História Living Dreams - 3 Temporada - Capitulo 1

Amber POV

Eu queria apenas seguir os ensinamentos de meus pais. Eu queria encontrar alguém que me fizesse feliz assim como meu pai é feliz para minha mãe. Eu queria ter um amor sadio e lindo como o deles. Eu queria poder encontrar alguém como meu pai. Ele é tão romântico com a mamãe e sempre ajuda e deixa ela feliz com apenas um sorriso.

Meu pai sempre me ensinara a ser uma menina educada. Eu sou muito feliz sendo filha de um famoso, mas não por ter certa fama na escola, mas, por poder ouvir a voz dele em todas as rádios e televisões. É uma vida... digamos.. que diferente. Mas é boa.

Minha mãe é minha melhor amiga. Ela sempre estivera comigo. Mesmo naquela época que ela entrara em coma, nos auges de meus oito anos, eu sentia ela falando comigo.  O relacionamento era mais forte. Ainda mais porque fazemos aniversário no mesmo dia e isso é incrível. Ver ela sorrir é a melhor coisa da minha vida. Ver minha mãe feliz era tão gostoso. Eu ainda encasqueto com algumas coisas. Ela é mandona demais, mas sei que isso é para meu bem.

Eu tenho um grupo com meus amigos. Denominei como Little Dreamers, assim chamados pelos nossos pais. Eu sou a líder, por ser a mais velha. Jasmine era quase cinco anos mais nova que eu. Luke e Edward eram super amigos. Tudo bem, eles só brincavam de bola na quadra do prédio, mas eram amigos.

“Vamos Amber, qual seu pedido?”. Ouvi isso ecoar em minha mente. Eu estava com os olhos fechados e só conseguia pensar em meus pais.

Lembro-me de todas as histórias que eles me contaram. Eles eram um casal perfeito. Lembro-me de todas as vezes que saímos juntos, de todas as vezes que almoçamos e jantamos juntos. Dos filmes que vimos juntas. Eu amava ser filha deles e não desejava nunca ter outros pais. Eles eram os melhores. Lembro-me também do amor enorme que minha tia tem pela irmã. Agora, recém casada, espero ansiosa por um primo ou uma prima. Eu amava muito ela, ela sempre me ajudou assim como mamãe. E o tio Arthur é um tio extremamente atencioso. Ele sempre me ajudava nos meus deveres de matemática.

“Amber, seu pedido, filha”. Ouvi a voz de meu pai. Então, a ultima coisa que pensei foi “Quero um amor igual de Ana Victória Schmidt e Kendall Schmidt”, e abri os olhos, dando de cara com todos me olhando ali e a espátula em cima de bolo. Cortei-o, ficando por esse pedido mesmo. Queria ser feliz assim como minha mãe é com meu pai.

Dei-lhes o primeiro pedaço. Eles mereciam muito isso. O segundo foi para meus queridos avós. Todos de uma vez. Foi engraçado ver os quatro pegando um pedaço de bolo. Minha vó paterna me deu um colar tão lindo que eu não queria nunca mais tirar. Eu amava aqueles velhinhos com toda a minha vida. Os pedaços foram sido distribuídos e logo eu me dispersei pela festa, encontrando meus tios, meus padrinhos e meus pais na pista de dança. Acho que seriam para sempre jovens e eu gostava disso. Eu amava ver eles como se tivessem dezoito. Eles sempre falavam de algo parecido e eu me sentia nas nuvens querendo descobrir mais de um passado que poderia ou não ter sido perfeito. Menos pelo lado do tio Carlos, que tivera o coração partido por uma garota idiota e futricada.

Me aproximei deles e logo abracei primeiro tio Carlos, que retribuiu o abraço de lado, então fui e abracei meus pais. Eu amava eles com a minha vida. Eles sempre me protegeram e me amaram. São as pessoas mais importantes para mim. Logo avistei Brian com sua mãe. Era difícil falar o nome dela. Wes.. Wes.. Llayne. Isso mesmo. Ela era madrinha de casamento da minha mãe. O filho dela era meu melhor amigo de escola. Minha melhor amiga se chamava Amy e ela tão legal. Ela passara a festa inteira comigo. Mas ainda ficava pensando no tal pedido, então voltei para perto de meus pais. Me sentia bem lá.

A festa fora acabando e o pessoal começava a ir embora. Uma pena pra quem perdeu o show final. Fondue de chocolate de morango. Nada melhor do que comemorar 15 anos com um final desses. Fui até minha mãe e a abracei. Então peguei um pedaço de bolo e levei até ela. E sozinha comecei a cantar parabéns. Para todos o aniversário era só meu, mas para aquela turma, era meu e dela. Mas, será que eles tinham lembrado? Do mesmo jeito, o coro fora aumentando quando meu pai começou a cantar junto e logo meus tios e todos que estavam ali. Ela abriu um sorriso sincero e logo eu coloquei chantili em seu rosto e abracei ela. Fazer aniversário com ela era tão bom. Logo virou um abraço coletivo e começaram a falar que a surpresa dela estava em casa. Fiz bem será de ter feito isso? Eu não ligo.

Logo me despedi de meus melhores amigos e fui sentar em algum lugar afastado da música, que ainda rolava solta. Comecei a pensar novamente no amor lindo que meus pais tinham. Ele já escrevera tantas músicas para ela e ela para ele. Isso era tão romântico e eu amava esse amor deles. Ele já me dedicara uma música também, Music Sounds Better With U e acho que tudo o que fala nela seria exposto para minha mãe. Eu quero escrever músicas para eles também e isso vai acontecer um dia. Então logo meu pai sentara ao meu lado e me dará um beijo no topo da minha cabeça.

— Você cresceu rápido demais — ele disse e nós rimos

— Obrigada pela festa, pai — falei e abracei-o — Na verdade, obrigada por tudo. Você é o melhor pai do mundo

— Isso não foi nada, meu amor — ele disse e eu ainda estava abraçada nele — Gostou?

— Eu não tenho palavras para descrever o que eu senti hoje — disse — e me diz, o que estão escondendo da mamãe?

— Fizemos uma retrospectiva para ela e Grace imprimiu o diário dela de sete anos atrás — ele disse — deixamos um bolo na casa de Logan.. Coisas simples

— Eu me lembro desse diário — eu ri — ela vai amar. Ela ama tudo o que você faz pra ela. Então com certeza ela vai amar. Eu te amo, pai

— Com certeza ela vai — ele disse deitando minha cabeça em seu ombro — Eu também te amo, minha filha.