Capítulo X — Indestructible (Final)
Lysandre acordou pelo que deveria ser a quinta vez só naquele dia. Olhou ao redor e voltou a deitar-se. Havia sido apenas isso desde que voltara para casa naquela tarde.
Sempre que acordava, pensava nele. O pior de tudo para Lysandre era que não conseguia sentir raiva de Armin. Sentia falta dele. Mas provavelmente, Armin nem queria mais vê-lo naquele momento. E no momento em que começava a pensar coisas ruins, deduzia que era melhor voltar a dormir.
No início, Leigh pensava que o irmão estava apenas exausto após as provas finais da escola, mas os dias foram passando e nada de o albino voltar a sorrir e encher a casa com música como geralmente fazia. Castiel ia até lá quase todos os dias para tentar fazê-lo sair do quarto, mas nunca tinha sucesso. E naquele dia, a última vez que estivera ali, o ruivo se revoltou (algo não muito incomum, tratando-se dele) e disse que se Lysandre não fosse resolver aquilo, ele mesmo iria. Lysandre não entendeu o que ele quis dizer, mas tudo o que fez foi voltar para a cama, novamente.
Aquilo era tudo culpa dos sentimentos, é claro. Sempre havia acreditado que os sentimentos o tornavam mais forte, mas se dirigidos da maneira errada para a pessoa errada, poderiam acabar em catástrofe.
Mas em momento nenhum, desde o início, pensara em Armin como a pessoa errada. Poderia ter dado certo. Eles poderiam até mesmo estar juntos naquele exato momento, mas não se sabia ao certo de quem era a culpa. Não importava mais, de qualquer forma. O que estava feito, estava feito.
Leigh também havia passado os minutos anteriores tentando convencer o irmão a ir à festa de Ano Novo de Rosalya, na qual iam juntos todo ano. E quando Lys anunciou que não ia, o mais velho quase que na mesma hora desistiu de ir também. É claro que Lysandre não deixou. Não iria segurar Leigh em casa na noite de Ano Novo só porque não estava se sentindo bem. Além disso, Leigh e Rosalya andavam tendo várias discussões nos últimos dias, então talvez aquela fosse uma chance para o irmão se reconciliar com ela.
E ele... bem. Ele ficava sozinho. Estava começando a ficar escuro e estava ficando frio até demais. Suspirou, puxando mais o cobertor. Estava quase mergulhando nos sonhos outra vez, quando pensou ter ouvido um barulho.
Não, provavelmente não era nada. Não esperava por ninguém naquele momento, e ninguém iria visitá-lo naquele dia e naquele tempo.
Porém, ouviu novamente, dessa vez mais insistente. Batidas na porta.
Lentamente, levantou-se, indo até a sala. O sol começava a se pôr, e o ambiente parecia ficar mais cinzento á medida que escurecia. Abriu a porta, e não acreditou no que seus olhos viam. Não podia ser verdade.
Só poderia estar no estado dos sonhos.
Acreditou ainda menos quando a pequena forma praticamente se jogou em cima dele, o esmagando em um abraço. Conhecia o cheiro daqueles cabelos, sentia aquelas mãos, agora mais geladas que o normal, apertarem sua camisa. Aquela respiração trêmula e descompassada.
"Lys." um sussurro vacilante alcançou seus ouvidos. "L-Lys... Lysandre..."
Segurou o rosto frio dele em suas mãos.
Armin, seu precioso Armin. Ali, na sua frente, com os cabelos virados em todas as direções, botas de neve, a jaqueta de um certo ruivo, e o que parecia ser um pijama branco com estampa de alienígenas. Estava com marcas escuras debaixo de seus formosos olhos azuis, indicando noites mal-dormidas e sua pele estava mais branca que o normal. Seu corpo inteiro tremia, dando evidências de que havia enfrentado o frio para chegar ali.
Com tudo aquilo somado, Lysandre pôde entender o motivo de ele estar ali.
Abraçaram-se em silêncio, enquanto Armin afundava-se mais no calor que Lysandre lhe fornecia.
Poderiam ter dito milhares de desculpas de diversas maneiras, mas estavam acostumados demais com as palavras sem significado de outras pessoas. Os olhos cristalinos passavam a mensagem claramente.
Armin estaria disposto a ser forte agora, e estava consciente disso.
'Você finalmente entendeu, não é mesmo?' pensou Lysandre, sorrindo pouco a pouco.
Juntaram seus lábios sem pressa. Um beijo apaixonado com certeza transmitia bem mais do que palavras vazias.
●
Os últimos raios do sol já começavam a se esvair enquanto Lysandre e Armin abraçavam-se sossegados no quarto. O dia já havia valido a pena para ambos apenas por aquele reencontro. Ficaram sem falar nada por um tempo considerável, até que começaram a conversar calmamente. Sobre seu dia, sobre o que andava acontecendo. Era ótimo para os dois sentir aquele clima descontraído voltando pouco a pouco.
"É sério que você deixou o Castiel sozinho na sua casa?" Lysandre soltou um riso leve quando Armin assentiu. "Ele já deve ter destruído tudo, e comido toda a sua comida."
"Eu já tinha feito isso antes de ele chegar."
Eles riram brevemente e ficaram se olhando de uma forma até meio estranha. Estava escuro no quarto e a única luz era a das lâmpadas da rua, que entrava pela janela.
"Lys?"
"Hm?"
"Como você gosta de mim?"
Lysandre parou para pensar um momento. Sorriu e entrelaçou seus dedos nos de Armin.
"Verdadeiramente, profundamente, loucamente. Acho que poderia dizer que estou apaixonado por você."
Conseguiu ver a linha dos lábios do moreno se enrolar em um sorriso.
"Então você faria qualquer coisa por mim? Compraria um anel de diamante pra mim?"
"Assim que eu tiver dinheiro..."
"Eu não tava falando sério!" uma risada alta ecoou pelo quarto. "Por isso você é otário, tá vendo?"
"Otário, hm?" disse, colocando uma mão por baixo da blusa de pijama de Armin. Nem precisava ver o rosto dele para saber que estava corando profundamente.
Então quando ele menos esperava, um ataque de cócegas começou. Armin explodiu em risadas. Se seu rosto estava vermelho de vergonha, agora era também por falta de ar.
"E-ei, pare! Isso não... não é nem um pouco... nem um pouco vitoriano!"
"A partir de agora, sou eu que defino o que é vitoriano ou não." Lysandre riu.
Depois de uma pequena luta, Armin forçou o maior contra o colchão, subindo em cima dele e acertando-o com um travesseiro.
"Você é o supremo comandante vitoriano, então?"
"Sempre fui." tirou calmamente as mãos da frente dos olhos, que estavam cobertos para se proteger do contra-ataque de Armin. "Você que não sabia, até esse momento."
A expressão no rosto de Armin era terna. Ele traçou o rosto de Lysandre com a ponta do dedo
"Eu gosto de você. Mas do que podia. Mais do que queria." ele soltou uma risada sem graça. "Não me deixe, ok?"
Lys tocou as mechas negras do menor entre seus dedos, puxando-o para um beijo.
Assim como os vários outros que haviam trocado naquele mesmo dia, era lento. Armin sentia a língua de Lysandre pedir passagem, que foi imediatamente concedida. Sentiu mãos viajarem por seu corpo. Uma mordida em seu lábio inferior o fez ofegar.
Afastaram-se brevemente para buscar ar, o rosto de Armin em chamas. O olhar de Lysandre era quase intimidador, enquanto ele arfava, sem romper o contato visual.
O quarto pareceu ficar pequeno demais, e todo o frio substituído por um calor pesado. Armin não sabia exatamente o que fazer a seguir. Lys estava literalmente estendido sob seu corpo, com aquela expressão arrebatadora. Como se esperasse o primeiro movimento.
Não aguentando mais a tensão, o moreno segurou uma das mãos de Lysandre e levou até o próprio rosto, seus olhos se encontrando novamente. Sua mensagem, mesmo não sendo proferida, era clara.
Faça o que quiser.
Entendendo o recado, o maior traçou beijos pelo pescoço de Armin, ocasionalmente mordendo a pele alva e macia, como tanto desejou fazer.
Lysandre adorava fazer aquele tipo de coisa, tanto que maior parte de suas músicas era sobre isso. Perdera a conta de quantas vezes fantasiara sobre Armin daquela forma nos momentos mais errados.
Quanto a Armin, nunca havia feito nada do gênero, na verdade não levava jeito com romance em geral, por mais que já tivesse sentido atração por garotas antes.
O moreno mordeu os lábios em nervosismo ao que sentia sua pele ser sugada entre os dentes de Lysandre. Mãos quentes invadiram suas roupas, uma delas passando lentamente por sua cintura, e subindo pelas costas, e a outra, descendo... para a bunda?!
"Ah?!" ele pôs uma mão sobre a boca, em uma mistura de vergonha e confusão.
Já havia ouvido Alexy falar o bastante sobre aquilo, mas nunca chegara a considerar fazer algo assim um dia, muito menos que ele seria o passivo!
"Oh, desculpe." Lys sorriu um pouco. "Bom, se é a sua primeira vez fazendo isso, nada mais justo do que fazermos do seu jeito."
O albino segurou a mão de Armin, guiando-a até o próprio peito. E por incrível que pareça, o menor sentiu-se ainda mais inibido com aquilo.
Não tinha experiência lidando nem com garotas naquele quesito. Seria estranho para ele e seria estranho para Lysandre. Preferia fazer aquilo com alguém que tivesse controle sob o que estava fazendo.
Tirou a própria camisa e jogou-se na cama, puxando Lys para cima de si.
O maior lançou um olhar questionador, e Armin desviou os olhos.
"O que está esperando?" murmurou impaciente. "Ande logo!"
Obedecendo a ordem, Lysandre voltou a boca para o corpo do garoto abaixo do seu, fazendo uma trilha de saliva pelo abdômen do menor. Sua língua passou ligeiramente por um dos mamilos do menor, e ouviu Armin dar algumas risadinhas.
"D-desculpe." disse o moreno, levando uma das mãos á boca. "Faz cócegas, é só isso."
Nem um segundo depois de terminar a fala, sentiu uma mordida no local, fazendo um som constrangedor deixar seus lábios.
'Cócegas, é?' pensou Lysandre, de qualquer forma não demorando muito ali e seguindo seu trajeto.
Chegou, finalmente, á barra da calça de moletom, na qual já era possível notar um volume.
Armin queria chutar Lysandre por enrolar tanto. O que ele tanto fazia ali? Estava admirando a vista?
Após o que pareceu uma década, o albino finalmente removeu as calças de Armin, correndo as mãos pelas pernas pálidas devagar. Admirou a visão daquele corpo magro, exposto à pouca luz do ambiente. Só faltava uma parte...
Já ia arrancar a boxer do menor quando uma mão fria agarrou seu pulso firmemente.
"Não é justo se as minhas roupas forem as únicas no chão." sussurrou Armin, acanhado.
Com um sorriso de canto, Lys começou a desabotoar a blusa, de forma lenta e torturante. Por um momento, Armin teve uma visão de uma pequena parte da tão famosa tatuagem, mas não prestou muita atenção nisso. Sempre poderia ver o resto depois.
Após tirar o restante de suas roupas, com apenas um último pano cobrindo-o de sua virilha para baixo, voltou a estirar-se sobre Armin, beijando-o agora com voracidade, parecendo uma pessoa completamente diferente da de minutos atrás.
Ambos os garotos, pouco a pouco, ficavam cada vez mais frustrados, roçavam cada vez mais seus corpos um no outro, buscando fricção.
Cansado de toda a agonia, Armin, surpreendentemente, realizou o próximo movimento.
Desceu as mãos pelos próprios quadris, abaixando sua boxer devagar. Soltou um fraco gemido pelo contato da pele quente com o ar frio, evitando o olhar do outro garoto.
Estremeceu ao sentir a mão de Lysandre cobrir quase todo o comprimento, movendo-se de forma martirizante. Assistiu o garoto mais alto alcançar a gaveta do criado-mudo com a mão livre, tirando de lá um pequeno tubo.
Calafrios percorreram seu corpo inteiro. Sabia que a hora estava chegando, e não sabia se estava ansioso ou assustado.
Armin rodeou o pescoço de Lys com os braços, puxando-o para perto. O maior espalhava beijos e mordidas por toda a extensão de seu pescoço até seus ombros. O moreno estava até calmo.
Bem, isso até o primeiro dedo ser inserido.
Imediatamente, Armin entrou em modo de pânico, sem saber como reagir.
"Relaxe, tudo bem?" escutou a voz baixa de Lysandre próxima à sua orelha, a respiração quente causando arrepios. "Quanto mais tenso você ficar, mais difícil vai ser."
O menor suspirou, mordendo o ombro de Lysandre para abafar qualquer som comprometedor.
Dois dedos, então três. A dor começava a se mostrar mais presente a cada um. Entretanto, eventualmente, acostumou-se, e os dígitos de Lysandre moviam-se livremente dentro de Armin.
Era hora. O momento tão esperado por Lysandre, e agora, temido por Armin, que observou quieto enquanto a boxer do garoto mais alto ia parar no chão do quarto.
"Você tem certeza?" sussurrou o albino suavemente. "Eu não vou fazer nada que você não queira."
Armin sorriu envergonhado. Já haviam chegado até ali, não havia mais como voltar atrás.
"Vá em frente."
Fechou os olhos com força ao sentir uma pressão em sua entrada. Apertou os braços de Lysandre com tanta força que as juntas de seus dedos ficaram esbranquiçadas.
O maior sussurrava palavras de conforto, acariciando os negros cabelos do outro, distribuindo beijos por seu rosto e pescoço.
Quando chegaram à metade, Armin já até havia desenvolvido toda uma teoria de que todos os passivos eram masoquistas e passavam por aquela dor dos infernos porque achavam legal, fazendo os ativos acharem legal também. Não havia sentido nenhum prazer naquela área até o momento e ainda não via o ponto de tudo aquilo. Bem, não importava. Se fosse por Lysandre, ele aguentava. Afinal, ao menos alguém sairia ganhando na situação toda.
Depois de alguns dolorosos minutos, estava tudo dentro. Armin respirava com dificuldade enquanto se ajustava à nova invasão.
"Lys..."
"Sim?"
O moreno ficou em silêncio, fitando a escuridão antes de responder.
"Você me ama?"
Lysandre aproximou o rosto de Armin do seu, encostando suas testas.
"S-sim." a voz do maior era trêmula. "De todas as formas possíveis."
Armin sorriu, apertando-o em seus braços.
"Obrigado."
Em alguns minutos, Lysandre movia-se no interior de Armin. Ele estremecia, soltando alguns gemidos contidos. O menor apenas arfava enquanto observava as expressões eróticas do albino, mordendo o lábio inferior.
Lys movia os quadris cada vez mais rápido, em uma dessas, acertando um ponto no fundo dos interiores de Armin, que o fez arquear as costas e um gemido alto deixar seus lábios em deleite.
Satisfeito por ter encontrado o lugar, Lysandre focou-se naquele ponto, acertando-o repetidas vezes.
Armin, que já havia desistido de tentar segurar a voz há muito tempo, entrelaçou as pernas ao redor da cintura de Lys, buscando mais atrito enquanto seus quadris se chocavam, de novo, e de novo.
Aquilo era totalmente diferente de antes, e a dor parecia quase nula em comparação à nova sensação extasiante. O sentimento era quase entorpecente. A mente do moreno encontrava-se completamente em branco querendo apenas mais daquele prazer, desejando apenas ser libertado.
"L-Lys..." fechou os olhos, concentrando-se nas ondas de calor acumulando-se em seu baixo ventre. "Por favor..."
O maior puxou o rosto de Armin, dando início a um beijo desordenado e caótico.
'Só mais um pouco...'
Em um ato de desespero. Armin levou a mão ao próprio membro, fixando o olhar no de Lysandre, nublado com a luxúria.
Com um último movimento brusco, Lys assistiu o corpo do menor se contorcer em prazer sob o seu enquanto se liberava sobre seus abdomens, uma versão balbuciada do nome do albino deixando seus lábios.
Ao vir, o interior de Armin apertou-se ao redor de Lysandre, o que causou o maior de derramar-se dentro do moreno, com um grunhido.
Lys desabou sobre o corpo de Armin, exausto. Ambos estavam suados e ofegantes, e ao que o calor do momento se dissipava, o frio do inverno começava a voltar.
Os dois encolheram-se um sobre o outro, puxando os lençóis para abrigarem-se do frio.
Então, explodiu o primeiro dos fogos. Observaram pela janela as luzes coloridas explodirem no firmamento escuro.
"Feliz Ano Novo." Armin sussurrou.
"Pra você também."
O moreno sorriu. Com certeza o ano que viria seria melhor. Tinha um modo de vida completamente novo, e agora um namorado. Não que eles tivessem acertado essa questão oficialmente, mas isso poderia ser deixado para mais tarde.
Poderiam criar um mundo que nunca haviam visto antes. Um laço indestrutível.
"Lys... Canta pra mim?"
Lysandre sorriu, segurando Armin em seus braços, murmurando uma melodia calma. A voz dele trazia um alívio imenso ao coração de Armin, que fechou os olhos, concentrando-se na canção serena.
Ele não seria quem era hoje se não fosse por Lysandre. Ele até gostava um pouco mais de si mesmo, e as partes que odiava estavam pouco a pouco desaparecendo.
Poderiam ter um novo começo.
Naquele dia, Armin descobriu duas coisas: que nem todos os passivos eram masoquistas... e que ele também, estava apaixonado, profundamente, e loucamente por Lysandre.
●
Os dias passavam voando.
No primeiro dia de aula, Lys estendeu o mindinho para Armin, que segurou logo a mão inteira sem hesitação. E assim, antes que Peggy pudesse espalhar a notícia, a escola inteira já estava sabendo (é claro que tiveram aquelas meninas antipáticas falando asneiras sobre 'desperdício' ou 'isso não é justo').
No intervalo, sentavam-se junto de Kentin e Alexy, tanto que apelidaram a mesa onde ficavam de 'a mesa gay' (por mais que nem todos ali tivessem preferência apenas por homens). Ás vezes, Nathaniel e Castiel juntavam-se a eles, o que criava o boato de que eles seriam o próximo casal, mas ninguém acreditava muito. Bom, ninguém com exceção de Alexy (afinal era ele quem espalhava os boatos).
Lysandre aprendeu que estava tudo bem ser infantil de vez em quando, e até juntava-se a Armin em algumas de suas muitas sessões de jogos (mesmo sendo péssimo em grande maioria).
Armin assimilou que lidar com sentimentos o ajudaria a fortalecer seu caráter, e que podia ter o melhor dos dois mundos, o mecânico e o real.
Ambos os corações eram solitários. Tornaram-se solitários juntos, e agora, não estão mais sozinhos assim.
Nas manhãs que acordavam juntos, Lysandre tomava seu café com creme e muito açúcar. Armin tomava também.
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