Casa da Sana - 09h30min:
O grande dia enfim havia chego, a quinta e a sexta passaram mais rápido do que o esperado, com isso o sábado finalmente chegara trazendo com ele o dia do casamento. Para Sana e Tzuyu um dia bastante esperado, Sana passara os últimos dois dias da semana acertando varias coisas, para que Jihyo não tivesse problemas com a empresa e ela pudesse aproveitar sua viajem com calma e criar uma boa conexão com Tzuyu. Já a Chou estava ansiosa também, porém seu orgulho lhe impedia de demonstrar tal coisa a todo momento, as vezes ela deixava escapar alguma coisa, principalmente perto de Nayeon ou de Mina, as duas que mais se fizeram presentes no restante da semana. Agora que o dia em si havia chego, ambas precisavam relaxar, se arrumar e tentar não se esquecerem de nada, pois aquele dia tinha de ser o mais agradável possível, tanto para elas, quanto para as amigas que eram as pessoas mais importantes fora os pais da Chou.
O dia estava maravilhoso, sem nenhum sinal de chuva, sequer havia nuvens pelo imenso céu azul, e o mesmo estava magnífico naquele dia em especifico. Porém os nervos estavam a flor da pele, Sana estava andando de um lado para o outro enquanto conversava com Momo pelo celular, a mesma estava absurdamente nervosa e precisava de ajuda, pois não estava sequer conseguindo colocar o vestido, por isso acabar ligando para Momo, a única que conseguia transformar tudo em comédia, pelo menos coisas que não eram sérias, como a morte, pois com a morte não se deve fazer piadas.
—Para de rir Momo, sua besta. — Disse pela terceira vez enquanto se encarava no espelho e tentava a todo custo ajeitar o vestido, parecia que o mesmo havia encolhido ou ela que havia crescido. Ela não sabia dizer ao certo, mas sabia que aquele vestido devia estar entrando e no entanto não estava e pra ajudar tudo que sua irmã estava fazendo era rir. —Droga, eu devo ter engordado Momo, esse vestido estava fechando perfeitamente e agora não quer fechar o que eu vou fazer Deus. E se eu tiver que casar apenas com roupas intimas... Sou maravilhosa, mas seria complicado aparecer assim na cerimônia.
—Primeiramente, você vai se acalmar. Para já de surtar mulher. Seu vestido é lindo e você não engordou nada, a gente pesou ontem a noite, e sim seria complicado aparecer semi nua na frente do seu sogro e sogra, mas relaxa. — Momo estava achando tudo absurdamente engraçado, nunca havia visto sua irmã tão nervosa como naquele diz, parecia que ela iria enlouquecer ou explodir. —Daqui a pouco eu vou até ai pra te ajudar. Só vou esperar a Tofu descer, tente não se matar com o próprio vestido, por favor.
—Pra você é fácil, não é o seu casamento poxa. — Sana tirara o vestido e o ajeitara novamente sobre a cama, ela ainda não havia tomado banho e era obvio que o mesmo apenas não estava servindo, pois ela estava tentando o vestir por cima de seu pijama. Era pressão demais, nervosismo demais, ela não conseguia raciocinar corretamente. —Eu estou com medo de me atrasar Momo e a Tzuyu ficar brava comigo, desistir de casar e me deixar falando sozinha no altar. — Disse com voz de choro e Momo acabara rindo novamente.
—Sana, você não vai se atrasar, ainda é bem cedo. O casamento de vocês é só as onze e meia, ainda são apenas nove e meia. A Mina foi na minha frente, então ela obviamente já deve estar chegando ai. — Momo não era boa em acalmar as pessoas, e ela sabia que aquele momento era especial, não era um simples encontro ou coisa parecida, era o dia do casamento, o dia que finalmente ia se enlaçar com a Chou, no fundo a mesma entendia o nervosismo de Sana, era um dia especial. —Recomendo que fique calma e relaxe.
—A campainha esta tocando, deve ser a Mina mesmo... — Sana saiu do quarto e desceu as escadas, olhou pelo olho mágico que havia na porta e sorrio, realmente era sua irmã mais nova. Mina era tranquila e com certeza iria conseguir lhe trazer calma, havia mais alguém ao lado dela, parecia ser Chaeyoung. —Até daqui a pouco Momori, obrigado. — Ambas desligaram e Sana fora rapidamente abrir a porta, ela havia visto certo, era sua irmã e sua amiga.
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Apartamento de Dahyun e Momo - 09h42min:
Após encerar a chamada, Momo enfim relaxou no sofá, já estava pronta mesmo, só faltava Dahyun sair do quarto e finalmente poderiam seguir, ela iria deixar a Kim na casa de Tzuyu e ir dar uma força para Sana. Sua irmã sem duvida precisava de todo seu apoio naquele momento ou era bem capaz dela esquecer de colocar o vestido e Mina podia não dar conta de tanta loucura junta, fora que era engraçado ver Sana desesperada com toda aquela situação. Enquanto estava brisando no sofá, a mesma começara a cogitar a idéia de que a irmã sentia algo por Tzuyu e que apenas estava sendo lerda, por isso não havia percebido. A distração da japonesa era por demasiado grande, tanto que ela sequer ouvira o som que os saltos da Kim fizeram ao que ela finalmente adentrou a sala, a mesma fora sair de seus pensamentos apenas quando a Kim chamara seu nome num tom doce. Lentamente ela virou o rosto na direção e imediatamente seu coração disparou, sentia que podia enfartar com aquela visão de Dahyun, ela estava mais do que linda, estava maravilhosa.
—Dah... Você esta linda. — Disse levantando-se do sofá e encarando-a dos pés a cabeça, ela realmente estava maravilhosa, cada detalhe lhe cairá perfeitamente, era como se tudo tivesse sido feito sob medida para elevar a beleza da Kim aos níveis mais altos. —Esse vestido ficou perfeito em você, o cabelo esta incrível também com esses cachos, eu simplesmente adorei. — Momo parecia uma boba falando, Dahyun sorrio totalmente sem graça e encarou a japonesa dos pés a cabeça também.
—Você também esta linda Momori. — Ainda estava sem graça, mas não podia deixar de elogia-la, pois ela estava absurdamente linda também, vestida em trajes que geralmente a Kim não a via vestindo. Momo gostava mais de calça ou shorts, talvez fosse devido o trabalho, mas isso não vinha ao caso no momento, o fato que reinava era o que Momo estava linda. —É raro ver você usando vestido, suas pernas são lindas, recomendo que use mais vestidos e saias. — Disse e Momo acabara sorrindo toda sem graça.
—Enfim, você pegou as coisas para executarmos nosso plano? — Momo acabara mudando de assunto, pois não queria acabar tendo que enfiar o rosto dentro de um buraco, Dahyun havia lhe deixado sem graça muito rápido. A Kim levantou uma sacola escura e resmungou que ali estava tudo que elas precisariam, ambas sorriram. —Perfeito, então vamos lá Tofu.
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Mansão da família Chou - 10h00min:
Faltava muito pouco tempo para a hora H e Tzuyu estava pirando, a mesma estava igual ou pior que Sana, a mesma andava de um lado para outro, ria de nervoso, mexia no cabelo, ela não sabia por onde começar, o que fazer primeiro. Nayeon estava ali com a mesma, para dar uma ajuda, mas não estava adiantando de nada, parecia que a mesma ia entrar em pane a qualquer momento e a Im não sabia o que fazer, o vestido já estava ajeitado sob a cama, a maquiagem na penteadeira pronta para ser usada, havia até mesmo um pequeno buque que lindo e delicado, combinava perfeitamente com o vestido de Tzuyu.
—Agora olhando bem o vestido, eu acho que devia trocar ele. Não quero que a Sana pense que eu estou me arrumando demais para ela. Droga, mas foi inevitável não compra-lo quando eu estava passeando no shopping ontem Nay. — Tzuyu passou as mãos pelos cabelos e começou a se abanar, todo aquele nervosismo estava lhe dando calor, provavelmente era sua pressão fora de controle ou os hormônios, talvez ambas as coisas. —Ele me pareceu tão perfeito na hora, mas agora não tenho certeza se ele é adequado. Deus, eu vou surtar...
—Yoda, você precisa se acalmar. — Nayeon tocou os ombros da mesma e os apertou, como se fosse iniciar uma massagem, Tzuyu suspirou pesadamente, estava tão tensa que sentia todo peso do mundo em seus ombros, não pensou que ficaria assim, achou que fosse ser mais fácil casar com alguém que não ama. —Seu vestido é perfeito, super delicadinho, e para essa cerimônia em casa com poucos convidados, ele esta perfeito. Agora relaxa, respira fundo e claro fique animada.
Com essas palavras, Tzuyu acabara se acalmando um pouco e respirando fundo, mas ainda sentia seu coração mais acelerado do que nunca. Porém antes que pudesse dizer algo, ambas ouviram batidas na porta, juntas elas falaram um breve "Entre" e a porta imediatamente fora aberta. Se tratava de Dahyun, ela finalmente havia chego e elas começariam a arrumar a Chou para seu grande dia, também fariam o possível para mantê-la calma.
—Como nossa querida noiva esta se sentindo? — Perguntou ao adentrar o quarto e fechar a porta, Tzuyu virou-se para a mesma e deu um sorriso que dava pra desconfiar, em seguida ela resmungou um curto "Estou ótima" porém logo atrás da mesma, Nayeon fizera questão de sinalizar que ela estava pirando a alguns segundos atrás, o que fez com que Dahyun risse. —Okay, então vai agora tomar um banho bem relaxante, depois eu vou te maquiar e a Nay vai ajudar com o vestido e o cabelo.
Dahyun e Nayeon basicamente empurraram Tzuyu para o banheiro e começaram a se organizar pra poderem arrumar a Chou, faltava tão pouco.
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Casa da Sana - 10h15min:
A situação com Sana estava difícil, Mina e Chaeyoung estavam fazendo o possível e impossível pra que ela mantivesse a calma, porém agora a mesma havia começado a pensar nas situações mais absurdas possíveis que poderiam acontecer com ela. Algumas eram tão difíceis de acontecer que as outras duas não conseguiam segurar a risada as vezes e isso fazia Sana ficar ainda mais descontrolada, mas algumas eram bobas e que podiam ocorrer, só que tudo havia sido checado até demais, não tinha como nada dar errado.
—E se por acaso o meu carro quebrar no caminho da casa de Tzuyu? Isso seria desastroso e ela sem duvida desistira de se casar comigo. — Sana começara a falar enquanto andava pelo quarto apenas em trajes íntimos, elas ainda não havia tomado banho também e pensado em fazer maquiagem, porém Chae e Mina já haviam dito pra ela se apressar, só que ela continuava na mesma. —Eu mandei revisar tudo, mas nunca se sabe...
—Por isso que você precisa se apressar, pra gente sair daqui mais cedo Sana. — Chaeyoung começara a falar enquanto apanhava uma toalha e juntamente as peças intimas adequadas para aquela ocasião, que não fosse se sobressair a cor do vestido. —Pare de enrolar Sana, entre logo no banho. — Sana suspirou derrotada, pegou suas coisas e seguiu logo para o banheiro, no fundo sabia que Chae tinha toda razão estava sendo tola. A Son acabara rindo e Mina lhe acompanha na risada.
—Essa do carro quebrar até tem possibilidade, afinal nunca se sabe. Mas acrescentar que ela teria que ir andando e seria perseguida por cães ferozes foi super exagerado, impossível de rolar. — Mina comentar enquanto ria da irmã mais velha. —Só a Sana mesmo para pensar essas bobagens, eu só imagino a Momo um dia casando, provavelmente vai agir pior do que ela e vai nos dar ainda mais trabalho.
—Só a Sana mesmo, mas eu achei ainda mais mirabolante o medo dela de um meteoro acabar se desviando pra terra e caindo justo na casa dela. E ela não poder comparecer ao próprio casamento. — Comentou e ambas voltaram a rir de forma descontrolada, era uma besteira pior que a outra, ainda rindo ambas saíram do quarto e desceram até a sala. —Porém eu concordo, Momo vai nos dar trabalho também, ainda mais se ela for se casar com a Dahyun.
As duas caminharam pela sala e se sentaram em um dos sofás, mais precisamente o de apenas dois lugares que era mais pequeno que o normal perante a visão de ambas. As duas logo pararam de rir, pois a proximidade era tanta que não havia mais clima para algo como risadas.
—Você esta muito linda... — Mina comentou antes que um silencio nada bom se instalasse entre ambas, ela não queria isso, queria ouvir a voz de Chaeyoung, queria ser acariciada pela risada da mesma, pelo timbre doce. A Son virou o rosto a encarando, não esperava aquilo tão repente, afinal já havia vários minutos que haviam se visto. —Os sapatos de salto alto nos deixaram quase na mesma altura. — Completou e Chaeyoung sorrio, era bom não precisar ficar na ponta dos pés para igualar a altura.
—Você também esta linda. — Disse enquanto encarava a japonesa com ternura, ela estava tão linda que fazia seu coração feito louco, suas mãos quase suavam e sua respiração dava sinais claros de que iria falhar, mas tudo isso era bom, pois eram sinais do tamanho amor que sentia por ela. —É tão raro ver você sem suas roupas sociais, um dia até cheguei a pensar que você tinha nascido de social. — Mina acabara rindo com o ultimo comentário, mas ela tinha razão, Mina usava social demais no dia a dia, culpa do trabalho é claro.
—Ah, mas você já sabe que isso não é verdade. — Comentou virando o rosto para encarar a Son também, seus olhares se cruzaram finalmente e a proximidade entre os rostos se tornara um pouco menor. —Em casa você sabe que eu gosto de estar bem confortável e a vontade, me sentir bem... — As ultimas palavras de Mina fizeram com que a lembrança do beijo que deram voltasse com força total em suas mentes.
—Hm, eu gosto de ver você confortável... Talvez eu devesse ir mais vezes na sua casa, pois não é todo dia que tenho a chance de vê-la sentindo-se tão bem... — Chaeyoung falava enquanto aproximava-se lentamente, encerando aos poucos a distancia entre seus lábios. Mina sorrio boba, adorava aquele tom doce da Son, adorava quando ela começava a se soltar. —Tão sossegada, tão livre... — Sussurrou suas ultimas palavras, sentindo as respirações se misturarem finalmente e enfim ambas fecharam os olhos.
A distancia entre os lábios agora já era insignificante, ambos os corações estavam acelerados por demais, as mãos de Chae suavam e Mina agarrava-se ao próprio vestido com as suas, apertando o tecido entre os dedos, aquele momento era inesperado. As respirações se misturavam, seus lábios quase se roçavam já, faltava tão pouco para aquele beijo acontecer, um beijo que ambas queriam desde o momento na cozinha da casa de Mina...
—Cheguei pra botar ordem nessa casa, cadê a Sana? — Momo adentrara a casa pela porta de frente, Mina e Chaeyoung se afastaram rapidamente e a Son fingiu que estava ajudando a outra com um cisco que havia entrado em seus olhos. Momo era lerda, mas não de forma tão absurda, ela sabia que não era bem aquilo, sabia que se demorasse mais um pouco teria pego as duas aos beijos. Ela sabia que Chae tinha um amor enorme por Mina, mas não entendia a situação de sua irmã, não entendia por ela estava afim de Dahyun, mas dava moral para Chaeyoung, era confuso. A mesma fizera um breve aceno para as duas e subira até o quarto da irmã, Sana ainda estava no banho, ela batera com força na porta. —Sana, sai logo dai ou eu vou derrubar a porta e socar a roupa em você sem nem mesmo deixar você se secar, vai casar molhada. — Gritou, Sana fechou rapidamente o chuveiro e gritou de volta que já estava saindo, Momo suspirou e se sentou na cama.
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Apartamento de Nayeon de Jihyo - 10h22min:
Já fazia alguns minutos que Jihyo estava pronta, ela já havia conferido tudo e agora só faltava mesmo era apanhar as chave do carro para sair, o que rapidamente ela fizera. Com tudo certo, ela começara a caminhar até a porta da frente, estava impecável e muito animada, pode participar de um momento tão especial na vida de uma de suas melhores amigas lhe trazia uma sensação de felicidade no peito, uma felicidade sem fim ou talvez não. Ao abrir a porta, Jihyo acabara dando de cara com Jeon Somi, mas ela não tivera tempo de ficar nervosa, pois de primeiro momento ficara abobada vendo o quão Somi estava linda. A Jeon vestia um vestido vermelho que passava um pouco da metade das coxas, o cabelo cumprido estava todo jogado ao lado direito, isso dava um ar elegantíssimo e ao mesmo tempo selvagem. Sua linha de pensamentos com a Jeon fora cortada pela própria que começara a falar.
—Por Deus Jih, você esta mais linda do que de costume. Eu simplesmente amo quando você usa cores fortes. — Somi começara a analisar a mesma com cuidado, observando cada pequeno detalhe e perfeito daquela que tanto amava, ela havia se superado sem duvida alguma. —Esse vestido verde só acentua suas curvas, esta espetacular. — Comentou, Jihyo começara a ficar encantada, Somi estava lhe fazendo perder o foco. —E nossa, deixar os cabelos caídos pelas costas foi a melhor idéia que você podia ter tido, pois com isso, posso admirar perfeitamente seus seios. — Ao ouvir suas palavras finais o encanto acabara e Jihyo lhe acertara com força o braço, um tapa que sem duvida deixaria marca, isso tirara a Jeon de seu pequeno transe. —Ai me desculpa, essa ultima parte eu falei sem pensar. — Disse desesperada.
—Você só sabe pensar nisso mesmo, por isso não podemos ficar juntas. — Jihyo agora estava irritada e iria falar tudo que lhe desse na telha, Nayeon não estava ali para lhe impedir. —Eu não quero apenas sexo, eu quero um relacionamento de verdade, onde haja tudo que é manda o figurino e não apenas uma relação de uma noite, onde vamos transar e já era. Isso não é o que eu quero pra minha vida Somi, eu quero um relacionamento sério.
—Mas Jih, eu também quero isso, você é a mulher da minha vida. Eu fiz apenas um comentário idiota. — Somi a encarou nos olhos, estava abrindo seu coração. —Eu te amo Jihyo, mas como você nunca me deu uma chance, tudo o que me restava era observar você e sair com outras pessoas que estavam interessadas em mim. O comentário que eu fiz, veio em uma péssima hora, mas o mesmo não muda o fato de que eu te amo de verdade.
—Você não me ama Somi. — Jihyo se afastou um pouco dela, não queria ficar próxima demais e acabar sendo traída por seu coração, amava a Jeon, mas não queria se iludir com a mesma, sabia que ela era apenas uma pegadora sem coração e estava tendo um desafio. —A realidade é que você ama o meu corpo e tudo que você quer é me jogar na cama do seu apartamento e me foder até cansar, ai no outro dia vai fingir que não aconteceu nada e partir pra outra.
—Jih, isso não é verdade, me escuta. Eu sei muito bem que a sua cor favorita é vermelho, que você ama tomar chocolate quente num dia chuvoso. Você adora animais, principalmente cachorros, também sei que depois de perder seu cachorro a um ano atrás você decidiu que não ia arrumar mais nenhum. — Somi começara a falar tudo que sabia, ela amava tanto Jihyo que de tanto a observar ela sabia tudo sobre ela. —Você ama tanto suas amigas, que não se importa de sair as 3 da manhã para ajudar uma amiga que bebeu um pouco a mais. Sei que uma vez que sua confiança seja conquistada, você faz tudo por essa pessoa.
A Jeon começara a se aproximar enquanto falava, Jihyo agora estava entregue as palavras da mesma, podia sentir a sinceridade e seu coração estava totalmente derretido de amor, seus corpos agora estavam bem próximos, tanto que mais um pouco e seus lábios iriam se tocar, o clima estava pela primeira vez perfeito e os corações batiam em sincronia, trazendo harmonia para os corpos. No entanto, quando enfim Somi dera o primeiro passo para o beijo, seu celular começar a tocar de forma absurda, ambas se afastaram rapidamente e Somi começar a praguejar a pessoa que estava lhe ligando naquele momento tão importante, momento que estou muito tempo para ter com Jihyo. Ela retirou o aparelho do bolso e atendeu dizendo um breve e seco "Alô", e quem estava do outro lado da linha era Nayeon.
—Você já chegou na casa da Jihyo? — Nayeon perguntou de cara e Somi suspirou pesadamente, a Im achou estranho demais, ela devia estar feliz por ver Jihyo e não com aquele aparente mau humor. —Para de suspirar e responde logo. — Disse a Im num tom mais sério que o normal, a Jeon resmungou que já estava lá e que logo as duas estariam na casa de Tzuyu, porém Jihyo começara a protestar pedindo o celular para a Jeon, ela queria falar com Nayeon. Somi imediatamente entregou o celular para ela e recostou-se próximo da porta de frente.
—Nay, aqui é a Jihyo falando agora. Olha aqui, você não precisava mandar a Somi até aqui me buscar. A Sana me passou o endereço da casa da Tzuyu e eu tenho carta e o seu carro esta aqui por que a Jeong esta sendo sua motorista. — Jihyo agora estava mostrando-se irritada novamente, o que fez a Jeon suspirar novamente, pelo jeito o clima havia ido pro fundo do poço e não voltaria tão cedo. —O que você estava pensando?
—Para de drama amiga, eu sei que você sabe o local do casamento, mas a Somi não sabe poxa. — Nayeon não estava mentindo, de fato Somi não sabia onde era a casa da Chou, ela não havia recebido o endereço e havia esquecido de perguntar para Sana ou para Momo. —O que custa ir com ela pra evitar que ela acabe se perdendo.
—GPS existe pra isso mesmo, você podia ter dado o endereço pra ela, ai era só jogar no GPS e já era. — Disse e nesse momento Somi ficara triste, tanto que seu coração parecia ter se despedaçado, Jihyo estava sendo dura demais. —Até mais, nos vemos na cerimônia. — Jihyo desligou sem nem esperar a outra lhe responder e entregou o aparelho de volta para a Jeon. Somi apanhou o celular sem dizer nada e começou a caminhar até o portão, Jihyo a encarou. —Ei, nós vamos ir no carro da Nayeon, vou lá tirar da garagem.
—Eu vou no meu carro e você pode ir no da Nayeon. Eu realmente não queria lhe incomodar, não queria te deixar irritada — Somi agora tinha uma voz de choro, Jihyo sentiu seu peito apertado, mas não queria ceder tão facilmente, podia ser apenas fingimento "Você não sabe chegar na casa da Tzuyu" foi tudo que Jihyo conseguira dizer e seu tom ainda estava sério, Somi na esperava, porém a Jeon não parara. —É pra isso que serve o GPS, eu pegar o endereço com a Nayeon e jogo lá.
Antes que Jihyo pudesse dizer qualquer coisa, Somi fechou o portão da casa e saiu, a Park xingou-se mentalmente, sabia que havia sido estúpida demais e justo quando Somi estava sendo tão doce e fofa. Ela respirou fundo e decidiu que iria com a Jeon, fechou a porta rapidamente foi até a calçada, no entanto Somi não estava mais lá, tocou o zíper da bolsa pra poder pegar a bolsa e ligar pra ela, mas infelizmente lhe faltara coragem. Derrotada, ela simplesmente seguira até a garagem, adentrou o carro e saiu completamente desanimada, não podia acreditar que havia feito uma bela besteira.
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Mansão da família Chou - 10h45min:
O grande momento enfim estava de fato chegando, faltava apenas alguns minutos para que as cosias enfim fossem concretizadas e finalmente e troca de alianças fosse feita. As pessoas que haviam sido convidadas já haviam chego e estavam mais do que ansiosas pelo grande momento, e o bom de tudo era que o pai das japonesa não pudera comparecer, com isso o clima estava mais do que agradável para tudo. E finalmente Tzuyu estava pronta, Nayeon havia acabado de fechar o vestido, o cabelo estava maravilhoso e a maquiagem adequada com a ocasião.
—Você esta linda, acho que vou chorar. — Nayeon disse ao ajeitar o ultimo botão do vestido e caminhar ficando de frente com Tzuyu e ao lado de Dahyun. A Chou sorrio sem graça, estava se sentindo maravilhosa de fato, uma sensação deliciosa preenchia seu interior, ela não sabia dizer se era felicidade ou emoção, por que mesmo sendo por contrato, ainda sim ela estava se casando. —As crianças crescem tão rápido, parece que foi ontem que troquei as fraldinhas.
—Não exagera Nay, se você acabar chorando de verdade vai estragar sua maquiagem e a Tzuyu já tem que descer, você não vai querer perder a entrada dela né? Então para de graça, por que agora chegou a hora da Tzuyu começar a pensar em trocar fraldas dos filhos dela num futuro próximo. — Dahyun deu um sorriso maroto e Tzuyu revirou os olhos, Nayeon apenas rio da expressão da Chou. —Como se sente amiga?
—Não sei, apesar de estar feliz. — Tzuyu começou e caminhou lentamente até seu espelho, um que podia se olhar dos pés a cabeça, as outras duas a encararam com curiosidade, queriam saber logo sua opinião, pois faltava muito pouco para as onze e apesar de ser chique a noiva atrás, não podia ser exagerado. —Vocês não acham que esta exagerado? — Perguntou sentindo-se agora um pouco aflita com sua imagem, a Im se aproximou tocando os ombros da mesma e disse com um enorme sorriso que ela estava mais perfeita que não havia exagero nenhum. —Será que Sana vai gostar... — Sussurrou na esperando que as duas não ouvissem, Dahyun não ouvira, mas Nayeon ouvira perfeitamente.
—Ela vai amar, relaxa. — Nayeon disse após ouvir o sussurro da Chou, as bochecha da mesma ficaram bem avermelhadas de vergonha, ela não esperava que sua amiga tivesse uma audição tão perfeita assim, achava que depois de ouvir os gritos de desespero de Somi no escritório haviam lhe feito perder a um pouco de audição, a Jeon sempre gritava quando estava estressada, atrasada ou com medo de nada dar certo, isso apenas no escritório. —Bem capaz dela enfartar quando te ver entrando. — Disse e Tzuyu resmungou que não se importava com a opinião de Sana, Nayeon acabara rindo e pensara em dizer algo, mas a porta sendo aberta lhes chamara a atenção, era Mina.
—A Sana já chegou com a Momo. — A advogada abriu um largo sorriso e encarou as três, Tzuyu soltou um longo suspiro, estava finalmente na hora, Nayeon e Dahyun bateram palmas, estavam absurdamente animadas com aquele momento. —Tzuyu você esta muito linda amiga, parabéns. A Sana sem duvida vai amar.
—Claro que ela esta linda, fomos nós que arrumamos ela. Eu arraso sempre, vocês sabem bem disso. — Nayeon dera um sorriso convencido e recebera um suave tapa no braço, Tzuyu não gostava quando ela começava a se exibir. —Mas enfim, nossa Tzuyu esta linda, mas e a Sana, esta bonitona?
—Sim, a Sana esta muito bonita, eu de uma mãozinha, Chae também e a Momo chegou pra dar os toques finais e fazer ela parar de surtar. — Mina explicou, Dahyun e Tzuyu sorriram animadas, enquanto Tzuyu ficara neutra por fora, mas por dentro estava explodindo de felicidade e curiosidade. —Enfim, ela esta linda, mas certeza que você vai achar a Jeong mais bonita Nay, você sempre acha ela a mais linda. — Disse e todas acabam rindo, em seguida Mina sorrira e sairá, Dahyun fora logo atrás deixando as duas sozinhas.
—Esta na hora Tzu. — Nayeon encarou a Chou e segurou sua mão, era hora da mesma dar seu grande passo e no fundo a Im sentia-se orgulhosa da amiga, sabia que casar era um passo importantíssimo. —Respira fundo e vamos lá, seu pai esta esperando pra te levar até Saninha.
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Parte do jardim onde seria a cerimônia - 11h00min:
Sana estava parada em frente a uma mesa decorada com rosadas brancas e outros delicados enfeites tradicionais, do lado oposto estava o juiz de paz, ela estava esperando por Tzuyu no andar debaixo do pequeno altar, a mesma já estava começando a pirar, não aguentava mais esperar pela Chou, ela virou-se um pouco para o lado e puxou Jihyo que estava bem próxima e cochichou para a mesma.
—Sinto que ela não vem. — Sana apertou a mão de Jihyo, ela sentia que ia pirar de tanto nervosismo, sentia que Tzuyu não ia aparecer, que ela havia fugido para a colinas as coisas iriam para o saco, as coisas iriam ficar horríveis, pois a Chou agora preenchia um lugar importante em sua vida, ela não podia lhe deixar assim. —O que eu faço se ela não vier Jih?
—Fica calma Shiba, ela vem sim, respira fundo. — Jihyo sorrio para a mesma e com a mão livre ela sinalizou para que Sana olhasse para frente, a japonesa engoliu seco. —Segura o coração e olhe para a frente.
Assim que Sana virou o rosto, a tradicional musica da marcha se iniciou e ela encontrou Tzuyu caminhando em sua direção juntamente com o pai, a mesma não conseguira conter o grande sorriso que nascera em seus lábios. Ela estava linda demais, vestindo um delicado vestido branco longo e com rendas na parte do colo, é um vestido relativamente simples, mas isso não diminuiu a tamanha perfeição do mesmo ou talvez fosse a perfeição de quem o vestia. Os cabelos de Tzuyu estavam arrumados em uma trança lateral com alguns adornos ao longo dela, ela estava perfeita, Sana teve de segurar a vontade de ir até a mesma. Tzuyu quando viu Sana lhe esperando no altar, sentiu seu coração disparar com nunca antes, sempre a achou bonita apesar de gostar de implicar com ela, porém ao vê-la teve que se segurar mais ao braço de seu pai, pois ela estava maravilhosa, Sana estava com um vestido também branco, mas diferente do da Chou, o dela ia até os joelhos, era todo rendado e tomara que caia o que ficava evidente, pois seus cabelos estavam semi presos. A Taiwanesa só percebera que já estava em frente a Sana quando seu pai soltou seu braço e segurando sua mão se dirigiu a Sana.
—Por favor, cuide bem dela. — Disse o homem enquanto entregava a mão da filha para Sana, ele confiava na mesma, sabia que ela era muito diferente de seu pai, sabia que ela iria cuidar bem de sua pequena garota. Sana sorrio para o mesmo. —Tzuyu é o que eu mais amo nessa vida.
—Não se preocupe Sr. Chou. — Sana tocou o ombro do mesmo e o encarou com seriedade, ela não iria decepciona-lo, iria sem duvidas cuidar de Tzuyu. —Vou cuidar da Tzuyu mais do que da minha própria vida, fique tranqüilo.
O mais velho se afastara totalmente relaxado, Sana e Tzuyu se ajeitaram e logo o juiz dera inicio ao casamento, falando palavras tradicionais e acrescendo algumas coisas que até que foram bonitas, mas que ninguém quase prestara atenção, não que fossem chatas, mas a atenção das pessoas ali presentes estava mais na parte da festa. Por fim elas trocaram alianças, assinaram o documento oficializando a união e finalmente o juiz declarara que estavam oficialmente casadas e só a morte poderia separa-la. Sana apenas deixara um suave beijo pela testa da Chou, porém fora surpreendida pela mesma que lhe dera um selinho, não muito demorado, mas dera. Após isso, as duas finalmente caminharam até a recepção que havia sido preparada na parte maior do jardim da casa dos Chou.
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Jardim da casa dos Chou, área da festa - 13h32min:
A festa estava rolando tranquilamente, a casa da família Chou havia sido bem enfeitada, as pessoas estavam se divertindo muito, principalmente as meninas, mas a comemoração tinha tempo contado, pois Sana e Tzuyu iriam viajar ainda naquela tarde já era por volta de uma da tarde. Porém as meninas continuavam se divertindo, conversando, cantando e rindo, algumas bebendo um pouco alem da conta, mas ainda sim sóbrias. Momo e Dahyun estavam num canto conversando, as duas precisavam achar o melhor momento para entrar em ação com o plano.
—A mala da Sana já esta no carro. — Momo sussurrou enquanto ela e Dahyun fingiam beber e falar de algo totalmente alheatório, não queriam que as outras soubessem do plano, elas tentariam impedir, principalmente Jihyo. —Como vamos fazer? Onde você colocou a sacola?
—Eu deixei a sacola na sala. — Dahyun segurou a mão de Momo e começou a puxa-la na direção da entrada da casa, era hora de começarem com tudo ou não daria tempo, faltava pouco tempo para Sana e Tzuyu partirem. —Vamos agora, temos que agir Momori. — Resmungou e começou a seguir com a japonesa para a sala.
Enquanto isso, em outro canto Nayeon e Jeongyeon estavam conversando com Somi, a Jeon estava lhes contando o que acontecera na casa de Jihyo, desde o comentário idiota até o quanto as palavras da Park haviam lhe ferido, ela estava muito triste, uma tristeza que não cabia dentro de seu peito.
—Provavelmente ela briga com você por que sente algo e não esta sabendo lidar. — Jeongyeon sabia bem do que estava falando, já teve uma fase que agira um pouco assim, mas agora havia recebido conselhos certos e estava agindo corretamente. —Isso acontece bastante sabia? As pessoas geralmente não sabem se expressar direito e acabam fazendo bobagem.
—Infelizmente eu acho que não é bem assim. — Somi sorrio fraco e suspirou, ela não tinha certeza sobre como a cabeça de Jihyo trabalhava, mas com certeza ela não sentia nada, apenas lhe tratava daquela forma por que não queria nada e queria afasta-la. —Bobagem pensar nisso. — Resmungou e Nayeon perguntara se ela pretendia desistir, pois já fazia um bom tempo que ela gostava de Jihyo. —Nunca vou desistir, eu realmente amo ela.
—Hm e o que você pretender fazer? — Jeongyeon perguntou enquanto apanhava outra taça de bebida e dividia a mesma com Nayeon, as duas tinham costume de fazer isso quando bebiam, enchiam o corpo e dividiam na maioria das vezes, assim nenhuma das duas acabava bêbada demais. —Por quando a gente ama tem que lutar.
—Hoje eu quero ficar no meu cantinho, eu não aguentaria outra grosseria dela. — Somi também apanhou outra taça e alguma coisa pra forrar o estomago, não estava com fome, mas tinha de comer para que a bebida não lhe subisse muito a cabeça. —Então hoje vou evitar e tentar me recuperar do baque.
Não muito longe dali, Jihyo já estava cansada de procurar a Jeon, talvez ela não tivesse conseguido chegar, pois não a vira durante a cerimônia, talvez ela tivesse sentado no fundo. Mas ela tinha de estar ali, o problema era saber o lugar, a Park estava super arrependida de ter tratado Somi daquele jeito e agora justo no momento que ela havia juntado coragem pra falar com ela, a mesma havia sumido, evaporado. Ou não, pois ao virar o rosto para a direita, ela avistara a Jeon conversando com Nayeon e Jeong, sem pensar duas vezes a mesma se aproximara devagar, aproveitando para respirar fundo até que finalmente parou atrás da Jeon.
—Podemos conversar Somi? — Perguntou com um tom calmo e Somi quase engasgara com a bebida que estava em sua boca, seu coração disparara, fora só falar da mesma que ela aparecera tão de repente. Nay e Jeong acabaram rindo da mesma, pois fora uma cena um pouco engraçada. —Por favor.
—Não posso agora. — Somi resmungou e olhou brevemente para trás, estava tentando se segurar para não começar a agir feito idiota na frente dela, ainda estava magoada e não daria o braço a torcer tão facilmente. —Estou numa conversar importante com Nayeon. — Disse, porém o tiro sairá pela culatra, pois ao que ela olhou novamente para frente, as duas não estavam mais ali, elas estavam de longe acenando para ela, Somi suspirou um breve "Traidoras" e virou-se de vez para encarar Jihyo, era hora da verdade ou não. —Enfim, eu já vou indo embora, tenho uns assuntos de trabalho para resolver. — Comentou e já fora se afastando, porém Jihyo logo segurara sua mão dizendo que sentia muito, Somi sentira seus olhos se encherem de lagrimas com as palavras da mesma, as coisas não eram assim. —Tudo bem... — Sussurrou e voltara a tentar se afastar, mas novamente fora impedida pela outra.
—Olha, eu não sei o que acontece comigo, que sempre quando você esta perto, eu sinto coisas que não quero sentir. Eu nunca quero ser grossa, mas eu acabo fazendo isso pra me defender sabe. — Jihyo começara a abrir seu coração, falar exatamente o que de fato acontecia, isso claro ocultando o fato que seu coração disparava, pernas tremiam, mãos suavam. —Eu tenho medo que você me machuque.
—Você não tem que ter medo, eu jamais machucaria você. — Somi desistira de sair dali, se a Park ia ser enfim sincera, ela iria ficar e ouvir tudo até o final, conhecia Jihyo a bastante tempo e vê-la abrindo o coração era algo meio raro. Jihyo balançou a cabeça negativamente, tendo lembranças de tempos que Somi parecia ter esquecido. —Nunca machucaria a pessoa que amo.
—Isso não é verdade Somi. — Jihyo dissera com convicção, sabia bem do que estava falando, lembrava-se de tudo perfeitamente, cicatrizes no coração durante para sempre, por mais que o tempo passe, mesmo que outra pessoa ocupe o espaço, aquela marca sempre vai estar ali para lhe lembrar de que amar dói e a Park se lembrava. —Você já me machucou e mais de uma vez. — Somi não entendia, ela não se lembrava de nada, a mesma encarou Jihyo com curiosidade, mas a mesma balançara novamente a cabeça negativamente. —Esse não é o momento pra falar disso.
—E quando é que vai ser? — Somi ficara um tanto confusa, se ela havia começado por que não queria terminar, seria muito mais fácil se elas colocassem tudo em pratos limpos de vez e não aos poucos, as coisas tinham de se resolver, ficarem claras. —Você sequer me deixar chegar perto de você Jihyo, vai falar comigo por telepatia?
—A partir de agora, eu vou deixar você ficar perto de mim. — Começara, Somi arregalara os olhos e bebera o restante do conteúdo que havia em sua taça, Jihyo suspirou segurando uma risada, aquela expressão surpresa de Somi era engraçada e fofa ao mesmo tempo. —Enfim, mas você vai ter que ser paciente comigo. — Finalizou e Somi ainda continuava surpresa, tanto que tudo que conseguira fora resmungar um breve "Sério?", Jihyo sorrio para a mesma e logo abaixou a cabeça sem graça. —Sim, isso se você ainda me quiser por perto.
—É claro que eu quero. Eu vou te provar o quanto eu te amo Jih. — Somi ficara tão animada que acabar ficando eufórica demais e num impulso ela abraçou Jihyo com força a beijou a bochecha da mesma com carinho, porém logo se tocara a se afastar. —Pelo amor de Deus me desculpa Jih eu... — Somi não conseguira continuar, pois a imagem de Jihyo tocando o local beijado lhe deixara sem chão e ambas sorriram bobagem uma para a outra.
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Quarto de Tzuyu - 13h36min:
O caminho fora difícil, cheio de desvios e algumas risadas por parte de Momo, pois a mesma estava levemente alta com a bebida já, mas ainda sim elas finalmente haviam conseguido chegar até o quarto de Tzuyu e nenhuma das outras havia visto. A japonesa abriu a porta do quarto com cuidado e fora logo entrando, porém parara ao perceber que a Kim não estava entrando junto, ela se virara na direção do corredor e acabara soltando uma baixa risada.
—Vem logo James Bond. — Disse de forma divertir ao chamar Dahyun, a mesma estava se esgueirando pelos cantos, fazendo uma arma com os dedos. Momo não conseguira se segurar, acabara rindo novamente, parecia que elas estavam realmente em uma missão do altamente secreta dada pelo governo. —Você é hilária Tofu.
—Meu Deus, Sana e Tzuyu vão ficar nos devendo muito. — Dahyun comentou ao finalmente adentrar o quarto e enxugar o suposto suor de sua testa, em seguida ela colocou as mãos na cintura e respirou fundo, parecia ter se cansado, mas só parecia mesmo. —Isso aqui foi quase uma missão impossível pensei que seriamos pegas.
—Nisso você tem razão. — Diz Momo prontamente concordando com a Kim, havia sido muito difícil chegar até o quarto sem que ninguém as visse, as amigas estavam sempre dando algumas coisas, fora a empregada e pessoas que estavam ajudando a servir na festa. —Eu quero enfartei quando a emprega quase nos pegou no corredor. — Comentou caminhando até uma mala que havia no chão, ela sinalizar para Dahyun e a mesma afirmara silenciosamente que era aquela mesmo.
Momo colocou a mala perto da Kim e a mesma fora logo abrindo a mesma, a japonesa apenas ficara observando e prestando atenção em qualquer som estranho que viesse do corredor.
—Ai senhor, mas nem a minha avó teria coragem de usar um desses. — Dahyun comentou ao tirar um sutiã preto da mala da Chou, ele era muito feito e nem um pouco excitante, aquilo não iria atiçar em nada Sana, era de propósito, mas Dahyun não sabia disso. —Coitada da Sana, vai ter que arrancar tudo dela logo, por que se ficar olhando pras roupas, não vai rolar nada.
—Não seja tão dura com ela Tofu. — Momo virou o rosto encarando a Kim com aquela peça na mão, realmente era feia, mas não era totalmente broxante. —Até que é bonitinho. — Completou se agradecendo mentalmente por ter bebido um pouco a mais, se não com certeza já teria desistido do plano. —Sei lá, cada um tem seu gosto, as vezes a Sana nem vai ligar pra isso.
—Ah, pode até ser Momori. Mas nós estamos falando de uma lua de mel, temos que fazer essas duas assumirem que pelo menos se gostam. — Disse e Momo assentiu concordando com a mesma. Finalmente Dahyun começara a tirar todas a lingeries que encontra, mas sem desarrumar muito. —Acho que tirei tudo, me passa o material novo. — Momo imediatamente passara para ela a sacola preta, a Kim apanhou a mesma e começo a retirar as peças. —Olha Momori, isso sim é um sutiã de lua de mel. — A Kim mostrara uma peça vermelha toda rendada, Momo acabara rindo.
—Ual, você ficaria linda com ele. — Momo encarara bem a peça e depois encarara Dahyun, a mesma sem duvida combinava com ela, a bebida estava deixando Momo mais solta e isso era sem duvida vantagem para a Kim. —Você fica linda de vermelho, é uma cor que se destaca muito na sua pele clara.
—Ui, então eu vou separar essa pra mim, pois se você gosta, um dia eu vou usar. — Dahyun sorrio de lado e deu uma breve piscadinha. Momo engoliu seco e recriminou-se mentalmente por não ter comido nada e o álcool estar subindo mais rápido do que o esperado. Por fim a Kim virara toda sacola dentro da mala, porém antes que pudesse ajeitar, ambas ouviram vozes vindo diretamente do corredor. —Ferrou tudo, vamos rápido.
Ambas se assustaram, Dahyun colocara todas as lingeries que tirou da mala dentro da sacola, elas não voltariam mais para as mãos de Tzuyu, após ajeitar tudo ela correra para fechar a mala e Momo a colocou no lugar. A voz estava ficando cada vez mis próxima e Dahyun estava em pé segurando um sutiã vermelho em uma mão e a sacola preta na outra, até que num pensamento rápido, ela enfiara a sacola preta debaixo da cama.
—E agora Momori... — Sussurrou desesperada, não sabia o que fazer e não podia ser pegas, pois sem duvida se a empregada suspeitasse de algo ela contaria para Tzuyu e o plano iria por água abaixo. —O que a gente faz?
Sem muitas opções e sem tempo, Momo segurou a mesma pela cintura e a colocou deitada na cama, em seguida deitou-se por cima dela, ajeitando-se brevemente entre suas pernas. A Kim ficara tão surpresa que não conseguira ter reação alguma e quando seus olhos se encontraram isso apenas piorou demais, mas ela havia entendido, por isso as mãos pelas costas da japonesa, sentir todo corpo de Momo pressionando o seu era maravilhoso. Quando finalmente a porta fora aberta, a empregada se assustara demais e as duas apenas fingiram surpresa.
—Srta. Dahyun? — Perguntou a empregada assim que ambas pularam da cama e começara a ajeitar as roupas que acabaram ficando meio amassadas, Momo não sabia onde enfiar a cara estava sem graça demais, tanto que a bebida nem estava conseguindo aliviar aquela timidez que lhe abatera. —Precisam de algo?
—Nos desculpe, juro que não é nada disso que você deve estar pensando. — Dahyun decidira começar a falar, pois obviamente Momo não iria conseguir, ela parecia uma pimenta de tão vermelha, estava quase igual a cor do sutiã. —Eu esqueci uma coisa, mas acabei de me lembrar que não no quarto da Tzuyu e sim no banheiro do corredor. Nos desculpe, de verdade, eu me confundi. — Disse já começando a caminhar com Momo para fora do quarto, porém antes que saíssem a emprega apanhou o sutiã vermelho que havia ficado sobre a cama e o levantou mostrando para a Kim como se perguntasse silenciosamente se era aquilo. —Nossa é isso mesmo, como não vi antes.
Dahyun apanhou a peça com a maior cara de pau e logo arrastou Momo para fora do quarto, as duas apanhariam a sacola depois. Quando já estavam no corredor, ambas começaram a rir e decidiram que era hora de voltar para a festa.
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Jardim da casa dos Chou, área da festa - 13h45min:
A festa continuava seguindo de forma muito agradável, as meninas continuavam se divertindo, conversando, bebendo e comendo. O clima continuava perfeito, não estava uma tarde muito quente e nem fria, estava perfeita, parecia que tudo havia conspirado para que o dia fosse de fato bom para o casamento e a pequena comemoração oferecida pelos pais de Tzuyu.
—Esta uma comemoração muito bonita e agradável. — Chaeyoung comentou após bebericar um pouco do conteúdo de sua taça, a Son não bebia muito, apenas socialmente e nunca exagerava, era uma pessoa responsável. —Casamentos costumam ser chatos, mas olha o da Sana mesmo tendo sido ajeitado tão rápido, esta sendo bem legal.
—Só esta assim, pois graças aos céus o meu pai não pode comparecer. — Disse Mina enquanto tentava não exagerar nem nos docinhos e nem na bebida, não queria dar vexame na frente de Chaeyoung, queria ficar sóbria perto dela e caso algo acontecesse, queria pode ser lembrar de tudo e não ter a memória falha por causa do álcool. —Ele é desprezível demais.
—Seu pai realmente é um homem difícil de lidar. — Comentou e Mina assentiu, mas ele não era apenas difícil de lidar, era simplesmente impossível, ele era tudo que as pessoas boas não deveriam ter por perto. Ele era pior que qualquer crápula, qualquer bandido que Mina já havia visto ser julgado. —Mas realmente é bom ele não estar aqui.
—Essa aposentadoria dele é a melhor coisa que o mesmo já decidiu fazer. Ele não podia ter escolhido deixar as empresas em mãos mais responsáveis que as da Sana e claro as da Tzuyu também. — Mina bebericou sua bebida e após colocar sua taça sobre a mesa, ela vagou com a mesma pela toalha branca e sem querer tocara a de Chaeyoung. —Mas o que deixa tudo ainda mais perfeito é que ele não vai mais viver no país — Mina pausara-se para rir, pois essa era a melhor noticia do ano. —Ai, mas enfim. Espero que com isso, a Momo se sinta mais livre pra ser ela mesma, já esta na hora dela se abrir, mostrar que ela é incrível e ser feliz, de preferência com a Dahyun.
—A Momo esta conseguindo superar seus medos devagarzinho. — Disse e por impulso acabara entrelaçando seus dedos com os de Mina, pois a mão da mesma continuava bem próximo da sua, qualquer coisa daria a desculpa de que a bebida havia lhe deixado atirada e sem noção. —E ultimamente ela e a Dahyun estão bem unidas, como você sabe elas até se beijaram. Pois a Dah fez questão de ligar pra compartilhar com você no dia que dormi na sua casa, ela estava pulando de alegria.
—Eu me lembro bem. — Mina assentiu concordando e suspirou devido o contato das mãos, não sabia se a bebida estava mexendo com elas, mas estava gostando. —Não tem muito tempo que eu vi elas rindo e bem juntinhas, estavam muito fofas.
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Não muito distante dali, Sana e Tzuyu estavam próximas da mesa de docinhos, pois a japonesa havia adorado a escolha que os pais da Chou haviam feito, eles tinham bom gosto para doces sem duvida. No entanto, a Taiwanesa pouco estava ligando, tudo que ela conseguia fazer era pegar uma taça atrás da outra, já era a quinta taça que ela bebia desde que adentraram a festa, Sana não queria que ela ficasse bêbada ou passasse mal.
—Tzu, você pode parar de beber. — Sana tentara tirar a taça já meio vazia das mãos dela, mas a mesma não deixara e lhe olhara com uma expressão feia, Sana suspirara pesadamente e enfiara mais um docinho na boca. —Eu acho que já é a quinta taça que você esta bebendo, por favor, pare com isso. — Pediu com carinho e olhou com ternura, Tzuyu sentiu ainda mais vontade de beber.
—Para de me perturbar. — Tzuyu respondeu de forma rude, mas sem mostrar exaltação, não queria fazer vexame na frente das pessoas ali presentes, não ficaria nada bem para seus pais e não queria em hipótese alguma que isso acontecesse. —Eu estou ótima, só quero comemorar esse dia incrível. — Disse com certa ironia, mas Sana não percebera.
—Se você quer comemorar. — Comentou aproximando-se um pouco mais da Chou e passando as mãos ao redor da cintura da mesma, agora podia fazer isso tranquilamente não seria taxada de abusada, Tzuyu era sua esposa e podia abraça-la, a Chou a encarou curiosamente. —Devia comemorar me beijando, daquele jeitinho que fez na roda gigante, foi tão bom Tzuyu.
—Nossa, mas você realmente viciou nos meus lábios. — Disse provocando Sana, mas o que a japonesa não sabia era que Tzuyu estava bebendo exatamente para evitar a vontade de agarra-la ali mesmo e saciar a enorme sede que estava sentindo de provar os lábios dela novamente, eles eram muito bons. —Controle-se, por favor. — Resmungou e logo empurrou a mesma para o lado de forma gentil.
—Ah, mas eu admito que viciei mesmo, seus lábios são deliciosos. — Sana voltou a segurá-la pela cintura, porém dessa vez apenas com uma das mãos. Ela puxou a Chou para mais perto, deixando-as quase coladas, Sana não notara, mas Tzuyu ficara toda arrepiada. —E sabe, eu tenho certeza que você também viciou nos meus lábios. Você também amou o meu beijo e sem duvida esta lembrando dele nesse exato momento. — A japonesa começara a provocar e Tzuyu negara de imediato, Sana acabara rindo. —Nem adianta negar Tzuyu, você esta até corada, você me quer.
Antes que a Chou pudesse responder, o celular de Sana começara a tocar e mesma tinha de atender, podia ser algo importante, afinal ninguém lhe ligaria no dia de seu casamento se não fosse algo importante, com isso a pequena briga de egos fora interrompida. Sana soltara Tzuyu e fora atender, tratava-se do secretario de seu pai, o mesmo queria lhe lembrar da hora do voo, fora uma conversa que durara poucos segundos, logo ela agradecera e desligara. Ao virar novamente para a esposa, ela a vira agarrar mais uma taça.
—Da pra você parar com isso já. — Dessa vez Sana conseguira retirar a taça das mãos da Chou e a colocara sobre a mesma, em seguida ela encarara ela com seriedade, não estava brincando, queria de fato que ela parasse de beber. —Você vai acabar ficando bêbeda e eu não quero isso.
—Ai, por favor me deixa Sana. — Tzuyu disse num tom evidente irritado, ela não elevara o tom de voz, nem nada parecido com isso, mas pelo seu olhar era possível ver que a mesma estava irritada de verdade. —Nós mal casamos e você já quer me controlar? Me poupe, pare com isso você.
—Não é controle, é apenas cuidado. — Sana suspirou longamente e colocou as mãos na cintura, já estava cansada de discutir, não queria continuar com aquilo, era um dia legal e especial, um dia pra ficar feliz e não pra brigar. Tzuyu suspirou também e decidir que era hora de parar mesmo, tinha de se controlar sem ajuda do álcool. —Enfim, nós temos que ir. Vamos nos despedir das meninas.
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Saída do jardim da comemoração, direto para a garagem - 13h52min:
As duas logo começaram a se despedir das amigas e das demais pessoas que ali estavam presentes, eram poucas pessoas, mas ainda sim tinham de ser educadas. Até que por fim reuniram-se apenas com as amigas ali, todas estavam um pouco altas devido o excesso de álcool, mas pareciam estar conscientes do que falavam e faziam, pelo menos por enquanto.
—Sana, a Dahyun ficou de levar as minhas coisas para a sua casa. — Tzuyu começara a falar enquanto trocavam abraços, palavras clichês e sorrisos com as amigas. Sana a encarara com isso sorriso bobo. —Não sei se já tinha te avisado, mas é isso que vai acontecer.
—Sem problema, Momo você pode ajudar a Dah. — Disse direcionando-se para a irmã, Momo a encarou de imediato, as bochechas da mesma estavam vermelhas devido a bebida e ela parecia bem soltinha, mas logo assentiu. —Você tem as chaves de casa ainda. — Completou e Momo prontamente assentiu com um largo sorriso.
—Okay, então vou pegar a minha mala... — Tzuyu falara já ameaçando caminhar para dentro, mas Momo fizera um sinal alegando que faria esse favor para a Chou, Dahyun ficara aliviada, pois era obvio que usando essa chance ela pegaria a sacola preta de volta. Com isso a Chou decidira despedir-se melhor das amigas. —Ai suas chatas, obrigado por terem vindo.
Logo Momo voltara com a mala maior da Chou, Sana acompanhara ela até o carro e abrira o porta malas, elas ajeitaram a mala ali dentro e fecharam o mesmo. As irmãs se abraçaram pela terceira vez, porém dessa vez fora um abraço mais forte e caloroso, Momo lhe desejara mais uma vez boa viagem e dissera que ela podia recompensa-la depois, claro que na hora Sana não entendera nada e a outra apenas falara que era uma surpresa. As duas mudaram de assunto quando Tzuyu aproximou com sua bagagem de mão, o casal dera um breve e ultimo "Tchau" para as amigas e entraram no carro, o motorista dera partida e seguira meio rápido para o aeroporto.
—Meninas, hoje é sábado e ainda esta muito cedo. O que vocês acham de irmos continuar a festejar mais um pouco na minha casa? — Nayeon nem perguntara nada para Jihyo, sabia que ela ia concordar, pois estava bem animada agora que havia deixado as coisas em pratos limpos com Somi. As meninas sorriram animada e brindaram mesmo que algumas já estivessem com os copos vazios. —Então vamos lá, todo mundo seguindo o carro da Jeong.
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Avião com destino a Suíça - 14h42min:
A viagem estava silenciosa e tranquila, como o avião era particular só tinha as duas ali, o piloto é claro e uma aeromoça que estava ali para servir as duas. Isso fora um agrado o pai de Sana quisera fazer para as duas, já que o mesmo pudera comparecer na cerimônia, ele preferira fazer outras coisas, curtir a aposentadoria do jeito mais fútil possível, gastando dinheiro com mulheres de programa, bebida e jogos de azar.
—Estou ficando com sono... — Comentou e logo acabara soltando longo bocejo, Sana virou o rosto a encarando e sorrio boba, aquilo provavelmente era um efeito causado pela bebida em excesso, pelo menos ela não estava passando mal. As duas já haviam trocado de roupa no avião mesmo, então estavam livres para fazer o que quisessem. —Estou com um pouco de dor de cabeça.
—Vantagens de se ter um avião particular incluem o fato que você pode dormir, então por que não dorme um pouco? — Sana ajeitou uma mecha de cabelo atrás da orelha dela e acariciou delicadamente a bochecha dela, Tzuyu voltou a bocejar nem se importando com o carinho, estava até gostando no fim das contas, Sana só não precisava saber disso. A Chou resmungou que não havia posição para colocar a cabeça, a japonesa marcou a pagina de seu livro e o fechou. —Deita no meu ombro querida, acho que é confortável pra você descansar.
Tzuyu resolvera aceitar, meio timidamente ela deitara a cabeça no ombro de Sana que de imediato sorrio e passou o braço sob os ombros dela, levou delicadamente a mão até a cabeça dela fazendo um suave carinho, como se fosse um cafuné, o qual a Chou aceitou de bom grado. Não demorara muito para a Taiwanesa pegar no sono, ela estava cansada e a bebia havia subido bastante, mas agora ela dormia serene e isso era bom.
—Finalmente nós estamos casadas... — Sana começara a sussurrar enquanto ainda fazia um gostoso cafuné na cabeça da Chou, ela não estava ouvindo, pois realmente estava imersa em um delicioso sono e um agradável sonho, o que qual ela guardaria para si mesma quando acordasse. —E eu vou lhe fazer muito feliz Tzuyu, minha Tzuyu... — Após sussurra, ela fechou os olhos e decidiu relaxar, talvez conseguisse dormir também.
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