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História Light - Agora sou totalmente livre. Livre para você


Escrita por: ShoyoMasterscar

Capítulo 22 - Agora sou totalmente livre. Livre para você


Fanfic / Fanfiction Light - Agora sou totalmente livre. Livre para você

— Então? O que acham da cirurgia ocorrer no dia primeiro de outubro? — August pergunta sorrindo.

— Dia primeiro? — Regina murmura — Um dia antes do aniversário de Emma?

— Você se lembra? — pergunto surpresa.

— Datas são importantes. — ela sorri constrangida. — Principalmente essa data.

Nunca fui muito ligada em datas comemorativas, salvo o aniversário de Alice, não me importo com eventos, em geral. Saber que Regina memorizou meu aniversário me deixa emocionada.

— Será um belo presente de aniversário — sussurro beijando seus lábios.

— No caso o presente será para mim — ela responde envergonhada. — Eu vou receber o presente.

— Anjo, poder olhar dentro dos seus olhos e saber que você estará olhando para os meus e me vendo, será o melhor presente de toda a minha vida.

Unimos nossos lábios e em instantes estamos em nosso mundo particular, em nossa bolha.

— Hum, hum — August pigarreia. — Não quero atrapalhar o momento romântico, mas vamos continuar. Você deve fazer um jejum de doze horas antes da cirurgia e usar esse colírio que vou prescrever.

Eu e Regina coramos, constrangidas. Por um momento esqueci completamente da presença de August e onde estávamos. Isso sempre acontece quando estou com ela.

Ele diz enquanto escreve no receituário médico.

— Apenas para prevenir alguma infecção.

— Regina, alguns medicamentos como aspirina não deve ser ingeridos antes da cirurgia, pois podem causar hemorragia — ele entrega o receituário. — Esse colírio é antibiótico e você deverá usar um dia antes.

— Farei tudo que for preciso, Dr. Wayne — Regina murmura.

— August, pode me chamar de August, lembra? — ele a corrige.

— Claro — ela sorri. — August.

— Estou atrapalhando alguma coisa aqui? — pergunto incomodada. — Por que eu posso sair da sala.

— Emma? — August ergue as sobrancelhas para mim ironicamente. — Não sabia que era tão ciumenta — ironiza e solta uma gargalhada.

— Eu posso mostrar o quanto! — retruco.

— Emma! — Regina aperta minha mão. — Não seja indelicada.

Respiro fundo e procuro fazer com que a razão volte a mim. Eles têm razão, não há motivos para essa insegurança. August é meu amigo e Regina será minha esposa, é normal que se tratem como amigos.

— Você terá que ser internada um dia antes para exames pré-operatórios. Não se preocupe, são exames de rotina — August continua sua explicação ignorando meu pequeno ataque de ciúmes.

— Desculpe-me, August — murmuro para ele.

— Tudo bem — ele sorri da minha cara de idiota. — Sem problemas.

August sempre foi o mais descontraído e brincalhão dos meus amigos.

Posso dizer que ele é igual a Zelena. Eles fariam um partido e tanto, se não fosse o fato de ele ter uma noiva e aparentemente ser apaixonado por ela.

A consulta termina e despedimo-nos de August. Combino um jantar com Regina à noite para que possamos comemorar apesar dela ter passado metade do dia ainda irritada com meu comportamento no consultório, mas à noite parecia estar mais calma e animada.

Os dias passaram rapidamente. Visitei meus pais umas duas vezes durante os dias em que ficaram hospedados no hotel, mas não conversamos mais sobre meu relacionamento com Regina. Papai está reagindo bem ao tratamento e com um novo método de fisioterapia, que se seguido à risca, poderá livrá-lo da cadeira de rodas.

Estou de volta a minha sala após uma importante reunião de negócios, quando encontro Rose parada em frente a minha porta, parecendo muito nervosa.

— Tudo bem Rose? — minha pergunta a assusta.

— Sra. Swan — murmura constrangida. Noto suas bochechas ficarem vermelhas. — Er... — pigarreia.

— Você está bem? — pergunto cada vez mais intrigada.

— Sim. Hum... — ela responde nervosa. — O Dr. Jones está lá dentro.

— Qual deles? — eu já sei a resposta, apenas um deles tem a capacidade de deixar Rose assim.

— Killian — ela volta a sua postura eficiente.

— Certo. Se quiser pode ir almoçar.

— Obrigada — ela sai em disparada.

Entro e vejo Killian em frente à janela observando a cidade. Seus ombros rígidos indicam que está nervoso. Nem mesmo notou que eu entrei na sala.

— Olá — respondo colocando a pasta em cima da mesa — Alguma novidade?

— Em cima da mesa — responde sem olhar para mim.

Vejo um envelope branco em cima da minha mesa. Abro-o com pressa e minhas pernas ficam bambas quando vejo o documento.

— É o que estou pensando? — pergunto ansiosa.

Semana passada aconteceu a última audiência de divórcio. Não foi muito agradável e Lily como sempre não quis facilitar as coisas. Mas graças ao seu comportamento, às provas reunidas e o fato, não menos importante, de Killian ser um excelente advogado, tudo saiu como previsto.

— Está livre — Killian murmura agora me encarando. — Divorciada, eu diria.

— Divorciada — sussurro.

— Está livre daquela megera, minha amiga. — Killian dá alguns tapas em minhas costas.

Leio a sentença e vejo que estou livre de Lily. Graças a Deus! E a guarda de Alice é minha.

— Preciso ir — digo com um sorriso maior que o meu rosto. – Obrigada, Killian.

— Espere! — ele interrompe meu caminho até a porta. — Não quer saber do resto?

— O quê? Que resto está falando? Essa não é a sentença definitiva? — pergunto impaciente.

— O juiz lhe concedeu a guarda de Alice por um ano, se nada acontecer até lá, você terá a guarda definitiva. Você não viu isso enquanto lia?

— Não. De qualquer forma obrigada! — digo abrindo a porta. — Muito obrigada, Killian.

— Por nada — ele sorri. — É o meu trabalho.

Saio com um sorriso idiota no rosto, são muitas notícias boas em tão poucos dias. Enfim, não sou mais casada com Lily e posso assumir Regina publicamente.

Porra! Sou uma mulher livre! Nunca estive tão feliz em toda a minha vida.

— Aline, peça a Rose que desmarque todos os meus compromissos para essa tarde — digo à assistente que ocupa o lugar de Rose em seu horário de almoço.

Ela aquiesce e eu sigo para os elevadores. Estou estupidamente feliz.

Entro no elevador como uma idiota apaixonada. Paro no quinto andar e sigo para a Tiffany, uma das melhores joalherias da cidade, e que possui uma loja em meu prédio. 

— Sra. Swan — o gerente vem me receber assim que entro. — Em que posso ajudar?

— Preciso de um anel — respondo. — Um anel muito especial.

— Claro senhora — ele responde solícito e me encaminha para a sala de clientes Vips.

Após quase uma hora vendo praticamente todo o mostruário da joalheria e aguentando todo o lengalenga do gerente, opto por mandar desenhar o anel da forma como eu desejo. Ainda tenho tempo para a ocasião em que pretendo dá-la à Regina.

Vou para a garagem privativa e encontro Sam me esperando. Seguimos direto para a floricultura que descobri há tempos atrás. Escolho duas dúzias de rosas azuis e peço que entreguem no flat.

Volto para o carro e ordeno que Sam me leve direto para o flat. Faço todas as ligações necessárias para propiciar o ambiente que preciso. Estou ansiosa como uma garota no colegial que vai pedir à garota mais linda da escola para acompanhá-la ao baile de formatura. Chego ao flat e vejo os funcionários trabalhando para garantir que tudo o que solicitei esteja na mais perfeita ordem.

Decido ligar para Regina que atende no segundo toque.

— Esteja pronta em meia hora — falo assim que ouço sua respiração do outro lado da linha.

— O que está acontecendo? — ela me pergunta intrigada.

— Faço o que eu pedi — falo firme. — Não discuta comigo. Precisamos conversar.

— Emma — ela diz nervosa — O que houve?

— Não discuta Regina. Sam estará em seu apartamento em meia hora.

— Espere! — sua voz soa ansiosa. — Está me deixando nervosa.

— Use a mesma roupa que usou quando veio ao meu flat pela primeira vez.

— Por quê?

— Srta. Mills, você é muito curiosa. Até logo.

— Emma...

Desligo antes que ela possa protestar. Eu sei o quanto ela é insistente quando quer e da minha incapacidade de dizer “não” a ela. Dispenso o último funcionário e sigo para banheiro.

Após o banho, visto minha roupa com uma calma que estou longe de sentir. Meus olhos voltam para o envelope em cima da cama. Um leve tremor atravessa meu corpo e algo nessa sensação me faz parar. Conheço esse velhos sentimento de que algo está para acontecer, essa conhecida e estranha sensação de que tudo parece bom demais, perfeito demais para ser verdade. Balanço a cabeça para afastar tal pensamento. Abotoo o último botão da camisa branca e olho para o relógio em meu pulso. Falta pouco. Pouco para mudar nossas vidas para sempre.

Ouço a porta bater e caminho a passos largos até ela. Respiro fundo uma; duas; três vezes e abro com ansiedade. Se a deusa Afrodite viesse a Terra reencarnada seria exatamente como a mulher parada a minha frente. Com o vestido vermelho de couro curto e sensual e seu cabelo preto preso em rabo de cavalo, está como uma divindade. Olho durante alguns segundos para ela, hipnotizada.

— Emma? — ela me chama estendendo a mão frágil e pequena.

— Sim — pego sua mão. — Estou apenas admirando o quanto você é linda!

— Flashback, Sra. Swan? — ela pergunta de forma sensual.

— Entre ou serei capaz de comer você aqui nesse corredor — não estou brincando ao dizer isso.

Arrasto-a para dentro e pressiono-a contra porta. Eu queria vinho, jantar e flores, exatamente nessa ordem, mas com Regina as coisas nunca saem como planejado.

Coloco meus joelhos entre suas pernas e vejo seu vestido levantar de forma sedutora. Ela apoia suas mãos em meus ombros e geme. Levanto-a e encaixo suas pernas em minha cintura. Afundo meu rosto em seu pescoço e inalo seu cheiro de maçã. Regina sussurra meu nome e então lentamente tomo posse de seus lábios com a mesma fome que tenho sempre que estamos juntas. Ela beija-me de volta e me aperta de forma quente e acolhedora.

Devoro sua língua e separo seus lábios explorando sua boca. Separo-me dela por um segundo em busca de fôlego, minha cabeça gira e a fome que há dentro de mim se intensifica. Solto seus cabelos e admiro-os caindo em cascata pelos seus ombros, enrolo-os em meu pulso e puxo sua cabeça para trás, agora tendo acesso privilegiado ao seu pescoço macio.

Volto a beijá-la mais selvagemente dessa vez. Não hesito, tomo-a como quem reclama um bem. Sem me preocupar com nada, além dessa mulher em meus braços. Ela se agarra a mim, faminta e sem se importar de demostrar todo o seu desejo e necessidade.

Solto um gemido de satisfação ao deslizar minhas mãos até sua calcinha e noto o quanto está encharcada. Com pressa, rasgo o fino tecido e me desfaço da barreira que ela representa para nós.

— Emma! — ela sussurra.

Seguro suas mãos trêmulas e coloco sobre minha ereção pulsante e quente. Regina percorre a extensão com ritmo vagaroso.

— Anjo... — sussurro. — Não posso aguentar muito. Gemo entre seus lábios.

— Quero você agora! — ela balbucia sem ar.

Ela repete a carícia, dessa vez indo e vindo de forma mais rápida, me enlouquecendo. Repete os movimentos com a mão a ponto de me fazer sentir convulsionar de tanto prazer. Bruscamente retiro sua mão e a coloco acima de sua cabeça, em seguida faço o mesmo com a outra mão.

— Deixe-as aí — ordeno.

Avidamente pego um preservativo no bolço da calça jeans, deslizo o zíper e deixo a calça cair, faço o mesmo com a cueca e chuto-os para longe com pé.

Pressiono-a contra a porta equilibrando seu corpo contra a madeira fria. Visto o preservativo rapidamente e volto a devorar seus lábios com paixão.

Deslizo meu membro ereto pela extensão molhada de sua vagina e brinco ali por alguns segundos.

— Bebê... — sussurro sem fôlego enquanto vou me aprofundando dentro dela. — É maravilhoso demais.

Regina geme ao sentir a primeira investida contra ela. Firme, forte, duro.

Seus seios sobem e descem sensualmente conforme vou acelerando os movimentos dentro dela. Tornamo-nos primitivos, ferozes e insaciáveis.

Agarrando-nos uma ao outra com instinto voraz e necessidade pura.

E quando explodimos juntas em um orgasmo alucinante, grito o nome dela e ela geme o meu. Nossa respiração acelerada, unida ao som de nossos corações, são as únicas coisas audíveis, enquanto nossas mentes tentam voltar a Terra.

— Flores novamente? — ela murmura pegando uma pétala em cima da cama. — De que cor elas são?

— Azuis — murmuro envergonhada. Nunca fui muito romântica, mas Regina consegue despertar as coisas mais absurdas em mim.

— Devem ser lindas.

— Assim como você — respondo. Entrego uma taça de vinho a ela.

— O que estamos comemorando?

— Isso — entrego o envelope a ela. Embora ela não possa ver, sei que vai significar muito.

— O que é isso? — ela pergunta erguendo uma sobrancelha.

— A sentença do divórcio — beijo seus lábios com reverência. — Agora sou totalmente livre. Livre para você.


Notas Finais


Até amanhã...
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Quem quiser, pode vim


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