Casa de Sana e Tzuyu - 07h00min:
O celular começou a apitar sobre o criado mudo, agora o aparelho estava no horário normal novamente e o despertador tinha voltado a funcionar. Lentamente a mulher se remexeu na cama e esticou a mão até alcançar o aparelho, o desligou para se livrar daquele som irritante e virou encarando o teto. Ao seu lado a Taiwanesa ainda dormia tranquila, sua expressão era fofa e serena, sinal que seu sono estava bom e provavelmente seus sonhos também, Sana sentiu vontade de acorda-la com um beijo, mas não o fez para não causar desentendimento logo cedo, pois ela certamente não iria ficar feliz com tal ato. Com muito custo esgueirou-se para fora da cama, arrancou seu pijama e seguiu até o banheiro, o dia parecia que estava meio gelado, porém o quarto se encontrava quente mesmo com a lareira fora de funcionamento.
Sana tomou um curto banho e saiu, estava se sentindo ótima, pois era bom demais estar de volta em sua casa, não que não tivesse gostado do chalé, porém não tinha melhor lugar do que seu lar, ainda mais agora que sua querida Tzuyu ia viver junto de si. Enquanto observava a Chou dormir, ela se trocou rapidamente para evitar que o corpo pegasse qualquer friagem, em seguida saiu dali sem fazer qualquer barulho, desceu os poucos degraus da escada e suspirou ao sentir o delicioso aroma de café fresco que vinha da cozinha. Seu corpo automaticamente foi guiado até aquele cômodo, a japonesa simplesmente amava o café de Yujin e sentira falta do mesmo.
—Bom dia senhorita Sana. — Disse a jovem com educação, Sana sorrio se aproximando e logo recebeu em suas mãos uma caneca pela metade com café. Aquela jovem tinha mãos de ouro para a cozinha, Sana adorava a comida e tudo que ela preparava, os cuidados com a casa e suas roupas também eram ótimos, Tzuyu certamente iria adorar seus serviços. —Deseja algo especial para o café da manhã? Não preparei ainda, pois não sei o que sua esposa deseja comer. A senhorita Momo e senhorita Kim deixaram anotações na geladeira, porém fiquei na duvida.
—Bom dia Yujin e obrigada. — Sana bebericou o café e suspirou longamente, não muito doce e nem muito amargo, perfeito. Porém ela logo coçou a cabeça e pensou por um segundo, imaginando que Dahyun devia conhecer bem os gostos da Chou, ela também já os conhecia um pouco, mas era melhor não arriscar. —Prepare o de sempre pra mim e para ela siga o que as duas deixaram anotado, na hora do almoço você pergunta pra ela o que a mesma deseja comer. Vou ficar na sala vendo TV, leve o café pra lá quando estiver tudo pronto.
Sana seguiu para a sala com a xícara de café, Yujin voltou para seus afazeres. A japonesa se acomodou pelo sofá, ficando meio sentada e meio deitada, estava morrendo de sono ainda, porém o café lhe faria acordar logo. Ela ligou a TV e começou a assistir o jornal da manhã, era segunda-feira e a japonesa sempre gostou muito de assistir as noticias antes de ir trabalhar, a única diferença é que hoje ela não iria ir para a empresa e podia ficar ali o quanto quisesse, isso se Tzuyu não ficasse brava por ela estar com os pés no estofado.
No segundo andar, a Taiwanesa enfim despertou na cama. Lentamente esfregou os olhos e bocejou, seu olhar percorreu todo aquele quarto, agora menos cansada e sendo dia ela pode observar melhor aquele ambiente, era bem diferente do que estava esperando. Sana era um tanto organizada e tinha bom gosto para decoração, ela também notara que seus objetos pessoais como livros e outras coisas estavam arrumadas por ali também e isso era um tanto interessante, tudo estava do seu gosto.
Após observar tudo, ela esticou o braço para o lado procurando pela japonesa, só agora havia notado que ela não estava mais na cama, achava que ela estava dormindo mais afastada, porém não, ela simplesmente já tinha se levantado. Tzuyu chutou a coberta para o lado e se levantou, calçou seus chinelos e seguiu até o banheiro, se lavou bem e ajeitou um pouco os cabelos, era muito cedo e não estava nem um pouco afim de tomar banho. Ela apanhou seu celular e saiu do quarto, desceu devagar as escadas para não cair e ao chegar na sala, observou tudo novamente, realmente era tudo muito bonito e ajeitado, a Chou só parou de observar quando notou que a japonesa estava ali largada no sofá com uma caneca de café.
—Bom dia... — Disse com um tom calmo, Sana se sentou direito no sofá e virou o rosto para encara-la, o sorriso que moldara seus lábios era maravilhoso, tanto que Tzuyu acabou suspirando ao ver. Ela continuou seu trajeto e só desviou seus olhos daquele sorriso ao ver que a empregada estava na cozinha e enfim ela se aproximou da japonesa, deu uma volta no sofá e se sentou no colo dela, Sana se surpreendeu um pouco, mas não protestou. —Isso é café? — Apontou para a caneca em uma das mãos da japonesa.
—Bom dia querida e sim, isso é café. — Sana comentou e mesmo sendo arriscado, ela deixou um selar pela bochecha da Chou, a Taiwanesa tirou a caneca das mãos dela e bebeu um pouco do liquido, a japonesa aproveitou as mãos livres e envolveu a cintura dela carinhosamente, deixando as mãos apoiadas pela barriga dela. —Dormiu bem? O café esta do seu gosto? — Tzuyu soltou um murmuro de satisfação e escorou o corpo contra o da japonesa, ela estava bem quente e a Chou se encontrava ainda de camisola.
—Tudo ótimo e sim, dormi bem. Eu estava pensando Sana. — Começou e Sana apoiou a cabeça sobre o ombro dela, respirando fundo o perfume delicioso que vinha de sua pele, a Chou se arrepiou, porém ainda não estava para brigas, era cedo demais para começar a reclamar das demonstrações de afeto que vinham de Sana. —Quero ver as meninas, sei que hoje é um dia comum de trabalho para elas, mas acredito que poderíamos nos reunir na hora do almoço aqui mesmo. O que você acha?
—Eu acho uma ótima idéia Tzu. — Resmungou roçando os lábios pelo pescoço dela, causando outro arrepio um pouco mais intenso em seu corpo. Tzuyu bebericou novamente o café logo se moveu para frente afim de deixar a caneca sobre a mesa de centro. —Você não precisa ficar me perguntando o que eu acho e se pode fazer algo. Essa casa é sua também e você pode fazer o que bem entender nela, desde que não afete de forma negativa é claro. — Sana escorregou as mãos pelas coxas da esposa, dedilhando a borda da camisola dela até chegar enfim até a parte exposta das pernas.
—O que esta fazendo Sana? — Perguntou confusa, visto que havia deixado claro que Sana não podia ficar lhe tocando de forma que parecesse intima sem sua autorização ou sem estarem perto de alguém que tivesse de vê-las felizes. Sana mordeu a alcança da camisola fina que ela usava a empurrou para baixo, fazendo com que caísse pelo braço, em seguida vagou com seus lábios na pele exposta, deixando suaves beijos até o pescoço, onde mordeu usando uma força mínima. Tzuyu levou as mãos até as suas e as segurou entrelaçando os dedos, seus olho se fecharam e ela se permitiu apreciar aquele carinho. —Você sabe que não deve... Não é?
—Eu sei amor... — Sussurrou ao pé do ouvido dela, soprando as palavras no tom mais rouco e sensual que conseguiu. Tzuyu mordeu o lábio inferior e sentiu um alivio enorme por saber que ela não podia ver sua expressão, sua boca podia dizer uma coisa, mas seu corpo e suas expressões diziam outra bem diferente. —Porém a questão aqui é outra... Você realmente não quer? — Perguntou livrando-se das mãos dela e apertando a pele exposta, subindo novamente até a barra da camisola.
—O café esta pronto, posso servir? — A voz de Yujin fez com que ambas saíssem daquele mundinho apenas delas. Tzuyu deu um pulo do colo da outra e se levantou ajeitando sua camisola. Yujin engoliu seco vendo a expressão frustrada no rosto da japonesa, sorrio sem graça notando que havia interrompido algo e logo abaixou a cabeça. —Desculpem se atrapalhei algo.
—Não tem problema, pode servir o café, só vou subir me trocar e já desço. Sana pode ir comendo se quiser. — Tzuyu caminhou até a escada, seu rosto estava queimando de vergonha, ela havia esquecido por completo que Sana tinha empregada. Por outro lado estava achando ótimo, pois tinha se livrado da investida da japonesa, porém sentia-se com uma parcela de culpa naquele desrespeito, não tinha nada que ter descido apenas de camisola, mesmo não tendo sido para provocar, a japonesa sentiu-se tentada. —Ufa, bendita empregada, essa mulher tem que trabalhar horário integral ou a Sana vai me fazer cair em tentação e eu não vou pagar pela minha língua, vou resistir bravamente. Mas agora preciso de um banho, que droga, eu vou matar a Sana.
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Empresa de arquitetura - 09h15min:
Um sorrio tranquilo moldava o lábios daquela que com tanto empenho checava alguns documentos importantes, seu final de semana não havia sido dos melhores, porém finalmente estava conseguindo ter alguns momentos de paz, a empresa agora praticamente era seu lugar de refugio. Um lugar onde ela não precisava ficar vendo Jeongyeon ou brigando com ela por tudo, pois devido a algum motivo desconhecido, tudo que a Yoo fazia lhe irritava, seu tom de voz lhe irritava. Talvez fosse algum tipo de repulsa causada pela gravidez que se misturara com seus sentimentos feridos ou não. Fato é que agora ela havia desligado o celular e estava em paz consigo mesma, tirando a parte dos hormônios, mas o resto estava tudo bem.
—Bom dia, bom dia grávida mais linda desse planeta e de mais alguns outros que possa existir vida inteligente. — Somi adentrou a sala de Nayeon completamente animada, aquilo era bem normal até, a coelha já estava mais do que acostumada, Somi sempre tinha um humor muito bom de manhã mas entrar feliz e ainda lhe puxando o saco era um pouco de exagero. —Eu já liguei para o cliente do meio dia, remarcamos para as três e também liguei pra Jihyo, ela disse que vai passar aqui pra nos dar carona, a não ser que você vá ir com a Jeong.
—Bom dia Somi, viu periquita verde por acaso? Esta feliz demais pra alguém que esta sendo despejada e vive tomando toco da Jihyo. — Nayeon arqueou a sobrancelha e soltou os papeis sobre a mesa, a Jeon puxou uma cadeira e se sentou de frente com a Im, o sorriso no rosto dela era impagável, parecia até que tinha dormido com Jihyo ou tido o pedido de namoro aceito pela mesma. —Eu vou com vocês, a Jeongyeon que se dane, fiz demais em aguentar a presença dela o final de semana todo, quero paz e sossego.
—Pode-se dizer que vi. Nay, a Jihyo aceitou que eu divida o apartamento com ela, vou dormir no seu quarto e ficar pertinho da minha deusa. — Nayeon riu da expressão de trouxa que Somi tinha em seu rosto enquanto falava de Jihyo, mas entendia que aquilo era uma grande vitoria, ela jamais imaginou que Jihyo fosse deixar. —Eu to muito feliz. Okay, por ir com a gente, mas eu vou sentar na frente com a Jih, adoro ver ela dirigindo.
—Deixa eu ver se não vai chover. — Comentou virando a cadeira para olhar o tempo pela janela afim de zoar com Somi, porém estava um sol muito bom e não havia qualquer sinal de chuva, Somi deu um tapinha em sua mão e lhe mostrou a língua, Nayeon riu e se ajeitou novamente na cadeira. —Parabéns pela vitoria, mas veja bem como vai se comportar na casa da Sana, a Yujin ainda trabalhar lá e eu bem sei que você já deu em cima dela varias vezes.
—Eu flertei com ela algumas vezes, mas foi só pra fazer a Jihyo ficar com ciúmes, não tinha interesse algum nela, eu só quero a minha Park. — Disse com um tom e expressão serias, Nayeon assentiu e suspirou. —E eu sei que você esta tendo problemas com a Jeongyeon, mas por favor, evita ficar passando raiva e tals. Pensa no bebê, sei que não sou a melhor pessoa pra se preocupar com você, mas somos amigas, eu te amo e me preocupo muito sim. Eu soco a boca da Jeong se alguma coisa acontecer com você e essa criança.
—Obrigado, você é ótima Somi. — Nayeon sentiu seu coração quentinho, era bom ver que alguém se preocupava com ela, claro que as outras também se preocupava, mas ouvir alguém falando assim diretamente era bom demais. —Acho que você esta sem fazer nada, então se não for incomodar, aperta meus ombros? — Pediu manhosamente e Somi balançou a cabeça já se levantando, ela deu a volta na cadeira da Im e começou a massagear os ombros dela. —Ah essas mãos, Jihyo não sabe o que esta perdendo, isso depois de uma boa foda é tudo de bom.
Ambas riram enquanto Somi fazia a massagem, a Jeon tinha uma ótimo dom para massagem, só não era melhor que Jeongyeon, mas isso era por que a Yoo sabia técnicas especificas, a Jeon só fazia o que achava que era bom e tinha aprendido durantes suas longas estadias em casas de relaxamento com seus pais quando mais nova. Nayeon não demorou para voltar a se concentrar nos papéis, as vezes ela perguntava alguma coisa para Somi, mas no geral as duas mantiveram-se em silencio, uma viajando toda apaixonada e a outra relaxa e concentrada no trabalho, o dia na empresa estava ótimo.
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Rua, a caminho da casa de Sana e Tzuyu - 11h30min:
As duas mãos seguravam o volante com demasiada força, os olhos estavam fixos na rua, no rádio uma melodia suave tocava, no banco do carona a jovem cantarolava aquela musica tão calma, ficava em silencio apenas no refrão que era quando apenas gostava de ouvir e não acompanhar as notas. Momo focava no transito, mas observava atentamente cada um dos movimentos da Kim ao seu lado, ela parecia estar agindo normalmente, como sempre agia, o fato de não terem transado naquela noite não haviam influenciado em nada em sua vida. Já para Momo as coisas não eram bem assim, a sensação de angustia e tristeza não saia de seu coração, aqueles sentimentos haviam voltado tão fortemente e a insegurança viera junto e Momo não sentia coragem mais nem de chegar perto dela e segurar sua mão.
Dahyun era incrível, sua amiga e tudo mais, porém Momo não se sentia o suficiente para ela, era como não valesse nada mais, de repente seu valor havia saído arrancado de si e atirado no lixo junto daquele estúpido pensamento de que tudo supostamente tinha acontecido. Porém na cabeça de Momo aquilo fora bom, pois agora ela sentia ter certeza de que alguém tão especial e incrível como Kim Dahyun jamais ficaria com alguém tão inútil como ela. A única coisa que a Kim podia lhe oferecer era sua amizade e nada mais alem disso, pois Momo se considerava incapaz de receber qualquer amor dela, em sua cabeça fazia todo sentido a Kim gostar de sua irmã Mina, afinal Mina era perfeita como ela, seu própria sempre achou isso, tirando a parte que ele odiou quando soube que ela gostava de mulheres, mas fora isso Mina sempre foi a favorita, pelo menos diante dos olhos de Momo.
—Ei Momori, você esta muito quietinha hoje, esta se sentindo bem? — Dahyun tocou o ombro de Momo e a mesma balançou a cabeça como se acabasse de despertar de uma realidade alternativa, onde estava sendo pisoteada por todos os sentimentos ruins que tinham voltado para sua rotina. A japonesa mexeu o ombro como se estivesse com dor e a coreana afastou a mão dali. —Esta com alguma dor muscular né, você não devia ter ficado assistindo TV e dormido na sala, no quarto tem TV também.
—Não estou com nenhuma dor, só estava pensando na minha irmã, saudades dela. — Momo respondeu brevemente e tom um tom neutro, Dahyun levou a mão até a perna dela, fez um leve carinho na região e afastou ao ver que ela já estava estacionando, Momo odiava perder o foco na direção e só por isso Dahyun não fez coisa pior naquele momento. —Chegamos! — A japonesa disse e a Kim direcionou o olhar para sua janela, sorrio ao ver a casa de Sana.
Momo estacionou em um lugar do outro lado da rua, assim quando fosse sair não teria problema com o carro das outras e nem com qualquer outro. Dahyun desceu primeiro e a japonesa fez o mesmo logo em seguida, as duas nem chamaram, foram logo entrando, afinal haviam estado ali não fazia muito tempo. As outras já haviam chegado e estavam nos fundos, as duas cumprimentaram Yujin na porta e foram logo para os fundos, Dahyun estava achando Momo muito quieta ainda, mas não iria dizer mais nada, se ela não queria falar de suas dores por dormir no sofá não podia forçar.
—Sanoca... — Momo elevou seu tom de voz ao ver a irmã e chama-la por seu apelido. Sana se virou e correu na direção da irmã, as duas se abraçaram com força. —Senti muito a sua falta, obrigado por voltar Sanoca, obrigado mesmo irmã. — Momo se sentia segura quando Sana estava perto, quando ela lhe abraçava, pois ninguém melhor do que ela lhe entendia, ela era seu porto seguro, amava Mina também, mas não podia falar de todos os seus problema e angustias com ela, pois todos praticamente envolviam Dahyun.
—Ei, eu também senti sua falta Momo. Mas ei, eu to de volta, não vai chorar né. — Sana usava um tom divertido enquanto sentia Momo lhe apertar no abraço o máximo que conseguia, Sana retribuiu na mesma intensidade, porém parecia que ela havia regredido durante sua ausência, nem parecia a mesma Momo que estava em sua festa de casamento. —Vamos lá comer, a Yujin fez coisas que você adora e a dona de uma das futuras maiores clinicas tem que se manter bem alimentada sempre né.
—Com certeza né Sana, nisso eu super concordo com você, mas eu andei alimentando bem ela viu, dei do bom e do melhor pra nossa bebê. — A voz de Dahyun fez com que as duas se afastassem, Momo sorrio para a irmã e saiu dali indo cumprimentar as outras. Sana caminhou até a Kim e a abraçou brevemente. —Você parece ótima em, a lua de mel rendeu bastante pelo visto, quero muito ver a cara da Tzuyu.
—Foi ótima realmente, mas pelo que percebo você e Momo estão na mesma ainda né? Nenhum avanço significativo. — Comentou e Dahyun soltou um suspiro, não sabia dizer se estavam na mesma de fato, talvez tivessem avançado um pouco, apesar de que Momo tinha acordado meio estranha. —Bom, depois falamos disso, agora vamos lá comer e encher o saco da Tzuyu, da Jeong e da Jihyo. A Chae e a Mina tão de frescura, vou jogar as duas na piscina.
—Depois falamos disso. Mas você devia é dar um conselho pra Chae, ela esta brigada com a pinguim e as duas estão com muita frescura pra ficar de bem de novo. — Explicou e Sana assentiu enquanto as duas se dirigiam até a área de lazer nos fundos. —Tzuyu! — Dahyun disse com animação ao ver a amiga não muito longe conversando com Nayeon e Mina. —Ei, segurem a fofoca, quero saber dos babado da lua de mel também.
Enquanto Dahyun foi até as três, Sana seguiu até as outras que estavam comendo enquanto Jeongyeon fingia que sabia mexer na churrasqueira, mas na verdade só estava tacando cerveja em cima da carne toda hora, Chaeyoung já tinha tirado a latinha das mãos dela, mas a mesma continuava com a gracinha. Momo agora parecia animada, ela estava sentada comendo e bebendo água, aquilo era estranho, pois Sana sabia que a irmã gostava de beber uma cerveja, também tinha vodka e whisky, isso fora o refrigerante, porém talvez ela só quisesse ficar mais saudável, já que beber nunca é uma coisa boa.
—E ai Sana, vai contar com foi a viagem não? Eu acho que falo por todas, quando digo que a curiosidade esta absurda. — Jihyo perguntou absurdamente curiosa e Sana puxou uma cadeira pra se sentar. —Pela animação das outras, a Tzuyu já esta contando os babados pra elas. Compartilha com a gente também, suas amigas do peito.
—Bota peito nisso em Jih, você é a que mais dispõe de peitos aqui entre nós. Apesar que os da Momo também são top. — Jeongyeon disse com um tom brincalhão e Jihyo lhe de um empurrão, a Yoo quase encostou na beirada da grelha quente. —Somi controla ela, se não ela vai me dar uma peitada e eu vou parar lá na rua.
—Vai se foder Jeongyeon, ou melhor por que não vai trocar idéia lá com a coelha? Aposto que ela vai adorar enfiar a mão na sua fuça futura mãe. — Jihyo retrucou, Chae parecia totalmente aleatória ao que estava acontecendo, enquanto que Sana ria feito uma boba e Momo tentava rir, mas sem engasgar com a comida. —Enfim, conta ai Sanoca, a lua de mel é mesmo boa ou é tudo uma ilusão que os filmes criam pra gente acreditar que é incrível?
—Não é exatamente como nos filmes, mas ah gente, foi tão maravilhoso... A Tzuyu é difícil, mas ao mesmo tempo tão doce, tivemos momentos perfeitos e algumas brigas, só que não geral foi tudo ótimo. — Sana começou a falar e sua expressão logo ficara toda boba, ela parecia uma boba alegre contando tudo. —Ai, ai acho que eu amo uma mulher Taiwanesa. A gente fez amor no banho nessa ultima noite lá no chalé e a gente continuou na cama. Ela é fodidamente fofa e ao mesmo tempo sexy, ela me deixa doida se fazendo de difícil.
—Vishi, olha ai, perdemos mais uma pras garras do amor. — Momo comentou com a boca cheia e as outras concordaram, exceto Chaeyoung que parecia estar perdida em um mundo aleatório, o mundo dos pinguins mais precisamente. —Ih ala, Chae morreu e ficou só o corpo ai gente. — A japonesa estralou os dedos na frente dos olhos dela e a mesma piscou acordando para a conversa.
—Chae vou te dizer uma coisa, o segredo de um bom pedido de desculpas, é um jantar com a comida favorita da pessoa, um bom vinho que a pessoa também goste e claro um clima bem acolhedor se é que me entende. — Sana comentou já tendo noção de que a Son estava amuada e perdida devido a briga com sua Mina. —Agora vamos aproveitar mais um pouco que vocês vão voltar pro trabalho e eu vou curtir minha esposa o resto da tarde.
—Ui, agora é só curtir a esposa. Mimimi, Sana agora vai virar caseira. — Somi comentou e até mesmo Jihyo começou a rir, Sana empurrou a mesma em cima de Jeongyeon. —Ou, não empurra não em, já ta chapada é. — Resmungou e encheu o copo com mais um pouco de whisky. —Só apontei os fatos, você vai virar caseira e só vai querer saber da esposa agora.
Enquanto isso as outras estavam mais próximas da piscina, Nayeon estava comendo animadamente, estava com tanta fome que parecia estar carregando mais de uma criança ali dentro, porém prestava atenção no que as demais estavam falando, principalmente no que Tzuyu falava, ela estava contando sobre a lua de mel.
—Ah, Sana é a Sana né, os gene da nossa família é totalmente voltado para a perdição, a gostosura reina. Poxa Tzuyu, você devia ter aproveitado mais, não que não tenha aproveitado, mas sei lá, depois de discutirem vocês podiam ter feito amor com raiva. Tipo aquele negocio com uma pegada mais forte, um puxão no cabelo, um tapa na bunda, um fio terra talvez também. — Mina comentou após Tzuyu contar que dava pra por nos dedos as vezes que ela e Sana ficaram juntas durante a viagem. As demais concordaram com a advogada assentindo com a cabeça. —Se fosse eu, a Chaeyoung ia ficar descadeirada, porque eu ia sentar nela a viagem toda e tenho dito, sentar naquela boca... Meu pai amado, só de imaginar já da vontade de gozar.
—Liga não Tzu, ela esta falando isso porque esta super necessitada da nossa querida amiga anãzinha. — Nayeon comentou e Mina sentiu-se um tanto envergonhada, porém não deixava de ser verdade o que ela estava falando, queria muito Chaeyoung, não aguentava mais ficar de briga com ela. —No entanto, eu concordo com ela. Eu também teria aproveitado mais, poxa você estava com a Sana, que com todo respeito já que agora ela é a sua esposa, é um mar de gostosura Tzu. Eu teria sentado nela demais, fazia até o fio terra se ela quisesse, não da pra negar um pedido daquela mulher.
—Ué achei que você fosse falar que ia sentar na Jeong, você sempre sentou nela mesmo, qual é agora? — Tzuyu comentou, ela não estava sabendo da briga das duas e nem da gravidez da Im, elas ainda não tinham contato essa parte, o foco tinha sido totalmente na lua de mel do casal recém casado. —Aconteceu alguma coisa que não sei? E quanto ao fato de eu não ter aproveitado muito, não significa que eu não possa aproveitar ainda, Sana é minha esposa, durmo com ela todas noites e nada impede da gente se pegar durante o dia.
—Ui ela né mais certinha agora não gente. — Nayeon disse com um tom brincalhão e Tzuyu corou um pouco enquanto as demais riam. —Enfim, resumindo tudo, a eu estou grávida da Jeongyeon, estamos morando juntas e eu simplesmente não consigo mais olhar direito na fuça dela se sentir raiva, por que ela me veio com um papo de me amar logo após saber da gravidez. Não sou obrigada né, esse lance "Nossa eu te amo" logo depois de saber de uma gravidez é velho. Jeongyeon nunca tinha me dito nada de amor, ai do nada me vem com isso.
—Nossa, mas tirando a parte desse falso amor, parabéns unnie. — Tzuyu se inclinou para o lado deixou um beijo pela bochecha da Im. —Filhos sempre são coisas boas, Mina unnie ainda da tempo de mudar de idéia sobre ser mãe um dia. — Comentou encarando a japonesa que discretamente roubava carne do prato de Nayeon.
—Sinceramente gente, não acho certo eu colocar um filho no mundo sem ter certeza que vou ter tempo suficiente pra cumprir o meu papel de mãe. Crianças precisam de atenção, muito carinho, amor, dedicação. Um tempo que acredito não dispor agora e nem mais adiante, eu sou uma das melhores advogadas do país. — Mina explicou calmamente e suspirou, claro que seria bom ter um bebê com Chaeyoung, mas não queria que essa criança ficasse a mercê de babás e ajuda das amigas devido a falta de tempo das duas. —Por enquanto minha decisão prevalece a mesma. Mas a recém casada aqui é você, quando é que vai arrumar um mini Shiba ou uma mini Yoda?
—Shiba? Isso não é raça de cachorro? — Tzuyu perguntou confusa, as outras riram, pois haviam esquecido que a Chou não sabia do apelido carinhoso que Sana tinha, assim como a japonesa também não sabia sobre "Yoda" que era o apelido de infância da Chou. —Eu to por fora, ela tem a intenção de ter um bichinho e não um filho?
—Não, esse é o apelido da Sana, junto com Sanoca que foi dado pela Momori quando elas ainda eram crianças, por isso uma mini Shiba. — Dahyun explicou e Tzuyu riu, porém havia achado extremamente fofo aquele apelido e de fato combinava com a outra. Ao longe Sana lhe lançou um olhar convidativo, a japonesa estava vermelhinha devido ao álcool, a Chou desviou o olhar dela e ajeitou uma mecha de cabelo atrás da orelha. —Ih gente, acho melhor irmos embora, Tzuyu já ta jogando charme pra cima da Sana.
—Vou levar a carne comigo então, estou com fome ainda e vou pegar carona com a Jihyo. Espero que aquela anta não esteja bêbada, não quero ir com a Jeongyeon. — Disse Nayeon tirando um pote de dentro da bolsa e começando a colocar a carne que havia em seu prato dentro. —Mina, vai ali na mesa e pega um pouco de farofa pra mim e um pouco de salada. Se eu sentir fome durante o resto do expediente posso comer sem nem sair da minha sala.
—Aff, eu que tenho que ir, só vou por que vou ser a madrinha do bebê. — Mina resmungou já se levantando com dois potes que a Im havia lhe entregado. —Se você arrumar um também Tzuyu, eu quero ser madrinha, não vou ter filhos, mas vou adorar mimar o de todas vocês, serei a melhor tia.
—Não pretendo arrumar um bebê com a Sana. — Tzuyu comentou apenas para Nayeon e Dahyun, a Kim revirou os olhos e se levantou indo chamar Momo, a japonesa tinha coisas importantes das clinica pra ver e a coreana iria voltar ao hospital, estava cobrindo a folga de uma amiga. —Unnie, vou mandar separar as coisas pra você levar, não precisar amontoar tudo em postes.
Nayeon agradeceu balançando a cabeça, Tzuyu se levantou dali e caminhou até a cozinha, nesse momento Sana que observava ela já tinha alguns minutos saiu de onde estava e foi logo atrás dela. A Chou pediu a Yujin que ela arrumasse as coisas para Nayeon e entregasse tudo para ela e quando estava pronta para voltar para fora, a japonesa lhe barrou na porta.
—E ai minha esposa linda, que tal a gente tomar um banho de piscina, depois subir e se amassar bem gostoso na frente da lareira? — Sana obviamente estava meio bêbada, Tzuyu sentiu-se um pouco envergonhada, mas ao ver que o rosto dela estava vermelho e seus olhos estranhos, ela deduziu que era efeito da bebida, pois ela sabia bem que não devia fazer nenhuma gracinha. —Vamos lá, o dia esta tão maravilhoso.
Tzuyu empurrou o braço da japonesa para o lado e passou por ela ignorando totalmente o convite dela, aos poucos as meninas foram se despedindo e indo embora, tinham que encerrar o dia de trabalho ainda, podia se reunir com mais tempo no final de semana se fosse possível é claro. Após todas terem ido embora, a Chou dispensou Yujin pelo restante da tarde, ela e Sana iriam se virar bem sozinhas ali, fora que já estava tudo bem ajeitado, ela era uma garota bem rápida até.
—Vou tomar um banho e ler um pouco Sana, vai fazer o que? — Tzuyu perguntou já caminhando até a escada, Sana se sentou no sofá e passou a mão pelos cabelos, estava precisando tirar um cochilo urgente. —Pelo jeito vai enfiar o rosto na TV de novo né ou jogar esse videogame tosco.
—Eu vou tirar um cochilo, depois vou ali no escritório ver umas coisas, logo volto para a empresa e quero ver como os números estão, Jihyo me trouxe uns papeis com tudo. — Sana explicou já ajeitando no estofado, ela ligou a TV com um volume baixo e se ajeitou bem com a cabeça na almofada. —Boa leitura, se precisar de alguma coisa me acorda querida.
A Taiwanesa deu de ombros e subiu as escadas, não estava nem ai, se precisasse de alguma coisa iria se virar sozinhas, não tinha motivo para ficar pedindo e perguntando tudo para ela, já passava das duas e meia mesmo, iria ler um pouco e talvez ir visitar sua mãe, estava com saudade de seus pais.
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Empresa Son de Marketing - 16h40min:
Movei a caneta pela oitava vez para finalizar sua assinatura e entregou o ultimo documento para sua secretaria, a jovem se curvou e saiu dali o mais rápido possível para despachar aqueles papeis para os destinos que precisavam dos mesmo. Chae recostou-se em sua cadeira, estava bastante cansada, queria ter ficado na casa de Sana e esquecido que tinha trabalho, casa e tudo mais, queria ter ficado lá como se não existisse mais. Sua situação com Mina estava uma droga, bem diferente do que imaginou que estaria, se não tivesse feito merda provavelmente já estariam talvez até namorando, pois uma hora a declaração teria vindo.
O conselho de Sana sobre ao fazer o jantar era ótimo, ela tinha muito jeito e claro conhecia a irmã como a palma de sua mão, então obviamente tinha tudo para dar certo, o único problema era a Son conseguir cozinhar o prato favorito de Mina, a parte do clima romântico e acolhedor ela iria conseguir tirar de letra sem duvidas. Decidida a tenta, Chae se levantou apanhando seu casaco da cadeira, guardou o notebook em sua mochila, apanhou sua bolsa e demais coisas, como celular e chaves do carro. Saiu dali avisando sua secretaria que não iria mais voltar e que ela devia passar tudo para a vice, iria resolver sua situação com Mina nessa noite ou não iria nem mais dividir apartamento ela, ficaria de vela para outra de suas amigas, mas não iria ficar ali levando gelo de Mina, doía muito.
Durante o caminho para casa a Son ficou perguntando ao Google sobre tutoriais de como fazer o prato de Mina, os que achou legais e fáceis ela deixou selecionado. Seu pé nunca foi tão fundo no acelerado, ela não sabia que horas Mina iria chegar, então tinha que correr para evitar que tudo desse certo, era hoje ou nunca mais.
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Apartamento de Jihyo e Somi - 17h10min:
Com um pouco de dificuldade destrancou a porta e entrou, estava com duas pastas debaixo de um dos braços, sua bolsa na mão, casaco e outra pasta na outra. Tinha trazido trabalho para casa, pois eram coisas que precisava terminar para entregar para Sana no dia seguinte, era para ter feito tudo bem antes, mas se esquecera completamente. Seu humor não estava dos melhores, seus pés doíam um pouco devido ao salto que estava apertado devidos seus inchados, sem muito pensar ela jogou tudo em cima da um dos sofás e deixou-se sentar sobre o outro. Arrancou aqueles saltos o mais rápido possível e esticou os pés sobre a mesinha de centro, estava realmente exausta o único momento bom de seus dia fora o tempo na casa de Sana com as outras.
—Jih, que bom que você chegou, achei que fosse demorar um pouco mais. — Somi adentrou a sala e caminhou até ela, em sua mãos ela tinha um copo com um pouco de whisky e gelo, ela sabia que Jihyo tinha o costume de tomar um golinho de segunda-feira após o expediente, pois as segundas sempre eram difíceis mesmo quando Sana estava na empresa. —Aqui, vai abrir o seu apetite e te relaxar. Eu já fiz o jantar, acho que ficou muito bom e também coloquei as roupas na maquina, só falta varrer um pouco a cozinha, mas isso eu faço depois que a gente comer.
—Obrigado Somi. Mas como assim, que horas você chegou mulher? — Jihyo perguntou completamente surpresa com a quantidade de coisas que ela tinha feito antes de seu retorno, parecia até que ela não tinha voltado para o trabalho, porém Jihyo se lembrava de tê-la deixado lá com Nayeon. Somi sorrio e começou a ajeitar as coisas que a Park tinha deixado jogadas no outro sofá, ela também pendurou o casaco perto da porta. —O whisky esta ótimo e o cheiro do jantar também.
—Eu cheguei era as quatro mais ou menos. Nayeon quis encerrar o expediente mais cedo, ela estava estranha, acho que era saudade da Jeongyeon, fome não era, por que ela comeu tudo que levou da casa da Tzuyu. — Disse com um tom divertido e se sentou na mesinha, colocou os pés da Park em seu colo e começou a massagear, Jihyo revirou os olhos e quase gemeu, não se lembrava da ultima vez que alguém tinha massageado seus pés. —Isso vai aliviar um pouco, quando for tomar banho, deixa bastante eles na água quente, amanhã vão estar perfeitos.
—Somi vem cá. — Jihyo se moveu tirando os pés do colo dela e inclinou o corpo na direção da mesma. A colocou o copo vazio sobre as mãos dela e com as duas segurou o rosto corado dela, acariciou a bochecha e aproximou seu lábios, deixou um selar pelo queixo e por fim selou os lábios dela carinhosamente, ela merecia, era seu primeiro premio. Somi explodiu por dentro e fechou os olhos, porém não ousou toca-la, não queria apanhar. Jihyo estendeu aquele contato por mais alguns segundos e se afastou ficando novamente recostada no sofá. —Obrigado viu, de verdade. Vou tomar um banho e a gente já janta.
—D-de nada... — Disse completamente boba e um sorriso se formou em seus lábios, Jihyo se levantou, apanhou as pastas e começou a caminhar até o quarto, iria tomar um banho colocar seu pijama e comer, Somi provavelmente tinha caprichado e ela tinha sido muito fofa querendo cuidar de si, se suas mães as visem desse jeito diriam que já estavam casadas e puxariam ainda mais o saco de Somi, elas a adoravam demais. —Eita porra, esqueci de desligar o fogo do macarrão. — Somi deu um pulo do sofá e correu até a cozinha, por sorte não tinha queimado nada.
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Apartamento de Mina e Chaeyoung - 18h00min:
Já era por volta de seis e meia, Chaeyoung chegara da empresa as cinco, tomara um longo e gostoso banho com a água oscilando entre o morno e o frio, pois estava calor demais. Chae odiava ficar brigada com Mina, por isso estava fazendo agora uma coisa que não havia feito para ninguém, estava preparando um jantar especial para sua tão amada japonesa. Queria muito que ela lhe perdoasse, sabia que a brincadeira de fingir havia sido de mal gosto, mas na hora a Son não pensara direito, apenas achara que desse jeito uma declaração viria e tudo daria certo, no entanto o oposto acontecera. Agora tinha de correr atrás do prejuízo e concertar as coisas, a Son até mesmo olhara um tutorial na internet de como fazer o prato que Mina gostava. Se o conselho de Sana não desse certo, nada mais iria dar.
Devido ao excesso de calor por estar lidando no fogão, a Son estava apenas de cueca e sutiã, mas pretendia se vestir bem antes que Mina chegasse, porém antes tinha de terminar a comida. A mesa já estava meio posta, Chae até mesmo colocara duas velas sobre ela, pois queria fazer um jantar romântico, como o dos filmes de amor que sua amada tanto gostava. Chaeyoung não tinha habilidade alguma na cozinha, mas queria muito que a comida ficasse boa para Mina, não aguentava mais ficar brigada com ela por causa daquela besteira que havia feito.
Por fim ela abaixou o fogo da panelas e conferiu se o vinho estava bom, comprara o vinho favorito de Mina, aquele que ela mais gostava de tomar quando ia a restaurantes ou queria relaxar após um dia longo de trabalho. Porém quando fechou a geladeira e caminhou novamente até o fogão, o som da porta sendo aberta e logo fechada preencheu o apartamento. Era Mina que tinha chegado bem mais cedo do que o esperado, a japonesa jogou seu casaco e a bolsa sobre o sofá, respirou fundo sentindo um cheiro que era maravilhoso e isso fez com que um sorriso brotasse em seus lábios.
Ela caminhou até a cozinha e recostou-se ao lado da bancada de mármore, suspirou boba ao ver a Son tão empenhada em fazer o jantar e pelo cheiro sabia bem que ela estava fazendo seu prato favorito. Desde que a verdade viera a tona, a Son vinha tentando compensar o erro e mostrar que não agira mal de todas as formas possíveis, Mina mordeu o lábio inferior e a encarou dos pés a cabeça, talvez estivesse na hora de deixar a chateação de lado. Pois a realidade era que não aguentava mais toda aquela situação, odiava brigar com ela e ficar tratando ela mal não estava lhe fazendo nada bem.
—O cheiro esta delicioso, mas você desse jeito é sem comparação Chaeng, me da água na boca sinceramente. — Mina encarou a Son dos pés a cabeça, perdendo-se nas pernas bem torneadas, no bumbum bem marcado pela cueca preta e no volume frontal também é claro, Chae tinha uma saúde que Mina não podia negar. —Hm de repente também me sinto quente, talvez seja por causa da visão de você assim e toda vontade que estou sentindo de provar da sua comida. Pois acredito que seja deliciosa. — Ela começou a se aproximar e a Son desligou o fogo das panelas, não queria que a comida estragasse, estava toda arrepiada e nem era de susto.
—Poxa pinguim, achei que você fosse chegar mais tarde, ainda não tem nada pronto. — Chae limpou as mãos em um pano de prato e começou a caminhar até a japonesa, Mina sorrio largo, nem estava se sentindo mais tão brava com ela. A real é que estava sendo difícil ignorar ela, e durante o tempo que conseguira, sentira-se muito mal, dormir longe dela fora péssimo também, mesmo o sofá sendo confortável, não tem seu abraço era ruim. —Eu estava preparando o jantar como forma de desculpa pelo que eu te fiz, não aguento mais ficar brigada com você, quero você de volta, seu lado da cama esta tão gelado, mesmo com você tendo dormido lá na outra noite.
—Eu não esperava uma brincadeira daquelas vinda de você, foi um baque. Poxa Chaeng, eu confiava tanto em você, me senti tão usada, ofendida e desculpe o linguajar, mas me senti como uma puta oferecida. — Mina abaixou a cabeça enquanto falava e a Son enfim se aproximou o suficiente para puxa-la para seus braços, envolvendo ela em um gostoso abraço, Mina suspirou. —Jogo sujo me abraçar assim. Mas eu não estou mais brava, eu te desculpo Chaeng. — Murmurou retribuindo o abraço e ambas suspiraram, aquele contato era perfeito para elas que tanto se necessitavam.
Lentamente elas se afastaram um pouco e seus olhos se encontravam, Mina estava espetacular com uma blusa social feminina na cor rosa, bem clarinha, os cabelos soltos, ainda usava seus óculos de leitura, uma saia preta razoavelmente comportada e saltos que a deixavam um tanto mais alta que sua amada coreana. Chaeyoung arfou enquanto a encarava sem pudor algum e Mina mordeu o lábio inferior, as mãos da mais baixa deslizaram pelas costas dela, descendo até as nadegas, onde apertou com demasiado gosto. A japonesa empurrou a Son para frente e lançou um olhar que a coreana não soube interpretar, mas por via das duvidas achou melhor dar passos para trás, os quais lhe fizeram voltar ao seu ponto inicial.
—Fiz algo errado Minari? — Perguntou com certo receio em seu tom de voz, Mina negou com a cabeça enquanto caminhava até ela. —Foi por que apertei você? — Disse e a japonesa levou as mãos até os botões da própria blusa, passou a desabotoa-los conforme seguia até sua linda baixinha. —Esta m-muito quente aqui né, por isso esta tirando a roupa né? — Chaeyoung sentiu-se um pouco nervosa, mas dessa vez não iria recuar por nada no mundo, nem mesmo se o porteiro ligasse.
—Sim, esta um calor insuportável, eu estou pegando fogo Chaeng. — Mina jogou sua blusa no chão e Chaeyoung mordeu o lábio inferior ao vê-la com o sutiã branco exposto, a barriga definida bem amostra, ela era linda. —E você não fez nada errado, pela primeira vez você fez certo e eu gostei tanto, mas tanto que eu quero mais sabe, muito mais. — Mina enfim se aproximou o suficiente, colou seu corpo ao dela e passou os braços ao redor do pescoço, Chae a segurou pela cintura, puxando-a ainda mais contra si.
Encararam-se com a mesma intensidade e Mina desceu dos saltos, elas os chutou para o lado, Chae não sabia explicar como ela fizera isso sem qualquer esforço, sem nem piscar, porém agora estavam quase da mesma altura, a diferença era visível, mas não tinha importância alguma no momento. Mina agarrou alguns fios loiros da Son e puxou de leve, seus rostos se aproximaram mais e a vontade de ir alem invadiu ambos os corpos, que agora estavam sedentos pelo amor que uma podia oferecer a outra, pelos toques e sensações. Sem muito mais pensar, deixaram que seus lábios se unissem, iniciando um beijo apaixonado e intenso, onde suas línguas se encontraram e se enrolaram de forma que pareciam dançar em um ritmo que só elas conheciam.
As mãos agora deslizavam pelos corpos, inquietas e desejosas, sedentas por sentir com clareza cada centímetro de pele quente. E quando enfim o ar se fez necessário, Mina quebrou aquele beijo e seguiu certeira para o ponto sensível do pescoço da Son, onde passou a deixar chupões e mordidas que faziam com que a baixinha arfasse. Porém arfando ou gemendo, Chae não perdeu tempo, tratou de achar o que prendia aquela a saia dela e soltou, empurrou a mesma para baixo e sorrio ao ver que Mina usava uma calcinha tão pequena que nem parecia calcinha.
—Essa calcinha não é apropriada pra ir trabalhar sabia... — Sussurrou contra o ouvido dela e enrolou os dedos pelo elástico da peça citada, Mina sorrio e deixou uma mordida pela mandíbula da Son, suas mãos seguiram para as costas e ela procurou pelo fecho do sutiã. Chae arfou pela mordida e pela forma que seus corpos se roçavam, mas ainda mantinha-se lúcida o suficiente para não perder o controle. Sem dó ela deferiu um tapa pela nadega direita da japonesa e apertou ambas em seguida. —Pervertida, é isso que você é mocinha...
—Sou mesmo e você esta adorando... — Mina mordeu o queixo da Son e a encarou nos olhos ao enfim soltar o fecho do sutiã dela. Chae tentou beija-la, porém a japonesa se afastou um pouco e puxou aquela peça já solta do corpo da Son, a atirou em qualquer canto e encarou sua amada dos pés a cabeça, seu sangue ferveu e seu corpo queimou devido o tesão, toda vontade que acumulara nos últimos dias estava se libertando com força total agora. —Me pergunto como resisti tanto esses dias...
Chaeyoung moveu-se para frente e tentou agarra-la, porém Mina lhe de um tapa na mão e sorrio sapeca. A Son não era chegada em joguinhos, mas com Mina estava disposta a brincar se ela assim quisesse, não conhecia bem os gostos dela, porém era uma pessoa aberta a novas coisas, principalmente com ela. A japonesa puxou uma cadeira e se sentou, em seguida sorrio para a Son e a chamou com o indicador, Chae tremeu diante daquele sorriso tão inocente e ao mesmo tempo soltou um gemido baixo devido ao olhar tão desejoso de Mina sobre si.
Ela caminhou até a japonesa e se curvou um pouco, ficando apoiada com as mãos nas coxas dela, Mina selou os lábios dela num selinho molhado e rápido, porém antes que pudesse iniciar seu novo passo, Chaeyoung levou seus lábios até o pescoço sensível, onde chupou e lambeu a pele com gosto, a japonesa usou as próprias mãos para se livrar de seu sutiã enquanto suspirava e arfava diante do toque daqueles lábios tão quentes.
—Agora não precisa resistir mais... — Sussurrou próximo do ouvido e mordeu o lóbulo antes de se afastar. Mina gemeu e agarrou na cintura da Son, fincando as unhas de leve e descendo até o elástico da cueca. —Ansiosa pinguim? — Perguntou já ficando de pé novamente, porém mantendo a proximidade com Mina, a japonesa sorrio e subiu suas mãos pelo corpo da coreana, parando apenas ao alcançar os seios, cobrio ambos e apertou brincando com os bicos entre os dedos. —Droga...
—Eu estou tranquila Chaeng. A ansiosa aqui é você e exclusivamente você meu bem. — Disse já aproximando seus lábios da região da barriga, suas mãos passaram a apertar os seios médios e Chae passou a emitir os sons que Mina amava ouvir vindo dela, seus gemidos eram diferentes, pareciam musica para seus ouvidos. —Cante pra mim, eu adoro sua voz Chae. — A Son obedeceu involuntariamente, fora impossível se segurar, a boca de Mina era maravilhosa.
—Hm Mina... — Chae estava realmente se sentindo ansiosa e não era para menos, Mina parecia estar lhe torturando e o pior é que estava gostando, era tão bom senti-la beijando seu corpo. A japonesa desceu novamente suas mãos para a cueca e dessa vez não enrolou ou pensou, ela simplesmente empurrou a peça para baixo, gostava de cerimônias, mas nem tanto. —Oh shit Mina... — Gemeu baixo sentindo seu membro livre.
Mina nada disse, ela roçou os lábios pelo umbigo da Son e sorrio contra a pele dela, deixou alguns beijos pela região da barriga e ameaçou subir, a coreana puxou um pouco o cabelo dela. Mina levantou o olhar e encontrou os belos olhos daquela que abalava todas as suas estruturas, Chae tinha um olhar pidão que chegava a se fofinho e ela entendeu perfeitamente. Ao invés de subir, a japonesa desceu seus beijos, deslizando seus lábios suavemente na pele dela, Chae estava toda arrepiada e começando a ficar inquieta, seu membro as vezes roçava em Mina e a sensação era maravilhosa.
Enquanto os lábios percorriam o caminho certeiro em direção do alvo, as mãos dançavam pela pele, deslizando as pontas das unhas pela carne. Queria a marcar, da mesma forma que almejava desconcertar um pouco mais a coreana que gemia satisfeita não somente pelos arranhões tortuosos como também por causa da boca molhada e quente que estava perigosamente perto do seu mais intimo prazer.
Chaeyoung fechou os olhos quando uma das mãos de Mina rapidamente foi em direção do membro, o envolvendo por inteiro. Entre abriu a boca e deixou um longo suspirou lhe escapar no exato momento que a palma percorreu a extensão de sua ereção até o fim, pausando o movimento ao chegar no limite para logo em seguida retornar para baixo, descendo sem pressa e com pressão.
Mina olhou uma última vez para a mais nova antes de encarar a excitação alheia. Molhou os lábios com a língua, imaginando os vários modos de fazer aquilo. Decidiu por fim usar a arma mais perigosa do mundo naquela situação, a calma. Sorriu, usando a mão livre para auxiliar a outra que iniciava uma seção de carinho nada rápida. Enquanto a destra subia e descia pausadamente, a canhota brincava com a glande, acariciando circularmente, pressionando o local com a palma de um modo delicado e lento.
Sorriu de canto quando Chaeyoung gemeu. Assistiu a garota levar o dedo indicador até a boca e morder a ponta. De olhos ainda fechados a Son sentiu seu corpo incendiar por completo. Mina suspirou observando o cenário que de certo modo era pervertido. O peito da sua amada subia e descida. Agora ela mordia o lábio inferior com força. Os dedos movimentavam compulsivamente, não sabendo o que fazer. E os cabelos loiros bagunçados junto da face vermelha adicionava mais intensidade ao momento.
Mina teve a ideia de provocar mais um pouco, um pouquinho somente. Elevou a destra até a cintura e a canhota continuou massagear o membro. Umedeceu os lábios, abaixou um pouco a cabeça e beijou a ponta algumas vezes até que um gemido manhoso da Son foi o suficientemente para Mina deslizar a glande para dentro da boca, o acariciando com a língua. Olhou para cima encontrando o olhar perverso da sua pequena. Quis suspirar, porém a sua ação foi ir engolindo devagarzinho a carne, sentindo o quão gostoso era ser invadia pela outra daquele modo. Mina gemeu iniciando a sequência de movimentos onde engolia o membro todinho para logo depois o retirar de sua boca, não por inteiro, e sim deixando apenas a ponta dentro, o chupando, seguindo desse modo fielmente, mas sem acelerar o movimento, seguindo um ritmo calmo e grandioso de tão forte.
—Assim eu não aguento Minari... — Mina sorrio com as palavras da Son, não queria mesmo que ela se aguentasse, queria que ela atingisse seu limite, que explodisse e gemesse seu nome bem gostoso. Isso seria a perdição para Mina, pois só de vê-la gemendo e lhe olhando daquele jeito já a estava fazendo pegar fogo, se ela gozasse lhe chamando, seria perfeito. —Hm M-Mina sua boca é q-quentinha.
Chae puxou um pouco o cabelo dela e levou seu quadril para trás, afastando o membro daqueles lábios tão perfeitos. Mina mordeu os lábios e lambeu de um jeito sexy, levantou o olhar encarando a Son com um desejo absurdo de senti-la mais um pouco, Chae sorriu de canto e elas trocaram um olhar cúmplice, não eram necessárias palavras para se comunicarem, agora seus olhos diziam tudo que desejavam fazer no momento.
Lentamente empurrou o quadril para frente novamente, Mina abriu apenas um pouco a boca, deixando apenas a ponta entrar. Chae jogou a cabeça para trás e entreabriu os lábios, Mina sugou unicamente aquele ponto em sua boca e a Son logo começou a mover seu quadril, penetrando a boca da japonesa lentamente, Mina chupava o membro conforme ele adentrava por entre seus lábios e olhava para cima, admirando as expressões e sons que saiam por entre os lábios de sua amada coreana.
—M-Mina e-eu v-vou gozar. — Chae gemeu passados alguns breves minutos e aumentou um pouco o ritmo de seus movimentos, mas sempre se controlando para não machucar a japonesa. Mina sentia-se tão excitada com aquela visão da Son agora lhe encarando e gemendo alto, era simplesmente magnífico, nunca havia ficado tão molhada como estava naquele momento, chegava a sentir seu liquido escorrendo por suas pernas, molhando a cadeira. —Ah Mina... Mina... Mina... — Chae agarrou-se aos cabelos da japonesa e a encarou com intensidade enquanto jorrava em sua boca, nunca havia gozado tão gostoso. Mina engoliu todo liquido da coreana e afastou lentamente o membro de sua boca.
—Obrigado pelo leitinho Chaeng. — Mina sorrio pervertida e Chae soltou seus cabelos, levou ambas as mãos ao rosto dela e se curvou a beijando com calma, sentindo seu próprio sabor naquele beijo. As mãos se apoiaram nas coxas dela e a Son abaixou-se, ficando de joelhos entre as pernas dela, tudo sem cortar o beijo que ainda seguia no mesmo ritmo, lento e gostoso. As mãos da Son apertaram a carne das coxas e Mina arfou. —Hm, Chaeng, preciso de ajuda. — Murmurou cortando o beijo, Chaeyoung sorrio sapeca para ela.
—Eu vou te ajudar pinguim. — Chaeyoung se levantou e segurou as mãos dela, Mina se levantou, em seguida a Son empurrou a cadeira para o lado e ambas encararam a mesa bem arrumadinha para o jantar. Mina sorrio, pois estava muito fofo e por um momento pensou em puxar Chaeyoung para a sala ou quarto, porém não o fez, pois o tesão de ter a Son lhe fodendo naquela mesa era muito maior. —Gostou?
—Gostei muito, porém acho que no momento essas coisas estão me estorvando. — Mina se aproximou da mesa e empurrou tudo para o chão junto com a toalha. A Son se aproximou e a envolveu pela cintura, a trazendo para si e se esfregando contra a mesma, Mina suspirou sentindo o contato entre os corpos, a coreana volveu o corpo dela a deixando de frente e a suspendeu colocando-a sentada sobre aquela mesa agora com mais espaço. —Com fome Chaeng? — Perguntou com um tom rouco, o mesmo que sabia que a outra adorava e a Son assentiu de imediato suspirando. —Então, bom apetite meu bem.
Mina abriu as pernas sem a menor vergonha e adorou ver a expressão de ansiedade tomar conta do rosto angelical e levemente suado de Chaeyoung. A coreana se aproximou de um jeito que tudo pareceu ficar em câmera lenta, ela apoiou as mãos pela mesa e inclinou-se sobre Mina selando seus lábios num beijo molhado, porém rápido e a japonesa firmou suas mãos pela mesa também ao sentir ela escorregar seus lábios macios por sua pele sensível. Adorava aquela boca, mas adoraria mais ainda se ela descesse, no entanto a Son continuou seu trabalho, ela parecia não estar com pressa, o que indicava para Mina que ela não pretendia parar o ato nem mesmo se o presidente quisesse falar com ela.
Chaeyoung realmente não estava nem ai para o horário ou se alguém podia lhe ligar, ela só queria aproveitar aquele momento tão esperado com Mina. Era um momento importante, que pelo menos ela considerava importante, não por estarem enfim transando, mas por enfim estarem tendo um momento só delas, sem pensar em comida, trabalho, porteiro, família ou amigos. Só havia as duas ali e nada alem delas, era um momento único onde podiam se expor uma para a outra sem pensar, apenas deixando que corpo, mente e coração trabalhassem juntos para uma conexão perfeita e Mina se sentia da mesma forma.
Do pescoço ao colo e por fim aos seios, Chae adorava vê-los cobertos pelo sutiã, porém a sensação de vê-los sem qualquer empecilho era mil vezes melhor, eles eram tão lindos, branquinhos, macios e os bicos eram rosadinhos, chegavam a ser fofos. De inicio passou a beija-los com devoção e carinho, evitando demorar-se em um único ponto, Mina começou a alternar entre suspirar e gemer baixo, aquela lentidão era tão maravilhosa, porém tão torturante, gostaria que ela fosse direto ao ponto, mas ela insistia em lhe provar devagar, como se estivesse lhe desenhando, gravando seus traços nos mais mínimos detalhes.
—Você é tão linda Mina... — Murmurou e enfim deslizou sua língua pelo seio direito enquanto cobria o outro com sua mão, Mina jogou um pouco a cabeça para trás e a Son lhe sugou o bico com força, como se estivesse faminta, o outro seio fora totalmente coberto e apertado. A sensação fora tão boa que Mina julgou que poderia bem ser tudo apenas um sonho, um muito bom por sinal. A Son passou a marca-los, assim como havia feito nos demais pontos em que seus lábios deslizaram e aos poucos os seios da japonesa foram ganhando marcas avermelhadas, Chae passou a alternar entre ambos, nunca deixando de dar atenção, a real é que nem queria parar, o sabor da pele de Mina era tão bom, diferente. —Maravilhosa. — Soltou e enfim seus lábios abandonaram aquele ponto tão delicioso. —Gostosa...
—Não sabia que tigres adultos gostavam tanto de mamar... — Comentou um sorriso debochado, Chaeyoung levantou seu olhar para encara-la e ao ver aquele sorriso marcou sem dó a região da barriga, mordendo a carne com gosto e por incrível que fosse, Mina não reclamou, ela simplesmente gemeu adorando aquela sensação única e ainda com a mão nos fios loiros, ela empurrou a cabeça da Son para baixo, deixando claro que a queria em seu ponto mais sensível e intimo. —Não seja malvada... Mame no lugar certo. — Disse manhosa e Chaeyoung sorrio, um sorriso maroto e sacana.
—Pervertida! Eu posso ser um anjo pra você Minari... — Disse enquanto se agachava entre as pernas da japonesa, a posição não era muito confortável, porém no momento não estava nem ligando para isso, só queria mesmo era que sua japonesa sentisse o prazer que tanto desejava e que pudesse sentir o sabor que só ela tinha, um sabor nunca explorado por seus lábios. —Porém também posso ser o demônio, depende de tantas coisas. — Sussurrou encarando o sexo exposto e molhado da outra.
Mina enrolou os dedos nos fios loiros dela e os puxou com força, fazendo com ela lhe encarasse e foi o que a Son, lhe encarou intensamente e Mina pode ver o mar infinito de desejo que preenchia aquelas, brilhantes e lindas orbes da coreana.
—Pode ser o que bem quiser Chaeng. — As palavras de Mina saíram com dificuldade, pois os dedos da Son começaram a agir enquanto se encaravam, a Son acariciava a parte interna das coxas da Myoui, arranhando e pressionando os dedos sempre que se aproximava do sexo exposto dela, seus lábios deixaram algumas marcas pela região também, marcas que Mina veria com clareza no dia seguinte. —Comigo você pode ser tudo, estou aberta pra você meu bem. — Disse tentando conter seu corpo, suas pernas tremiam as vezes e suas mãos escorregavam pelo mármore da mesa, pois estavam suadas já, o calor era demais naquela cozinha.
—Te olhando por esse ângulo eu desejo ser sua perdição Minari. — Chaeyoung soprou cada palavra contra o sexo dela, Mina fechou os olhos e suspirou sentindo o halito quente contra sua entrada, um arrepio lhe percorreu a espinha. Chae sorrio e afastou um pouco mais as pernas dela, agora de fato ela estava completamente exposta para si. —Droga Mina... Toda molhadinha já. — Sussurrou para si mesma e sem muito mais esperar passou a deslizar sua língua pelo ponto molhado, investindo em movimentos suaves e lentos, não sabia certo como Mina gostava, mas iria arriscar.
Mina jogou a cabeça para trás e gemeu, um gemido que ecoou por toda cozinha e se espalhou pelo apartamento, Chaeyoung tremeu e levou uma das mãos ao membro, acariciando o mesmo com movimentos suaves. Enquanto isso ela continuou movimentando sua língua, porém agora passando a alternar entre chupar e lamber aquela que agora tanto gemia sobre a mesa. A japonesa não imaginou que a Son fosse tão boa, os movimentos de sua língua eram perfeitos, tanto que Mina sentia suas forças sendo sugadas e sua voz se perdendo em cada cantinho do apartamento, afim de senti-la mais a japonesa até mesmo rebolava e se empurrava contra ela. Aos poucos Chaeyoung começara a investir com movimentos precisos, mas ainda sim suaves e chupadas mais longas, pois os gemidos de Mina eram maravilhosos, lhe deixavam alucinada, entorpecida de tanto prazer que estavam causando em seu corpo e ela queria ouvir mais.
—Oh Chaeng, fuck... Please... — Mina gemeu manhosa e deixou que seu corpo escorregasse, ficando totalmente deitada sobre a mesa, suas mãos cobriram seus seios, apertando ambos com força afim de controlar-se, porém as ondas de prazer eram tão intensas que Mina sentia-se perdida em uma dimensão alternativa. Atendendo ao pedido daquela que tanto amava, a Son abandonou seu membro e levou sua mão até a fenda dela, seus lábios se afastaram por uma fração de segundos e seu médio deslizou para dentro dela com facilidade. —Hm... Chaeyoung.
A japonesa gemeu alto e arrastado, seu corpo automaticamente moveu-se para frente, ela desejava aquela boca novamente ali, só mais um pouco, queria gozar pra ela como a mesma fizera para si minutos atrás. Chae voltou a chupa-la, concentrando-se apenas no nervo rígido, sugando com avidez enquanto movia seu dedo num ritmo lento. Mina espalmou as mãos no mármore, seu corpo tremia e o suor cada vez ficava mais perceptível, em Chaeyoung também era possível ver isso, ambas estavam pegando fogo e Mina sentia que não iria demorar a vir e a Son podia sentir isso, pois o interior dela apertava seu dedo cada vez mais.
Porém quando Mina já estava perdendo as estribeiras, beirando o mais intenso prazer, a Son retirou seu dedo e afastou seus lábios por completo. Mina socou a mesa e ergueu-se como podia, ficando sentada como no inicio, Chae se levantou e seus olhos voltaram a se encontrar, o desejo e o amor estavam tão evidentes naquela troca de olhar que se não fossem tão turronas, poderiam muito bem se declarar naquele exato momento, bastava dizer o tão sonhado eu te amo e fazer amor o resto da noite. Mas isso não acontecera, a japonesa segurou a mão lambuzada da Son e a levou até seus próprios lábios, chupou a ponta do dedo dela como se chupasse a coisa mais deliciosa do mundo.
—Safada... — Murmurou sentindo seu corpo tremer com aquela visão, Mina chupou o dedo todo, em seguida afastou a mão dela e a abraçou pelo pescoço. Chae pensou em dizer algo, mas seus lábios foram tomados pelos dela e ambas iniciaram um beijo lento, onde suas línguas passaram e dançar, sentindo todo sabor que o pré-gozo de Mina tinha. Enquanto isso as mãos da Son deslizavam pelo corpo alheio e seu membro já duro novamente roçava nela conforme se moviam, Mina arfava e a Son aproveita para lhe chupar a língua, pois isso sabia bem que ela gostava. —Te quero tanto Mina... Mas tanto, que chega a doer.
—Então me faz sua... Eu não aguento mais. — Disse com dificuldade e Chae mordeu seu lábio inferior com certa força o que lhe fizera soltar um gemido baixo. —Me fode bem gostoso. Solta o tigre de dentro de você e mostra do que é capaz Chaeng. — Dessa vez Mina olhou diretamente nos olhos dela e Chaeyoung ficara toda arrepiada.
Ela não disse mais nada, palavras não eram muito necessárias naquele momento, pois seus olhos diziam tudo e Mina conseguia ler com perfeição aquele olhar tão intenso e cheio de desejo. A Son agradeceu aos céus por horas mais cedo ter largado a carteira na cozinha, não teria que abandonar Mina ali. Ela selou os lábios da japonesa por alguns segundos e sorrio sem graça ao se afastar dela, alcançou a carteira que estava sobre a bancada, Mina sorrio enquanto a observava com ansiedade e um orgulho imenso, adorava o fato dela ser responsável, Chae vestiu seu membro com agilidade e voltou até a outra.
Mina a envolveu abraçando pelo pescoço e seus lábios se uniram em um beijo apaixonado, as pernas da japonesa começaram a puxa-la para mais perto, Mina a queria tanto que se ela demorasse mais um pouco a jogaria no chão e tomaria o controle da situação. O desejo acumulado era demais por parte de ambas, parecia que seus corpos iriam explodir a qualquer momento, as sensações eram tão intensas, tão únicas, o encaixe entre elas era mais do que perfeito. Chaeyoung deslizou para dentro de Mina sem o menor esforço e ambas gemeram devido ao prazer tão intenso que invadira seus corpos, as almas de repente se sentiram completas e a felicidade se tornou algo grandioso dentro de ambas.
A Son espalmou as mãos nas costas da japonesa, Mina agarrou nela como pode, abraçando o pescoço e cruzando as pernas na cintura. Chaeyoung selou os lábios dela e logo passou a investir contra a mesma, no começo com movimentos mais leves e controlados tentando prolongar ao máximo aquele momento tão esperado por ambas, porém fora impossível se manter daquela forma diante dos gemidos tão maravilhosos que Mina soltava em seu ouvido. Mina estava completamente fora de si no momento, gemia alto e não estava nem ai se um dos vizinhos chatos ia reclamar, ela queria que todo mundo ouvisse o quanto Chaeyoung lhe preenchia gostoso e o quanto era bom estar com ela naquele momento.
Estava tudo mais do que perfeito para elas, exceto pelo fato que Mina sentia-se desconfortável quando seu corpo devido ao suor deslizava pela mesa mais do que devia e Chae quase escapava de dentro de si, por sorte palavras eram totalmente desnecessárias para ambas, parecia que uma conseguia ler a mente da outra naquele momento. Chae cessou seus movimentos um pouco e suspendeu Mina a tirando da mesa, o quarto pareceu tão longe e a sala tão fora de mão, porém o chão da cozinha estava uma bagunça. A Son optou pela sala mesmo, seus passos foram largos e logo seus corpos ocuparam o tapete que cobria boa parte do chão da sala.
Mina puxou o corpo de Chaeyoung sobre o seu e selou os lábios dela iniciando um beijo tranquilo, onde suas línguas se enrolaram numa dança sensual e lenta, a Son apoiou as mãos no tapete e lentamente foi voltando a se movimentar, Mina gemeu em surpresa e prazer, aqueles movimentos lentos eram tão bons, podia sentir com perfeição sua amada lhe preenchendo completamente. Os lábios se separaram e conforme se movimentava a Son passou a deixar chupões pelo pescoço alheio, marcando a pele sem dó e gemendo junto dela sempre que a sentia lhe apertar, Mina não demoraria a chegar
—Oh... Você esta tão apertadinha pinguim, vai goza pra mim é? — Chaeyoung passou a estocar mais rápido, aumentando também a intensidade e entrando o por completo dentro dela, Mina agarrou-se a ela gemendo roucamente seu nome, cada vez mais seu interior se apertava contra o membro da Son. —Vem Mina, vem pra mim...
—Oh shit Chae... Eu vou... — Mina subiu as mãos arranhando a região das costas e enterrou as mãos nos fios loiros da Son os puxando com certa força, Chae gemeu contra sua pele e mordeu-lhe o ombro com força, ela rebolou um pouco junto com Mina e enterrou-se o mais fundo novamente, tentando atingir o ponto certo da japonesa e dessa vez conseguira. —Isso... Isso Chaeng... — A japonesa cruzou as pernas a prendendo ali temendo que ela se afastasse, porém disso ela não precisava ter medo, pois a coreana não iria sair dali antes que sua japonesa chegasse ao limite. —Vai Chaeng... Com força...
Chaeyoung atendeu ao pedido de sua pinguim, estocou com força, colocando tudo e tirando apenas até a metade antes de voltar novamente com tudo, ela nem estava se movendo com rapidez, apenas com força mesmo, do jeitinho que ela havia lhe pedido. Mina revirou os olhos e por alguns segundos viu-se em um mundo paralelo onde não conseguia sequer ouvir mais, ela apenas sabia que estava com Chaeyoung e estava se desmanchando toda para ela em um dos orgasmos mais intensos que já tivera em sua vida. A coreana sorrio e começou a deixar beijos pela face, lábios e pescoço de sua princesa japonesa, Mina abriu os olhos e começou a retribuir, sentia-se feliz demais naquele momento, jamais esqueceria do mesmo e não estava nem ai se estava cansada.
—Esta linda minha pinguim. — Chae selou os lábios dela mais uma vez, porém dessa vez num selinho mais demorado e molhado, Mina sorrio toda boba e a Son fez o mesmo ainda encarando ela. —O jantar já era né, desculpa eu queria realmente ter feito um jantar legal pra gente. — Disse e lentamente se deitou ao lado dela, Mina a puxou para um abraço deixando seus corpos bem coladinhos e riu por que não estava nem ai mais para o jantar.
—Não tem problema, não estou mais com fome mesmo, me sinto bem satisfeita na verdade Chae. — Disse começando a mexer nos cabelos de Chaeyoung, fazendo um cafuné tão bom que a Son sentiu que poderia dormir daquele jeitinho ali com ela. —Eu não estou linda não, estou suada, cansada, melada e meu cabelo precisa urgente ser lavado.
—Eu posso te dar um banho pinguim, a gente relaxa um pouco na banheira e depois pedimos alguma coisinha pra comer. — Chae encarou a japonesa e ela sorrio toda boba, estava tão feliz, sua garganta coçava para dizer o tão sonhado eu te amo para a Son e claro ouvir dela também, mas pelo jeito isso não iria acontecer ainda. Porém o momento não deixava de ser bom, pois era maravilhoso estar nos braços dela, ter feito amor com ela mesmo não tendo sido como imaginou, mas ainda sim fizeram. —Posso considerar esse sorriso um sim?
—Pode Chaeng, mas eu prefiro que a gente termine o preparo do que você começou acrescentando coisas de minha escolha, por que você só sabe comer besteira, tem que começar a comer coisas mais saudáveis. — Mina cessou o cafuné e começou a se sentar, assim como a Son também fizera. —Cansada estou, acho que minhas pernas não vão se mover até o banheiro. — Comentou com um tom manhoso e com uma das mãos ela começou a ajeitar seus cabelos.
—Eu carrego você meu anjo. — Chaeyoung se levantou, Mina também com um pouco de dificuldade, porém logo a Son lhe segurou em seus braços e pegou seu corpo cansado em seu colo. Mina sorrio sentindo-se uma princesa sendo carregada por outra princesa, que era um pouco mais rude, mas ainda sim a princesa por quem se apaixonara e que sempre estaria ali para lhe salvar das trevas. —Vamos tomar banho e depois terminamos o jantar então pinguim.
A Son carregou a japonesa até o banheiro do quarto dela, elas tomaram um banho não muito demorado, colocaram algo leve pra dormir e seguiram para a cozinha. A sorte que Mina sugeriu de terminarem o jantar, pois estava ficando muito bom, ela experimentara cada coisinha que a baixinha estava fazendo, era seu prato favorito. Mina fez uma nota mental de que assim que tivesse um tempo bom livre, ela iria ensinar Chaeyoung a cozinha melhor, assim não teria que ficar com medo de comer algo preparado por ela sem auxilio de um tutorial bem explicativo. Ao contrario do jeito chato que o dia delas haviam começado, ele estava terminando da melhor forma possível, não houvera declaração, mas sentia-se mais conectadas do que nunca se sentiram antes.
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