handporn.net
História Lilith - Simple - História escrita por paradisepalvin - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Lilith >
  3. Simple

História Lilith - Simple


Escrita por: paradisepalvin

Notas do Autor


• Obrigada pelos 50 favoritos e todos os comentários, estou muito feliz, de verdade 💖💖💖💖


• Boa leitura 📖💙

Capítulo 3 - Simple


Fanfic / Fanfiction Lilith - Simple

Justin Bieber 

Eu sinto meus olhos pesados, e eles quase se fecham enquanto zapeio os canais pelo controle da TV. Mas eu começo a prestar atenção quando Friends está passando em um dos canais. Eu solto uma risada lenta e arrastada. 

Eu me lembro dela. 

E aquilo parece fazer meu corpo despertar. 

Não é uma lembrança boa, ou engraçada. Até porque eu estava mais do que irritado e frustrado naquele dia. 

Lilith tem uma mania estranha de querer transar com a TV ligada, na verdade, ela diz que é vergonha. Ela acha que alguns dos hóspedes do Hotel poderiam ouvir ela. 

É engraçado vê-la com vergonha e segundos depois me atacar como se eu fosse uma presa e ela estivesse faminta. Mas eu não a culpo, eu não era muito diferente. 

Nós estávamos no meio da nossa transa, ela estava rebolando gostoso como sempre em cima de mim, e do nada ela parou e começou a rir. Eu não havia entendido, até perceber que ela estava olhando para TV e rindo igual uma idiota. 

Eu sempre esqueço que estou me “relacionando” com uma criança no corpo de uma mulher. 

Mas eu estava irado, se ela estava prestando atenção em Friends era porque eu não estava fazendo direito, certo? 

Ela me deu a desculpa que ela é distraída, e que a série é realmente muito boa. Mais uma vez eu estava irritado, mas ela se desculpou da melhor forma alguns minutos depois, me proporcionando um orgasmo. 

Não me canso de dizer várias vezes o quanto Lilith me deixa intrigado com seu jeito, e o quanto eu estou fascinado por ela. 

Não, não era nada como paixão. Até porque acho que é impossível alguém se apaixonar tão rápido. 

Mas é uma merda o modo como ela vem ocupando minha mente nos últimos dias, como agora. 

Era noite, e eu pensava em que diabos ela estava fazendo. 

Sei que ela trabalha como bar-tender em uma boate, mas hoje era uma terça-feira, será que ela não tem um dia de folga? 

Eu também odeio como eu sinto raiva em pensar que ela trata outro homem como me trata. Em pensar ela com outro. 

Não somos exclusivos. Seria mentira dizer que eu tenho olhos só para ela, que eu não flerto com outras garotas ou converso com outras garotas. 

Mas só saio com ela, e só penso nela desde que a conheci. 

É nojento, e nada cavalheiro dizer que procuro outras garotas para não pensar apenas em Lilith. Mas infelizmente era a verdade. 

Eu suspiro cansando, passando meus dedos pelos fios do meu cabelo que já estava até grande demais. 

Quando paro para perceber, meus dedos estão procurando o nome dela na minha lista de contatos. 

Eu penso, penso e penso antes de apertar o botão para iniciar uma ligação. 

Não queria parecer desesperado para Lilith, mas sempre pareço porque sou eu sempre que a procuro ou engato uma conversa. 

Fazia apenas três dias que não via ela, e que não tínhamos nenhuma conversa. Eu não queria parecer desesperado, mas estava. 

Que é? — a voz dela soa rude depois de cinco toques na espera. 

— Lilith.. — eu digo seu nome como um suspiro. É a primeira vez que a vejo sendo rude comigo. Sim, ela era grossa e esquentadinha, mas nunca foi assim comigo. Sempre gentil. 

Ela fica sem dizer nada por alguns segundos, mas ouço alguns resmungos. 

Eu umedeço os lábios, eu estava começando a ficar ansioso, e me arrependo pela ligação. 

Ahn.. Justin? — ela parece em dúvida. 

— Sim, tá tudo bem? 

Tirando o fato que o mar vermelho se abriu, e o demônio parece estar sambando no meu útero, está tudo bem assim! — eu posso sentir o poço de ironia e amargura em sua voz. 

— Quê? — eu pergunto enquanto rio. 

Eu estou menstruada, Bieber — aposto que ela está revirando os olhos nesse momento, acompanhado de seu biquinho de seus lábios rosados. 

— Oh.. — não sabia o que dizer. 

— Eu diria para você ficar feliz porque não vai ser pai, mas acho que não temos intimidade suficiente para isso... — ela confessa em um tom divertido, o que me fez rir. 

Rio de nervoso só de pensar na possibilidade, e afasto pensamentos mais profundos sobre isso. 

Não estou gostando dessa toda sua alegria, Bieber. Eu estou mau-humorada desde que acordei, querendo matar todos a minha volta, até não fui trabalhar na boate. Minha outra chefe me liberou mais cedo por ter tratado uma paciente com grosseria na clínica. Isso não é justo! — ela diz em um resmungo, enquanto ri fraco.

Outra chefe. Paciente. Clínica. 

Eram novas informações dela. Espera, ela tinha outro emprego? 

Ela não tinha idade para ser formada em algo, talvez um estágio? 

— Não me culpe por ter um pênis, querida. Você está com dor, onde está? — eu realmente estava preocupado. 

Estava pensando em sugerir algo, mesmo tendo certeza que ela negaria. 

Um pouco, já tomei um comprimido para amenizar. Em casa, porque? 

Eu respiro fundo. 

— Ahn... Estava pensando em te encontrar, sei lá — ela não me permite dizer mais nada. 

Bieber, não vamos transar, ouviu que eu estou menstruada? Isso seria nojento — noto a entonação de nojo em sua voz, aposto que está fazendo uma careta agora, de indignação. 

Eu rio. 

— Não citei sexo em nenhum momento — eu digo simples. 

Ouço sua respiração ficar pesada, e ela fica alguns segundos sem me responder. 

— Lilith? — eu pergunto. 

E você quer me encontrar porque? — há irritação em sua voz? Que porra eu fiz? 

— Companhia — eu digo apenas isso, se eu acrescentasse mais uma palavra tenho certeza que me comprometeria com ela. 

Ela resmunga algo inaudível. 

Bieber... Tenho certeza que não há hotéis disponíveis a esse horário, e já te disse sobre aparecer em público com você — sua voz é arrastada e calma. Como se me tivesse me lembrando de algo que seria impossível. 

Eu abaixo a cabeça. Fecho os olhos antes de fazer outra proposta. 

— Eu estava pensando em ir aí, com certeza você não iria querer vir até a minha casa. 

A reação da garota é uma gargalhada alta pelo celular. 

Eu umedeço os lábios. 

Não, definitivamente não. Sem chances. Você está louco? Sério, qual o seu problema? — ela dispara. 

— Qual é, Lilith. Podemos assistir um filme, sei lá. Nenhum paparazzo irá me seguir, faço questão de despista-los se algum aparecer. 

A que ponto eu cheguei, implorando para assistir um filme com uma garota. 

Oh Lilith! 

Não tenho TV em casa — é a sua resposta. 

— Arranje uma desculpa melhor, Lilith. 

Não é desculpa, estou falando a verdade — o modo como sua voz saiu com receio me faz acreditar. 

— Posso levar meu macbook — eu sugiro. 

Tenho certeza que moramos em lado muitos opostos de Los Angeles, os paparazzis Bieber... 

Eu a corto desta vez. 

— Eu te prometi que não te envolveria nisso, e que não iria deixar que soubessem de você. 

Eu me arrependo até hoje de ter prometido isso a ela. Era uma coisa que não poderia controlar, mas iria fazer tudo ao meu alcance para que seu desejo fosse atendido. Era o jeito. 

Mais silêncio por alguns segundos. 

Te passo o endereço por mensagem — ela diz e em seguida desliga a ligação sem se despedir. 

Meu sorriso é largo. 

Corro para tomar um banho, e passo algum tempo escolhendo uma roupa que me satisfaça. Não estava me importando muito com isso ultimamente, já fui mais vaidoso. Mas eu sempre estava querendo agradá-la de alguma forma. 

Eu peço o auxílio de um dos meus seguranças por mensagem de texto, e antes de sair de casa, tenho uma idéia. 

Pego uma mochila em meu closet, e sigo para minha despensa. Encontro algumas coisas que com certeza uma mulher nesse período gostaria de apreciar. E também coloco um garrafa de vinho. Decido levar meu macbook na mão, e coloco meu celular e chaves no bolso. E coloco uma bala de hortelã na boca.

Poderia sair e comprar outras coisas para ela, mas sempre tem alguém a postos para tirar uma foto minha em qualquer lugar, e hoje definitivamente não queria deixar rastros. 

Não tenho mais carros na garagem como sempre tive, agora eram apenas três. Escolho o que é todo preto, com vidros fumês. 

Eu queria poder dirigir até sua casa, mas não seria possível. Comprimento o segurança, e passo o endereço que Lilith havia me enviado. Eu espero não ser um endereço errado. 

Nós saímos pela parte de trás da casa, e até agora não havia nenhum paparazzi. Estou encolhido no banco de trás, o que é ridículo, mas preciso. 

Como Lilith diz, nós moramos em lados opostos de Los Angeles, percebo pela demora. 

Meu segurança para em frente ao um prédio, o bairro não era luxuoso, nem de classe média, era simples. A rua sem iluminação não me parecia segura, estava toda vazia, e a imagem de uma Lilith passando sozinha por ela não me agrada. 

Ajeito meu boné, e visto o capuz do meu moletom. Pego as coisas, e saio do carro. Meu segurança ficaria me esperando por alguns segundos, não sabia se era realmente o endereço dela né. De Lilith podemos esperar tudo. 

O apartamento deveria ter dez andares no máximo, não havia um porteiro ou um segurança na entrada. Apenas uma escada, que deveria seguir para cada andar. 

Na mensagem o apartamento de Lilith era no terceiro andar, número doze. 

Eu sigo, até chegar sua porta, e aperto sua campainha. 

Aperto a segunda vez quando não obtenho uma resposta. 

Eu inclino minha cabeça na porta, e consigo ouvir a voz de Lilith resmungando, o que me faz sorrir. 

Depois de alguns segundos ela abre finalmente a porta. 

Seus olhos que pareciam mais claros olhos estão arregalados. Eu fico estático por alguns segundos com um sorriso fraco no rosto. 

Eu olho para o seu corpo, e eu me surpreendo. Eu havia dado alguns moletons e outras coisas da marca da minha tour, e ela estava usando. 

A calça de moletom preta, e a blusa de moletom amarela escrito Security. 

Meu sorriso se estende. 

Seu cabelo estava preso em um coque, meio bagunçado. Sua carinha amassada não negava que ela estava dormindo. 

Ela estava linda. 

Eu desperto quando ouço o barulho da porta batendo com força na minha cara. 

Quê? 

Ela abre depois de alguns segundos, e olha para os lados, verificando sei lá o que, e depois me puxa para dentro pelo pulso. 

Ela me olha furiosa. 

— Que porra você está fazendo aqui? — ela parece perguntar mais para si, porque não consegue olhar em meus olhos, apenas encara o chão. 

— Lilith.. 

— Merda, Bieber! — ela não me deixa continuar como sempre faz — Eu devo ter sido a melhor foda da sua vida mesmo.. 

Ela ri desacreditada. 

Não poderia negar. 

Ela me vira de costas para ela, e eu fico de frente para porta. Eu franzo o cenho. 

— Fique quietinho aí — ela manda e eu concordo. 

Eu fico parado na posição, com as mãos no bolso. Posso ouvir alguns resmungos de Lilith enquanto ela passa alvoroçada pela casa. Eu tento segurar o riso, e acho melhor conseguir pois ela parecia bem brava hoje. Eu aproveito para mandar mensagem para o segurança, dizendo que estava tudo bem, e que ele poderia me buscar no meu sinal, e para tomar cuidado no caminho. 

Lilith me vira depois de alguns minutos, e tira alguns fios de cabelo de seu rosto. Ela parece ofegante, e se aproxima de mim, ficando na ponta do pés e beijando o canto da minha boca. 

Não quero apenas isso. 

Eu passo minha mão livre pela sua cintura, e aprofundo um beijo nela. 

Nos meus pensamentos posso confessar que estava com saudade dela. 

Ela se separa pela falta de ar, e eu selo nossos lábios rápido. 

Encaro seu rosto com a expressão serena, nem parecia a irritadinha de alguns minutos atrás. 

Ela me puxa para o sofá, e me faz sentar ao lado dela, eu coloco meu macbook na mesinha de centro, e minha mochila ao meu lado. 

— Você achou que eu não viria, não é? — eu pergunto enquanto sorrio, colocando seu fios de cabelos soltos atrás da sua orelha. 

Ela concorda rindo. 

— Você é louco.. Aqui não é um lugar que uma pessoa como você frequentaria. 

Eu faço uma careta. 

— Você sabe que eu não nasci famoso e nem rico, né? — eu tiro sarro e ela revira os olhos. 

— Tem certeza que ninguém te viu? Tenho vizinhos bem fofoqueiros, e o cara do último andar vende droga, não quero que eles falem alguma coisa errada sobre você... 

Sua voz é calma, enquanto ela olha no fundos do meus olhos com a cabeça tombada no encosto do sofá. Merda... Eu estou... feliz pela sua preocupação? 

Acho que meu sorriso singelo confirma.

— Não, querida, ninguém me viu — a tranquilizo. 

Ela concorda. 

— Você realmente não tem TV — eu confirmo quando olho para frente. Tinha um sofá, uma poltrona de lado, uma mesinha de centro, e um aparador com objetos, mas nenhuma tv. 

— Achou que eu estava mentindo, Sr. Bieber? — ela pergunta com um sorrisinho, enquanto cruza os seus braços na altura dos seios. 

— Claro que não. Mas quem não tem TV? 

— Eu — ela dá de ombros — Eu tinha que decidir entre atrasar o aluguel, ou comprar um TV, preferi pagar o aluguel, óbvio. Eu acabei acostumando com o tempo. 

Ela diz simples, dando de ombros. 

Passo meus olhos por todo o apartamento, pelos dois cômodos visíveis na verdade. A sala e a pequena cozinha. Tinha um corredor, com mais três portas. 

Era simples, não havia muitos móveis e nem muita decoração. Apenas o essencial, era tudo em preto e branco. 

Então eu noto que aqui é a intimidade de Lilith, a decoração de sua casa diz muito sobre você. Simples, Lilith era simples como sempre a vi. 

Seu celular não era o último modelo, suas roupas não eram as mais caras, mas ela não deixava de ter um estilo e ser linda assim. Seu jeito era simples, e assim como eu, acho que todos ficavam encantados dessa maneira. 

— Gostei da sua roupa — eu aponto enquanto vejo um sorriso crescer em seus lábios enquanto ela se encara. 

— Eu também.. É super confortável... Eu ganhei de um amigo suuuper famoso meu, ele é super gato também e beija bem. Posso apresentar vocês um dia — ela diz fazendo graça, enquanto joga o cabelo que havia se soltado pro lado. 

Eu seguro em sua nuca e beijo seus lábios. 

— Então eu beijo bem? — pergunto rouco. 

— É, talvez um pouquinho — ela dá de ombros indiferente. 

Eu rolo os olhos. 

— Trouxe algumas coisas para você — digo enquanto abro minha mochila, e mostro todas as guloseimas que sei que Lilith deve amar, junto ao vinho. 

Ela arregala os olhos. 

— Justin Bieber, se eu não tivesse sangrando eu te daria o melhor sexo da sua vida — ela diz enquanto senta no meu colo e distribui beijos pelo meu rosto, e beija meus lábios por fim, em um beijo envolvente, mordendo e chupando meus lábios por último. 

— Não me anime se não vai me dar sexo, sério — eu digo ofegante, e ela sai do meu colo enquanto ri. 

Eu ligo meu macbook, enquanto ela sai com minha mochila no colo para a cozinha. Eu coloco na netflix, e a espero pra escolher algum

 filme. 

Ela volta com a garrafa de vinho aberta na mão, com uma bandeja vermelha com batatas chips dentro, e também equilibrando as barras de chocolate. 

— Não tenho taças, se importa de beber no gargalo? — ela diz receosa, e eu apenas nego. 

O sofá era bastante espaçoso, era longo e parecia mais uma cama, dava para ficar com os pés tranquilamente esticados. 

Eu coloco o macbook no nosso meio, e ela que escolhe o filme. 

‘One Day’, nós assistimos em silêncio enquanto comemos e dividimos a garrafa de vinho. 

— Não gostei desse filme — eu digo quando finalmente acaba. 

O filme era sobre dois amigos, os dois tiveram altos e baixos em suas vidas, mas sempre se encontravam, até certo momento. Quando eles finalmente se reencontram, confessam que se amam, a vida parece estar tomando um rumo perfeito, a vagabunda morre. 

— Essa é vida, Bieber. Nem sempre tem um final feliz — ela diz enquanto suspira. 

— Mas isso é um filme, tem que ter um final feliz — eu respondo, ela rola os olhos enquanto ri. 

Ela levanta, acendendo a luz, e recolhendo nossa pequena sujeira. 

Eram uma da manhã. Não estava afim de ir embora, poderíamos assistir filme até ela cair no sono em meus braços. Assim como estava tão confortável com a cabeça apoiada no meu peito. 

Além de ser gostoso pra caralho ficar abraçado com ela, em seu corpo aninhado. Até fazer carinho em seu ventre que doía seu útero por dentro, segundo ela minha mão é quente e estava ajudando. 

— Posso te mostrar uma coisa? — percebo que estou olhando tempo demais para o nada. 

Ergo meu olhar para Lilith, que está mordendo os lábios enquanto me olha com uma pasta na mão. 

Estreito meus olhos, mas confirmo. 

Ela se senta ao meu lado, parecia empolgada. 

Lilith me entrega a pasta, e me olha como se estivesse me incentivando a abrir. 

Eu faço. 

Tinham apenas duas “folhas”. A primeira, eram quatros fotos suas. 

Ela vestia uma blusa simples branca, com uma calça justa preta. A primeira foto, estava aproximada em seu rosto, ela tinha uma expressão séria e o rosto lavado, sem nenhuma maquiagem. 

Porra de mulher linda. 

A segunda era do mesmo jeito, mas de outro ângulo. As outras duas mostravam o seu corpo todo, mas eu poses diferentes. 

Quando eu mudo a página, eu engulo seco. 

Eram as mesma posições e poses da outra, mas ela estava apenas com uma calcinha minúscula é um sutiã preto. 

Merda. 

— Gostou? — ela pergunta ansiosa enquanto me olha e sorri. 

— Você tirou para mim? — eu pergunto com um sorriso malicioso. 

Ela faz uma careta. 

— Não exagere, Bieber — ela ri — É um book meu... 

Ela parece receosa em me contar. 

Eu ergo uma sobrancelha. 

Ela suspira. 

— Pode parecer fútil, mas sempre quis ser modelo, modelo e atriz para falar a verdade — ela dá de ombros — Mas é muito complicado, preciso me manter. Manter meus dois trabalhos, e algumas propostas em papéis até de figurantes eu não consegui fazer por conta dos horários. Mas agora pretendo seguir meu sonho... 

— Você disse que nunca quis se envolver nisso. Que não gostaria de aparecer publicamente comigo, mas quer ser famosa? 

Eu estava sendo rude, e estava bravo. Não havia motivos, mas estava. 

Ela me olha, ela parecia chateada. 

Ela respira fundo. 

— Eu disse que nunca quis fazer parte disso por meio de você. Não quero ser reconhecia por mais de umas das garotas que você saí, Bieber. Não quero ser famosa, quero fazer aquilo que eu gosto. Não confunda as coisas.. 

Em nenhum momento ela foi grossa, ou rude assim como eu. E eu me encolhi por me sentir mal por ter tratado Lilith daquele jeito. 

Eu fecho os olhos e respiro fundo. 

— Porque não me disse? Eu conheço pessoas e.. 

— Bieber — ela leva os dedos até meus lábios — Você é surdo? Quero começar do zero, fazer tudo por mérito meu. Não quero sua ajuda. 

Agora ela parecia um pouco irritada. 

Eu concordo. Até porque entendo ela. 

Eu olho mais uma vez para as fotos. 

— Você gostou? — a Lilith doce está de volta, e curiosa. 

Eu concordo. 

— Você está ótima, querida. Tenho certeza que vai conquistar o mundo — ela sorri e me abraça. 

— Não precisa exagerar, Bieber — ela sussurra em meu ouvido. 

Seus olhos me encaram novamente, e ela me dá um selinho demorado.

Lilith era uma garota encantadora, não há dúvidas que ela tem talento e que poderia conquistar o mundo, como eu disse. Penso que nós poderíamos termos até uma relação pública algum dia. Mas Lilith estaria exposta a receber ódio gratuito e sei que essa garota de 19 anos não merecia isso. 

Mas porque estava pensando em um futuro com ela? Está na cara que ela me trata como seu amigo, um amigo que ela transa e trata com carinho. Sinto angústia e raiva em pensar ela tratando outro dessa forma. Mais uma vez essa merda? 

Foda-se. 

Olhando para aquelas fotos mais uma vez, eu penso em seu corpo que eu admiro apenas em quatro paredes estampado em outdoor’s, capas de revistas, desfilando por aí, entre outros. 

Merda. Lilith iria me enlouquecer.


Notas Finais


• Vocês estam gostando? Obrigada por lerem 💙📖


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...