Conseguimos pegar o Roan, demorou mais do que esperávamos. Mas eu não sei se a Echo vai deixar ele sair vivo. Ela quer espancar ele até a morte.
- Você aprendeu direitinho com a minha mãe. - falou ele antes de levar outro soco da Echo.
- Já você, só foi exilado mesmo. - pestanejou a moça que parecia quase um animal com raiva.
- Não me leve a mau. - cospe um pouco de sangue. - Inutilidade veio do meu pai. Não posso mudar minha genética. - brincou Roan.
A Echo iria pra cima dele de novo com muito ódio. Mas meu irmão não deixou. Ele queria arrancar informação do Roan.
- Então amigão... Como você se comunicou com o a Diyoza? Pra saber exatamente o que as crianças estavam planejando? - perguntou Jack bem sério.
- Deixa eu te contar uma coisa caro Jack... eu só sou um peão. Mas deixa eu te dar um presente antes de ir embora. - levantar com dificuldade. - Tem um lobo bem perto das sua coelhinhas. Tome cuidado.
- Lobo? Quem? - perguntou Echo, mas o Roan tinha um certo sorriso congelado no rosto.
- Você falou "antes de ir embora" ? - indago. - Ir embora como?
E logo em seguida tínhamos lasers vermelhos apontados para o nosso peito. Seria a polícia?!
Um dos cara chega mais perto. Levanta a mão, fazendo algum tipo de sinal para que alguns homens pegasse o Roan.
- Você será devidamente punida por isso. As ordens de nossa rainha foi que você protegesse seu descendente. - a Echo estava um pouco com medo. - Você não é mais bem vinda a Azgeda. - decretou o homem.
Mas o que diabo é Azgeda? Uma civilização, ou o que? Povo estranho.
- E porque nossa rainha faria isso? Foi o Roan que me traiu? - ela não estava mais no seu tom habitual, ela falava passivamente, com um tom de medo.
- Sua existência é somente, pelo sacrifício aos seus reis. Você não merece nada mais que a morte por isso. - ele lançava um olhar de um psicopata pronto pra fazer uma atrocidade. - Mas como você tem sorte, não, todos vocês. A nossa rainha benevolente os convidou pra um banquete, daqui a dois dias.
Ele entrega uma espécie de convite ao meu irmão.
- Estajam lá, todos que foram convidados. Quem não comparecer vai ter um presente um pouco desagradável. Ok?
- Ok. - meu irmão respondeu.
Logo depois eles saíram com o Roan.
- Família Franko, família Murphy, família Griffin. Não sei se a Becca vai querer ir nisso. - dizia Jack.
- Ela tem que ir. - disse Echo. - Quando ele disse um pouco desagradável, ele quis dizer que matará alguém querido pra você. Você não quer isso, vai por mim.
- Eu admiro sua mudança de brava destemida, pra medrosa passiva.- brinco - Mas precisamos voltar. Acharam a Lexa.
Algumas horas depois, casa da Becca...
Um banho devidamente tomado era tudo que eu queria, não tive nenhuma alucinação depois que cheguei em casa. Tive vários flashes de lembranças, mas creio que todas coisas piores já tinham me atingido.
Melhor eu descer, antes de alucinar de novo. Como ninguém quis me prender, vou ter que me isolar no meu quarto. Não quero sair espancado pessoas aleatórias.
- Eu não vou nisso. - Abby estava cuspindo fogo quase. - Eu não tenho nada haver com isso.
- Haver com o que? - perguntou descendo as escadas.
Todos me encaram, mas eu não ligava muito. Não queria agradecer agora, mas eu tô grata, só um pouco confusa, mas muito grata por tudo.
- Bom, Nia ordenou. Não foi uma escolha. - falava a Echo no canto da sala.
- Fomos convidados pra um jantar. - Clarke deu uma pequena pausa. - as Famílias Murphy, Griffin e Franko. E parece se não irmos, algo bem ruim vai acontecer.
- E quem convidou? - pergunto.
- Azgeda... Ou melhor, a rainha Azgeda. - falava Murphy, ironizando tudo. - Um povo estranho, creio eu.
- Não é um povo. São descendentes do povo do gelo. Eles chamam de rainha, provavelmente a chefe da família. Estou certa Azgeda Echo? - pergunto a moça que estava surpresa por meu conhecimento.
- Sim...
Todos passaram a me observar. Eu comecei a recolher algumas latas de cerveja, frutas em um cesto grande.
- Espero que isso seja daqui a uma semana. Vou ficar trancada no meu quarto esse tempo todo. Não irei sair nem pra comer. - pego o cesto grande e pesado. - Não perguntem o porquê, depois explico. Você pode dar um jeito em me alimentar mãe? - ela me olhava como se eu tivesse dito algo surpreendente.
- E por que você precisa se trancar? - indagou ela.
- Eu estou com o efeito de uma droga. - começo a subir as escadas. - E pra evitar que eu despeje ódio em qualquer um novamente, vou me trancar por uma semana.
- Mas... - Clarke queria dizer alguma coisa, mas o Murphy à interrompe.
- Seja lá o que for, eu te ajudo daqui. - o Murphy mais novo me joga alguma coisa. - Essa é pra acalmar. Daremos um jeito daqui.
Eu nunca iria imaginar que o Murphy ia ser esse tipo de pessoa, acho que formamos uma boa dupla. Continuo a subir as escadas, e me tranco no quarto. Eu só quero que isso tudo passe.
3 dias depois, Mansão Azgeda...
Que lugar gigantesco, era como se fosse uma fortaleza. Echo tinha explicado que quem era descendentes da Nia, era considerados como reis e rainhas. Já todos os outros Azgedas eram de famílias menos importantes, moravam ao redor da mansão. Então logo, o condomínio todo era de Azgedas.
- Vocês sabem que podemos chamar a polícia né? - falo entrando na mansão.
- Eles são traficantes do sub mundo. - meu irmão estava um pouco na defensiva, eu entendo, não gosta de se expor muito quando a pessoas do outro lado não jogam todas as cartas na mesa. - Vamos só esperar, não quero ser surpreendido como da última vez.
- Não acredito que a Lexa não veio. -reclamava novamente Abby. - Você deveria colocar essa criança nas rédeas Becca.
- Não gosto de ditar como seria o futuro e cada ação da minha filha. - ela olha pra Clarke. - Crianças devem crescer e seguir suas próprias escolhas. E enfrentar as consequências dela.
Logo depois dessa pequena discussão entramos na gigantesca sala de jantar deles. A Rainha Azgeda senta na ponta da mesa, com Roan ao lado. Tinha outros Azgedas lá na mesa. Provavelmente do alto escalão.
- Bem vindos. - falava Nia. - Fico feliz que todos vieram... pera, acho que está faltando alguém. Onde está aquela assassina?
- Não chame minha filha disso. - retrucou.- Não conhece ela.
- Não conheço!? - Nia bateu forte na mesa. - Você não sabe o que aconteceu no passado, você não tem esse conhecimento.
- Conhecimento de que minha filha foi uma espécie de experimento. E que teve que passar por milhares de atrocidades? - Becca levantou a voz. - O que seja que ela tenha feito, não foi por escolha própria.
- Foi sim. - Nia levantou, foi até um pequeno bau que estava no centro de um memória. Esse lugar estava adjacente à sala de jantar. - Ela tinha uma escolha, poderiam ter lutado pra sair de lá, eram treinados como guerreiros, tinha poder é inteligência. - tirou uma roupa muito velha e suja do baú. - Mas ela preferiu tirar a vida da minha pequena criança.
- Se sua criança estava sequestrada, porque não tentou resgatar? - Clarke tinha se pronunciado pela primeira vez aquela noite, desde que Lexa voltou, ela tem estado tão quieta, tão apática a tudo.
- Não seja ingênua criança. - Roan a fitou. - Não tem como sequestrar um Azgeda. Eles ofereceram poder, e a minha irmã foi escolhida.
- Então vocês jogam uma criança aos lobos, mas se os lobos devorarem eles são culpados? - Eu tinha que me meter, eles estão culpando a Lexa por algo que nem temos certeza se lá fez.
- Bom você tem razão. - Nia me encara. - John Murphy, correto? - Eu faço um sinal que sim. - Você não tem tradição, vocês são reféns do mundo moderno, não são fortes. Dependem de tecnologia, armas automáticas pra se protegerem. Precisam das autoridades para se protegerem. Mesmo que eles ajam de forma corrupta, vocês ainda os veem como a única forma de soberania. Nos Azgedas somos líder de nos mesmo.
- Por isso vocês atuam no mercado negro? Essa é a desculpa de vocês para burlar as leis? - falo sarcástico. - E o que isso tem haver com nós?
- Você é bem diferente do seu irmão criança. - ela faz um sinal para os mordomos que estava em pé perto da mesa, eles me serviram algum tipo de bebida. - Seu irmão traiu a nossa confiança, quando se infiltrou, então você também vai pagar junto com ele. Becca abrigou a assassina da minha filha, e está atrapalhando a Alie, você é um incômodo.
- Espera. - Becca a interrompe. - Como você pode ajudar quem fez isso com sua filha.
- Vocês ainda não entenderam. - ela parecia um pouco irritada. - Eles não são inimigos, não estava no script minha filha morrer, mas como isso aconteceu, minha única escolha é despejar ódio em quem eu posso. No caso, vocês.
- Você quem matou sua própria filha. Pelo que? - Abby indaga.
- Poderia citar várias coisas. Mas você já sabe Abby. Você estava lá a pouco tempo, não sei se devo agradar. Ou te eliminar, antes que você abra o bico.
Após Nia falar isso, Abby ficou inquieta demais. Aposto que ela fez alguma merda.
- Mãe, por que ela te agradeceria? - Clarke olhava confusa para Abby.
- Quando estivermos em casa, te explico. Só confie em mim meu amor. - Abby segurou a mão de Clarke.
- Não sei se vocês vão estar em casa muito rapido. Mas por hora, aproveite o banquete.
Nia não respondeu mais nenhuma pergunta, o jantar seguiu em silêncio. No final ela nos guiou até algum tipo de porão. Porra, isso parece um clube de luta, mas na versão do mercado negro. Tinha várias pessoas em volta do loção, vários Azgeda. Gritando, como se iria começar algum tipo de entretenimento ali.
- Quem vai lutar? - perguntou inocente.
Roan sorriu,tirou a blusa mostrando o corpo robusto, com alguns hematomas da Echo. Mas ele parece ser muito forte.
- Contra quem? - Echo perguntou.
- Vocês são lentos, porque vocês acham que eu chamei as crianças aqui. - Nia sentou no trono. - Como minha criança pagou por minha escolha, as suas crianças pagaram por vocês.
Seguranças veem em nossa direção, agarra eu e a Clarke e nos joga dentro da arena. Tinha alguma armas lá, bem arcaicas. Como machados, lanças, espadas, escudos. Mano, cadê o cajado de mago? Sabe, eu seria um mago, ou um ladino. Ladino, com certeza.
Logo em seguida o Roan entra.
- É melhor vocês escolherem suas armas, eu não vou pegar leve.
- Vou te dar uma chance Echo. - falou Nia, ordenando jogar a Echo na arena. - Escolha seu lado.
À Echo pega uma espada e olha pra nós.
- Se protejam. - ela vira pra Roan e meio que rosna. Não rosna, mas seria legal se ela rosnasse. - Parece que você quer apanhar de novo.
- Se você não percebeu, eu não tô mais amarrado. - É os dois começam a travar uma luta.
Os guardas lá em cima mobilizaram os mais velhos, meu irmão, Abby e a Becca. Que tentavam a todo custo entrar lá.
- Se Alguém encostar um dedo na minha filha, eu vou destruir esse lugar. - pestanejou Abby.
À briga dois dois demorou um pouco pra ser concluída, Echo no inicia tinha uma grande vantagem, mas só na minha concepção. O Roan tinha muito mais habilidade, força. Era como se eles dois soubessem o que o outro ia fazer, mas o Roan sempre tinha a vantagem.
Eu tinha que equilibrar aquilo, então sem pensar peguei uma adaga, ou uma faca medieval, sei lá. Isso é o que ladino usam? Peguei a lâmina é ataquei no Roan, não sou muito bom de mira, acertei de raspão o rosto dele. Foi o suficiente para a Echo conseguir dar uma última investida pra cima dela.
O povo Azgeda que assistia começou a vaiar. Como se um ato profano tivesse acontecido. Por fim, a Nia levantou e levantou a mão esquerda. Fazendo com quê o todos se calarem.
- Mais uma vez, meu filho. Sangue do meu sangue. Me vergonha, guerreiros. Provém seu valor como Azgedas. Acabem com essa escória.
Esse discurso foi sucedido de gritos é clamores. Agora, haviam muitos Caras com o porte físico do Roan nos encarando. É não sei se a Echo vai conseguir nos proteger, ela estava acabada.
- Por que vocês não brigam com alguém do tamanho de vocês.
À Lexa surgiu na entrada, os olhos delas pareciam vidrados em um único propósito. Na Nia. Lexa deu um sorriso pra ela, antes de ir ao combate com o primeiro Azgeda.
- Lara não se parecia nada com você, Azgeda. - indagou antes de enfia a sola do tênis no primeiro que oassou na frente dela.
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