Justin Bieber
3 semanas atrás
— Qual cara, é só o número de celular dela — eu murmuro tentando não parecer irritado.
— Já te disse que não, Bieber. Lilith me encheu o saco para eu não dizer nem o segundo nome dela — Khalil disse tentando me convencer.
Revirei os olhos, mesmo ele não podendo me ver.
— É só o número dela... Ela decide se quer sair comigo ou não — eu digo como se fosse óbvio, e era.
Khalil solta uma gargalhada.
— Acho que é meio difícil convencer ela.. Bieber, você sabe que ela é foi uma stripper né? Se você sair publicamente com ela, sabe a merda que vai cair em cima da garota.
Eu suspiro cansado.
Eu não havia pensado dessa maneira. Mas uma parte de mim era egoísta demais para não deixar de encontrar com ela.
— Deixa que eu cuido disso, me passa só o número dela.
Não, eu não poderia cuidar disso. Ainda não tenho o poder de controlar as pessoas a minha volta, nem o que elas pensam, ou o modo de como as pessoas que me acompanham tratariam Lilith se soubesse que ela já foi uma stripper.
A maioria deles, minhas fãs, amigos, e família, sei que só querem o meu bem. Mas também não sei se veriam Lilith do mesmo modo que eu vejo.
Eles veriam a inocência em sua risada? O modo que ela contagia todos em sua a volta. O modo como ela me fascinou?
Acho que eu odeio Lilith, eu passei algumas horas com ela, e desde então, é só o seu olhar penetrante que eu vejo quando fecho os lados, só o som da sua risada que eu escuto quando alguém ri perto de mim.
Isso definitivamente era uma merda.
— Se ela gritar comigo vou te arrebentar, te passo por mensagem, tchau! — ele não faz questão que eu me despeça.
Estava me matando ela ter saído cinco minutos depois da nossa transa aquela noite apenas dizendo um "tchau", sem números trocados, sem ela me dizer o seu sobrenome. Eu já tentei procurar, passei dois dias fazendo isso que se resultou em nada.
Okay, eu só sabia o seu primeiro nome. Mas não havia muitas Lilith's no mundo, certo?
As que eu achei, infelizmente nenhuma era ela.
Atualmente.
— Andei pesquisando sobre você — a voz doce de Lilith diz quando eu saio do banheiro com uma toalha enrolada na cintura.
Ela ainda não me olha, mas eu a encaro enquanto come morangos e mexe no celular.
Eu me aproximo da enorme cama, me sentando ao seu lado. Ela deixava o pote branco de porcelana de lado, e me encara sorridente.
— Você foi pesquisar sobre mim, agora? — eu pergunto enquanto sorrio de lado.
Isso me deixava intrigado.
Demorou dois dias para ela responder minhas mensagens e ligações, até achei que Khalil havia me passado seu número errado, mas ela era difícil de convencer alguma coisa mesmo.
Ela gritou comigo, sim, gritou. Ela disse que havia pesquisado meu Instagram e se assustado com meu número de seguidores. Mas não pesquisou mais nada sobre mim, até porque não queria se envolver com uma pessoa assim, então não havia motivos.
Foi ainda mais difícil conhecê-la a me encontrar novamente. Ela não queria ser vista em público comigo, eu entendo, é uma consequência do meu trabalho, e ela não queria ser envolvida nisso.
Mas ela só sabia ainda que eu era uma pessoa conhecida. Ela não sabia de nada sobre mim.
Marcamos de nos encontrar em um hotel, eu fiz a reserva e nos encontraríamos no hall ou até mesmo no corredores ou no quarto.
Foi uma cena engraçada.
3 semanas atrás
Digito mais uma vez uma mensagem para Lilith, avisando que já havia chegado.
Eu escuto um assovio, e olho em volta do hall pouco movimentado do hotel. Uma bolinha de papel é acertada na minha cabeça e olho para trás.
Eu estreito meu olhar para acreditar no que eu estava vendo mesmo. Era engraçado.
Tinha certeza que era Lilith. Ela estava toda de preto, até de capuz e óculos, enquanto segurava uma revista em frente ao seu rosto.
Seus óculos estavam abaixados, então conseguia ter certeza por causa daqueles olhos azuis.
Eu me aproximo dela, tentando segurar a risada. Ela estava em um canto, tentando parecer escondida.
— Porque está assim? — eu pergunto sorrindo, e me aproximo tentando beijar seu rosto, mas ela se esquiva.
— Aqui não, Bieber. Você não sabe se tem infiltrados prontos para tirar uma foto sua – ela diz baixinho.
— Lilith, eu sou um cantor famoso, não agente da CIA ou um procurado pelo FBI — eu brinco, mas ela não parece gostar pois revira os olhos.
Mas não seria novidade alguém tirando uma foto minha em momentos pessoais.
Eu a olho por vários segundos em silêncio, ela sustenta o olhar da mesma forma enquanto sorri.
— Porque escolheu esse hotel? Eu não tenho dinheiro pra pagar nem 30 minutos aqui — ela murmura depois de alguns segundos brava.
Ela ficava tão linda assim.
— Não é você que vai pagar! — eu digo como se fosse óbvio.
— Bieber... — eu coloco meu dedo em seus lábios, fazendo ela se calar, mas ela o morde em seguida.
— Ainda vamos discutir sobre isso. Agora vamos — ela caminha em direção ao elevador, mas me para quando eu caminho ao lado dela — Eu vou na frente.
Ela diz, e faz. Caminhando na minha frente com a revista no rosto.
Eu nego sorrindo, e vou atrás dela quando a já vejo um pouco longe.
— Sim, nós passamos da terceira transa, agora eu devo me preocupar — ela responde simples, e eu sorrio de lado.
— E agora, o que você sabe sobre mim? — eu pergunto curioso e me inclino sobre seu corpo, pegando o pote de porcelana branco e comendo suas frutas.
— Bom... Você era o adolescente mais fofo que eu já vi com aquele cabelinho tijela — ela diz sorrindo doce e eu reviro os olhos — Depois cortou, depois virou um badboy, mas agora suas fãs agradecem por encontrar o caminho de Deus — ela coloca a mão no peito e depois levanta, e gargalha.
Eu continuo com a mesma expressão. Isso não era nem um resumo do que eu fui ou passei.
Eu levanto a sobrancelha quando vejo que tem uma continuação.
— Tem coisas desnecessárias que eu achei sua, mas não é preciso comentar — eu agradeço — Você fez uma burradas por aí, mas caralho, já namorou cada modelo gostosa, sério, de verdade. Mas outras nem tanto.
Ela faz uma careta, e eu concordo rindo.
— Você já namorou a Selena Gomez, né? — ela pergunta animada, e eu concordo — Caralho, Bieber, vocês ainda se falam? Eu amava a série da Disney que ela fazia, sempre assistia na casa da minha amiga. Você viu já viu o atual dela, adorei as músicas dele..
Ela falava acelerado, e antes que ela continuasse eu beijo seus lábios.
Era estranho ouvir ela dizendo aquelas coisas com naturalidade.
Ela acaricia minha nuca.
— Que foi? — ela pergunta quando partimos o beijo. Com a mão no meu rosto.
— Não é legal ouvir da garota que eu to saindo falar sobre minha ex-namorada e o atual dela... — eu murmuro.
— Não estamos saindo, estamos transando.
Ouch.
Acho que isso era mais estranho de ouvir.
Eu a queria levar para sair, ter encontros de verdade. Não apenas nos encontramos algumas horas em hotéis diferentes todas as vezes. Mas ela não queria nada disso, queria que as coisas fossem desse jeito. E eu aceito, sua companhia é extremamente agradável, e o sexo nem se fala. Eu aceito desse jeito, porque é único modo de tê-la.
— Mas me desculpe por isso.. — ela murmura e sela nossos lábios rapidamente.
— Mais alguma coisa para minha biografia não autorizada por Lilith... — e então eu percebo que ainda não sei seu sobrenome.
Na verdade, só sabia duas coisas sobre ela, tirando suas manias que eu aprendi todas as vezes que nos vemos.
Seu primeiro nome, e que ela tinha 19 anos.
Ela sabe muitas coisas sobre mim, na verdade, sobre como me sinto. Ela sempre me ouve, às vezes concorda, e me diz o que pensa. Conversamos sobre diversos assuntos, mas nunca envolvo minha carreira em mínimos detalhes, apenas de um modo geral. E no final, nós transamos.
Eu gostava disso, ter ela para conversar e no final uma boa transa. Mas eu não quero apenas isso. Sinto o receio que ela sente em contar sobre ela. Quando faço uma pergunta ela sempre se desvia do assunto, ou apenas é objetiva com um "sim" ou "não".
— Ahnn... Tem mais uma coisa... — ela diz sorrindo maliciosa, se levantando da cama.
Fico a encarando.
Ela fica de frente da cama, e eu não me controlo ao olhar aquele corpo maravilhoso naquela peça branca de renda íntima.
Lilith começa e mexer no celular, e uma música começa a tocar. Muito conhecida por mim.
Ela começa a cantar Baby. Sério?
A sua voz doce dela começa a ecoar pelo quarto junto com a minha de adolescente antes da puberdade.
Ela fazia seu celular de microfone, e começa a encenar a música enquanto olhava sorrindo para mim.
Eu não consigo controlar o meu sorriso largo. Lilith era uma criança no corpo de uma mulher, uma mulher muito gostosa por sinal.
— Essa é a melhor parte — então ela começa a cantar o refrão animada.
Ela anda pela cama, e coloca uma perna de cada lado do meu corpo, e senta no meu colo. Ela ainda canta, mas se aproxima da minha nuca, e beija o local.
Quando chega na segunda parte do refrão, ela morde o nódulo da minha orelha e sussurra: — Baby, baby, oooh!
Não é nada parecido com a minha voz na música. O ritmo é totalmente diferente. Ela realmente geme tão gostoso e manhoso no meu ouvido.
A vagabunda ainda me provoca e rebola em cima do meu membro.
Pego o celular de sua mão, enquanto ela sorri maliciosa, tiro a música e jogo o celular na cama.
Troco nossas posições, deixando ela por baixo e meu corpo por cima dela.
Eu beijo seu pescoço desnudo enquanto passo minhas mãos pelo seu corpo.
— Não tinha uma música mais recente, não? — eu pergunto contra seu pescoço.
Ela ri.
— Sabe que não achei nenhuma tão boa quanto essa — ela carregava ironia essa garota.
Eu balanço a cabeça, e começo a beija-la. Minha mão vão até seu seio, e o aperto com força, ouvindo Lilith arfar contra minha boca. Desço minha mão sobre o seu corpo, e repouso em sua perna, fazendo um carinho gostoso. Assim como meus beijos descem pelo seu pescoço, trilhando um caminho da sua nuca, até seu busto, e volto para seu pescoço deixando uma marquinha.
Me coloco entre sua pernas, e junto nossas intimidades, fazendo meu membro semi-duro chocar com sua sua calcinha de renda. Oh merda!
Lilith faz questão de levantar seu quadril contra o meu, e rebola, bem devagar e gostoso, depois sobe e desce. Ela vai me arrastar para o inferno junto com ela, graças ao pensamentos impuros que eu tenho toda vez que ela me provoca.
Eu a encaro, encontrando sua expressão de tesão. Eu adorava. Ela sempre mordia os lábios tentando controlar o prazer e os gemidos, era impossível. Mas eu gostava de como ela ficava linda assim.
Ela repousa suas mãos em meu peitoral e me encara da mesma forma que eu faço. Ela sorri de lado, enquanto observo suas bochechas tomar um tom avermelhado. Não demora, pois ela me puxa, aproximando nossos lábios em um beijo violento.
Como ela poderia ser assim? Ela transbordava inocência em alguns segundos, e no outro era uma mulher totalmente sexy. E eu era um idiota fascinado por essa bipolaridade dela.
Eu bufo quando ela nos separa porque seu celular começa a apitar diversas vezes.
Ela começa a mexer nele, e me irrita os sorrisinhos que ela começa a dar.
— Quem é? — pergunto impaciente, curvando minha cabeça sobre o celular, mas ela o desvia.
— Theo — ela responde simples.
Segundo ela, seu amigo. Ele sempre mandava mensagem quando nós dois estávamos juntos. Empata foda do caralho.
Eu reviro os olhos, e deito ao lado dela na cama.
Ela coloca sua cabeça em meu peito, e começa a acariciar meu abdômen.
— Relaxa, Bieber, ele só quer sexo, nada demais — eu a olho furioso, e tiro sua cabeça do meu peito, assim como suas mãos.
Ela começa a rir.
— Brincadeira — ela sorri inocente e eu mostro o dedo.
Nós voltamos a posição inicial em menos de dois segundos..
— Bom, talvez ele só queira uma chupadinha — ela diz enquanto olha para as unhas.
Eu me separo dela e levanto da cama. Procuro minha cueca, tirando a toalha e a colocando.
Odiava essas brincadeiras dela, Lilith adorava me provocar.
Ela caminha até a mim, me abraçando por trás enquanto ri, e depois beija minhas costas.
— Foi mal, eu não consigo parar — eu reviro os olhos.
Ela me vira para ela, e fica na ponta do pé para beijar meus lábios.
— Mas eu preciso ir, sério. Preciso falar com Theo antes de ir trabalhar — ela murmura contra meus lábios.
Eu concordo relutante.
Seguro seu rosto, beijando mais uma vez Lilith, um beijo intenso, assim como todas as vezes que nos despedimos.
Ela sempre tinha que sair mais cedo que o combinado, não gostava do tanto de amizade masculina que ela tinha, e de como eles sempre a "roubavam" de mim... Eu não tinha o direito de cobra-la nada, e nem reclamar, não somos nada. Mas também não posso negar o quanto isso me incomoda. Mas tudo bem, contanto que ela volte.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.