Bom, se ela realmente viesse a morrer, morreria assim como seus pais.
Tendo a certeza de que quem juraram proteger estaria seguro e sobreviveria no mundo em que foram destinados a viver.
Tendo tal pensamento em mente, S/N segurou como nunca antes em sua "foice" e transformou toda sua determinação em fúria.
Fúria por esses malditos terem tirado tudo de bom que a garota tinha.
Fúria por terem feito com Jonghyun o mesmo que fizeram consigo.
Fúria por não ter cumprido sua promessa, tornando assim a morte de Sulli em vão.
Fúria por ser da mesma espécie que havia criado esses demônios.
E principalmente, fúria por não ter sido capaz de cuidar de duas crianças cujas vidas dependiam de si.
Usando toda a sua ira e seu ódio guardado por anos, S/N foi capaz de eliminar de uma vez metade da horda que havia sobrado somente com sua foice acorrentada. Ao ver o que havia feito, a garota pôde ter ao menos alguns segundos de alívio por ter matado completamente boa parte deles.
O que claro, não durou muito tempo.
Os cadáveres eram atraídos por luz, fogo, som e movimentação. E obviamente, todos aqueles movimentos que a jovem fazia ao eliminar os zumbis acabavam chamando a atenção indesejada de mais e mais mortos vivos.
Quando S/N percebeu, já haviam mais de 30 zumbis ao seu redor, todos juntos uns dos outros, deixando assim a garota encurralada em uma área com menos de 5 metros de diâmetro.
S/N, vendo que certamente não conseguiria escapar viva dali, se submeteu ás suas únicas duas opções ali:lutar até morrer, ou aceitar seu fim calmamente.
E de qualquer forma, os dois davam no mesmo. Com isso em mente, S/N apenas tirou novamente sua espingarda das costas e atirou em todos os zumbis que conseguia acertar, e até que estava dando certo, a cada segundo três tiros eram disparados, matando um zumbi por cada.
Obviamente isso ajudou, mas não tanto quanto deveria quando S/N percebeu que o barulho das balas atraía mais e mais cadáveres, sem contar que havia ficado sem munição.
— Merda! — S/N gritou, colocando sua espingarda vazia de volta nas costas e tirando sua maior faca de sua capa atrás da cintura e ficando em posição de batalha com ela.
Naquele ponto, tudo já estava passando na cabeça de S/N, ela acertaria alguns zumbis com sua faca, depois algum deles pularia em cima de si e ela aproveitaria essa chance para lhe cortar a cabeça, mas logo outros zumbis viriam e a prenderiam no chão, a mordendo e a transformando em um cadáver pronto para ser devorado ou transformado em um desses vermes.
E digamos que isso poderia ter acontecido, se no exato momento em que S/N levantou sua faca um tiro vindo de cima não tivesse acertado bem no meio da cabeça de um zumbi, o matando completamente.
S/N, no exato segundo em que a bala acertou o cadáver, olhou para a direção de onde tinha vindo o tiro e seu olhar se encontrou com o de uma garota. Sim, uma garota.
Seu cabelo era um ruivo queimado como ferro, além de ser completamente liso, o dando um reflexo incrível no sol que ali fazia. Sua roupa era incrivelmente curiosa, parecia ser a mistura de dois tipos completamente diferentes de vestidos pretos. Mas o que S/N realmente achou interessante na garota foi o seu belo e charmoso fuzil que a estranha segurava como uma profissional.
S/N tinha que admitir, tinha uma obsessão nada comum em armas e aquela M16A4 lhe parecia extremamente charmosa aos seus olhos, claro que não se comparava a sua bela A4-74, mas não seria de se jogar fora.
S/N deixou de encarar a garota quando outro tiro foi soado, dessa vez de outro lugar. Assim que o barulho alto ecoou, S/N desviou seu olhar mais uma vez para a direção do tiro, encontrando outra garota em cima de um telhado, dessa vez do outro lado da rua e acompanhada de outra garota.
— Aqui em cima! — S/N ouviu uma voz e se virou para ver de quem era, e viu que a garota de cabelos queimados havia lhe chamado. — Se abaixa agora!
Logo após dito isso uma chuva de tiros se iniciou naquele lugar, vinham de dois lugares diferentes, sendo metade vindo do telhado da loja de conveniência e metade do ouro telhado da casa do outro lado da rua, onde as duas garotas estavam.
— Nós vamos abrir o caminho, quando estiver suficiente você corre e sobe na corda! — A garota de cabelos queimados falou agora começando a atirar em uma certa direção de zumbis, basicamente todos na direção diagonal de S/N.
A jovem, entendendo o plano da ruiva, chegou até a ajudar usando sua faca para liberar mais rapidamente o caminho, enquanto os tiros eram direcionados aos zumbis que tentavam seguir a garota por trás, acabando de vez com todos.
Assim que se viu livre da "multidão" que os cadáveres haviam feito sobre si, a garota correu até a parede da loja de conveniência que ficava no lado esquerdo do beco, encontrando uma corda que se balançava freneticamente indicando que quem a estivesse segurando queria que a garota embaixo subisse rápido.
E assim ela o fez, estava tão apressada para sair dali que nem se deu ao trabalho de olhar quem estava segurando a corda, apenas colocou sua faca na cintura novamente e começou a escalar a corda, vez ou outra apoiando os pés na parede por conta da dificuldade em subir com aquela quantidade de facas na cintura. Naquele momento se agradeceu internamente por ter dado sua mochila para Jonghyun, tal objeto certamente seria um peso enorme na hora de escalar.
Quando finalmente chegou no telhado da loja, a própria S/N puxou a corda para garantir que nenhum zumbi tentaria escalar, mesmo que fosse tecnicamente e biologicamente impossível. Assim que puxou toda a corda a garota se inclinou e deu uma rápida olhada para baixo, vendo que cerca de 15 zumbis ainda se encontravam no chão, mas não importava já que não conseguiriam subir de qualquer jeito.
Depois de receber sua confirmação por si só, a garota se escorou sentada entre o chão e a barra ambos de cimento daquele telhado e se permitiu ao menos tentar controlar sua respiração e seu coração, que estavam descompassados devido às situações em que se submeteu.
S/N passou a mão nos cabelos enquanto fechava os olhos e tentava fortemente se acalmar, afinal estava segura agora.
"Segura".
Assim que tal palavra veio em sua mente, se lembrou de Jonghyun e daquelas garotas. Será que estariam seguros como a garota havia os deixado ou ao menos pensava que estavam?
— Ei, você.
Uma nova voz rouca soou, tirando S/N de seus pensamentos e a fazendo levantar seu olhar para encarar quem quer que estivesse a chamando.
E mais uma vez, uma arma extremamente linda apareceu junto com uma garota naquele dia. Só que a dona da arma era totalmente diferente da ruiva que havia a salvado agora há pouco. Essa também tinha os cabelos lisos mas agora de cores cinza, sem falar da franja que daria inveja em qualquer um. Sua roupa também era bem diferente, usava um short colado preto cheio de cintos junto com um top com um tecido duro na parte dos seios, e essas duas peças deixavam seu abdômen a mostra, e aquilo chegava a ser melhor que a arma.
— Já terminou de me secar?
A acinzentada falou com um sorriso divertido no rosto, fazendo S/N a encarar nos olhos, e só ali a garota se deu conta de que estava passando seu olhar por todo o corpo da garota, mas sinceramente nem ligava para esse tipo de coisa. E devido a sua reação inesperada naquela situação a acinzentada acabou rindo da garota por não ter ficado corada ou sem-graça, a estendendo a mão para se levantar mas logo murchando seu sorriso ao ter sido completamente ignorada pela garota sentada.
— Quem são vocês? Estão juntas com aquelas duas? — S/N perguntou se lembrando das duas garotas que estavam no telhado da casa do outro lado da rua, logo apoiando seu braço no chão para poder se levantar e as encarar na altura dos olhos.
— Aquelas duas quem?
Outra voz surgiu na "conversa", fazendo S/N observar duas pessoas surgindo de trás das garotas que estavam na frente de si.
— Mas o que!? — S/N perguntou assustada e até deu um passo para trás, como aquelas duas haviam chegado ali tão rápido se há poucos minutos estavam do outro lado da rua com zumbis no meio da mesma?! Se perguntava a miscigenada.
As quatro garotas deram pequenas risadas com a reação de S/N, obviamente a deixando irritada.
— Quem são vocês? — A garota perguntou de maneira mais firme, fazendo as 4 estranhas tomarem uma face mais séria.
— Somos o B.P. — A de cabelos cinzas respondeu, colocando seu fuzil em seu ombro tentando se mostrar.
— B.P?
— O nome não é lá muito convencional mas não fui eu quem decidiu o nome, né? — Outra garota, essa de cabelos loiros e tranças do lado direito falou enquanto revirava o olhar.
— Vai começar com isso de novo, Rosé? — Uma garota morena falou olhando com cara tediosa para Rosé.
A citada apenas cruzou os braços e revirou os olhos.
— Enfim, quem é você? — A de cabelos queimados perguntou para S/N.
A garota "intrusa" observou bem o olhar de todas as garotas ali, a loira, a de franja e a morena todas tinham o mesmo olhar sério, mas por algum motivo S/N sentia como que seus olhares estivessem escondendo algo, algo nada bom. Mas logo olhou para a ruiva, desde que a encontrou seu olhar era realmente bem diferente das outras, transmitia firmeza e parecia ser sincera em tudo que falava, e na opinião de S/N talvez fosse por isso que achava que conseguiria ter uma conversa melhor com a ruiva.
— S/N, sou uma Solo. Agora, o que são vocês? - perguntou séria.
— Eu acho que somos humanas. — A morena falou em um tom divertido gerando risadas das três compatriotas.
Obviamente isso só gerou uma cara nada boa por parte de S/N, que foi rapidamente percebida pela morena, que logo voltou com sua feição séria.
— Como pode ver, somos uma unidade. Essas são Rosé, Lisa, Jisoo e eu sou Jennie. — A morena falou apontando para cada citada ali, deixando S/N um pouco menos confusa.
— Por que me salvaram?
— Bem, eu acho que seria burrice te deixar morrer considerando que você luta muito bem, aliás, por que estava naquela situação? você não parece o tipo que é simplesmente encurralado. — Perguntou Lisa.
S/N hesitou antes de responder, deveria falar que estava disposta a se sacrificar para salvar uma criança e um monte de garotas tolas?
— Isso não importa agora, eu tenho que ir.
A garota se virou para ver se conseguiria ir atrás deles se pulasse de prédio em prédio, mas isso certamente necessitaria de um gancho de escalada, pensou a Kim.
— Ei, ei, calma, pra onde vai? — Lisa perguntou colocando a mão no ombro de S/N, que logo tratou de retirá-la rapidamente.
— Não te interessa, e só pra eu não parecer mal educada, obrigada por me salvarem, agora tchau. — A garota falou friamente.
S/N pegou sua foice acorrentada e verificou se poderia usar aquilo como gancho.
As quatro se entreolharam, pensando que isso daria mais trabalho do que imaginavam.
— E se nós ajudássemos você? — Jisoo perguntou sugestiva.
S/N logo parou o que estava fazendo e abaixou a cabeça, virando bem pouco o rosto para escutar melhor uma possível proposta.
— Estou escutando.
— Olha, que tal se nós te ajudarmos, e em troca você nos fala mais sobre isso... — Fez gestos com a mão. — Que você está querendo fazer?
— E por que diabos vocês iam querer saber sobre meus interesses pessoais?
— Na verdade achamos você interessante, não é como as outras garotas medrosas que já encontramos. — Jennie falou sorrindo convencida, que não foi percebido por S/N.
A garota se pôs a pensar, não era uma oferta ruim, e ela poderia muito bem ocultar certos detalhes, afinal essas garotas não sabiam de nada sobre si ou que vinha fazendo nos últimos dias para chegar naquela situação.
— Certo, mas eu estou alerta a qualquer movimento que fizerem, entenderam? —
S/N falou finalmente se virando e estendendo a mão na direção das garotas, esperando que uma delas a apertasse.
Lisa sorriu e se aproximou, repetindo o gesto da garota e apertando a mão de S/N.
Por algum motivo, S/N sentia que não era uma boa idéia confiar nessas garotas.
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Depois de matarem o resto dos zumbis que ainda sobravam no chão, as cinco desceram do telhado da loja de conveniência através da corda, agora todas as garotas caminhavam com suas armas levantadas, mesmo com a rua aparentemente deserta e livre de zumbis, nunca se sabia.
Segundo as garotas novas, elas tinham uma van que haviam deixado um pouco mais na frente, então precisariam andar mais ou menos alguns quarteirões para chegar lá.
As quatro integrantes do BP andavam na frente enquanto S/N as cobria atrás com sua faca em posição.
Mas talvez isso não tenha sido uma boa idéia, pois assim que S/N estava a 3 metros de distância das garotas, sentiu seu corpo ser brutalmente puxado para atrás de uma caçamba de lixo com um braço forte passando por seu pescoço, mas não o apertando.
A garota que já era bem vivida e havia experienciado coisas parecidas outras vezes, não poupou esforços para rapidamente pegar sua faca mais prática e a deixar posicionada bem ao lado da cabeça de quem quer que estivesse a segurando.
— Se você não me soltar agora, eu vou cravar isso no seu crânio. — Falou ameaçadora para quem quer que estivesse a segurando, que engoliu em seco e logo tratou de se explicar.
— Ei, calma, eu estou aqui tentando te ajudar, ok?
Após ouvir a voz masculina S/N teve sua confirmação de ser um homem, já que o braço ao redor de seu pescoço era grosso demais para ser de uma mulher.
Mas não importava para ela. Qualquer um que lhe ameaçasse não teria piedade.
— Acha que eu sou burra? Já falei pra me soltar, maldito.
Ela encostou a ponta da faca na lateral do crânio do homem, que começou a suar de nervosismo.
— Olha, eu estou tentando te proteger dessas garotas!
— Que merda você tá falando? — Perguntou ainda sem soltar sua faca.
— Essas quatro, com quem você estava andando, não são quem dizem ser. Eu sei porque eu as conheço há muito tempo e muito bem. — Falou mais calmo.
O rapaz falava com segurança, como se realmente estivesse dizendo a verdade, pensou S/N.
— De onde você as conhece?
Abaixando sua faca, a Kim mordeu forte o braço do homem para que a soltasse de uma vez, coisa que o mesmo fez com dor.
Assim que se soltou, a garota surpreendeu o outro ao colocar sua faca rapidamente bem na frente de seu pescoço, enquanto a outra mão foi colocada do lado de sua cabeça, o encurralando na parede.
— Se estiver mentindo pra mim, chuto o meio das suas pernas e corto sua garganta logo depois, então cuidado com o que você fala. — A menor falou séria, enquanto posicionava seu joelho em todo caso.
O homem engoliu em seco mais uma vez, ela não estava de brincadeira. Suspirou e começou a falar.
— Meu nome é Kim Jong-in, mas me chame de Kai. Eu já fui namorado de uma delas, Jennie, e por experiência própria eu posso te confirmar que elas não valem nem a minha ou a sua unha do pé.
Ela riu sarcástica.
— E como você espera que eu vá acreditar em você?
— Se eu bem conheço aquelas ratas, provavelmente elas te ofereceram ajuda com alguma coisa em troca de saber sobre, certo?
S/N ficou estática. Então realmente tinha chances do B.P. a estar enganando esse tempo todo e tudo que o homem aparentemente mais velho fosse verdade.
— O que elas fizeram com você? Parece que guarda um grande rancor delas.
O Kim mais velho suspirou e abaixou o olhar, lembrando de tudo que haviam feito com ele no passado.
— Elas mataram minha unidade. Participavam de disputas "última chance", mas diferente do normal, elas matavam as unidades que venciam, tomando absolutamente tudo que achavam valioso dos perdedores. Mas o pior de tudo nem é isso, e sim que elas não precisavam dessas disputas. Eu já morei com elas há um tempo, o esconderijo delas é cheio de armas que coletaram dos perdedores, sem contar o quanto de suprimentos que têm lá dentro, e-
— S/N?
Os dois escutaram a voz de Lisa e logo trataram de se esconder no fundo do beco em que estavam. Se esconderam atrás de uma pilha de tijolos alta que estava bem no fundo do lugar, Kai fez sinal com o dedo indicador na boca em forma de silêncio e S/N lhe mostrou o dedo do meio, como se já soubesse.
— S/N? S/N!? — Lisa gritou, mas acabou não achando a garota. — Onde diabos essa pirralha se meteu!?
— Lisa, está tudo bem? — Jisoo perguntou e logo viu a face preocupada de Lisa, e olhou ao redor procurando quem a tailandesa também procurava. — Onde tá a S/N?
A Manoban demorou alguns segundos para responder, respirando pesado, pronta para explodir.
— Ela sumiu! — Esbravejou para Jisoo, que se encolheu.
— Como assim ela sumiu?! Ela estava aqui há alguns minutos!
Rosé se aproximou das duas rapidamente.
— Eu não sei, ela simplesmente desapareceu, e não deixou rastro nenhum! QUE DROGAAAA! — Gritou Lisa.
— E agora? — Jennie perguntou.
Lisa suspirou e alternou seu olhar entre todas ali.
— Vamos continuar nosso caminho, nós ainda vamos encontrá-la nessa cidade, alguma hora. Vamos.
A acinzentada falou e logo saiu a passos largos dali, sendo seguida por Rosé e Jennie.
Jisoo, diferente das outras, olhou para o fundo do beco profundamente por alguns segundos antes de ser chamada.
— Jisoo! Vem logo! — Rosé gritou e a ruiva logo se despertou, dando um longo suspiro.
Ela seguiu rapidamente as outras.
Kai e S/N, ao perceberem que as garotas haviam ido embora, se levantaram com cautela e saíram do beco, vendo que as garotas já não se encontravam nas suas vistas.
— Ok, eu te agradeço por ter me alertado. Mas agora eu tenho que ir. — S/N falou procurando algum automóvel que pudesse usar para chegar até onde O ônibus estava.
— Pra onde vai?
— Não te interessa.
Ele esfregou a parte de trás do pescoço e abaixou a cabeça, envergonhado.
S/N revirou os olhos com tamanha frescura.
— Tá, eu tô indo atrás de um ônibus. — Falou cansada.
— Um ônibus? Como assim?
— Eeee, chega de falar.
Ela se virou e fez menção de ir até um carro do outro lado da rua, mas o Kim a chamou antes
— Espera, quer uma carona? — Kai sugeriu e a garota o olhou desconfiada por cima do ombro. — Eu tenho uma moto.
Ele sorriu.
Tirou as chaves do bolso e balançou na frente de S/N, que hesitou, mas de qualquer forma uma moto era rápida, quanto mais rápida desse para achar aquele ônibus, melhor.
— Ok, mas eu ainda não confio em você.
— Eu posso viver com isso.
Ele falou com um sorriso ladino e logo apontou a chave para uma moto vermelha do outro lado da rua que parecia ser bem cara, apertando o botão e a ligando.
Os dois logo atravessaram a rua e Kai subiu na moto, junto de S/N, que preferiu colocar as mãos firmes no banco do que segurar na barriga do garoto.
— Espero que não tenha medo de altura, porque eu vou te fazer voar.
O mais velho se virou e sorriu galanteador, recebendo um soco bem forte em sua cintura por parte de S/N, que se perguntava como aguentaria aquilo, e ao escutar o homem reclamar pela dor do soco revirou os olhos.
Mas de uma coisa a garota tinha certeza, acharia Jonghyun e Shiba, e os recuperaria, não importando o tempo que levasse. Cumpriria sua promessa.
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