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História Live A Dream - Consequências de um perdão - História escrita por woodynho - Spirit Fanfics e Histórias
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História Live A Dream - Consequências de um perdão


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Ooi meus amores. Novamente tô aproveitando o intervalo do jogo do Mengão na copinha pra vir postar 😂💙

Desculpa os erros e boa leitura! ❤

Capítulo 55 - Consequências de um perdão


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Consequências de um perdão

Os dias simplesmente passavam-se rápidos, já estávamos no final de outubro e o campeonato brasileiro estava praticamente na reta final. Ontem foi a semifinal da Copa do Brasil, jogamos contra o São Paulo e vencemos por 3-1 nos dois jogos. Passamos para a final facilmente, porém, na final, vamos enfrentar o Palmeiras.

Mais uma decisão contra o Palmeiras nessa temporada.

Estava tudo na mais perfeita ordem, eu tinha até medo de que tudo pudesse acabar de uma hora pra outra. Eu tinha me tornado artilheira isolada do brasileirão feminino com meus incríveis 22 gols e estava muito feliz por isso.

Ah, Gabriel já tinha voltado pra casa dele. Mesmo com Bruno solto por ai, eu não tinha mais medo. Porém, sentia falta do Gabriel comigo. Já tinha me acostumado a dormir ao lado dele todas as noites, a passar o dia todo com ele. A gente ainda ficava boa parte do dia juntos, mas não era mesma coisa.

Me olhei mais uma vez no espelho. Eu usava um short jeans preto e um cropped larguinho cor creme que tinha uma estampa em preto com o número 97. Meu sapatinho simples também era preto e meu cabelo estava solto, meu rosto sem maquiagem, eu usava apenas um batom nude. Peguei minha bolsa pequena de lado e sai do meu quarto.

— Ah, a princesa ficou pronta. Até que em fim — Gabriel disse.

Eu ri, dessa vez tinha mesmo demorado, não conseguia decidir qual roupa usar.

— Desculpa amor, eu estava indecisa — Falei rindo.

— Não tinha opção melhor que short e a camiseta curta não? — Ele perguntou me olhando.

Corei, mas achei aquilo engraçado.

— Gabriel, eu sempre sai assim com você. Qual é o problema agora?! — Disse rindo.

— Não gosto dos caras te olhando quando você passa — Ele disse.

— Vamos logo, Gabriel — Disse pegando a mão dele e o puxando — Eu também me incomodo com você saindo lindo assim, sabia? Mas eu sei que as outras não tem chances comigo.

— Que menina convencida — Ele disse enquanto a gente saia e ele trancava a porta — Mas é verdade, não tem chances mesmo.

— Pois é, e o mesmo serve pra você. Nenhum outro garoto teria chance comigo — Eu disse e ele abriu seu sorriso lindo.

— Eu sei — Ele disse por fim e eu novamente ri.

— Idiota — Murmurei chamando o elevador.

Ele segurou firme em minha cintura por trás e depositou um beijo longo e carinhoso no meu pescoço. Arrepiei e isso fez ele rir. Lhe dei uma cotovelada no tórax e ele murmurou um "au". Gargalhei.

— Vai ter volta, Clarissa — Ele disse passando por mim e entrando no elevador.

Joguei um beijo no ar pra ele entrei logo em seguida. A porta do elevador se fechou e ele novamente segurou firme em minha cintura, me puxando para mais perto dele.

— Não te ensinaram que elevador não é lugar de se pegar? — Eu perguntei.

— Não acho, me parece um ótimo lugar — Ele diz e ajeitan seu cabelo no espelho, mas logo voltando a atenção pra mim.

— Tá esperando o que então, Gabriel Barbosa? — Perguntei.

Ele sorriu pra mim e se aproximou, mas bem na hora, a porta do elevador tornou a se abrir. Revirei os olhos discretamente e Gabriel riu. A mesma menina que da última vez ficou secando Gabriel, entrou no elevador. E advinha? Ela novamente olhava pra ele.

— Olha, se você ficar me secando assim a minha namorada vai querer te matar. E eu vou deixar — Gabriel disse divertido. Arregalei os olhos.

— O que? — A menina perguntou parecendo estar confusa. Só parecendo mesmo. Sonsa!

Gabriel soltou uma risada enquanto ainda me abraçava forte. Escondi meu rosto em sua nuca por vergonha e soltei uma risada também. Não tinha necessidade dele falar isso. Chegamos ao nosso destino e saímos do elevador.

— Meu, eu vou te matar — Falei levando as mãos ao rosto.

— Eu fiquei com medo de ficar desidratado, ela tava me secando, amor — Ele disse segurando o riso.

— Caramba, Gabriel. Não precisava ter falado daquele jeito — Eu disse rindo.

— Eu só fui sincero — Ele deu os ombros e riu também — E ela parou de olhar.

— Isso foi um lado bom — Eu disse sorrindo.

— Eu sei que essa é a sua vontade.

— Eu tava com vontade de dar na cara dela, não matar. Eu não sou uma psicopata — Eu disse e gargalhei.

Nós entramos no carro dele ainda rindo daquilo. Gabriel definitivamente é maluco e tem algum tipo de problema. Talvez uns parafusos a menos. Seguimos para a casa dele, aonde iríamos jantar hoje, conversando bastante. O mesmo clima discontraido de sempre.

— Tô namorando todo mundo, noventa e nove porcento anjo, perfeito, mas aquele um porcento é vagabundo — Gabriel cantava ao som do rádio.

Era engraçado por que ele fingia segurar um microfone e fazia algumas caretas. Eu achava aquilo divertido. Ele continuou cantando outras músicas e cantavam e assim chegamos rápido na casa dele. Saímos do carro e Dhio já nos esperava na porta.

— Preciso falar contigo — Disse me puxando pra dentro.

— Oi pra você também — Gabriel também entrou e fechou a porta.

— Oi, Bi — Ela beijou a bochecha do irmão e voltou a me puxar.

Eu ri percebi que ela me puxava em direção ao seu quarto.

— Que foi? — Perguntei rindo enquanto ela fechava a porta.

— Me acertei com o Yuri — Ela disse sobre o garoto que ela gostava.

— Jura? E quando vou conhecer ele? — Sorri animada.

— Então, era sobre isso que eu queria falar com você — Ela disse e riu — Yuri é da base do Santos, joga no sub-15.

— Nossa, será que eu já conheço ele? Eu tava assistindo o treino dos meninos de lá um dia desses — Eu disse rindo.

— Não sei. Mas ele é tão fofo, Cla — Ela sorriu doce.

— Awn, minha bebezinha ta crescendo — Sorri puxando ela pra um abraço.

— Nossa, Clarissa! Ta parecendo minha mãe — Ela disse e nós duas rimos.

— Me conta como foi — Eu disse puxando para sentar.

— Ok — Ela riu se preparando para começar.

Ficamos ali mais uns minutos enquanto ela contava tudo. Eu novamente achava fofo. Depois de longos minutos ali, nós saímos do quarto dela e descemos.

— Voltamos — Sorri me sentando no sofá ao lado do Gabriel.

Dhio sentou no outro, ao lado da sua mãe.

— Ah que bom! Terminaram as conversinhas? — Gabriel perguntou, me fazendo rir.

— Acabamos sim, Gabriel — Eu disse sorrindo — Oi dona Lindalva.

— Oi Clarissa, tudo bem? — Ela perguntou sorrindo.

— Tô ótima, e você? — Perguntei e ela assentiu.

Gabriel murmurou um "Rum" e pegou em minha mão, entrelaçando os nossos dedos. Sorri com isso e deitei minha cabeça em seu ombro. Enquanto seu pai não chegada, a gente ficava conversando. Fluía normalmente, a família dele sempre foi maravilhosa comigo, me deixava bem a vontade. E mesmo que eu ainda – por que acredito que meu relacionamento com Gabriel vá até o fim – não seja realmente da familia, me sentia parte dela.

O pai dele logo chegou, então fomos todas para a sala de jantar. O clima era sempre incrível, muitas conversas divertidas, que me faziam rir o tempo todo e dessa vez não foi diferente. Dona Lindalva me contava as artes que Gabriel aprontava quando era mais novo e aquilo gerava muitas risadas. Gabriel fingia estar bravo, mas por fim acabava rindo também e confirmando tudo.

Ajudei Lindalva a tirar a mesa e lavar toda a louça, como seu sempre fazia. Era legal, tínhamos sempre um papo legal de nora para sogra. Após isso, voltei pra sala. Subi pro quarto do Gabriel, já que Dhio disse que ele estava lá. Bati duas vezes na porta e entrei, ele estava deitado.

— Aconteceu alguma coisa? — Eu perguntei fechando a porta novamente.

— Não — Ele disse e sorriu doce.

Me aproximei dele e deitei de bruço ao seu lado, apoiando os cotovelos na cama para ficar na altura certa e conseguir fita-lo.

— Tava esperando você — Ele disse e riu fraco.

Eu assenti sorrindo.

— Tá ficando tarde, daqui a pouco tenho que ir pra casa — Eu disse e o vi fazer uma careta.

— Mas já? — Ele perguntou e eu assenti — Fica mais um pouco.

Ele levou uma de suas mãos ao meu rosto e ali depositou leves carinhos, me fazendo sorrir. Senti os sintomas de paixão aflorar e meu estômago estava cheia de borboletas.

— É maldade você ter esses efeitos sobre mim — Eu disse e ri.

— O que? — Perguntou.

— Eu sempre fico nervosa quando estou perto de você — Sorri tímida.

— Eu também — Ele disse rindo fraco.

Ele selou rápido nossos lábios e se levantou, me ajudando a levantar também.

— Vou te levar pra casa, tá?! — Ele disse e eu apenas assenti.

Abri a porta, mas antes que pudesse sair ele segurou delicadamente o meu braço.

— Eu tava esperando por isso dês daquela hora no elevador, então não foge de mim — Ele disse me fazendo rir.

Ele então segurou em minha cintura e me puxou para si, selando nossos lábios em uma mistura de desejo e amor. Ri entre o beijo, enquanto aprofundava mais, levando minhas mãos em sua nuca. Mas antes que aquilo pudesse levar a algo mais sério, eu o encerrei.

— Eu vou precisar de um banho gelado depois disso — Ele disse entre sussurros por sua respiração estar ofegante. Corei.

— Você tá muito ousado, sabia?! — Eu disse rindo tímida.

— Desculpa, meu amor — Ele disse carinhoso e me deu mais um selinho.

— Vamos descer logo — Eu ri envergonhada. E o pior é que ele gostava de me deixar assim.

Nós descemos e eu me despedi de seus pais e Dhiovanna. Aproveitei e a convidei para almoçar comigo em meu AP amanhã. Ela disse que iria, o que me deixou feliz de verdade. Por fim, eu e Gabriel entramos em seu carro e seguimos de volta para o meu apartamento. Já era quase dez da noite, sem trânsito, então chegamos rápido.

— Obrigada, amor. Boa noite — Eu disse.

— Boa noite, minha princesa. Se cuida em — Ele disse e me deu um selinho.

— Pode deixar — Sorri e o selei mais uma vez.

Sai do carro e entrei no apartamento. Estava passando na portaria quando vi um rosto conhecido. Ao contrário de como seria a alguns dias, eu não tive medo e passei direto.

— Clarissa — Escutei sua voz, mas continuei andando e ele me seguia. Me irritei — Agora que a poeira baixou um pouco, eu posso falar com você?

— Eu não quero ouvir nada que saia de você, Bruno! Já disse que quero você longe de mim — Eu disse firme.

— Por favor, dois minutos — Ele insistiu.

— Nem um! — Eu revirei os olhos chamando o elevador.

— Confia em mim, Clarissa — Ele disse me fazendo rir.

— Muito patético da sua parte me pedir confiança depois do que você fez — Eu disse novamente chamando o elevador, que parecia estar quebrado. Tentei outro e nada também — Era só o que me faltava — Disse começando a subir as escadas, ele me seguiu.

— Eu sei — Ele disse e bufou — Clarissa eu só quero que você me perdoa.

Eu parei e soltei, mais uma vez, um risada, dessa vez irônica.

— Sabe Bruno, eu nunca fui uma pessoa rancorosa. Mas o que você fez talvez nem exista um perdão. Você é louco — Eu disse — Se Gabriel não tivesse chegado naquele momento, eu não sei o que você teria feito comigo e isso me atormentou por dias. Eu fiquei durante dias com medo e insegura. Você acha mesmo que merece o meu perdão?

— Clarissa, eu enlouqueci e errei com você. Eu entendo isso, além de pisado na bola, vários clubes desconfiam e mal querem me contratar. Eu posso ter acabado com a minha carreira — Ele disse.

— Ah então esse é o seu arrependimento?

— Não! Eu não deveria ter feito o que fiz. Eu não sei o que deu em mim.

— Desculpa clássica — Eu ri sem humor.

— Talvez. Mas eu me arrependi de verdade, Clarissa. Eu passei todo o tempo que me afastaram do Santos e sei que errei — Ele disse e fez uma pausa — Você não deveria passar por isso, uma menina tão incrível e linda...

— Para, Bruno! — Eu disse.

— Clarissa, eu fui negociado. Vou jogar no Grêmio e não posso ir pra Porto Alegre sem ter o seu perdão. É a única coisa que ainda me prende em Santos, já era pra eu estar em POA assinando o contrato, mas estou aqui pedindo o seu perdão — Ele diz.

Apesar de ter certeza que Bruno não mudou, eu via sinceridade em seus olhos. Eu não queria perdoa-lo, meu orgulho gritava dizendo que não, mas ele iria pra Porto Alegre e poderia passar meses com essa culpa. Ele bem que merece, mais eu tava com pena de verdade.

— Você tem o meu perdão, Bruno. Mas não significa que eu esqueci e que você pode voltar a se aproximar. Eu te odeio! Agora faz o favor de não aparecer mais na minha vida — Eu disse e continuei subindo, ele ficou no mesmo lugar.

Eu não acredito que tenho sido dura demais, ele até que merecia, mas novamente eu sentia pena. Meu orgulho aflorava dizendo que eu tinha mandado bem, mas a outra parte de mim dizia que eu tinha pegado pesado com ele.

Dane-se.

Suspirei entrando em casa e me joguei no sofá. Estava tirando meu sapatinho, quando escutei alguém bater na porta. Me aproximei e vi Gabriel pelo olho mágico.

— Tá tudo bem? — Perguntei ao abrir a porta.

— O que o Bruno fazia aqui? — Ele perguntou ignorando totalmente minha pergunta.

Dei espaço pra ele entrar e fechei a porta, sua expressão não era uma das melhores.

— Ele veio pedir perdão pelo o que fez — Eu disse sabendo aonde aquilo chegaria.

— E ai?

— E ai que eu perdoei ele — Falei e ele soltou uma risada sem humor.

— Você tá maluca, Clarissa? Tem noção do que acabou de fazer?

— Eu acabei de perdoar uma pessoa que parecia bem arrependida pra mim — Eu disse normal.

— Arrependida? Ele não se arrependeu. Você só acabou de dar uma chance pra que ele faça de novo — Ele diz alterado.

— Olha aqui Gabriel, eu nunca fui uma pessoa rancorosa e o que eu fiz foi apenas perdoar ele. Isso não significa que eu dei liberdade pra ele voltar a se aproximar e muito menos que eu esqueci. Eu deixei bem claro pra ele sair da minha vida — Falei já irritada.

— Cacete, Clarissa! É claro que ele vai voltar a se aproximar de você —Ele diz.

— Como? Ele vai ser transferido pro Grêmio. Eu não sei o que você vê de errado nisso, eu só o perdoei! — Falei.

Ele novamente riu sem humor e soltou um suspiro.

— Quer saber? Se você não se preocupa, eu também não deveria me preocupar — Ele disse e passou por mim, saindo pela porta.

Eu tranquei a mesma e me joguei no sofá bufando.


Notas Finais


Dois cabeça dura né non? 😒

Meus amores, obrigada pelos últimos favoritos e comentários também. 💙

Em fim, obg por ler e não esquecem de deixar o comentário de vocês ok?! Beijo meus amores, até o próximo ❤

Instagram: @forgabigol


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