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História Live A Dream - Amigas de arquibancada. - História escrita por woodynho - Spirit Fanfics e Histórias
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História Live A Dream - Amigas de arquibancada.


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Oooooooi amores. Tudo bom? 💙

Ah voltei mais cedo hoje por que daqui a pouco o maior do mundo ( Real Madrid ) está em campo e logo depois meu Mengão. Então não vou ter tempo, por que né?! Os quinze minutos – dez na Europa – do intervalo se passam voando 😂❤

Em fim, desculpe os erros e boa leitura! ❤

Capítulo 58 - Amigas de arquibancada.


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Amigas de arquibancada.

Novamente os dias se passavam bem rápidos e hoje já era dia da primeira final da Copa do Brasil, aqui na Vila. Eu estava bem nervosa, era visível. E bem, não era pra menos, era uma final, uma decisão e contra o – provavelmente – maior rival do Santos.

— Boa sorte, menino da Vila — Eu disse e dei um selinho no Gabriel.

— Obrigado, princesa — Ele me abraçou forte — Até mais tarde.

— Até — Sorri pra ele, que beijou minha testa.

Ele então saiu do meu AP e seguiu para o CT Rei Pelé. Aonde dali seguiria direto pra Vila. Ele também estava nervoso, mas sabia se controlar. Ele estava perto de ganhar uma Copa do Brasil, que era seu sonho. Apesar de ser um jogo difícil, nós sabemos que temos potencial pra levar essa taça.

A hora do jogo já se aproximava. Como estava ansiosa – e devo destacar de novo que nervosa –, decidi me preparar.

Já havia tomado banho, então comecei a secar o meu cabelo. Uns vinte e cinco minutos fazendo isso, o penteei e deixei solto mesmo. Vesti minha calça de cós alto jeans escura e coloquei minha camisa do segundo uniforme do Santos, com o nome e número do Gabriel atrás. Coloquei uma sapatilha simples e passei apenas rímel e um batom nude.

Estava pronta. Peguei meu celular, o ingresso do jogo – hoje eu novamente ficaria na torcida organizada – e algumas outras coisas que precisa, colocando tudo na minha bolsinha de lado.

Bem na hora que terminei, escutei alguém bater na porta. Provavelmente Soph. Peguei meu guarda-chuva e sai de casa, encontrando Soph.

— Pronta? — Ela perguntou.

— Não — Eu disse nervosa e nós rimos — Vamos.

— Tá caindo o mundo lá fora — Ela disse, enquanto eu trancava a porta.

— Acha que isso vai nos atrasar pra chegar na Vila? — Perguntei.

— Talvez — Ela torceu os lábios.

— Ai tomara que não. Não quero me atrasar — Falei.

— Jura mesmo que eu vou ter que ficar na organizada contigo? — Ela perguntou.

— Poxa, amiga. Por favor — Eu disse sorrindo e ela revirou os olhos.

— Tá, sua chata — Ele disse e eu sorri satisfeita.

Logo entramos no elevador e em segundos saímos, seguindo para o estacionamento.

— Tenho medo de dirigir na chuva, Soph — Eu disse.

— Me dá essa chave, Clarissa — Ela riu pegando a chave da minha mão.

Eu ri de novo e entrei no banco da frente e Soph entrou para dirigir. A chuva estava imperdoável, caía fortemente, mesmo assim nosso caminho até a Vila foi bem tranquilo e chegamos rápido.

Em torno da Vila estava bem cheio e torcedores já lotavam o estádio do lado de dentro. Poucos palmeirenses de encontravam por ali, mas sem nenhuma confusão. O policiamento estava forte para que evitasse isso.

Saímos do carro já abrindo o guarda-chuva e caminhamos para a entrada do setor norte, aonde ficaríamos. Com certeza vamos pegar chuva lá dentro, mas eu não me importo. Só quero apoiar o Santos nessa final para que a gente possa levar o titulo. Conseguimos entrar em vinte minutos, e como estávamos na norte superior, não iríamos pegar chuva.

Faltavam quase uma hora pro jogo e a torcida já estava agitada, fazia uma grande festa. Estava tudo muito lindo e eu realmente esperava que isso desse resultado em campo. Aliás, era o que todos esperavam: Uma vitória do Santos, uma vantagem pro jogo de volta e não deixar que o Palmeiras marcasse fora de casa.

Eu queria ir até o vestiário para desejar boa sorte para os meninos, mas sabia que aquilo não seria possível hoje. Prováveis ordens do Dorival, que sempre fazia isso em decisões ou jogos importantes.

— Ei, você não é Clarissa Goulart?! — Uma menina se aproximou sorrindo.

— Sou eu sim — Sorri de volta.

— Meu Deus, não acredito que você tá aqui — Ela disse e riu, nervosa?!

— Eu preciso apoiar o Peixão e aqui é o melhor lugar — Falei animada. Ela e Soph riram.

— Meu nome é Lívia — Ela disse.

— Prazer, Lívia — Lhe abracei em forma de cumprimento.

Ela cumprimentou Soph também e então ficamos conversando ali. Lívia parecia ter uns 16 ou 17 anos e era bem divertida.

— Se não for te incomodar, a gente pode tirar uma foto depois? — Ela perguntou meio receosa.

— É claro que não me incomoda. A gente tira sim — Sorri largo.

— Obrigada, você é mesmo demais. Não é atoa que é namorada do meu ídolo — Ela disse. Sorri tímida.

— Nosso ídolo — Falei. Ela parecia meio surpresa.

— Como assim "nosso"? — Ela riu fraco.

— Gabriel é meu ídolo, eu me inspiro muito nele pra ser boa dia pós dia — Falei sorrindo.

— Nossa, imagina que sonho. Namorar com o meu ídolo — Ela diz sorrindo — Quer dizer, não o Gabriel. Outro — Ela disse e nós rimos.

— Tudo bem — Falei — É uma loucura, né Soph?

— Você também? — Lívia perguntou — Ah, o Thiago é seu ídolo então?

— É, digamos que ele me inspira a muitas coisas — Soph soltou uma risada fraca e nós rimos.

— Você não é prima do Lucas Lima? — Lívia perguntou.

— Sou. E esse idiota também me inspira muito — Soph disse me arrancando uma gargalhada. Lívia riu também.

— Eu sempre tento ir lá só CT conhecer os meninos, mas quando finalmente consigo ir, a maioria está na academia — Lívia disse torcendo os lábios.

— Vai lá depois de amanhã. Se os meninos estiverem na academia, eu dou meu jeito de te levar pra conhecer eles — Eu disse sorrindo.

— Tá brincando? — Ela arregalou seus olhos verdes.

— Não — Ri fraco.

— Meu Deus — Ela sussurou e me abraçou — Obrigada, você é a melhor. De verdade — Sorriu.

— De nada — Sorri de volta.

— Ai meu Deus, vai começar — Soph disse pulando. Rimos.

Junto com a torcida, voltamos a cantar com todo o fôlego que tínhamos.

Os times entraram em campo e o hino nacional brasileiro começou a escoar por todo o estádio. Isso fez meu coração bater mais rápido e um arrepio subir em minha espinha, de novo estava nervosa com esse jogo.

— Ai amiga, não vou aguentar — Soph disse dramática pondo a mão no coração.

— Para de drama, Sophie — Falei rindo — Mas acho que eu também não — Falei. Ela e Lívia riram.

Voltamos a prestar atenção em campo e os times já estavam em seus respectivos campos. O Santos começaria atacando no lado sul, se saísse gol ia ser bem longe de onde eu estava. Mas em compensação no segundo tempo consigo ver tudo de pertinho. O Palmeiras começaria com a posse de bola, entre ela estava Gabriel Jesus e Robinho.

Aquilo já estava tenso por ser final, e sendo um dos maiores clássicos de São Paulo, o jogo começou ainda mais pegado. A primeira chance do jogo surgiu em uma falta perto da área a favor do Palmeiras, que cobrou com o Robinho mas parou nas mãos de Vanderlei.

O Santos atacava, quando Ricardo Oliveira sofreu uma falta perto da área. Lucas Lima preparou a cobrança. Tomou distância e chutou rasteiro. Infelizmente a trave atrapalhou e Prass jogou para escanteio. Lucas foi cobrar e bem na hora, Gabriel foi puxado dentro da grande área por Arouca.

E o juiz marca pênalti a favor do Santos Na Vila Belmiro. 

Gabriel mesmo iria pra cobrança. Ele respirava ofegante por já ter corrido muito, mesmo que tivesse agora cinco minutos de jogo. Tomou distância enquanto Prass se preparava. O Juiz apitou para que ele cobrasse. Ele correu, chutou forte e... Bateu na trave!

Gabriel levou a mão ao rosto e soltou um grito com raiva. Ricardo deu dois tapas no ombro dele e o time seguiu de volta para o meu campo para que o jogo recomeçasse.

Se o jogo já estava pegado... Dali em diante ficou mais, com mais faltas e confusões.

(...)

O primeiro tempo se encerrou 0-0 com muitas chances para os dois lados. Mas, as duas defesas estavam muito boas hoje. Gabriel parecia meio decepcionado pela perda do pênalti, mas ainda tentava se manter concentrado no jogo.

Comprei uma garrafa de água e Soph e Lih – como Lívia preferia que a chamasse – fizeram o mesmo.

— Alguém sabe como para de tremer? — Lih perguntou.

— Também quero saber — Falei rindo fraco.

— O pior foi o Jesus saindo machucado, tadinho — Soph torceu os lábios. Eu dei os ombros.

Gabriel Jesus tinha saido sentindo uma lesão muscular no ombro.

— Sua sem coração — Ela diz me fazendo rir.

— Ah não é isso. Eu só não gosto muito dele — Falei.

— Eu também não — Lih disse rindo.

— Mas ele saiu chorando gente, tadinho — Soph disse fazendo nós duas rir.

Os minutos do intervalo se passaram voando e logo os times voltaram para o segundo tempo. O jogo passava rápido e nada de sair o gol. O juiz distribuía cartões amarelos e a bola mais ficava parada do que rolava.

Aos 33 minutos do segundo tempo, quase ninguém acreditavam mais, pra todos, aquela decisão iria toda para o jogo de volta, no Allianz Parque. Mas o Santos não é um time que desiste fácil, não quando se trata de uma decisão, na Vila com o estádio inteiro apoiando até o final. Exatamente no minuto 33, Gabriel recebeu um bom passe na ponta da área, se livrou do Amaral e mesmo com a opção de tocar para o Ricardo, finalizou no canto esquerdo do gol, sem chances para o Prass.

Gol do Santos. Golaço do Gabriel! 

Ele correu rápido por trás do gol, enquanto tirava sua camisa. Após isso, continuou andando e gritava bastante, talvez por raiva – e alivio?! – por ter perdido o pênalti no primeiro tempo e agora, conseguiu se redimir. A torcida gritava o nome dele, o título estava ainda mais próximo. Após ele colocar de novo a camisa, foi punido por um cartão amarelo, mas pareceu não se importar com aquilo.

O resto do jogo se resumiu em tentativas de empate do Palmeiras, cartões amarelos, uma expulsão do jogador do Palmeiras e o que mais geraria polêmica e raiva – da maioria – dos torcedores, o gol perdido do Nilson bem na cara gol, sem o Prass.

E por fim, o jogo acabou! O Santos iria pra São Paulo com uma vantagem boa, que poderia ter sido maior se Nilson não tivesse perdido o maldito gol.

(...)

Eu já estava em casa. Quase sem voz e minha garganta doía. Eu provavelmente levaria uma bronca da comissão técnica amanhã, por que minhas pernas também estavam doloridas por ter pulado feito loucas nas arquibancadas. Mas talvez meia hora na banheira de gelo resolvesse.

Lívia tinha acabado de sair daqui. Realmente nos aproximamos bastante e eu acabei lhe convidado pra vir aqui um pouco. Não via mal algum nela. Soph ainda estava, mas quase dormia no sofá, o que era engraçado.

— Ai eu vou pra casa, amiga. Eu tô morta e o Mingau tá sozinho — Soph diz se levantando, com a maior cara de sono. Segurei o riso.

— Tá bom, amiga. Boa noite viu?! — Eu disse e ri.

— Boa noite — Ela me deu um abraço e se foi.

Fui até a cozinha e comi uma maçã. Queria comer algo rápido, que não desse muito trabalho e eu também não estava com muita fome. Escutei meu celular tocando, então corri para pega-lo e vi o nome do Gabriel brilhar. Sorri.

— Oi meu amor — Eu disse ao atender.

— O que aconteceu com a sua voz, Clarissa? — Ele perguntou me fazendo gargalhar.

— Eu fiquei na organizada hoje — Falei e ele riu.

— Sério, você é louca. Sabe das broncas que vai ouvir amanhã não é? — Ele perguntou.

— Valeu a pena — Falei sorrindo.

— Sua voz tá horrível, sério — Ele disse e riu de novo.

— Obrigada — Falei irônica — Sinceridade é tudo!

— Tá em casa? — Ele perguntou.

— Claro. Aonde eu estaria a essa hora?! — Falei rindo fraco.

— Palhaça — Ele disse — Posso subir?!

— Claro que pode, nem deveria perguntar — Eu sorri.

— Ok, chego ai em minutos — Ele disse.

— Tá — Eu sorri e desliguei.

Deixei o celular em cima da mesinha de centro. Prendi meu cabelo em um coque frouxo e sentei no sofá, esperando que Gabriel chegasse. Eu assistia um programa de debate no SporTV que já repercutia a vitória do Santos. Não consegui prestar muita atenção, logo Gabriel já batia na porta. Eu levantei e abri.

— Meu Gabigolaço — Sorri largo pulando em cima dele.

Ele envolveu seus braços fortes em minha cintura e pude sentir sua risada fraca contra minha nuca. Desgrudei dele e o selei, após isso puxei ele pra dentro e fechei a porta.

— Como foi nas arquibancadas? — Ele perguntou passando por mim, deixando o cheiro do seu perfume amadeirado.

— Queriam matar o Nilson — Eu disse e ele soltou uma risada gostosa.

— Não foi culpa dele, o gramado tava molhado — Ele disse.

Olhei pra ele com as sobrancelhas arqueadas e ele não conseguiu segurar o riso.

— Para, coitado dele — Gabriel disse.

— Você quem perguntou como foi nas arquibancadas — Falei me aproximando. Ele riu e me puxou para sentar em seu colo — Parabéns pelo golaço.

— Foi um belo gol né?! — Ele sorriu.

— Foi — Falei rindo de sua certeza.

— Amor, a sua voz está péssima — Ele gargalhou e eu revirei os olhos.

— Eu sei — Falei rindo.

Tirei seu boné e ajeitei seu cabelo. Eu amava tanto o estilo de jogar o cabelo pro lado dele.

Ele me mostrou um sorriso de arrepiar e selou nossos lábios. Um beijo quente e rápido de uma noite que só começava.


Notas Finais


Tadinho do Gabs, não quero escrever a outra final 🌚💔 é bem triste.

Em fim meus amores, espero mesmo que tenham gostado. Eu, como sempre, escrevi com muito carinho ❤

Muito obrigada pelos últimos comentários e favoritos, estamos quase chegando a 100. Vocês são tão amorzinhos ❤

Ah, pra quem queria ler uma fanfic com o Jesus, eu ainda não tenho certeza se vou escrever, maaaaas, uma amiga, a @FalaMuito ( ô as intimidades ) está escrevendo uma. Ta no início ainda, eu tô lendo e ta maravilhosa 😍❤ quem quiser ler ( super indico ) o link aqui ô 👉 https://spiritfanfics.com/historia/derby-7657937

Meus amores, que vocês tenham um início de semana maravilhoso. Obrigada por ler e comentem tá?! Até terça ❤❤


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