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História Live A Dream - Prologue. - História escrita por woodynho - Spirit Fanfics e Histórias
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História Live A Dream - Prologue.


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Oi meus amores, sejam bem vindas a mais uma de minhas fanfics.
Fiquei chateada por não conseguir terminar a do James por falta de criatividade, mas vamos seguir né?! Dessa vez com uma do Gabriel, espero que dê certo.
Antes de começar, deixarei alguns avisos:

* Essa fanfic será movida a comentários, sem comentários, sem capítulo novo.
* Essa fanfic será totalmente romance. Vai ser clichê mesmo e não terá partes hot. Quem não gosta de fic assim nem lê kkkkk

É isso, boa leitura! 💜

Capítulo 1 - Prologue.


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Prologue.

Era início de mais uma temporada, mais além disso, era o dia mais importante da minha vida. Eu iria finalmente ser apresentada no Santos, como profissional. O Santos sempre foi meu time de coração, sempre foi meu sonho jogar profissionalmente lá.

Eu tentava me acostumar com a minha nova vida, desde que o ano se iniciou. Longe dos meus pais, morando sozinha em outra cidade, longe dos meus amigos. Eu não nasci em Santos, nasci no interior de São Paulo, em Bragança Paulista. Quando aceitei – sem pensar duas vezes – a proposta do Santos, eles alugaram um apartamento pra mim, bem perto do CT Rei Pelé, e eu vim para Santos dois dias depois de aceitar a proposta.

O apartamento era bem aconchegante. Obviamente já estava imobilizado, com uma decoração bem fofa por sinal. Tinha uma sala espaçosa, logo ao lado tinha o corredor com quatro portas, um banheiro, uma cozinha, meu quarto e um outro quarto. No meu quarto também tinha um banheiro. Era tudo de melhor qualidade, confesso que não estava acostumada com aquilo, minha família sempre foi bem humilde.

A propósito, me chamo Clarissa Goulart, tenho dezoito anos e como já disse, nasci em Bragança Paulista. Tenho 1,60m de altura, mais isso nunca atrapalhou, já que jogo como centroavatente – as vezes meia –. Desde que me entendo por gente, jogo e sou apaixonada por futebol. Meu pai me levava em escolinhas de futebol, pois dizia que eu era talentosa. Passei no primeiro teste e comecei na escolinha de futebol do time da cidade, o Bragantino. Cheguei a jogar até o sub-23, quase subindo para o profissional, até o Santos "me achar". Desde pequena, sou torcedora do Santos. Mesmo crescendo em uma familia Palmeirense, eu era a "vira casaca". Quando eu tinha oito anos, lembro-me que meu pai me levou no Allianz Parque para assistir um clássico contra o Santos. Eu já não gostava muito do Palmeiras, confesso, e ver o Santos jogando pra mim foi incrível. Naquele jogo, o Santos ganhou de 2x1, de virada e com um jogador a menos, ganharam na raça, na garra. Foi mesmo emocionante. Depois disso comecei a acompanhar o time e me apaixonei pelo clube, pela torcida, comecei a ter uma admiração pelos jogadores, que hoje são meus ídolos. Minha família sempre foi contra, mais eu não me importava, a minha paixão pelo Santos era maior.

Lembro-me quando ganhei minha primeira camisa do Santos quando eu tinha dez anos. Ela tinha o nome do PH Ganso, que na época, vestia a camisa 10. Acreditem ou não, foi do meu pai, o Palmeirense mais fanático da família. Primeiro por que sempre foi meu pai que me apoiou no meu sonho de ter uma carreira profissional como jogadora de futebol, o resto da familia achava meio bizarro, ou pensem como quiser, uma menina ficar no meio de garotos correndo atrás de uma bola. Eu, diferente de outras meninas, não me importava em me sujar na terra do campinho, ou em me jogar no chão para tentar marcar um golaço. Sempre preferi ganhar uma bola do que uma boneca. Talvez fosse por isso que eu me dava e ainda me dou tão bem com meus primos.

Minha apresentação seria às uma da tarde, já são quase meio dia. Eu sentia uma mistura de ansiedade e nervosismo me consumir. Eu sabia que a partir dali, a pressão seria maior, a cobrança seria maior, a dedicação teria que ser maior. Sabia que eu iria evoluir muito, iria aprender muitas coisas com essa nova experiência. Eu estava ansiosa para estrear logo como profissional, estava ansiosa para o meu primeiro gol, o primeiro título, tudo! Queria logo entrar em campo, fazer o que eu mais amo e realizar o meu sonho a cada dia.

Estava sentada no sofá com meu notebook em meu colo, enquanto lia uma matéria do Globo Esporte:

"Revelada pelo Bragantino–SP, uma das promessas do futebol feminino, finalmente chega a um acordo com o Santos, assinando com o time de São Paulo por três temporadas.

Uma das jóias do futebol feminino, Clarissa Goulart começou aos seis anos no Bragantino, aonde estava até agora, jogando pela base do time. A jogadora já chamava atenção de outros clubes brasileiros, como o Cruzeiro de Minas Gerais e o Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, mais finalmente chega a um acordo com o Santos por cerca de 40 mil reais.

Em sua última temporada pelo Bragantino, a centroavante fez uma ótima campanha, com quinze gols e dez assistências em vinte e cinco jogos. A nova jogadora do Santos,  vestirá a camisa 9 e chega pra ser titular.

A jogadora será apresentada nesta tarde de segunda-feira ( 9/3/15 ), às 13:00h no CT Rei Pelé, e você acompanhará com transmissão ao vivo, diretamente do Globo Esporte"

Eu não sabia como lidar com isso, ainda era estranho pra mim. Além do futebol feminino não ser tão valorizado como o futebol masculino, foram poucas vezes que eu me vi na TV ou em alguma reportagem.

Sai dos meus pensamentos ao escutar meu celular tocando. Peguei ele em cima da mesinha de centro e vi o nome de Jorge, meu empresário piscar na tela. Jorge também é um dos que me ajudou a chegar onde estou hoje, sem ele, certamente não seria apresentada no Santos hoje.

Jorge sempre foi meu empresário, era um amigo do papai desde a infância. Ele, junto com meu pai, me acompanhava na escolinha de futebol e também dizia que eu tinha talento. Ele é totalmente confiável, é como um segundo pai pra mim. Claro que tínhamos uma relação profissional quando realmente é algo sério, fora isso, nos tratamos como pessoas normais. Não gosto muita daquela formalidade toda.

— Alô — Me joguei no sofá de novo.

— Clarissa, já tá pronta? — Ele perguntou.

— Não, minha apresentação é só uma hora — Eu disse.

— Clarissa, querida, você precisa chegar lá mais cedo para assinar o contrato, esqueceu?! — Ele disse.

— Eita, eu realmente tinha esquecido dessa parte — Passei a mão na testa.

— Você tem meia hora, é o tempo que chego ai para te pegar — Ele disse.

— Beleza, meia hora — Falei e desliguei a ligação.

Me levantei do sofá e corri pro banheiro do meu quarto. Liguei o registro e enquanto a água esquentava, me despi. Rapidamente entrei debaixo do chuveiro e tentei me tranquilizar, novamente estava nervosa. Após o banho, me enrolei na toalha e fui pro meu quarto. Minha roupa já estava separada em cima da cama, nada exagerado nem muito formal: uma calça jeans escura simples, um tênis da nike preto e uma regata cinzas com detalhes também pretos. Coloquei rapidamente essa roupa e passei no rosto apenas um pó de arroz e lápis de olho. Deixei meus longos e lisos cabelos soltos e já estava pronta.

Voltei pra sala, peguei meu celular e esperei mais alguns minutos, logo Jorge me mandou mensagem. Tranquei o AP e desci. Avistei seu carro, então entrei.

— Boa tarde — Falei meio ofegante.

— Boa tarde — Ele riu da minha situação — Como se sente?

— Nervosa, ansiosa, eu não sei, é uma mistura de vários sentimentos e... — Falei rápido e ele me interrompeu.

— Calma, você tá muito agitada, Clarissa — Ele riu fraco — Você precisa se acalmar, ok?

— Não tem como me acalmar, Jorge. É o meu sonho, vou estrear, iniciar, dar o ponta pé na minha carreira profissional no meu time de coração. Dá pra acreditar? — Sorri largamente.

— Eu sempre acreditei em você, seu pai sempre acreditou e acima de tudo, você sempre acreditou, Clarissa! Você realmente é talentosa, dedicada e isso é mérito seu! Sua carreira só está começando, pode ter certeza que daqui pra frente, todos os seus sonhos serão realizados — Ele disse.

— De conhecer o Neymar também?!

— Todos Clarissa. Quem sabe um dia você não conheça ele?! — Ele disse e eu sorri.

— Obrigada por não ter desistido de mim, Jorge. Obrigada mesmo. Já falei que você é como um pai pra mim né?! — Sorri de lado.

— Já sim — Ele riu fraco — E você não precisa agradecer, é o meu trabalho.

— Ah para com essa formalidade toda por que tu sabe que eu não gosto — Revirei os olhos. Ele riu.

— Então como você gosta de dizer... Partiu CT Rei Pelé? — Ele perguntou.

— Partiu — Falei sorrindo.

Ele ligou o carro e seguimos para o CT. Minhas mãos soavam frio e eu novamente me encontrava nervosa. Mais cá entre nós, era impossível não me sentir assim naquele momento.

— A imprensa provavelmente estará lá quando chegarmos, mais você não falará com ninguém por enquanto, ok? — Eu assenti — Você assinará o contrato com o Santos na sala do presidente e depois terá a coletiva de apresentação. Você terá que responder as perguntas feitas pelos jornalistas, fique calma, não é nada demais, vão lhe entregar sua camisa e depois das fotos, você estará liberada para conhecer o CT — Ele disse. Eu apenas assentia prestando atenção em tudo que ele falava.

Eu nunca havia passado por uma coletiva de imprensa antes. Aquilo me deixou um pouco mais nervosa. Tentei manter a calma suspirando várias vezes e assim chegamos no CT. Depois de estacionar, saímos do carro e eu dei de cara com muitas câmeras e fui bombardeadas por perguntas. Jorge me ajudou a passar por ali sem precisar responder ninguém. Logo eu já estava dentro do CT, na sala do presidente.

— Boa tarde, senhorita Goulart — Modesto Roma, o presidente estendia a mão pra mim.

— Boa tarde — Sorri nervosa apertando sua mão.

(...)

Já estava tudo resolvido. Finalmente assinei com o Santos por três temporadas. Eu começaria tudo amanhã, primeiro passaria por exames e só depois, começaria a treinar. Ainda não tinha data de estreia, mais eu realmente já estava bem ansiosa para começar logo. Eu já estava com saudade de jogar.

Eu vestia a camisa do Santos. Número 9, atrás estava escrito "C. Goulart". Estava sentada na sala de imprensa, enquanto encarava alguns jornalistas que pareciam ansiosas para fazer logo sua pergunta. Ao meu lado estava Modesto, que falava algumas coisas.

Tornei a pegar minha garrafa de água e bebi mais um pouco dela, tentando não mostrar o nervosismo por ser minha primeira coletiva.

Eu estava feliz, óbvio. Era quase inacreditável que eu realmente estava ali, sendo apresentada oficialmente como jogadora profissional do meu time de coração. Sempre sonhei em estar ali, vestindo a camisa do Santos, honrando a cada jogo, me entregando de corpo e alma para ajudar o time. E sinceramente, tudo só estava começando e a ansiedade gritava dentro de mim.

— Podem começar as perguntas, um de cada vez por favor, Clarissa irá responder todos vocês. Tenham paciência e aguardem sua vez — Escutei Modesto falando ao meu lado, me resgatando dos meus pensamentos.

— Boa tarde Clarissa, eu sou Dianna Grassi da ESPN e eu queria saber como você se sente, saindo do Bragantino, aonde você atuava no sub-23 e vindo jogar no time profissional feminino do Santos. Você está ansiosa, nervosa? Como está seu coração nesse momento? — Uma das jornalistas perguntou.

Respirei fundo e respondi:

— Boa tarde — Sorri — Bem, primeiro que eu fico muito feliz em poder vir jogar no Santos, que eu sempre deixei bem claro ser meu time de coração, então é um sonho pra mim. E no momento eu estou ansiosa pra estrear logo — Falei e ri fraco.

— Olá Clarissa, boa tarde! Diego Trindade do Globo Esporte. Ano passado você fez uma excelente temporada pelo Bragantino, com quinze gols e dez assistências em vinte e cinco jogos. Qual é a sua expectativa pra essa temporada no Santos, já que você vem pra ser titular? — Ele perguntou.

— Boa tarde — Eu disse — Ah a expectativa é sempre boa né?! Eu espero poder ajudar o time ao máximo que eu puder, seja marcando, dando assistência ou até mesmo ajudando a criar uma jogada, eu espero poder fazer uma boa temporada pelo Santos — Falei.

E assim seguiu mais aproximadamente meia hora, com os jornalistas fazendo perguntas e eu responde normalmente. Aos poucos o nervosismo passava e eu conseguia me soltar mais.

Logo se encerrou a coletiva, tirei algumas fotos com a camisa do Santos ali mesmo, com Modesto e então, estava liberada.

— Você está livre para conhecer o CT Rei Pelé. Os jogadores do Santos estão treinando no campo 1 e as jogadoras estão treinando no campo 3. Se quiser pode ir vê-los — Modesto falou.

— Tudo bem, obrigada — Sorri.

— O Pirata vai te acompanhar, imagino que já saiba quem é — Ele disse.

— Sei sim — Assenti.

— Ótimo, tenha uma ótima tarde, senhorita Goulart — Falou.

— O mesmo pro senhor — Falei.

Ele sorriu e se retirou, continuei ali esperando mais alguns minutos, enquanto conversava com Jorge que estava ao meu lado. Escutei alguém entrando na sala e quando me virei pra trás, vi ali o Pirata.

— Olá senhorita Goulart, como vai? — Ele perguntou.

— Bem, obrigada — Sorri — E pode me chamar só de Clarissa — Falei.

— Se você se sente mais confortável assim... — Ele riu e comprimentou Jorge — Então você é santista?

— Sim, desde pequena — Sorri.

— Então imagino que esteja bem ansiosa para conhecer o CT?! — Ele disse.

— Muito — Ri — Podemos ir logo? — Juntei as duas mãos. Eles riram.

— Claro que sim — Ele disse ainda rindo.

Saímos daquela sala, Jorge iria junto. Então caminhamos até a sala de troféus. Confesso que não consegui conter as lágrimas, mais um sonho realizado. Os troféus eram lindos, um mais lindo que o outro. As histórias que Pirata contava me emocionavam ainda mais. Caminhamos por todo o CT, conheci todas as áreas, academia, refeitório, sala de jogos, tudo! Até que finalmente, chegou a parte que eu estava bem ansiosa.

— Vamos para o campo conhecer os jogadores?! — Pirata perguntou. Eu apenas assenti sorrindo.


Notas Finais


O que acharam em? Gostaram? Eu realmente espero que sim. Cometem, é importante para a continuação da fic.

Desculpa pelos erros meus amores, obrigada por ler e até o próximo! 💜


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