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História Linha Tênue - Ainda não. - História escrita por Lana_Taisho - Spirit Fanfics e Histórias
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História Linha Tênue - Ainda não.


Escrita por: Lana_Taisho

Notas do Autor


~ Aquele momento em que você deveria estar na cama porque está com febre... Mas está aqui atualizando sua fanfiction, hahahaha!~

Olá! Tudo bem pessoal?
Olha só, quaaaase deixei de postar para ficar na cama! Mas sou forte e aqui estou... /o/

O capítulo de hoje vai ser mais denso, cheeeeio de informações e acontecimentos rápidos. As coisas vão começar a tomar forma, eu acho!
Espero que gostem... Leiam com calma, ok? Hehehehe!

Nos vemos nos comentários!
Boa leitura meus anjitooos!

Capítulo 9 - Ainda não.


Fanfic / Fanfiction Linha Tênue - Ainda não.

Sábado

~Aomine Daiki~

O repentino baque seco da porta da sala ecoou pelo corredor, levando Aomine a abrir os olhos, assustado.

Os barulhos característicos que vieram em seguida o fizeram relaxar no mesmo instante — era a rotina diária de sua mãe despertá-lo sem querer ao jogar os sapatos em qualquer canto da sala, assim que chegava do trabalho. Ela nunca aprenderia a deixá-los no degrau da porta de entrada.

Com um bocejo longo e inaudível, Daiki dirigiu o olhar para o relógio em cima de sua escrivaninha e soltou um gemido de pura preguiça e satisfação, esticando-se sutilmente. Ainda eram 6h34min e estava praticamente escuro lá fora, teria bastante tempo para dormir. Simplesmente amava finais de semana.

Um meio sorriso mais do que espontâneo surgiu em seus lábios ao sentir um cheiro gostoso e conhecido, proveniente de algum ponto à sua esquerda. Virando minimamente o rosto, o moreno roçou o nariz em algumas mechas ruivas e rebeldes de cabelo. Então ali era a origem daquele cheiro tão bom... Taiga. Seu sorriso de canto apenas aumentou ao ver os contornos daquele rosto adormecido, com a pouca luz que entrava pela porta.

Kagami encontrava-se perdido em um sono muito tranquilo, soltando leves lufadas de ar quente contra seu pescoço. Completamente a vontade, o ruivo abraçava seu tronco e passava uma das pernas por entre suas coxas. Era uma posição extremamente confortável para ambos, pois Daiki também o envolvia, sentindo a pele quente das costas dele com a ponta dos dedos.

Teve que rir brevemente ao vê-lo tão próximo. Chegou a ser engraçado quando o ruivo o abraçou durante a noite — inconscientemente, pois estava dormindo —, enquanto conversavam sobre Teorias Conspiratórias. Passava das 3h da manhã quando Daiki assustou-se no meio de uma frase, ao ser envolvido repentinamente por ele... Só então percebeu que estava falando sozinho há alguns minutos sobre o a teoria do lado escuro da Lua. No final das contas apagou a luz, o abraçou também e dormiu ali mesmo, sem muito esforço.

Essa proximidade curiosamente fazia Aomine sentir-se muito à vontade. Na verdade não havia tanto parâmetro de comparação, pois nunca passara a noite inteira tão perto de outra pessoa além de Kise e uma garota com quem se relacionara uma vez , porém com Taiga era infinitamente mais gostoso e natural.

Estava realmente se apaixonando por ele. O moreno finalmente aceitara esse fato após ficar longe de Kagami por três dias. Sentiu falta do ruivo. Não tinha mais erro.

Entretanto, Aomine não fazia a mínima ideia de como deveria agir agora, pois nunca havia passado por isso antes — ou pelo menos não com tanta intensidade. Queria fazer da forma correta, para dar certo, mas antes de qualquer coisa precisava acostumar-se com a ideia de se envolver novamente com alguém. Isso ainda levaria um tempinho para acontecer, era realmente complicado para Aomine.

Por enquanto manteria Taiga por perto, e na hora certa falaria que estava gostando dele. Tinha certeza de que não era um sentimento unilateral, então Kagami saberia esperar. Por enquanto estava ótimo assim, sem bagunçar ou forçar a barra.

O som de passos no corredor fez seus devaneios sumirem instantaneamente. Apressado, Daiki encobriu o corpo seminu de ambos com a coberta e fechou os olhos em seguida, fingindo estar dormindo. Sabia que sua mãe iria entrar no quarto para anunciar sua chegada — ela sempre fazia isso, mesmo que na maioria das vezes o moreno não acordasse direito para responder.

No fundo, Daiki achava que Aomine Yumiko insistia naquilo apenas para ter certeza de que dormira em casa. Hoje ela saberia que sim, mas muito bem acompanhado.

O leve ranger da porta confirmou suas suspeitas.

— Cheguei, amor. — Ela o cumprimentou com um sussurro quase inaudível e melodioso. E então veio o longo silêncio de desaprovação, seguido de um suspiro cansado. — Ah, Daiki. Por favor...

Não conseguindo disfarçar o sorriso torto que surgia em seus lábios, o moreno abriu os olhos e fitou-a com a expressão mais inocente que conseguiu. Aomine Yumiko ainda vestia o uniforme social do trabalho e mantinha os cabelos azuis soltos, sempre cortados na altura dos ombros. Sua feição era severa, muito parecida com a sua própria.

 — Oi mãe! — O moreno a cumprimentou com um sussurro maroto, evitando ao máximo acordar Taiga.

— Vai falando... — Ela ergueu uma das sobrancelhas, esperando uma explicação com um gesto de mãos.

— Depois eu te conto tudo. — O moreno murmurou, mantendo o olhar casto perante a mãe. Sabia que a carinha de cachorro abandonado não funcionava mais. — Pode ser?

— Claro. — Ela fez um pose impaciente, mas balançava a cabeça de forma divertida, com um sorriso quase surgindo nos lábios. — Vai ser sério dessa vez, senhor Irresponsável?

— Vai! — O moreno disse com a voz baixa, acenando com a cabeça para reforçar sua afirmação. — Dessa vez vai!

— Acho bom! Você sabe muito bem o que eu penso sobre isso, não é? — Yumiko estreitou os olhos comicamente, com a mão apoiada na maçaneta. — Depois a gente vai conversar de perto sobre seu novo amigo.

— Sim senhorita! — O moreno piscou, vendo-a encostar a porta novamente, deixando a habitual fresta. — E acho que ele é mais que um amigo. — Acrescentou, ainda em tom baixo.

— Então não façam nada enquanto eu estiver aqui, ou eu te encho de socos quando ele for embora. — Ela avisou, já seguindo pelo corredor. Aomine apenas sorriu satisfeito e aconchegou-se mais no corpo de Taiga, que por algum milagre não despertara durante o breve diálogo.

O moreno se considerava sortudo por ter uma mãe com tanto espírito esportivo. Isso se dava ao fato de Yumiko ser totalmente independente e bastante jovem — 34 anos—, então sua mente era bem aberta. Ela agia como sua mãe e seu pai ao mesmo tempo, mas na verdade parecia uma irmã mais velha.

Aomine Yumiko engravidara acidentalmente com apenas dezoito anos de idade, quando ainda morava na casa dos pais, em um sítio no interior. De início até fora amparada por Akira Taisho, pai de Daiki, mas ele não aceitou casar-se sob nenhuma circunstância — o motivo foi descoberto alguns anos mais tarde, quando ele confessou ter outra família. Foi muito complicado para Yumiko aguentar a carga, mas ela seguiu de cabeça erguida e com o orgulho intacto. Afinal, nada derruba um Aomine. Nada!

Quando Daiki tinha oito anos de idade, mudaram-se para Tóquio, onde ela conseguiu um bom emprego com a mãe de Satsuki — tornaram-se muito amigas na época e assim eram até hoje. O único amparo que Akira forneceu a partir de então foi financeiro, quitando algumas prestações da casa onde moravam e comprometendo-se em pagar os estudos de Daiki até o fim da faculdade. Pelo menos isso ele estava cumprindo.

Hoje Yumiko não dependia de ninguém. Ela trabalhava no turno da noite no Aeroporto Internacional de Tóquio e tinha seus outros afazeres durante o dia, que ocupavam quase 100% de seu tempo. Aomine admirava muito a mãe, com certeza era uma mulher forte e passara muito de sua personalidade para si.

Isso sem contar que Yumiko praticamente não invadia seu espaço ou sua vida pessoal, exceto quando via que algo estava muito errado. Nesses casos ela era bem severa e costumava aplicar punições bem chatas, como tirar suas revistas, criar castigos duradouros, cortar a energia da casa para não usar o computador, entre outros... Como qualquer outra mãe exagerada que se preocupa com o bem estar de um filho. Mas ela preferia conversar, e isso sempre era a melhor parte. Ela a entendia como ninguém, eram muito parecidos.

Cansado de pensar em coisas chatas e complicadas há essa hora da manhã, o moreno fechou os olhos com o sorriso faceiro brincando nos lábios. Agora estava quase tudo certo, Satsuki e sua mãe sabiam de Taiga... Só faltava o próprio ruivo saber. Mas ainda não.

Sem muita cerimônia, apoiou o rosto no de Kagami e tentou mais uma vez adormecer, sentindo aquele cheiro tão gostoso. Não sabia muito bem o que o ruivo fazia para chamar tanto sua atenção, mas estava começando realmente e apreciar isso.

***

15 minutos depois.

Não acredito... O moreno pensou com certa irritação, fitando as pequenas imperfeições no teto de seu quarto enquanto ouvia o barulho do chuveiro cessar, no cômodo ao lado. Sua mãe já saía do banho e Daiki ainda estava acordado para ouvir. Isso nunca aconteceu antes.

— Não... — Gemeu em desaprovação, franzindo a testa enquanto olhava mais uma vez para o relógio. 6h58min. — Não posso ter perdido o sono agora. — Lamentou, apertando o ruivo contra si.

Taiga soltou um longo suspiro com o toque, movendo-se em busca de outra posição, para aconchegar-se melhor em seu corpo. E ele encontrou.

Alarmado, Aomine obrigou-se a prender a respiração no ato. A perna de Kagami, que antes estava acomodada entre suas coxas, roçou suavemente em seu pênis e ali ficou — fazendo uma deliciosa e torturante pressão.

Era só o que faltava! Pensou, mordendo os lábios ao perceber as reações de seu próprio corpo. Estava ficando cada vez mais quente...

O moreno fechou os olhos, e antes que fosse tarde demais tentou pensar em coisas longínquas e broxantes, como a prova de Matemática que teria na segunda-feira, ou na imagem de sua avó sem roupas, ou ainda em pessoas comendo vômito. Logo iria dar a entender que só estava com Taiga para fazer sexo, o que não era verdade. Olhando de fora até parecia... Mas não era.

Nada daquilo adiantou. Seu membro já encontrava-se completamente duro contra a coxa dele, e isso estava se tornando bem complicado de suportar. Simplesmente sentia muito tesão por Kagami Taiga! Ele era legal pra caralho, prendia sua atenção de forma incompreensível, era um monstro no basquete, tinha um corpo delicioso, era bem safado e gostava muito de transar. Pra quê maior tortura do que estar dormindo ao lado de alguém assim?

Calma Daiki... Se controla, porra!  Reclamou para si mesmo — inutilmente.

A partir daquele instante a mente de Daiki começou a trabalhar no modo pervertido, trazendo lembranças, pensamentos nada castos, imagens de posições que evitariam o barulho... Até perdeu-se imaginando como seria delicioso penetrá-lo devagar e permanecer estocando nesse ritmo lento, até ambos gozarem depois de tanta tortura silenciosa.  

Meu caralho Taiga... Como você me deixa com tanto tesão sem fazer nada?  Aomine pensou, apertando-o com mais força, numa secreta e íntima tentativa de acordá-lo.

Um leve tintilar discreto chamou sua atenção naquele segundo, desviando-o rapidamente dos pensamentos eróticos — a corrente que Kagami usava no pescoço, com um anel, escorregou e bateu no travesseiro. Aomine já havia reparado no objeto há tempos, mas apenas na terça-feira, quando estavam no Maji Burguer, descobriu que o cara da franja grande tinha um igual.

 A imagem daquele 'amiguinho' de Taiga era algo bem broxante, talvez mais do que a imagem de sua avó pelada... Daiki pensou, estreitando os olhos ao fitar o objeto.

Como quem não quer nada, elevou o braço e segurou o anel com cuidado entre os dedos, erguendo-o na altura do rosto. Olhou brevemente para Taiga, mas ele não esboçou nenhuma reação quando a corrente se mexeu em seu pescoço. Sem mais demora, Daiki começou a analisar o frio metal em busca de um nome ou algo gravado na superfície... Nada! Era apenas um simples e antigo anel.

Essa merda tinha que ter um significado, pois o cara da franja parecia conhecer Kagami há tempos, e muito bem por sinal. Aomine percebeu-se um tanto quanto incomodado com aquilo. Mas não é ciúmes! Justificou para si mesmo, franzindo rapidamente a testa, um pouco confuso com suas próprias ações. Só pensava assim porque não fora com a cara do Franjinha! É, só por isso.

Frustrado com a falta de respostas, Aomine soltou delicadamente o anel no travesseiro e abraçou Kagami mais uma vez, enterrando os dedos em seus fios ruivos. Desse jeito precisaria passar por cima do orgulho e perguntar mais tarde. Que seja, faria isso... Uma pergunta não iria matar ninguém.

Entretanto Daiki não queria pensar no assunto agora, precisava descansar ou ficaria bocejando durante a tarde inteira. Suspirou fundo e apoiou o rosto nos cabelos de Kagami mais uma vez, tentando esvaziar a mente para poder finalmente dormir.

Aomine sempre fora especialista em ficar alheio ao mundo, mas dessa vez não deu muito certo, pois só conseguia pensar no cara deitado ao seu lado — principalmente no que queria fazer com ele naquele momento. Nem mesmo lembrar do Franjinha foi o suficiente para acalmar seus instintos primitivos... Até porque Taiga continuava ali, pressionando seu pênis, só de cuecas, todo grande e gostoso, respirando em seu pescoço, exalando aquele cheiro...

— Meu Deus, o que você fez comigo, Taiga? — Aomine murmurou com a voz sôfrega, abrindo os olhos e passando os dedos pela coxa dele. — Não me obrigue a tocar uma punheta no banheiro.

— Hm... — O ruivo reagiu ao contato, apertando seu tronco com mais força.

Aquilo foi apenas um incentivo para Daiki jogar tudo ao alto e continuar com suas sutis provocações, em silêncio. Começou apenas passando a mão pelas costas de Taiga, trazendo-o cada vez mais para cima de seu corpo, apertando com mais força sua coxa... Os suspiros de Kagami agora se assemelhavam a gemidos, e seu corpo esboçava singelos sinais de excitação. Tudo era tão gostoso com ele, até mesmo esse martírio da espera.

— Taiga... — Sussurrou enrouquecido em seu ouvido, roçando os dedos sutilmente em seu pênis, que já endurecia aos poucos. — Eu quero você.

—  Dai..ki... — O ruivo gemeu durante os últimos estágios de sono, assim que a mão de Aomine invadiu a cueca e iniciou uma leve masturbação.

— Acorda. — Aomine pediu com um murmúrio em sua orelha, satisfeito ao ouvir seu nome sair por aqueles lábios inconscientes. — Por favor Taiga, acorda. — Ofegou, sentindo o pré-gozo umedecer a cueca. Aquela tortura estava matando-o.

— Dai... Daiki? — O ruivo finalmente abriu os olhos, lentamente. Não tardou a fechá-lo mais uma vez, em uma tentativa quase falha de segurar o gemido.

— Oi! — Aomine sorriu ao perceber a resposta gostosa e positiva que ele teve. Apenas aumentou a intensidade da punheta, forçando-o a morder os lábios para fazer silêncio. — Isso, fica bem quietinho agora, ok? — Sussurrou o pedido, analisando cada reação que ele aprestava.

— Pervertido! — O ruivo sorriu de canto em meio a um arquejo, girando minimamente o corpo para facilitar os movimentos de sua mão.

— Você gosta! — O moreno rebateu, convencido, beijando os lábios dele sem pensar duas vezes, já abaixando a única peça de roupa restante no corpo do cara que tanto queria.

— Gosto sim... — Ele admitiu entre o beijo, encarando seus olhos azuis com uma expressão completamente lasciva. Nem parecia estar dormindo há menos de dois minutos.

— Você fode com meu autocontrole, sabia? — Daiki murmurou, afastando o rosto para fitá-lo melhor. Eu gosto mesmo de você! Concluiu em sua mente, mas não teve coragem de verbalizar. Ainda não.

Sem esperar pela resposta, inclinou-se para beijá-lo mais uma vez, completamente tomado pelo desejo crescente que sentia por Taiga. Por seu Taiga.

***

Os dois transaram na posição mais silenciosa que conseguiram encontrar, mas para isso tiveram que estender as cobertas no chão — a cama estava rangendo um pouco, mesmo que a penetração fosse lenta, gostosa e extremamente torturante. Depois daquilo dormiram no assoalho mesmo, novamente abraçados para se proteger do frio.

Aquela fora uma das manhãs mais conturbadas que Daiki conseguia recordar, cheia de pensamentos e ações, no entanto cada segundo que passava ao lado de Taiga deixava as coisas mais confortáveis para si. A ideia de se dividir com o ruivo ficava cada vez mais plausível em sua mente — ele com certeza tinha "aquilo". Agora era só uma questão de tempo para conseguir se envolver a sério, sem bagunçar nada em sua própria mente. 

Coisas que apenas Aomine Egocêntrico Daiki entendia. Ou melhor, que não entendia, mas que iria entender em breve.

***

~Kagami Taiga~

— Na boa Daiki, sinto falta dos nossos mano a mano. — Kagami comentou distraidamente ao comer o último punhado de batatas fritas que havia em seu prato, notando que a praça de alimentação lotava cada vez mais.

— Eu também... Neve é uma merda. — Daiki resmungou com a voz arrastada, sugando os últimos resquícios de refrigerante em seu copo plástico. — Ei, quanto tempo falta para o filme começar? — Perguntou de repente, erguendo os olhos para fitá-lo.

— Acho que mais ou menos uma hora. — Kagami balbuciou com a boca cheia, retirando o celular do bolso para confirmar. — Sim, são 12h35min agora. — Só então reparou que havia uma mensagem de texto ali, recebida há alguns minutos.

Era de Tatsuya. O aperto no estômago veio de forma espontânea, pois o assunto mal resolvido ainda incomodava, e muito. Estava quase se habituando.

Será que um dia finalmente agiriam apenas como irmãos, sem lembranças ou segundas intenções?  Kagami perguntou-se aleatoriamente, em vão, pressionando a tela para ler rapidamente o SMS. Não queria se preocupar muito com isso agora.

Oi Taiga, tudo bem? Em que dia você viaja para L.A.?

O ruivo releu a mensagem mais uma vez antes de guardar o celular no bolso, soltando um leve suspiro para tentar remover o irmão da mente. Não queria de forma alguma ser rude ou frio com Himuro, mas preferia respondê-lo mais tarde, com a cabeça focada no assunto...

Assunto esse que estava começando a atrapalhar sua vida. A última coisa que Taiga queria agora era viajar para a América.

Kagami pegou-se pensando no assunto no decorrer da semana... Se já sentira falta de Daiki ao ficar três dias longe, como se sentiria com um afastamento de duas ou três semanas?  Não queria isso em hipótese alguma, muito menos agora que estavam ficando cada vez mais próximos e íntimos. Isso sem falar no mal pressentimento em relação a Tatsuya.

Queria passar as férias com Aomine, droga! O pensamento o fez sorrir tristemente, pois sabia que era inútil tentar convencer seus pais. Imediatamente voltou o olhar para o moreno a sua frente, que ocupava-se em remover a tampa de seu copo.

Nunca na vida Kagami se imaginou naquela situação tão boa e confusa ao mesmo tempo. Realmente dormiu abraçado com Aomine Daiki após horas e horas de conversa jogada fora, videogame e sexo? Perguntou-se, observando-o pescar um gelo com o canudo. Teve que rir em tom baixo. Tudo ficava tão bom quando ele estava por perto, nem mesmo o passado era um incômodo... Até porque só tinha pensamentos para o moreno agora.

Eu acho que estou me apaixonando por você, seu maldito! Kagami admitiu comicamente em seus pensamentos.

— Terminou de comer? — Aomine perguntou, erguendo os olhos ao perceber que estava sendo observado.

— Ah... Sim! — Kagami afirmou, desviando imediatamente o foco para as pessoas na mesa ao lado, como se estivesse com medo de ter seus pensamentos flagrados.

— Então vamos jogar basquete! — O moreno  disse com um meio sorriso, arrastando a cadeira ao levantar-se.

— Ainda está nevando, idiota! — Kagami riu confuso, pondo-se em pé e já acompanhando-o vagarosamente por entre as mesas do estabelecimento. Ainda não se acostumara completamente com a lerdeza dos passos de Daiki, mas tudo bem.

— Na tabela do Fliperama, gênio! — O moreno ironizou, dando um peteleco cômico em sua testa. — Vou te fazer cheirar o chão na frente de todo mundo hoje.

— Pff, já começou a se achar. — O ruivo disse, revirando os olhos. — Convencido de merda.

— Eu não sou convencido. — Aomine deu de ombros ao puxá-lo suavemente pelo anel do pescoço, com o indicador, para os rostos ficarem próximos. — Eu só sei que sou muito mais foda que você. — Sussurrou.

— Morra Daiki. — Kagami ruborizou com a proximidade, mas permaneceu encarando os olhos azuis com a mesma intensidade, afinal, era uma provocação. — Te provei o contrário na Winter Cup.

— Mas nos nossos mano a mano nada, não é? — O moreno riu debochado, soltando a corrente ao virar-se em direção ao corredor esquerdo. — Vai caçando seus yenes aí no bolso, Taiga. — Ele prosseguiu, antes de Kagami pudesse formar sua defesa. — Do jeito que você é, vai querer gastar até as calças com fichas para tentar me vencer.

— Um dia eu juro que vou te socar inteiro por você ser tão arrogante! — Kagami irritou-se, desviando o olhar para o Fliperama ao longe, numa tentativa de manter a calma. Assim como o Shopping inteiro, o lugar estava apinhado de gente.

— Vai nada. — O moreno murmurou de forma arrastada, mas logo seu semblante tornou-se desafiador. — Ei... Quem fizer menos cestas paga a pipoca do cinema. Fechado? — Ele estendeu a mão em um sinal de aposta.

— Você vai me pagar muito mais do que uma simples pipoca se eu ganhar, Daiki! — O ruivo estreitou os olhos, apertando a mão do moreno na hora.

— Quem ganhar pode escolher o que quer então? — Aomine perguntou perigosamente, desfazendo o contato com uma lentidão proposital, roçando os dedos de ambos.

— Pode ser! — Kagami sorriu de canto.

O olhar de Daiki era malícia pura. Kagami quase sentiu vontade de perder a aposta apenas pela curiosidade... Mas seu orgulho não permitiria. Pelo menos na tabela de brinquedo do Fliperama seria capaz de chutar a bunda daquele idiota... Era só fazer mais cestas que ele. Simples!

***

~Aomine Daiki~

— Não chore, já passou Taiga! — O moreno satirizou com uma voz teatral, vendo-o sair bufando da bomboniere com dois grandes recipientes cheios de pipocas em seus braços.

— Vai. Se. Foder. — Kagami disse de forma compassada e ameaçadora, largando um dos pacotes nas mãos do moreno e já seguindo adiante. — Anda logo, lerdo. — Acrescentou.

Aomine precisou rir ao acompanhá-lo, pois a expressão de "péssimo perdedor" de Kagami era simplesmente a melhor. A vontade de gargalhar superava, e muito, seu autocontrole.

Daiki vencera o ruivo nos lances livres de basquete pela singela diferença de 18 cestas — assim como vencera nos jogos de luta, no Guitar Hero e em todos os outros games competitivos que encontraram dentro daquele Fliperama. Cada vez que era derrotado, Kagami buscava outro jogo para tentar se redimir... Sem muito sucesso. No final da história ele perdera diversas partidas para o moreno e agora devia favores até o fim da vida.

Kagami nada disse quando entrarem no ambiente escuro da sala do cinema, simplesmente subiu os degraus com passos largos e procurou a poltrona que escolheram ao comprar os ingressos. Assim que sentou-se, pôs-se a comer as pipocas, olhando fixamente para frente enquanto o cinema lotava. O filme Operação Big Hero ainda demoraria cerca de cinco minutos para começar, mas Kagami não desviava o olhar do telão branco e imóvel.

— Psiu... — Daiki segurou o sorriso e chamou a atenção do ruivo, mas ele fingiu não ter ouvido.  — Ei... Taiga... — Chamou mais uma vez, porém ele continuava ignorando-o.

Revirando os olhos de forma cômica, Aomine moveu o braço e o puxou mais uma vez pelo anel da corrente, forçando-o a virar o rosto emburrado para que se encarassem. Ele era realmente bonito, mesmo com a cara de bicho ruim... O moreno divertiu-se com o pensamento, inclinando-se sutilmente para dar um selinho nos lábios rígidos de Taiga, à poucos centímetros dos seus.

— Daiki! — Ele sussurrou, olhando ao redor, evidentemente surpreso com seu ímpeto de fazer aquilo no meio de tanta gente.

— Hm? — O moreno questionou com as sobrancelhas erguidas, trazendo-o pela corrente mais uma vez, dando-lhe um selinho mais demorado agora.

— Você é um idiota.  — O ruivo riu sem graça assim que se afastaram.

— Pode ser que sim. Mas você gosta... — Aomine afirmou, dando-lhe um peteleco na bochecha ao soltar a corrente, encarando os olhos vermelhos levemente iluminados pelo telão. — Porque você é outro idiota.

— É. Acho que sou mesmo. — O ruivo sorriu tímido, inclinando-se repentinamente para roubar-lhe um breve beijo. Daiki não estava esperando aquilo, chegou inclusive a sentir as borboletas preencherem seu estômago.

No último segundo do beijo, os dedos do moreno coçaram para acariciar o rosto de Kagami, mas não teve a coragem necessária. Ainda não.

***

Quatro horas mais tarde.

— Posso te fazer uma pergunta, Taiga? — O moreno bocejou, deitado no sofá, olhando preguiçosamente para o jogo da NBA que passava na televisão.

— Fala aí... — Kagami resmungou da cozinha, onde preparava um sanduiche enorme para ambos. Afinal, pipocas e lanches de Shopping não enchiam o bucho de ninguém.

— Esse tua corrente aí... Tem algum significado ou você só usa por usar? — Aomine decidiu ser direto, mas tentou aparentar o maior desinteresse que seu espírito teatral permitiu.

O silêncio de Taiga foi a resposta. Claro que tinha um significado.

— Por...? — O ruivo perguntou alguns segundos mais tarde, voltando a manusear a faca na pia.

— Curiosidade. — Aomine respondeu sinceramente, sentando-se no sofá para observá-lo por cima do encosto. — Tem né?

— Sim. — Kagami admitiu, ainda ocupado com a comida. — Mas é uma coisa bem antiga na verdade. Hoje já não faz mais tanto sentindo... Eu acho.

— Como assim? — O moreno insistiu, apoiando o rosto no estofado.

— Meu irmão tem um par. — Kagami explicou parcamente, ainda de costas.

— Você tem um irmão? — O moreno estranhou, pensando imediatamente no Franjinha. Nem eram parecidos para serem irmãos, mas gostaria que fossem.

— Não de sangue, apenas por amizade mesmo. — Ele deu de ombros, pegando o outro pão em cima da bancada. — É o Himuro Tatsuya, que estava com o Murasakibara no Maji Burguer, terça-feira.

— Hmmm... Vi alguns jogos dele, sei quem é. — O moreno murmurou com a voz arrastada e distraída, observando o ruivo. — Prossiga.

— Ah, deixa essa história pra lá. Tem muita coisa chata envolvida aí.

— Já saquei. — Daiki soltou uma risada nasal ao captar as coisas no ar. — Vocês namoraram e foderam com a amizade, no mínimo.

O ruivo virou-se na pia e o avaliou por longos segundos, apoiado no mármore escuro. Após um breve suspiro ele fez um gesto desanimado de "mais ou menos" com a cabeça.

— Previsível! — O moreno riu, mas sentiu uma pontada bem incômoda no estômago. A resposta de Taiga apenas confirmou suas suspeitas. — Quase todo mundo faz uma dessas na vida.

— Nós nunca namoramos. Acho que a gente só se beijava de vez em quando... Sei lá. — Kagami fez uma expressão desgostosa. — Mas isso é coisa antiga que durou tempo demais, três anos... Não acho legal ficar lembrando.

— Sei como é. — O moreno forçou um sorriso assim que a pontada subiu para seu tórax, como um refluxo. — Bem... Então agora eu vou te contar um troço secreto sobre o meu passado também. — Decidiu mudar de assunto o quanto antes. — Direitos iguais, não é?

— Hm... Ok. — O ruivo sorriu de canto, cruzando os braços em um gesto de espera. — Duvido que você vai me falar algo mais impressionante que o fato de você ser claustrofóbico, mas tudo bem.

— Ah, vou sim, pode apostar! — Aomine riu assim que o clima aliviou um pouco, mal parando para escolher as palavras. — Eu namorei o Kise uma vez.

— Quê? — O ruivo questionou de forma rápida e incrédula, erguendo as sobrancelhas grossas com os lábios minimamente entreabertos.

— No ensino fundamental. — O moreno explicou, apoiando o rosto nos braços, por cima do encosto. — Ficamos uns três meses nos enrolando às escondidas. Ele foi o primeiro cara com quem eu fiquei.

— Wow... Isso foi inesperado. — Kagami ergueu mais ainda as sobrancelhas, evidentemente surpreso. — Mas, tipo... Você tá falando do Kise da Kaijo? Não... Né?

— Sim, o Kise da Kaijo! — O moreno riu da reação. — Só que depois de um tempo descobri ele não fazia meu tipo. Muito chatinho com certas coisas.

— Puta merda, essa me pegou de calça curta! — Kagami riu nervoso, colocando os sanduíches prontos em dois pratos na bancada.

— Assim como essa tua historia aí com o cara da franja! — Aomine deu de ombros com um meio sorriso forçado, já levantando-se e indo até o ruivo. — Três anos juntos é tempo pra caralho.

 — Mas é diferente... E você... Tipo, o Kise... Não consigo ver vocês dois juntos. — Ele ainda franzia a testa, falando mais para si mesmo do que para Daiki. — Ok, isso foi de fato mais impressionante que sua claustrofobia. — Ele riu, fitando-o novamente.

— Né? — O moreno sentou-se em um dos bancos. — Mas eu não fico me estressando com passado, é só pra foder com a cabeça. Não vale a pena.

— Ah, isso é verdade! — Kagami concordou com um humor exagerado, mordendo o primeiro pedaço de seu sanduíche. Ele estava com o olhar perdido em algum ponto na bancada, o que deixou Aomine pensativo.

Então pelo jeito Taiga não deixou aquilo completamente no passado... E nem o outro cara lá. Ambos ainda usavam a corrente no pescoço com a porcaria o anel. Daiki raciocinou, sentindo-se um pouco inquieto com aquele fato, olhando brevemente para o objeto pendurado no pescoço do ruivo. E a forma como o Franjinha reagiu no Maji na terça-feira só deixou aquilo mais claro ainda. Agora algumas coisas que ele dissera começaram a se encaixar... Ele estava querendo a atenção de Taiga naquela tarde. Ele queria voltar.

— Ei, vamos sentar no sofá pra assistir. — Kagami comentou de repente, encarando-o enquanto colocava-se em pé. — Que foi? O sanduíche tá ruim?

— Não! — Aomine sorriu, erguendo os olhos para encará-lo enquanto mastigava. — Tá bom pra caralho.

— E por que essa cara de bunda aí? Ficou com ciúme, é? — O ruivo debochou, virando-se para encará-lo, com os caninos a mostra, assim que passou ao seu lado.

— Pff, por que eu sentiria ciúme de você, idiota? — Daiki questionou, fingindo seriedade ao acompanhá-lo. — Isso foi bem desnecessário, Taiga. — Acrescentou para mascarar seu desconforto.

Não estava com bosta nenhuma de ciúmes... Só não fora com a cara do Franjinha, e a ideia daquele cara tentando chamar a atenção de Taiga também não lhe agradava. Só isso! Nada de mais... Isso não era ciúme! Aomine Daiki não sentia ciúme.

— É. — O ruivo concordou imediatamente, sentando-se no sofá com o prato no colo. — Foi desnecessário.

~Kagami Taiga~

Viu Taiga, seu burro... Por que diabos Aomine Daiki sentiria ciúme de você? O subconsciente do ruivo o repreendeu. Pare de se empolgar tanto com isso tudo. Ficou mais do que na cara que ele não está tão envolvido assim... Só porque vocês estão se tornando íntimos não significa que estão juntos. Pare de ser otário antes que você se foda mais uma vez!

— Oe, Taiga. — Daiki o chamou com a voz baixa, segundos depois.

— Hm... — Kagami despertou de seus devaneios, olhando para o moreno com as sobrancelhas levantadas, esperando.

— Você... Ficou com ciúmes quando eu falei do Kise? — A pergunta veio de forma séria e cuidadosa.  Foi bem inesperado.

— Não! — O ruivo fingiu a risada no ato, mordendo mais uma vez o pão. — Isso também foi desnecessário. — Completou a frase, de boca cheia, satirizando. — Pare de se achar, idiota.

— Idiota é você! — Ele sorriu também ao empurrar-lhe com o ombro, aliviando um pouco o clima estranho que ficou no local desde o início da conversa sobre passado.

Não admitira nem sob tortura que sentiu ciúmes! Kagami ironizou sozinho, voltando a olhar para a TV, sem realmente prestar atenção no conteúdo do jogo que passava.

Taiga curiosamente não ficou tão mal ao contar sobre seu caso com Himuro, até sentia-se um pouco leve por finalmente dividir aquela história estranha com alguém — no entanto, quando o moreno citou Kise como um possível namorado, Kagami alarmou-se na hora e congelou por dentro. Nunca havia sentido aquele gato descendo pela garganta antes, deduziu que só poderia ser o bendito ciúme que todo mundo falava.

Mas não era para menos... Kise era um puto de um jogador de basquete, era estiloso, famoso, bonito, meio exagerado com algumas ações, mas sabia ser legal.  Como não sentir-se um merda comparando-se à ele? Quer dizer, não escolhia as roupas para vestir, carregava uma expressão mau-humorada o tempo todo, não era nada bonito, mal sabia fazer sexo, ia mal na escola... Só servia para jogar basquete mesmo.

 O que Daiki viu em mim então? O ruivo perguntou-se após aquelas deduções não muito agradáveis. Isso é... Se ele viu alguma coisa, lógico! Ainda havia a hipótese de ele estar apenas "se enrolando por alguns meses".  

Imediatamente o ruivo tentou lembrar dos milhões de "critérios de escolha de parceiros" do moreno para ver se enquadrava-se em algum deles. Sem sucesso. Só conseguia recordar-se da pornografia e do basquete.

Droga, porque gostar de alguém é tão complicado e cheio de detalhes? Kagami perguntou-se, balançando levemente a cabeça para livrar-se dos pensamentos borbulhando em sua mente. Queria estar com Daiki... Tipo... Juntos, de forma séria. Assim não precisaria ficar tão inseguro. Odiou sentir ciúmes, mas odiava ainda mais ficar sem saber o que ele sentia — se é que sentia.

— Dorme aqui hoje? — Kagami perguntou após alguns segundos, mal tomando tempo para criar coragem.

— Claro que sim, ou você achou que eu ia para casa? — Aomine riu incrédulo, desviando o olhar da TV para encará-lo, passando o braço livre por cima de seus ombros.

Kagami não entendia mais nada. Primeiro Daiki parecia alheio à tudo, porém, no minuto seguinte, estava ali todo sorridente querendo ficar por perto. Iria enlouquecer desse jeito... Já tinha seu passado confuso e mal resolvido para carregar nas costas, e agora isso: Um bipolar arrogante que o deixou apaixonado em menos de duas semanas.

Chega de pensar. Sem dizer mais nada, Kagami tentou prestar atenção no jogo de basquete, soltando o peso da cabeça no braço do moreno. E lá veio o cheiro amadeirado e inebriante, acompanhado pelo sorriso magnético de Daiki e um leve aperto nos ombros, para que chegasse mais perto...

Você gosta de mim ou não, seu idiota? O ruivo pensou, confuso, olhando-o de canto com um sorriso igual. A vontade de perguntar era grande, mas não teve coragem. Ainda não.

Deixaria a coisa acontecer... Apesar da confusão, gostava da forma como tudo se desenrolava. Só não queria se afastar dele, e muito menos viajar para Los Angeles. A sensação de que essa viagem seria um problema não saía de sua mente.

Puts... A mensagem do Himuro! Lembrou-se, levando os dedos até o bolso. Desistiu de pegá-lo. Estava bom demais ali, não procuraria mais nenhum clima chato naquele dia. Só queria fingir por mais algum tempo que Daiki era apenas seu, pois sabia há tempos que era apenas dele...

...

 


Notas Finais


Well well... Gostaram?
\o/

Taiga está confuso, para variar... Sinceramente, ele está me deixando confusa também!
E o Daiki bem de boa ali, apenas esperando seu próprio tempo para conseguir abrir o jogo...
Ambos estão se apaixonando, têm um passado se mesclando com o presente e conseguem sentir ciúmes um do outro, mesmo não admitindo!
Essa boca fechada deles ainda vai dar merda :DD Assim como a viagem para L.A., que está cada vez mais próxima /o/

Me pergunto, ficou um capítulo confuso?
Revisei ele meio dopada xD

Música de hoje... Fala exatamente sobre essa dúvida que o Baka está sentindo xD
Roulette - System of a Down: https://www.youtube.com/watch?v=ZrazhpsuYLc
Tradução aqui: http://www.vagalume.com.br/system-of-a-down/roulette-traducao.html

Vejo vocês nos comentários!
OBRIGADA POR TUDO GENTEEEEEEEEEEE... Desculpa não ter respondido os reviews do último capítulo (provas from hell), mas amanhã eu irei e com muito carinho!

Beijãoooo da Lana-chan!
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