a odiava.

— Quanto é esse? — Ela pousou um livro grosso sobre a bancada, e Harry puxou para ver qual era. Havia chego recentemente e era um modelo muito requisitado sobre feitiços e azarações.

— Cinco galeões — Falou, e viu ela torcer o nariz.

— Em um só livro?!

— Eu não faço o preço, só vendo — Avisou, o que não era mentira, vendo ela o encarar exasperada.

— Porque livro tem ser tão caro?! O que pode vir dentro para valer esse preço? Seu namorado?! — Ela disse com diversão, e isso fez Harry erguer os olhos para a garota, repensando sobre a odiar ou não.

Era pareceu achar graça da própria piada, mas tateou os bolsos para pegar o dinheiro pousando cinco galeões sobre a bancada, e no instante em que iria puxar o livro para si, Harry pousou a mão sobre o livro, a impedindo.

— Para você, seis galeões — Decidiu, agora muito irritado.

Não era como se ela apenas brincasse. Já a flagrara tentando puxar assunto com Draco uma vez, no balcão, cheia de sorrisinhos. Não desistiu mesmo após Draco mostrar a expressão vazia que fazia para qualquer um que não fosse o namorado.

Harry não era do tipo maluco de ciúmes, mas sabia cuidar bem do que lhe pertencia.

Ela o encarou, a boca aberta de surpresa, e piscou, até fechar a expressão para ele de má vontade.

— Ou posso fazer por cinco e chamar as autoridades pela tentativa de furto, você é que sabe — Insistiu, firme em demonstrar sua dominância.

Não a deixara livre porque queria ser caridoso. E sim porque acreditava que aquela pessoa poderia ser alguém melhor.

E ser alguém melhor significava pagar pelos próprios livros e ficar longe de seu Draco!

Ela jogou um galeão sobre o balcão, parecendo perder a simpatia ao puxar o livro e sair apressada pela porta, subitamente irritada.

Não importava.

Sabia que na semana seguinte ela estaria ali outra vez, porque aquela continuava sendo a melhor loja da região.

Guardou o dinheiro na caixa registradora, e fez um feitiço para ter certeza que não tinha clientes pelos corredores, e que era a ultima do dia.

Trancou tudo, seguindo até a parte da cafeteria para se despedir de Kevin, que já estava terminando de guardar tudo para irem embora.

Era engraçado, porque ele sempre derrubava as coisas muitas vezes e ficava agitado na presença de Draco, que verdadeiramente parecia a coisa mais bela do mundo, sentado no banco da frente do balcão, com uma xícara de café entre os dedos, os observando se movimentar para encerrar o dia.

Era como uma estátua, uma obra divina. Um quadro renascentista.

Kevin se despediu em um tom muito baixo ao pegar as próprias coisas e sair, ainda com aquela ansiedade.

Draco tinha esse costume, sem nem perceber. Deixar as pessoas ao seu redor ansiosas e confusas, pela sua aura controladora e desestabilizadora.

Ele fez um feitiço para limpar a xícara que usou, enquanto Harry ativava os feitiços de proteção e alarmes, trancando a loja para irem no apartamento deles.

Desde que os padrinhos partiram para viajar, haviam tentado se manter maduros sobre o assunto.

Não iriam ficar o tempo inteiro juntos só porque podiam. Seriam maduros, e criariam limites para não enjoarem um do outro.

Mas então, Harry foi dormir uma noite na casa dele, e nunca mais voltou.

Nenhum dos dois parecia ter vontade de se separarem.

Amavam essa rotina simples, onde Draco saia do trabalho e ia buscar Harry para irem juntos para casa.

Haviam falado certa vez sobre morar juntos, mas tanto estava acontecendo com a viagem dos padrinhos, e ter que cuidar da loja, que não votaram a falar sobre isso.

Mas foi algo que agradou a Harry.

Antes de descobrir todas as mentiras, sabia que Draco queria lhe pedir em casamento. Que havia planejado, e até mesmo tinha um anel.

Mas os planos esfriaram porque precisavam se conhecer e cuidar da saúde mental um do outro então passou a viver sobre o medo de não saber se algum dia iriam para algum lugar.

Se o relacionamento iria evoluir, se havia mais no mundo para desbravarem juntos.

Mas eles estavam morando no mesmo lugar, compartilhando uma cama e uma vida... e era ótimo. Era o primeiro passo do relacionamentos saudável e novo que estavam construindo.

Harry só precisava ser otimista:

Talvez, algum dia, as coisas fossem diferentes.

Talvez algum dia ganhasse aquele anel, e saíssem em viagem pelo mundo após se casarem.

Talvez...


Notas Finais


Essa história é curtinha, apenas para mostrar o pós Eroda!
Draco e Harry passaram por muitas coisas, e agora estão vivenciando essa calmaria que soa tão estranha para eles.
Essa aqui vai ser focada no Harry, e vocês vao conseguir conhecer melhor essa lenda! Em Eroda todos tivemos uma visão dele como puro e acima de todos, mas aqui vou mostrar que ele é gente como a gente. Harry sente coisas, pensa coisas. É humano, como qualquer outro, embora muito poderoso.
Acho que já sentiram o drama de L&D certo?
Harry viveu até então sempre tendo muitas coisas na mente e no coração, e agora que está livre, ele precisa aprender a ir atrás do que quer e conquistar os sonhos dele.
Eu espero, de coração, que gostem dessa nova jornada!
E não tenham medo! Vocês sobreviveram a Eroda, nada que eu faça de agora em diante pode derrubá-los
rs
Aos que gostam do estilo de Eroda, aproveito para indicar minha nova história 'Antagonismo', que é um amorzinho e meu novo xodó!
Enfim, espero que se divirtam aqui. Atts vão ser semanais, provavelmente quinta ou sexta ok?
Até!


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