Apartamento de Dahyun e Momo - 07h00min:
Um novo dia enfim havia chego, a chateação que tivera durante a madrugada que chegara com sua nova colega de apartamento ainda estava meio em alta, mas logo passaria e Dahyun não tinha intenção alguma de desistir. Alcançaria o coração de Momo e faria a mesma abrir-lhe as portas, mesmo que isso viesse a demorar, saberia esperar a japonesa, afinal de contas já vinha esperando ela a um bom tempo. Espreguiçou-se um pouco e grunhiu sentindo uma imensa vontade de voltar para debaixo das cobertas, mas não o fez, tinha de ir trabalhar e sabia que ao ver o sorriso de seus pacientes se sentiria imensamente feliz em ter levantado cedo.
A Kim ajeitou um pouco sua pequena camisola, calçou as fofas pantufas de coelho que tinha e saiu do quarto prendendo o cabelo em um coque mal feito. Suspirou longamente e ao invés de seguir até a cozinha, decidiu que seria melhor despertar a japonesa primeiro. Momo não tinha de trabalhar no dia em questão, porém precisava levantar para começar a resolver as coisas de sua clinica. Mas a realidade nua e crua é que Dahyun queria tomar café junto com Momo, nunca havia feito isso e agora tinha essa chance, claro que teria outras, mas queria que a primeira vez fosse nesse dia.
Respirou fundo tomando coragem e tocou a maçaneta a girando logo em seguida. A porta fora sendo aberta lentamente, o quarto estava todo escuro, mas a janela continuava levemente aberta. Havia quebrado e a Kim não tivera tempo para tentar arruma-la, adentrou o quarto lentamente e procurou pelo interruptor de luz tentando não fazer barulho, por sorte não demorara muito para acha-lo. A Kim ascendeu a luz e direcionou o olhar para a cama. Momo estava toda encolhida na cama, sinal de havia passado frio, mas não era para menos. A japonesa estava dormindo com um pijama fino e curto demais, a visão da mesma deitada mal coberta e com as pernas bem expostas fizera o coração de Dahyun começar a falhar, sua respiração se tornara difícil por demais.
—Ela vai acabar com a minha vida assim... Meu Deus Momori, que calor. — Dahyun começara a se abanar enquanto se aproximava da cama. Precisava ser forte e apenas acordar a japonesa, mas estava difícil com aquela visão tão tentadora. Queria mesmo era arrancar a pouca roupa que vestia e atirar-se nos braços dela, pedindo para que esquecessem do trabalho e ficassem ali desfrutando de algo muito melhor. —Você é maravilhosa. — Murmurou ainda encarando a japonesa, nesse momento Momo remexeu-se na cama e abriu os olhos. A japonesa começara a encarar a imagem da Kim ali parada próximo a cama.
Momo sempre perdia-se quando começava a encarar por demais a Kim, pois ela era seu tudo, a única pessoa que conseguira despertar o mais puro e lindo sentimento do amor em seu coração. Dahyun era com certeza a mulher de sua vida, o problema era que tinha certeza também de que ela jamais seria sua, ela nunca ia lhe querer, sei pai tinha toda razão, ninguém nunca ia lhe querer por ter nascido como nasceu. Momo acreditava que Dahyun e todas as outras jovens lhe achavam estranha, tinham nojo, pois seu pai sempre deixara claro que era isso que todas sentiriam e agora a Hirai levava isso consigo.
Moveu-se sentando na cama e coçou os olhos, em seguida voltou a encarar a Kim e sorrio feito boba, amava olhar para a branquela, nesse momento Dahyun soltara uma pequena risada, pois a expressão que se formara no rosto da japonesa era fofa demais. Esse fora o estopim para que a Hirai despertasse, caindo na real de que aquilo não era um sonho, Dahyun realmente estava ali perto de sua cama lhe encarando e com uma camisola de dormir que era minúscula. O corpo da mesma fora indo para trás, afim de se afastar, pois agora Dahyun estava encerando a distancia, Momo sentiu-se assustada, não esperava vê-la em seu quarto e ainda mais daquele jeito.
O coração da japonesa estava tão acelerado que ela sentia que poderia enfartar a qualquer momento, era emoção demais e não sabia o que fazer. Momo estava se sentindo extremamente envergonhada diante da Kim, tanto que nem percebera que a cama estava acabando e acabara por cair com tudo no chão. Dahyun subiu na cama desesperada e encarou a japonesa jogada no chão, ela parecia bem, porém sua expressão mostrava certa dor. A Kim esticou o braço, oferecendo ajuda para a mesma se levantar, não era bom ficar ali no chão gelado vestida da forma que estava. O coração de Momo acelerou mais do que nunca em toda sua vida, ela encarou a mão daquela que tanto amava, mas não a segurou, simplesmente não conseguia, estava se sentindo horrível diante da morena.
Antes que Dahyun pudesse dizer algo, Momo levantou-se rapidamente e correu em direção ao banheiro, seu rosto estava queimando de vergonha diante do olhar tão intenso de Dahyun sob si, era como se o mesmo fizesse com se sentisse nua diante da mesma. A japonesa fechou a porta a trancando pelo lado de dentro e sentou-se na privada, não estava apertada nem nada, sentara-se ali apenas para respirar mais aliviada. No quarto Dahyun ficara um pouco confusa, mas após pensar alguns segundos a mesma concluirá que Momo devia estar apenas apertada demais. Estando sozinha ali, a Kim aproveitara para esparramar-se sob a cama e agarrar tanto o lençol como a coberta da japonesa, o cheiro da mesma estava impregnado ali e Dahyun sorrio boba ao senti-lo tão intensamente, era delicioso e doce. Desejou internamente que Momo saísse do banheiro, mas isso não aconteceria tão cedo talvez.
—Momori, eu vim apenas te avisar que o café esta pronto. Não demora, vou estar te esperando na mesa, assim comemos juntas antes que eu vá trabalhar. — Dahyun se levantou da cama após falar e caminhou para fora do quarto em passos lentos e preguiçosos. A Kim ainda estava morrendo de sono e desejando imensamente dormir um pouco mais, porém isso era impossível, tinha de cumprir com sua obrigações e amava seu trabalho.
Dentro do banheiro Momo respirou aliviada por ouvir os passos da Kim se afastando pelo corredor. Estava morrendo de vergonha da coreana, amava Dahyun demais, e era por isso que tinha vergonha, não se senti ao suficiente para ela e nem mesmo digna de ser amada pela mesma. Dahyun sabia de suas condições, obvio que sabia, se conheciam desde o colégio, porém era obvio para Momo que a Kim só lhe tratava bem por ser uma pessoa boa, gentil e pela amizade, nada alem disso. As brincadeiras que fazia, provavelmente não passam disso, brincadeiras, provavelmente muito diferente do que acontecia quando estava com Mina.
Momo suspirou pesadamente e aproveitando que estava ali tratou de fazer sua higiene e decidir se saia do quarto daquela forma ou se trocava de roupa. Pensara nisso por longos minutos, até por fim optar por sair do quarto com pijama, porém vestindo seu robe por cima, o preto de preferência, para que Dahyun não pudesse ver nada mais. Amarrou bem o mesmo e saiu do quarto um pouco mais tranquila e feliz, pois ia tomar café com a garota que gostava e poderia ficar admirando ela logo de manhã.
—Hm, que cheirinho bom de café. — Momo suspirou ao sentir o cheiro maravilhoso do café que Dahyun havia acabado de coar. A japonesa adorava café fresco e dessa vez era ainda melhor, pois fora sua amada quem o preparara. Apressou os passos até chegar no pequeno cômodo que era a cozinha, seu coração se acelerou e sentiu-se uma boba diante da bela imagem da outra. Suspirou enquanto a observava toda delicada adoçando o café e cuidando para que o leite não fervesse demais e derramasse no fogão. —Bom dia Dahyun. — Disse finalmente e a outra virou-se exibindo seu mais belo e encantador sorriso, o mesmo que deixava Momo sem fôlego.
—Bom dia Momori. Você se machucou aquela hora que caiu? Não pude perguntar, pois você saiu correndo até o banheiro. — Dahyun deslizou o fogo que aquecia o leite e colocou o canecão sobre a mesa juntamente com a jarra do café. Momo apenas a seguira com os olhos, ainda encantada com a tamanha beleza da mesma, Dahyun ainda estava usando seu pijama curto e fofo, isso deixara a Hirai um pouco desconcertada, mas ela se recuperara rapidamente e puxara uma cadeira para se sentar. —Fiz tudo que eu sei que você gosta de comer.
—Não me machuquei. Foi tudo bem calculado, não se preocupe, e eu corri por que estava um pouco apertada. Mas nossa, você preparou tudo isso Dah? Não precisava, e eu queria ter te ajudado. — A japonesa observou a mesa bem arrumada e realmente tinha tudo que gostava de comer, nunca imaginou que ela soubesse de exatamente tudo, tinha coisas que não se lembrava de ter contado para ela que gostava. Dahyun sorrio observando o olhar cintilante de Momo, adorava vê-la com aquele olhar tão bonito. —Tem coisas aqui que eu acho que nunca te disse que gostava. Como adivinhou?
—Eu te observo muito Momori e a Sanaunnie deu uma ajudinha. Algumas coisas foi ela que me disse, ela merece um pouco do credito. Então, como vai ser o seu dia? O que vai fazer? — Dahyun puxou uma cadeira e sentou-se de frente com a Hirai, queria ter sentado ao lado dela, mas achara melhor de frente, assim podia observa-la melhor. —Queria almoçar junto com você, como fizemos ontem.
—Vou acertar algumas coisas da clinica. Sabe, coisas do terreno, equipamento e vários outros assuntos. E você, tem muitas consultas hoje? — Momo começara a se servir e servir Dahyun, estava se sentindo no paraíso, parecia até que estava casada com a Kim e estavam tomando café como um casal feliz. —Talvez possamos almoçar sim, me mande uma mensagem quando for sair e eu te encontro naquele lugar que tem ao lado do hospital.
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Apartamento de Chae e Jeong - 07h40min:
Apesar do horário estar apertado, as irmãs ainda tomavam café juntas, não tinham muito jeito para cozinhar, mas quando se união saia sempre algo bom. Ambas adoravam cozinhar, mas só dava certo quando se uniam, mas fato era que não estavam se importando com o horário. Chaeyoung era dona da própria empresa, Jeong tinha o primeiro paciente apenas para as oito e meia. Tinha tempo de sobra para chegar ao hospital e Chaeyoung podia chegar atrasada que ninguém iria dizer nada, a mesma era baixinha e sua carinha transbordava fofura, mas Chaeyoung sabia ser uma chefe de respeito.
—Até que as panquecas ficaram boas, dessa vez a gente só queimou um pouco. — A mais baixa comentou enquanto roubava um pedaço das panquecas que estavam no prato da mais velha, pois ela não havia mexido nas mesmas ainda. Jeong tentou pegar a mão da mesma com o garfo, mas não conseguira e ambas riram. —Se você não comer, eu vou comer a sua também. Fica ai viajando, parece que esta no mundo da lua.
—Da lua não, mas no mundo das coelhas sim. — Respondeu já começando a mexer no prato, tentando comer, mas sua mente estava uma loucura, não conseguia parar de pensar em Nayeon. O pior de tudo era que sabia bem o motivo, não podia mais negar, era hora de admitir que seu coração havia sido tomado pelo amor e esse amor tinha nome: Im Nayeon. Suspirou longamente, não costumava esconder as coisas da irmã, assim como ela também não lhe escondia nada. Chaeyoung arqueou a sobrancelha diante da resposta da irmã, não havia entendido direito. —Estou perdida Chae.
—Você ta falando do mundo das coelhinhas daquela revista? Não sabia que você comprava essas revistas, eca. Desperdício de dinheiro irmã. — Jeongyeon deu um tapa na própria testa ao ouvir as palavras de Chaeyoung, a mais nova devia saber que ela nunca iria comprar esse tipo de revista idiota, odiava desperdiçar dinheiro e isso com certeza era desperdício. —Não faz essa cara, você que disse mundo das coelhas.
—Besta, é por que eu estou pensando na Nayeon, na minha coelha. Ai por isso disse mundo das coelhas e não da lua. Eu tenho que admitir que eu to apaixonada por ela Chae, o que eu faço? Nunca senti isso por ninguém, eu quero dar o mundo pra ela. — Uma expressão boba moldou o rosto de Jeongyeon e Chaeyoung acabara rindo alto, a Yoo tentou jogar melado na mesma, porém ela acabara desviando. —Eu não fico rindo quando você ta falando com a Mina no telefone.
—Vamos deixar a pinguim fora disso. Nós não temos nada, mas você e a Im tem bastante. Devia preparar uma coisa romântica pra vocês, tipo algo que mostre pra ela que você não quer só ter uma noite de prazer com ela, que você quer uma noite de amor. Que você ama ela, esta me entendendo? — Chaeyoung era boa com coisas românticas e com conselhos também, o problema é que ela mesma não seguia os próprios conselhos, pois se seguisse provavelmente já teria se casado com Mina. A loira assentiu diante das palavras da irmã e começara finalmente a comer. —Prepara aquela noite especial, uma noite totalmente diferente de todas que vocês já tiveram. Trás ela aqui, cozinha, nem que seja pra pegar receita da internet. Eu prometo que chego bem tarde em casa, assim vocês ficam a vontade.
—É uma boa idéia. Obrigado Chae, você devia começar a seguir seus próprios conselhos. Acho que esta mais do que na hora de assumir que ta super afim da Mina. — Jeongyeon empurrou o prato para o lado e terminou apenas de beber o café. Chaeyoung por outro lado quase engasgara com o que estava em sua boca, sabia que sua irmã tinha razão, mas não assumiria seus sentimentos por Mina. —Cuidado, ta querendo morrer sem se confessar.
—Não tem como eu confessar um sentimento que não existe. Bom, vou trabalhar por que não estou afim de ficar até tarde, também não gosto de atrasar trabalho. — A Son se levantou limpando a boca e correu até o banheiro para escovar os dentes, não estava com pressa, só não queria ficar ali estendendo aquela conversa que já estava entrando em um território proibido. —Qualquer coisa eu te ligo ou você me liga. — Disse a ultima frase um pouco mais alto e entrou enfim no banheiro.
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Agencia de modelos - 09h:00min:
Fazia alguns minutos que havia chegou até a agencia, estava sem carro e por isso tivera de usar o meio de transporte publico, mas conseguira chegar sã e salva até a agencia de modelos onde sua futura esposa trabalhava. Sana não estava com saudades da Chou, ela simplesmente estava ali devido a ligação que recebera logo cedo, a mesma que lhe despertara e fizera com que não perdesse hora. A policia infelizmente não havia conseguido localizar seu carro, porém seus pertences foram achados perto do local que indicaram terem sido assaltadas. Agora tanto ela como a Chou, precisavam ir até a delegacia para buscar os documentos, pois o restante ainda continuava perdido, provavelmente era assim que continuaria, Sana não considerava a policia muito competente.
Enquanto caminhava até o local onde Tzuyu estava sendo fotografada, a japonesa recebia olhares que pareciam devora-la. A maioria das modelos ficaram encantadas com a Minatozaki, e não era para menos, a japonesa era linda por demais e nem mesmo Chou Tzuyu podia negar isso. Sana cumprimentara todas as jovens de forma educada e sem muita graça, tinha de respeitar a Chou, não estavam casadas ainda, mas ainda tinha de respeita-la, na frente de todos ela e Tzuyu tinham de passar a imagem de um relacionamento bom, cheio de amor. Por fim respirou aliviada ao chegar até a sala onde o ensaio fotográfico da Taiwanesa estava acontecendo.
—Com licença. Vim buscar a minha noiva, Chou Tzuyu. — Comentou para uma jovem que tinha uma prancheta em tom baixo ao adentrar a sala. A garota que aparentava ser uma ajudante ou coisa parecida sorrio e apontou na direção que Tzuyu estava, não tinha como ser outra pessoa, a única com aquele nome ali era a Taiwanesa. —Obrigada, com licença. — Sana sorrio para a jovem e seguiu seu caminho, aproximando-se de onde Tzuyu estava. Seu coração falhara algumas batidas e o brilho que tomara conta de seu olhar era magnífico. —Ual, que linda. — Estava maravilhada em ver a Chou posando, ela estava fotografando provavelmente para o catalogo de verão que a marca ia lançar, Sana ficara literalmente de queixo caído com a visão da Chou usando vestido, olhares sensuais e poses que não passavam vulgaridade, mas ainda sim a deixavam um pecado.
Sana cruzou os braços em frente do corpo e ficou admirando a Chou. Porém não demorara para a mesma fazer sua pose final e o fotografo sinalizar que era o fim, Tzuyu encarou Sana de forma surpresa, não esperava vê-la ali na agencia, sequer havia comentado com ela em qual agencia trabalhava. Suspirou tentando parecer estar tranquila e até mesmo feliz com a presença da noiva ali, todos sabiam que as duas eram noivas, pois o pai de Sana havia mandado que publicassem uma nota no jornal.
—Você por aqui, não devia estar trabalhando a essa hora? — O tom da Chou era suave e tranqüilo, não estava brava com Sana naquele momento. Apesar de os ocorridos da noite passada terem lhe tirado do sério, agora não tinha por que brigar por aquilo. Sana abriu um sorrio encantador e aproximou-se da Chou, selando rapidamente os lábios dela num singelo selinho. —Não faça isso aqui. — Disse num tom que apenas a Minatozaki pudesse ouvir e sorriu amarelo para mesma. Sana deu de ombros, não se importava, ia fazer aquilo sempre que achasse necessário ou sentisse vontade, pois a cara que a Chou ficava era impagável, adorava vê-la irritada.
—Devia, mas eu sou a chefe, saio e volto quando quero. Enfim, eu vim te buscar, para irmos com o seu carro até a delegacia. Acharam os nossos documentos e queria também te fazer um convite para irmos jantar. Fiz reservas pra gente em um ótimo restaurante em Busan pra essa noite. — Explicou enquanto observava o local, Tzuyu arqueou a sobrancelha, aquele convite era bem repentino, mas provavelmente era tudo parte do plano de passar a impressão de boa relação para seus pais. —Eu espero você trocar de roupa, mas não demora muito. Ainda tenho que ir retirar meu carro novo, eu ia ir antes de passar aqui, mas não deu.
Tzuyu estava pronta para responder, porém a aproximação do agente de Tzuyu fizera com que ambas ficassem caladas e sorrissem.
—Então você é a futura esposa da jovem Chou, meu nome é Wang Jackson. Você é minha ultima esperança Srta. Minatozaki, precisa me ajudar a convencer Tzuyu a posar para o catalogo de lingerie desse mês. Faz tempo que estou tentando convencê-la, mas a mesma sempre recusa. — O homem estendeu a mão para Sana, não se sentiu no direito de beija-la no rosto, achara melhor um simples aperto de mão. A japonesa sorriu e o encarou um tanto surpresa. —Por favor, diga a ela que vai ser um sucesso ver ela estampada nos catálogos.
—Perdão Sr. Wang. Mas me recuso a pedir que ela faça isso, pois apenas eu tenho o direito de vê-la em tais trajes. Não quero que marmanjos fiquem olhando-a como se fosse um pedaço de carne, creio que terá que encontrar outra pessoa. — O tom de Sana era sério, a mesma ficara com ciúmes, pois a imagem de outras pessoas admirando sua futura esposa apenas em trajes íntimos lhe viera a mente. —Esqueça essa proposta, pois é uma das que ela nunca vai aceitar, a não ser que ela venha a me deixar um dia, porém acho difícil visto que nos amamos por demais. — Tzuyu simplesmente adorara a forma séria da japonesa falar com seu agente e de não querer vê-la exposta, porém não entendia por que parecia zangada. —Enfim, foi um prazer conhecê-lo. Vamos Tzuyu? Eu ainda tenho de voltar para a empresa.
—Sim, vamos Sana. Apenas vou pegar minhas roupas, depois eu devolvo o vestido, é só uma amostra mesmo. — A Chou saiu dali por alguns minutos para apanhar sua bolsa, Sana cruzou os braços emburrada e mesmo sendo educada, ela fizera questão de ignorar o rapaz ainda parado ao seu lado. Tzuyu apanhou sua bolsa com empolgação, enfim iria ter seus documentos de volta e iria até Busan a noite, porém antes de que pudesse se afastar, a Chou ouvira com clareza suas colegas de trabalho dizendo o quanto Sana era bonita, o quanto a calça social feminina lhe deixava sexy e a expressão séria dava arrepios em todas as partes do corpo. Isso fizera com que o sangue da Taiwanesa fervesse, tratou de apanhar logo a bolsa e voltou até a japonesa. —Vamos logo e faz favor de não vir mais aqui.
—Oshi, por mim sem problema, mas por que essa mudança de humor? — Disse e logo sentiu a Chou segurar sua mão com força e começar a lhe puxar para fora daquele local. Achara um pouco estranho a atitude da mesma, pois ela não parecia brava com sua presença ali minutos atrás e agora estava parecendo completamente irritada. As outras jovens acenaram para Sana e algumas até lhe mandaram beijos, a japonesa rira e acenara de volta apenas por educação, porém nesse momento a mesma sentiu Tzuyu apertar-lhe a mão ainda mais forte. —Vai arrancar a minha mão fora assim querida. Calma, eu não vou sair correndo.
—Fique quieta e ande logo. — Tzuyu nem olhava na cara da japonesa, apenas continuava arrastando-a como podia. Não estavam casadas ainda, mas a Minatozaki lhe devia respeito com toda certeza. Sana suspirou dando-se por vencida e deixou que a Chou lhe puxasse como quisesse, claro evitando tropeçar e esbarrar em outras pessoas, já havia visto ela brava, mas não daquele jeito. Chegava a ser engraçado, parecia até mesmo que ela havia ficado com ciúmes das modelos lhe cumprimentando, talvez fosse isso mesmo, pensando assim Sana acabara rindo no caminho. —Pare de rir.
As duas foram seguindo em silencio pela agencia até chegarem ao estacionamento onde o carro da Chou estava, Tzuyu deixou Sana conversando com o guarda que ficava na portaria e fora pegar o carro. Ambas estavam com ciúmes, a ficha só não havia caído ainda, pois era obvio que o que Sana havia sentido também era ciúmes, mas provavelmente as duas não admitiram por nada no mundo. Seria como se estivessem dando o braço a torcer para aquela relação acontecer e não queriam por mais que fossem se casar, não iriam ceder assim tão facilmente a uma coisa que não desejavam que acontecesse. Não demorou muito para que a Chou parasse ao lado da japonesa, ela educadamente se despediu do guarda e entrou no carro, Tzuyu também fora educada e se despedira do mesmo, ele era um senhor muito gentil.
Após saírem dali com rumo a delegacia, a Chou continuava com uma expressão fechada no rosto e pela forma que estava apertando o volante era obvio que estava realmente com raiva, Sana não conhecia muito bem a Chou ainda, mas não podia negar que aqueles eram sinais claros de irritação. Porém a japonesa não sabia como puxar assunto com a mesma para tentar saber o motivo daquele sentimento ter brotado, por que brotou do nada, ou se tratava de uma TPM atingindo a Taiwanesa.
—Você sabe que me deve respeito né Sana? Sei que não estamos casadas ainda, mas respeito tem que vir desde já. — A Chou enfim se pronunciou quebrando a linha de pensamentos de Sana, a mesma até se assustara um pouco, pois não esperava que ela fosse puxar assunto visto que estava brava. Ajeitou-se melhor no banco e suspirou enquanto virava-se para encarar a outra, sentira vontade de apertar as bochechas dela, pois sua expressão irritada era muito fofa, mas se segurara. —Responde Sana! Onde já se viu você ficar toda risonha enquanto aquelas vacas acenavam pra você? — Foi nesse momento que uma luz se acendeu na mente de Sana com as palavras da Chou, estava claro como a água o motivo da raiva, levou a mão direita a boca, estava chocada.
—Eu não acredito, você esta com ciúmes de mim. — Sana começara a rir e a expressão da Chou piorara muito, agora ela estava com mais raiva ainda, por que realmente havia ficado com ciúmes e o pior de tudo era que Sana conseguira notar isso. —Não acredito mesmo, aquele idiota querendo que um bando de pervertidos fiquem te olhando no catalogo só de lingerie e você que fica com ciúmes de mim, eu é quem devia ficar. Fala sério né Tzuyu. — Sem querer Sana acabara se entregando também e a Chou conseguira perceber isso, agora estavam quites.
—Mas olha só quem fala, então é por isso que estava com aquela cara de bunda lá na agencia. Ficou com ciúmes de outras pessoas me verem de lingerie? Nem você vai ver eu acho, por que não vou usar pra você. Não sei por que ficar com ciúmes de algo que não te pertence, não sou um objeto. Mas eu te respeito muito, porém você também me deve respeito. — Apesar de rir no começo, a Chou retomara logo seu tom sério e isso deixara Sana irritada, não queria que ela tivesse percebido seu ciúmes. Fora que não havia faltado com respeito, pelo menos perante sua visão ela apenas havia sido educada. —E sobre o jantar eu aceito. Mas qual o propósito disso? Esta querendo me conquistar?
—Primeiramente, claro que não, apenas pensei que uma curta viagem e um jantar serviriam para mostrar aos seus pais que estamos muito bem. — Explicou de forma tranquila enquanto abria um pouco vidro para entrar ar. Tzuyu assentiu, havia gostado da idéia, realmente era bem favorável, seus pais ficariam felizes e parariam de lhe encher de questões. —Segundamente, eu não faltei com respeito a você em momento algum. Apenas fui educada como sou com todos, e aquele rapaz é um safado. Ele não pode sair falando daquele jeito, eu sou sua futura esposa, ele tem que nos respeitar, assim como suas amigas de trabalho. Eu posso não me dar bem com você, mas traição é uma palavra que não consta no meu dicionário. Repudio isso, então por mais que isso tudo seja uma palhaçada eu te respeito e vou ser fiel a você pelo resto da vida. Assim como espero que seja comigo. — Sana tinha repulsa de pessoas que traiam, pois seu pai traia muito sua mãe e isso não era algo agradável, destruía a família de forma rápida, não queria sofrer com isso e nem fazer a pessoa ao seu lado sofrer como vira sua mãe sofrer.
—Agradeço muito. — Agradeceu apenas, não sabia muito bem o que dizer naquele momento, queria apenas que chegassem logo até a delegacia, não tinha muito o que dizer nada verdade. Sana tinha razão, uma devia respeito para a outra e tals ela nem tenha se engraçado só sido educada mesmo. —Enfim, espero que nossos documentos estejam em ordem. — Disse e Sana apenas concordou com um resmungo.
Durante o restante do caminho as duas se mantiveram em silencio, mas não um silencio ruim, sim um agradável, onde podiam ouvir com perfeição o som de seus corações e respirações. Sons agradáveis e que não causavam incômodo algum para ambas, o caminho era curto mesmo, apesar de Tzuyu dirigir abaixo do limite de velocidade permitido, Sana até achara isso pouco ruim, mas resolvera não criticar para evitar uma nova briga, queria levar a Chou na calma até a hora do jantar a noite. Não era muito fácil, mas também não era tão complicado, Sana tinha bastante força de vontade e mesmo que desse respostas curtas, ela ainda sim evitaria brigas. Tzuyu por outro lado estava tranquila de fato, dirigir lhe acalmava e saber que o jantar/viagem ajudaria muito a tirar seus pais da cola era uma coisa que realmente trazia alivio para a Taiwanesa.
Quando enfim acabaram, Tzuyu estacionou seu carro de forma correta em uma vaga que havia em frente a delegacia, uma que não era designada para as viaturas e nem para pessoas com dificuldades. Não estava afim de levar uma multa naquela hora do dia, ainda mais por pura preguiça de estacionar no lugar certo, por isso preferiu fazer o correto e evitar até mesmo que Sana lhe zoasse por não prestar atenção. A Minatozaki desceu primeiro e deu a volta para abrir a porta do lado da Chou, isso deixara a mesma um tanto surpresa, não esperava esse tipo de ato vindo da japonesa.
—Obrigada Sana. — Disse educadamente ao descer do carro, gostava de coisas daquele tipo e saber que a Minatozaki fazia aquele tipo de coisa era algo que lhe alegrava. Sana sorriu e fechou a porta sem bater, iria evitar as brigas sim, nem que tivesse de se encher de água com açúcar para manter a calma e não esganar a outra. —Vamos logo pegar as coisas, preciso ir para casa me trocar e resolver umas coisas já que vamos até Busan.
—Claro querida. — Sana segurou a mão da mesma e juntas caminharam para dentro da delegacia, o ato de segurar as mãos fora automático, visto que tinham de parecer um casal apaixonado diante de todos de fora, afinal seus rostos estavam no jornal. —Lembre-se de colocar algo quente, assim não vai correr o risco de passar frio durante o jantar ou durante nosso retorno para casa.
—Vou me lembrar sim, obrigada. — Tzuyu estava com um tom sério, Sana não estranhou, a Chou parecia estar com esse tom na maioria do tempo. Porém o sorriso da mesma era maravilhoso de ver e Sana não podia negar, havia o visto bem pouco, mas desejava internamente poder vê-lo mais vezes após se casarem. Teriam muito tempo para rir, já que iam passar boa parte do tempo juntas, morariam juntas, trabalhariam juntas, então não tinha não ficar serio o dia todo. —Você vai pegar outro carro né? — Disse e Sana assentiu de imediato. —Ótimo, tente não colocar musica ruim no mesmo.
Sana dera um sorriso forçado para a Chou e sentira-se aliviada ao ver o guarda que lhes recebera na ultima noite acenando para entrarem na sala do delegado. Não queria mais ficar perto da Chou, pelo menos não tendo que ouvir ela falar mal de seu gosto musical, tanto por que não curtia funk, aquilo fora um acidente que Jihyo teria de lhe explicar. As duas cumprimentaram educadamente o policial e seguiram para a sala do delegado responsável, a Chou também queria acabar com tudo aquilo o mais rápido possível e ir para casa. No fundo estava se sentindo um pouco ansiosa para a viagem, iria enfim relaxar um pouco e talvez, apenas talvez conhecer melhor a japonesa.
—Bom dia senhoritas. — O delegado se levantou e sorrio simpaticamente ao ver o casal adentrar sua sala. Sana e Tzuyu devolveram o sorriso e apertaram a mão que o mesmo lhes oferecera de forma educada, jamais faltariam com respeito com uma autoridade. —Queiram sentar-se, por favor. Nossa equipe infelizmente não fora capaz de localizar seu carro senhorita Minatozaki, porém conseguimos encontrar os documentos de ambas jogados bem próximo do local do roubo.
—Não tem problema quanto ao carro. Para a minha sorte meu seguro vai cobrir esse ocorrido, mas eu esperava um pouco mais da policial local. — Sana fora sincera, esperava que pelo menos eles encontrassem o carro sendo desmontado ou coisa parecida. Porém a falta de capacidade da policia lhe surpreendera muito, parecia que eles sequer haviam procurado alem do ponto que indicaram. Tzuyu lhe deu um pequeno beliscão por debaixo da mesa, pois a expressão do delegado não era muito amigável agora. —Mas creio que é deveras difícil localizar tais coisas, creio que eu também não teria encontrado.
—Claro que não teria, você é uma desligada. O delegado e a policia fizeram o possível, e acredito eu que eles ainda não enceraram as buscas, vão continuar atrás do carro. Você só precisa ter paciência querida. — Tzuyu enchera a bola do delegado, não queria acabar presa com Sana por falta de educação com o mesmo. A Chou segurou a mão da japonesa tentando fingir que a tranquilizava, queria que o delegado pensasse que Sana apenas estava nervosa devido a perda do carro adorado. —O senhor, poderia nos entregar os documentos. É que nós estamos com um pouco de pressa, ainda temos uma viagem para fazer a noite e muitas coisas do casamento para resolver.
—Oh sim, sei que é difícil perder um bem adorado. Porém continuaremos buscando o veiculo senhorita Minatozaki, assim como sua noiva disse. Fique tranquila e confie em nós. — Disse o homem enquanto retirava de uma gaveta um envelope onde havia deixado os documentos de ambas. —Aqui esta, creio que todos estão ai. Assim que acharmos mais alguma coisa, eu entrarei em contato com a senhorita Minatozaki. — Ele entregou os envelope nas mãos de Sana e deu novamente seu sorriso mais simpático para ambas.
—Muito obrigada senhor delegado. Passar bem e qualquer coisa me contate. — Sana se levantou e estendeu a mão livre para o homem que a apertou de imediato e em seguida repetiu o mesmo movimento com a Chou que também se levantou. —Vamos querida, eu ainda tenho que resolver umas coisas na empresa antes da nossa viagem. — A japonesa havia odiado aquele delegado, ele lhe soara grosso e parecia que seus olhos não desgrudavam da Chou, novamente podia ser ciúme, mas dessa vez era difícil não sentir, o homem parecia querer comer sua noiva com os olhos.
—Claro, vamos indo. Obrigado senhor delegado. — Fora tudo que conseguira dizer, pois Sana sairá lhe puxando pela mão, a Chou não protestou, pois realmente ela devia estar com pressa, tinha de pegar o carro novo e resolver coisas no trabalho. Mesmo sendo uma viagem curta de vai e volta, a japonesa provavelmente era o tipo de pessoa que gostava de se prevenir ao máximo, para ai então relaxar durante passeios.
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Empresa Minatozaki Hirai - 10h45min:
A Park estava sentada em sua mesa, havia acabado de resolver algumas coisas para Sana, pois a japonesa ainda não havia voltado para a empresa, era por uma boa causa, então Jihyo não estava se importando de ter que resolver coisas que não eram para si e sim para a chefe resolver. Porém o fato de estar comandando tudo no lugar de Sana lhe gerava certa tranqüilidade, podia ficar em sua sala por mais tempo e aproveitar o silencio de seu celular não tocando toda hora, já que as ligações importantes estavam sendo transferidas diretamente para o celular da japonesa. Suspirou ao terminar de conferir os desenhos e olhou para o relógio, já era quase hora do almoço e nada de Sana voltar, o que levava Jihyo ao ponto que a japonesa talvez só voltasse após o almoço, que provavelmente havia ido comer com a noiva. Empurrou os desenhos para o lado e começou a organizar as coisas que teria de entregar para ela mais tarde, odiava desorganização, por isso sempre procurava manter tudo certinho. Enquanto fazia sua arrumação, a porta de sua sala fora golpeada com suaves batidas, julgou que pudesse ser Sana ou outra pessoa precisando de algo, disse um breve "Entre" e continuou com suas coisas.
—Surpresa, minha princesa. Olha quem chegou pra te ver sorrir de novo. — Uma voz conhecida preencheu os ouvidos da Park, conhecia bem a dona daquela voz melodiosa e sentiu seu sangue ferver ao pegar seu celular e ver que não havia chamadas perdidas da mesma. Então era obvio que ela havia aparecido sem avisar, por isso disse ser surpresa. —Nossa, como você esta linda Jih. Eu devia ter trazido o juiz, assim a gente já se casava agora mesmo.
—Até parece que vou casar com você, porém obrigada. Mas olha, você devia ter me ligado antes, eu podia estar super ocupada. Por que não ligou Somi? — O tom de Jihyo mostrava certa raiva e Somi tinha medo de ver a Park com raiva, pois ela ficava assustadoramente cruel. A Jeon fechou a porta após entrar por completo e caminhou até a mesa da mesma. —Você sabe que eu odeio surpresas e cantadas idiotas.
—Mas meu bem, se eu tivesse ligado não ia poder ver essa sua beleza que quase me mata e nem esse seu sorriso que ilumina meu dia. — Somi dera uma piscadinha para a Park e sorrira ao vê-la ficar sem graça diante de sua cantada barata. Deu a volta na mesa e parou atrás da cadeira de Jihyo, levara as mãos aos ombros da mesma e começara a aperta-los de leve, os massageando. Um suspiro escapou pela boca da Park e Somi vibrou por dentro, amava demais aquela mulher e ela só fazia jogo duro consigo. —Vim te convidar para almoçar comigo, ta afim minha gata?
—Sei não gata, você vai ficar me enchendo de cantadas e eu não estou afim, pois a Sana não esta e eu estou cheia de coisas na cabeça. — Jihyo se levantou e empurrou a cadeira para trás, Somi saiu rapidamente dali antes que fosse prensada contra a janela, a outra sorrio vendo a Jeon desesperada para não se machucar. Jihyo até queria ir, mas não confiava muito no amor que Somi dizia sentir por ela, pois a Jeon sempre fora considerada uma "pegadora" desde os tempos de colégio em que estudavam juntas. —Fora que minha chefe nem voltou ainda para que eu possa abandonar meu posto.
—Poxa Jih, eu juro que eu vou ficar na minha, acredite em mim. Você tem que começar a dar votos de confiança para a pessoa que vai casar com você. — A Jeon jamais desistiria da Park, gostava dela de verdade, ela era a primeira mulher que conseguira lhe roubar o coração por completo, alguém com quem ela realmente queria casar e ter uma família. O difícil mesmo era fazer com que Jihyo acreditasse em seu amor. —Sana já deve estar chegando, vamos lá Jih, aceita. Eu vou te levar naquele lugar que você gosta e vou pagar a conta.
A Park que estava pronta para mais uma vez recusar, até queria almoçar com ela, tinha medo que ela lhe fizesse de trouxa como fazia com todas as outras garotas que já sairá. Somi tinha muitas pretendentes e nunca estava sozinha, por isso era difícil para a Park aceitar que dessa vez era real, que era verdadeiro aquele sentimento e não só mais um monte de palavras vazias. Porém Jihyo não pudera responder, pois a porta da sala fora novamente aberta e por ela uma Sana muito animada entrara, o sorriso da japonesa era deslumbrante, parecia que havia acabado de ganhar o premio da loteria.
—Olá Jihyo meu bem e olá pra você também Somi. Pode ir almoçar minha querida amiga, só lembre de quando voltar confirmar as reservas que fiz para jantar em Busan essa noite. Tem que ser tudo perfeito, e eu já peguei meu carro e meus documentos. — Sana parecia ter sido conectada em uma fonte 220v, pois a mesma estava realmente animada, Jihyo esperava que ela fosse voltar irritada e reclamando por ter ficado tempo demais na rua. Tanto a Jeon como a Park a encararam surpresas, a mesma soltou uma pequena risada e sentou-se em sua cadeira. —Vão logo, o que estão esperando? Eu não vou xingar vocês por causa da brincadeira com as musicas, pelo menos não hoje. Agora vão logo, aceite logo o convite da Jeon, ela ta muito na sua Jihyo.
—Viu, até a Sana consegue ver que eu te amo. Esta tatuado na minha testa Jih, só você não vê por que não quer. — A Jeon deu um sorriso convencido para Jihyo e estendeu a mão para a mesma, Jihyo revirou os olhos totalmente irritada com a mesma, em seguida apanhou sua bolsa e ao passar por Somi, fizera questão de acertar a mão da mesma com um tapa. —Ai, ta vendo Sana, ela é violenta. — Disse e Sana acabara rindo alto dessa vez.
—Meu Deus, fica quieta e vamos logo antes que eu mude de ideia, até mais chefinha. — Jihyo segurou a mão da Jeon e começou a puxa-la na direção da porta. Sana fez um breve aceno para as duas e começou a ver o que Jihyo já havia adiantado para lhe ajudar. Estava realmente animada, queria que a noite chegasse logo para que pudesse levar Tzuyu para o jantar, seria uma noite que as duas provavelmente jamais esqueceriam. Balançou a cabeça rindo ao ver Jihyo puxar Somi para fora da sala. —E nada de vir com cantadas estúpidas. — Para Sana, era obvio que as duas iriam realmente se casar um dia.
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Empresa Son de Marketing - 11h05min:
A japonesa caminhava tranquilamente pelo pequeno corredor do andar desejado, já tinha certo tempo que não frequentava aquele lugar, mas podia ver que tudo continuava da mesma forma que vira da ultima vez. Todos por quem ela passava a encaravam com admiração, a mulher transbordava elegância, vestida com uma bela blusa social branca, um blazer por cima, saia perfeitamente comportada, as ultimas duas peças na cor preta e sapatos também na mesma cor, revestidos de veludo. Sua postura era imponente e segura, Myoui Mina era uma advogada de respeito, desde que ingressará em tal carreira, a mesma jamais perdera um caso.
Dobrou a esquerda no final daquele pequeno corredor e deu duas batidas na porta da sala que ficava naquele espaço, era a sala da pessoa que mais desejava ver. Mina não tinha trabalhado nada naquele dia, e resolvera tirar a tarde de folga, tinha seu próprio escritório, então não tinha que dar satisfação a ninguém. A morena ficara ali do lado de fora esperando a autorização para entrar, não queria atrapalhar, então era melhor sempre esperar. Porém ela logo pude ouvir a voz daquela que lhe dava arrepios bons pelo corpo, tocou a maçaneta e a girou lentamente abrindo a porta de madeira.
—Atrapalho? — Encarou Chaeyoung sentada em sua cadeira olhando algumas coisas no computador. A baixinha levantou o olhar e lhe lançou o mais belo e encantador sorriso possível, o mesmo que mostrava todos os seus dentes e perfeitamente suas covinhas fofas. Mina quase tivera um ataque vendo aquele sorriso, seu coração parecia que ia sair pela boca a qualquer momento. —Sua sala parece uma casa perto do seu tamanho. — Disse na tentava de ocultar seu pequeno momento de distração com a beleza da outra.
—Não atrapalha nunca Minari, faz tempo que você não vem aqui na empresa. Sua presença é sempre muito agradável aos meus olhos. — Chaeyoung dissera sem pensar e sua ultima frase fizera Mina ficar levemente corada, porém explodindo de felicidade por dentro, era bom saber que sua presença era bom para a outra. —Agora sobre a minha sala, sinto em dizer, mas acho ela até mesmo meio pequena. Queria mais espaço para colocar uma mesa extra, a minha tem muita coisa. — Disse e dessa vez Mina riu, mas realmente a mesa da Son precisava de uma ajeitada, ela era grande, o problema é que a baixinha amontoava coisas demais. —Mas creio que sua adorável presença não se deve a isso, estou certa?
—Esta sim. Tirei a tarde de folga, pois estou cansada demais e preciso ver uns processos, ai pensei da gente almoçar juntas. Que tal? — Mina ajeitou a alça da bolsa em seu ombro e olhou para a Son com esperança, torcendo para que ela já estivesse livre e pudessem ir juntas. Jamais admitiria que a amava, mas queria mais de sua presença em seu dia a dia, em sua vida no geral. Chaeyoung arqueou a sobrancelha e olhou por alguns segundos em seu computador, começando a mexer em algumas coisas. —Vai recusar meu convite? Falta de educação viu.
—Estou apenas salvando algumas coisas, vamos almoçar juntas sim. Pra mim é uma honra, desde aquele dia no seu apartamento vendo TV, sinto vontade de passar mais tempo com você. — Mais uma vez Chaeyoung conseguira deixar Mina corada com suas palavras, o problema é que ela não estava reparando nesse detalhe, apenas em suas derrapadas. Pois a Son também tinha sentimentos por Mina, mas negaria até o ultimo minuto. —Podemos ir, quer ir em algum lugar especifico?
—Queria comer algo mais normal tipo... — Mina não terminara sua frase, pois a imagem da Son já de pé lhe tirara o fôlego, a baixinha estava simplesmente linda. A Son usava uma calça jeans meio desbotada, tênis, uma camisa social clara mal colocada dentro da calça e os cabelos estavam soltos. Mina demorou para se lembrar como devia respirar, gostava de ver Chaeyoung no trabalho, ela estava quase sempre do mesmo jeito que em momentos descontraídos, mas ainda sim linda. Chaeyoung sempre fora fã de roupas confortáveis e que lhe fizessem se sentir bem, só se preocupava um pouco mais em eventos importantes, mas eram raros os que comparecia. A Son a encarou sem entender e soltou uma pequena risada, pois sua expressão era engraçada, Mina balançou a cabeça voltando a si e finalmente respirou fundo. —Vamos comer em um restaurante Italiano que abriu perto do meu escritório, dizem que a comida é muito boa.
—Aceito, gosto de comida Italiana. — Disse já apanhando sua bolsa e as chaves do carro, Mina sorrio e caminhou até a porta que ainda estava aberta. Chaeyoung foi seguindo a mesma até saírem por completo, a Son trancou sua sala e seguiu com a japonesa até o elevador, as duas tinham alguns andares para descer. —O que fez durante a manhã? Acordou tarde?
—Por volta das nove, passei rapidinho no escritório pra pegar alguns processos e vim direto pra cá. E a sua manhã como foi? — Perguntou enquanto observava Chaeyoung apertar o botão para chamar o elevador, mal podia acreditar ia mesmo almoçar com a Son. —Provavelmente chegou na empresa tarde e ficou até agora se entupindo de café enquanto lia emails. — Chae riu das ultimas palavras da japonesa e a puxou para dentro do elevador, pois ela parecia não ter visto o mesmo chegando.
—Mais ou menos isso, mas não me entupi de café e sim de suco. Eu mandei colocar uma maquina de suco no outro corredor. É bem melhor do que café, faz bem pra saúde. Mas os emails acertou, eu fiquei vendo eles e falando com alguns clientes. As mesmas coisinhas de sempre sabe, ainda bem que você apareceu para evitar que eu entrasse em pane. — Chaeyoung sorrio e pela primeira vez virou o rosto para encarar Mina, ela estava com as bochechas levemente avermelhadas, aquilo fez o coração da Son disparar de uma forma que parecia querer explodir dentro de seu peito. —Podemos tomar um sorvete também, que tal?
—Perfeito, e a idéia da maquina de suco foi ótima. Fez bem, assim você vai ficar mais saudável e seus funcionários também. Sorvete eu prefiro o da praçinha perto da faculdade, mas aceito experimentar o do restaurante. — Mina abriu um largo sorriso e começou a olhar no espelho que havia ali dentro, apenas conferindo se seu cabelos e maquiagem estavam bons ainda. A Son sorriu também e recostou-se na parede fria do elevador, apenas aguardando o mesmo chegar ao térreo. —Você já tem idéia do que vai comer? Precisa se alimentar, esta em fase de crescimento ainda. — Disse de forma divertida e Chaeyoung lhe deu um leve tapa no braço.
—Sem graça, mas acho que vou comer uma boa massa, só não sei qual. Isso é uma coisa que com certeza tem lá e não corro o risco de ficar na vontade. — Chaeyoung levantou a cabeça e começou a observar Mina ainda se arrumando, não entendia por que ela se preocupava tanto. Mina sempre fora uma garota bonita, a Son se lembrava perfeitamente que ela era uma das garotas mais bonitas do colégio. —Você não devia ficar se olhando tanto no espelho, ele vai ficar com inveja pinguim. — Resmungou em tom divertido, Mina sorrio largamente e virou-se para olhar a Son, porém nesse momento o elevador parara e a luz do mesmo se apagara.
—Acabou a energia do prédio ou o elevador que quebrou? — Mina sussurrou tentando encontrar Chaeyoung, começou a procurar pelo celular em sua bolsa e checou se o mesmo estava com sinal. Mas infelizmente não tinha, sentiu-se tensa e jogou o aparelho dentro da bolsa novamente. Seu celular sempre lhe abandonava nas horas erradas, suspirou pesadamente e enfim a luz de emergência se acendera. —Que beleza, agora posso achar o botão de ajuda. Logo a força vai voltar e a gente vai ir comer uma comida maravilhosa. — Dizia sem ter se lembrado de Chaeyoung, a Son não lhe respondera. Por fim Mina pressionou o botão de emergência que havia no painel do elevador, em seguida tornou a procurar por Chaeyoung. —Chae você esta bem? — Perguntou, mas a coreana nada lhe respondera, ela simplesmente continuara do mesmo jeito, encostada na parede de olhos fechados. Mina nunca havia visto a Son daquele jeito, ela parecia com medo, agoniada, respirava com dificuldade e arrastava a mão pelo peito procurando os botões da camisa.
Mina deixou a bolsa no chão e fora até a menor. não era muito normal ela agir daquele jeito tão estranho, ela nem lhe respondia. Começar a assoprar o rosto da mesma e ajudara a abrir os dois primeiros botões da camisa social, a Son estava em um estado que Mina jamais havia visto, era desesperador. A japonesa conhecia Chaeyoung desde os sete anos mais ou menos e nunca havia visto ela ficar daquela forma, nem sabia que ela tinha tal tipo de problema com lugares fechados. Mas tinha de manter a calma, pois só assim conseguiria achar um meio de ajuda-la a se acalmar para respirar direito.
—Precisamos a-abrir a p-porta M-Mina... — Disse com dificuldade, Mina quase nem conseguira ouvi-la direito, o som da voz estava baixo e o ar parecia cada vez mais escasso para a mesma. Era possível ver pequenos sinais de suor se formando em sua testa, Mina segurou as mãos dela tentando passar segurança, mostrar que tudo ia ficar bem logo, a japonesa até mesmo começara a tentar fazê-la respirar devagar respirando junto. —E-eu p-preciso sair daqui Mina, vou sufocar. N-ninguém vai vir, p-por favor, c-chama alguém.
—Droga nunca passei por algo assim, não tem muito o que eu fazer. — Mina não tinha muitos recursos para fazer Chaeyoung respirar, ela também não estava conseguindo acalma-la. A única coisa que lhe restava era fazer algo como respiração boca a boca. —Olha, se isso não te fizer respirar e se acalmar eu não sei o que fazer.
Como ultimo recurso, Mina respirou fundo tomando coragem para fazer uma coisa que já havia imaginado varias vezes, mas nunca havia conseguido. Ela segurou os rosto de Chaeyoung delicadamente, fechou os olhos e selou os lábios da mesma com os seus, de inicio a Son ficara completamente sem reação, porém seu desespero fora logo passando. Seu coração fora sendo preenchido por um sentimento gostoso, a coreana fechou os olhos e levou as mãos até a cintura de Mina, trazendo-a mais para junto de si. Enfim iniciaram um beijo calmo, a busca por saciar a falta de ar fora totalmente abandonada em um canto escuro, agora tudo que queriam era saciar o desejo que queimava em seus corpos, o desejo de sentir mais os lábios uma da outra. Do rosto as mãos de Mina escorregaram para a nuca, onde passaram a arranhar sempre que seu corpo vibrava devido aos constantes apertos que a Son passara a lhe dar, pressionando os dedos em seu quadril e as vezes em suas costas.
Enquanto as bocas se buscavam e as línguas se enrolavam, ambas explodiam internamente tanto de desejo quanto de amor. Sentimentos bem conhecidos por elas, mas que sempre foram mantidos escondidos entre piadas e brincadeiras, transbordavam paixão enquanto amassavam-se dentro daquele elevador, mesmo que jamais admitissem se amar. Não que tivessem medo da recusa, apenas tinham medo de se envolver, tinham medo do amor que sentiam uma pela outra a tanto tempo. No entanto, tamanha empolgação fora logo cortada devido o retorno da luz e abertura das portas do elevador no primeiro andar.
—Senhorita Son? — Disse a recepcionista ao ver Chaeyoung e Mina se afastando rapidamente e a ultima apanhando a bolsa de qualquer jeito do chão. Ambas saíram do elevador ajeitando suas roupas, Mina apanhara seu espelho de mão para arrumar o batom e Chaeyoung pegara um lenço para limpar o que estava em sua boca. —Houve uma queda de energia no prédio, a senhoritas estão bem? — Sunny era uma boa recepcionista, trabalhava com Chaeyoung desde o começo da empresa.
—Apenas tive uma pequena crise de falta de ar devido o nervoso, mas por sorte Mina estava comigo e me ajudou a retomar meu ar. Obrigada pela preocupação Sunny. — Chaeyoung tentara não parecer constrangida, pois sabia que a recepcionista conseguira vê-la ainda agarrada com Mina quando as portas se abriram. —Estou indo almoçar. Dentro de algumas horas estarei de volta.
—Chae, você acabou de passar mal. Não seria melhor tirar o restante do dia de folga, assim você pode descansar e amanhã ter um dia bem produtivo. — Mina falara antes que a recepcionista respondesse algo, a japonesa estava realmente preocupada com Chaeyoung. Ao mesmo tempo queria fingir que nada havia acontecido a não ser uma grande ajuda com o ar, que por sinal Mina não podia negar ter sido boa. A Son lhe encarou por alguns segundos, analisando a situação ela sabia que a morena tinha toda razão. —Depois do almoço eu posso te deixar em casa, estou com meu carro. Você deixa o seu aqui na empresa e amanhã lhe dou uma carona.
—Creio que tens razão pinguim. Pois bem, Sunny avise minha secretaria que hoje eu não volto mais. Que ela remarque todos os compromissos e qualquer duvida ela pode me ligar. Até amanhã, vamos Minari. — Chaeyoung ofereceu o braço para Mina e a mesma não tardou em segurá-lo com um sorriso magnífico nos lábios, sorriso que fizera a recepcionista rir. Depois do que a mesma vira, a mesma estava basicamente shippando a chefe com a japonesa. —Não taquem fogo na empresa.
—Pode deixar chefinha. Bom almoço e boa tarde. — Disse enquanto observava o casal se afastar dali e seguir para fora do prédio, Mina não havia deixado seu carro no estacionamento do prédio e sim do outro lado da rua. —Só defeito na luz do prédio pra fazer acontecer as coisas. Essas duas são osso duro. — Resmungou para si mesma e logo voltou a trabalhar.
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Mansão da família Chou - 11h20min:
A Taiwanesa remexia em suas gavetas já tinha vários minutos, enquanto que sua mãe estava sentada em sua cama ao lado de uma pequena mala. Tzuyu havia chego a pouco tempo e comunicado os pais sobre sua pequena viagem com Sana. Agora a Chou estava arrumando cuidadosamente uma pequena mala com coisas necessárias, apenas para o caso de elas não conseguirem voltar no mesmo dia, a Chou era uma pessoa prevenida e sua mãe lhe dera dicas é claro. Os pais de Tzuyu estavam muito contentes por ver que finalmente ela e Sana estavam se dando bem a ponto de fazerem uma curta viagem juntas, viagem da qual podiam nem voltar no mesmo dia.
—Sana te falou o nome do restaurante? Qual o tipo de comida? — Perguntou a mais velha um tanto curiosa, típica coisa de mãe, e a de Tzuyu não era diferente, ela queria saber se o lugar que a filha ia era bom, elegante, coisas do tipo. A Chou negou com a cabeça e colocou duas blusas de frio na mala e as ajeitava para que não amassassem. —Como assim ela não disse? É como uma surpresa?
—Acho que sim, Sana é esse tipo de pessoa Omma, cheia de surpresas. — Tzuyu tentou usar um tom doce ao falar de Sana e a mais velha sorriu por ouvi-la com aquele tom tão doce falando da japonesa, ela mal podia acreditar que sua filha enfim estava se dando bem com a futura esposa e pelo jeito iria dar uma chance de conhecê-la melhor. —Acho que esta bom, mas creio que nem vou usar.
—Se chegarem a dormir por lá, talvez realmente não precise usar roupa filha. Por que esse tipo de coisa é feito sem, as roupas só atrapalhariam. — Disse com um leve tom malicioso e Tzuyu corou no mesmo minuto, não podia acreditar que sua mãe estava insinuando que ela ia dormir com Sana. —Que gracinha, toda sem graça. Não fique assim filha.
—Não vou ficar Omma, tanto por que, Sana e eu não vamos dormir juntas, mesmo que tenhamos que passar a noite lá. — Disse com convicção e finalmente fechou a pequena mala que havia arrumado, só colocara algumas peças de roupas, coisas de higiene e suas pantufas. Esta pronta para sua curta viagem com Sana e esperava que nada desse errado.
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