Casa de Sana e Tzuyu - 22h25min:
Os passos eram lentos e suaves pelo corredor. A mão direita deslizou pelo corrimão ao enfim alcança-lo, e finalmente os passos lentos preencheram a escadaria, Tzuyu não calçava seus chinelos, por isso seus movimentos e passos eram silenciosos como a noite lá fora estava. A medida que descia até a sala, seu coração se acelerava e aos poucos as palavras desejadas começavam a preencher sua garganta. Tzuyu realmente desejava fazer as passes com Sana, brigar com ela a todo momento no começo parecia algo certo, agora já nem tanto, pois na maioria das vezes a Chou se sentia mal, assim como agora estava se sentindo.
Quando finalmente fora se aproximando mais, seu próprio nome preenchera seus ouvidos, num tom suave e um tanto sensual. Parou por um momento, oscilando entre seguir adiante ou retornar aos seus aposentos, porém ouvira novamente "Tzuyu-ah". Uma onda intensa de arrepios percorreu todo seu corpo, devastando seu ser de uma maneira que por um momento suas pernas falharam e suas mãos tiveram de se firmar ainda mais no corrimão. Fechou os olhos por breves segundos e respirou fundo buscando coragem para continuar, após conseguir terminou seu caminho.
Chegando na sala, seus ouvidos passaram a ser preenchidos por mais sons, seu nome, arfares, o leve ranger do sofá. Virou o rosto e olhou na direção do estofado, sua visão era perfeita demais. Um pouco chocante talvez. Mas ainda sim era uma visão perfeita, devastadora e deliciosa perante seu ponto de vista, chegara até mesmo a se sentir privilegiada naquele momento. Sua boca se entreabriu um pouco, jamais tinha visto Sana fazendo aquele tipo de coisa, ficara um tanto inquieta e lentamente se sentara no ultimo degrau da escada.
Com calma seus olhos começaram a observa-la com demasiada atenção, observando cada detalhe mínimo, até mesmo as pequenas gotas de suor que já apareciam em sua testa. Os cabelos desgrenhados, a camiseta no chão, os seios amostra e os bicos levemente avermelhados provavelmente devido aos apertos e caricias que a mão esquerda fazia. A Chou engoliu a saliva que se juntara em sua boca, passou as mãos pelos cabelos jogando eles para trás e respirou o mais fundo que conseguiu.
—Ah Tzuyu... Rebola mais vai... — Sana pediu manhosa e Tzuyu mordeu o próprio lábio enquanto observava. A mão da japonesa pareceu fazer uma pressão maior em toda massa que envolvia, a outra mão deslizou pelo sofá arranhando o mesmo. —Assim amor... Oh porra... — E Sana diminuiu o ritmo novamente, movendo sua mão de um jeito mais lento, como se em seus pensamentos estivesse sendo torturada.
Tzuyu se perguntou rapidamente se casais normalmente passavam por situações assim e chegara a conclusão que sim, provavelmente isso devia acontecer as vezes. Não como na situação em que estavam, mas sim como uma forma de provocação e instigação do próximo. A Chou mordeu o lábio inferior até que o mesmo ficasse vermelho, suas palmas formigaram de leve e a imagem mais obscena do mundo preencheu seus pensamentos. Coçou a nuca usando a destra, sentiu-se um pouco desconcertada, podia já ter feito algumas coisas com Sana, mas fora tudo por investida da mesma, jamais sua, pois sentia-se sempre tímida demais para lhe pedir algo que desejava. Mas em pensamentos quem iria saber? Porém Tzuyu desejava fazer nesse exato momento.
Olhar não parecia que ia ser tão difícil, porém com o passar dos minutos aquilo tornou-se insustentável para Tzuyu. Olhar não parecia mais ser o suficiente, ela queria poder tocar em Sana, senti-la, aperta-la e fazer com que ela sentisse prazer por suas mãos, seus lábios. Suas mãos deslizaram lentamente pela camisola, apertando suas próprias pernas. Estava tão excitada que não estava conseguindo raciocinar direito, só conseguia sentir vontade de pular em cima dela naquele sofá. Era tudo e mais nada alem disso que sua mente gritava naquele momento.
Após ponderar por segundos que passaram rapidamente, Tzuyu passou as mãos pelos cabelos jogando os mesmos para trás e levantou-se dali das escadas. Caminhou em passos largos e deu a volta no sofá, parando em frente a japonesa. Iria finalmente fazer o que tinha vontade de fazer mas não tivera coragem antes. Alcançou o controle e desligou a TV, Sana abriu os olhos no mesmo segundo e encarou ela um pouco chocada, assustada e sem muito pensar ela começou a de forma meio afobada se cobrir.
—Sana, para, por favor para meu bem. — Tzuyu segurou as mãos da japonesa impedindo que ela se escondesse. Sana suspirou pesadamente e abaixou a cabeça um tanto envergonhada por ter sido pega no flagra. —Deixe de vergonha querida, você não é assim. Isso é mais do meu perfil, porém hoje nem eu estou envergonhada.
—T-Tzuyu e-eu n-não sei como cheguei a isso... — Sana enroscou um pouco nas palavras, mas Tzuyu pudera entender perfeitamente. Lentamente se soltou das mãos da Chou e ajeitou os cabelos desgrenhados. —Desculpa mesmo... E-eu v-vou tomar um banho frio.
Antes que Sana pudesse executar seu próximo movimento, Tzuyu sentou-se no colo dela e a beijou, aquele não era um momento para palavras, mas sim para ações. Passou os braços ao redor o pescoço dela e ajeitou-se no colo da mesma, Sana arfou em sua boca e mesmo surpresa não tardou em levar as mãos até a cintura dela, apertando e enfim correspondeu ao beijo iniciado. A calmaria durante aquele osculo durara pouco, pois ambas já estava mais do que acessas, principalmente Sana que a pouco se tocava. As mãos passaram a percorrer os corpos com euforia, necessidade e paixão, tudo causado pela saudade que sentiram uma da outra e a frustração do que ocorrera durante a tarde.
Sem muitos rodeios Sana livrou Tzuyu da única peça que ela usava, agora seus corpos se roçavam com mais precisão, os seios se pressionavam causando uma sensação boa. Da boca, os lábios da Chou se perderam no pescoço alvo, maltratando a pele já meio avermelhada e suada, enquanto isso seu quadril passou a mover-se sobre ela, rebolando do jeito que ela gostava e aparentemente tinha imaginado devido a suas palavras. Sana a empurrava para baixo e acompanhava seus movimentos conforme segurava em seu quadril, não havia motivos para arfar, Sana gemia em bom tom para a outra. Porém aquilo também era tortura para a outra, já que por algum motivo havia resolvido dormir sem sua peça intima e agora estava sentindo a esposa com perfeição.
—Tzuyu-ah... — Gemeu segurando ambas as nádegas, as apertando. Enquanto isso a destra da Chou descera apalpando os seios sem pressa, a canhota fora por outro caminho deslizando pelo abdômen e Sana se sentiu apreensiva por um momento. Normalmente Tzuyu não tinha tais tipos de atitude e ela nem ficava no comando, talvez não tivesse concluído sua masturbação o sofá por te pego no sono e agora estava em um sonho de perdição. —S-se i-isso é sonho... Por favor Tzu... Ahh, faz devagar...
Tzuyu sorrio ladino e deixou uma mordida mais forte pelo pescoço dela e Sana lhe deu um leve tapa pela nadega direita, não deixaria marca, mas naquele momento a Chou gostou e no fim das contas estava acostumada, das ultimas vezes Sana lhe dera um tapinha ou outro, nada forte, parecia que ela sabia o momento de fazer. Sem responder nada, ela começara a escorregar um pouco para trás, tendo assim a liberdade necessária para envolver Sana como desejava, não que tais vontades tivessem vindo logo no começo, mas depois de um tempo se imaginou podendo toca-la ali. Talvez fosse bobo de sua parte. Então sequer comentara com suas amigas.
—De sonho isso não tem nada Sana. Porém desejos se realizam, talvez não do jeito que você imaginou na sua cabecinha, mas farei o possível. — E antes que Sana respondesse algo, Tzuyu fora envolvendo lentamente toda massa pulsante com sua mão. Segurando sem fazer força e Sana gemeu baixo levando seu olhar até o dela, Tzuyu entreabriu os lábios e suspirou sentindo tudo em sua mão. —Meu Deus Sana...
Sana tentou puxa-la para outro beijo, porém fora impedida pela mesma que sairá de seu colo lentamente, não deixando de se esfregar de leve. O olhar da japonesa apesar de curioso ao mesmo tempo era pidão, não podia negar seus desejos e nem o que estava se passando em sua mente. Olhou vagamente para os lábios da esposa e mordeu os seus próprios, a mão dela ainda lhe envolvia com delicadeza e certa firmeza. Tzuyu não encarava seus olhos, ela encarava aquilo que tinha em mãos, Sana estava em suas mãos e não pretendia fugir para lugar algum.
—M-meu b... Ahh Tzu. — Gemeu baixo mordendo o lábio inferior e deslizou as mãos pelo sofá ao que a Chou movimentou sua mão. A Taiwanesa sorrio diante daquele ato e continuou com seus movimentos lentos, torturantes e aos poucos sua boca fora de encontro com o ponto mais alto do prazer de Sana. —Oh céus...
A língua quente se encontrara com Sana, num deslizar suave percorrendo toda a região que a mão não segurava, desenhando toda a extensão, demorando-se pela região da glande. A japonesa firmou as mãos pelo estofado, forçando as unhas no mesmo, seus lábios foram mordidos na tentativa falha de conter um gemido mais alto, porém fora impossível continuar assim. Tzuyu podia nunca ter feito aquilo, mas vontade de fazer aparentemente não faltava, isso perante a visão de Sana já que ela estava indo maravilhosamente bem, tocando do jeito que Sana mais queria e gostava.
—Ah Tzuyu-ah... — Gemeu relaxando o corpo sobre o sofá e por alguns segundos jogando a cabeça para trás, queria fechar os olhos e não queria, estava em uma briga interna. Pois a visão que tinha de sua esposa era absurdamente excitante, os seios que roçavam em si as vezes, o bumbum empinado devido a posição, era perdição de fato, mas fechar os olhos e apenas sentir seus toques também era excitante por demais, não ter noção de qual seria seu próximo movimento também era. Com uma das mãos ajeitou os cabelos dela evitando que lhe atrapalhassem e dedilhou o rosto com as pontas dos dedos. —T-Tzuyu...
Aquela imagem de Sana era sua perdição, observou a outra mão da japonesa começar a dar atenção aos próprios seios novamente e arfou próximo a membro. Sana suspirou e ameaçou empurrar a cabeça dela para frente, mas rapidamente desistiu da idéia, porém a própria Chou havia pensado em avançar um pouco e sem medo ela o fez, envolvendo toda massa pulsante da japonesa com sua boca. Seu olhar se abaixara devido a certa vergonha, mas ela não tardou em movimentar-se, sugando com fervor e movendo sua mão de um jeito mais rápido. Sana foi a loucura com aquilo, sentir a boca quente de Tzuyu fora incrível.
A mão livre de Tzuyu arranhava e apertava a cocha de Sana, era incrível como descobria o que fazer exatamente quando olhava para os olhos da esposa e ouvia seus gemidos. Sana gemia de um jeito gostoso, diferente, parecia perdida em um mundo avulso ao que viviam e não era muito diferente de como a própria taiwanesa se sentia naquele momento. Sentia estar se libertando, pelo menos nesse ponto, sentiu a massa pulsante de Sana aumentar em sua mão, ela estava tão dura e por entre os lindos lábios um gemido mais alto sairá, a mão que segurava os seios apertou o direito com força, a cabeça fora para trás e a respiração se tornou ainda mais intensa, difícil.
—Oh Tzuyu-ah... Droga... — Sana segurou uma mecha de cabelo dela e gemeu o mais alto que seus pulmões permitiram, não pudera se segurar, acabara por gozar na boca dela. Já estava em ponto de gozo desde antes dela começar a lhe chupar, agora estava acabada, podia ter durado pouco, mas ainda sim fora maravilhoso e desejava que se repetisse em outros momentos em que estivessem juntinhas assim. —Caramba Tzu. — Murmurou a encarando com paixão e desejo.
A Chou afastou-se lentamente limpando a japonesa devagar e engoliu o gozo da mesma, o que surpreendera bastante a outra, porém ver que ela não tivera nojo trouxera uma sensação boa em seu peito. Sana acariciou o rosto dela e sorrio toda boba, a outra se levantou e voltou ao colo dela se sentando calmamente, as mãos da japonesa deslizaram pelas costas nuas da mesma e ela lhe abraçou pelo pescoço. Beijaram-se novamente, um beijo bem mais calmo que o anterior, porém o ar fizera falta logo para a japonesa e foi a vez de Sana encontrar o pescoço da Chou, acariciando a pele quente com seus lábios.
—Você é tão maravilhosa meu amor... — Disse e logo mordeu a pele com tamanho gosto sugando em seguida. Tzuyu suspirou sentindo seu corpo todo ser apertado pelas mãos da japonesa, ao mesmo tempo que ela lhe empurrava para baixo, provavelmente afim de lhe sentir. —Gostosa. — Murmurou movendo seu corpo, virando para que pudesse coloca-la no sofá.
—Ah Sannie... Me fode vai, deixa eu te sentir... — Sussurrou manhosa próxima do ouvido alheio e Sana sentiu seu corpo todo se ouriçar, porém ainda precisava se recuperar, ai sim atenderia ao seu pedido. —Eu quero tanto você... Estou louca desde que vi você se tocando, gemendo pra mim...
—Sem pressa querida, é a sua vez de gemer pra mim... — Suspirou e a colocou no sofá meio sentada e meio deitada. Roubou-lhe um beijo molhado e desceu beijando os seios conforme se ajoelhava no chão. Tzuyu começou a mexer nos cabelos dela e deslizar as unhas pelas costas. —Sabe de uma coisa? — Disse e a Chou negou com a cabeça, Sana sorrio e sugou o bico direito, arrancando um gemido manhoso dela. —Faz tempo que eu quero muito chupar você toda... — Tzuyu mordeu os lábios ouvindo ela e vendo a mesma descer deixando seus seios de lado. —E quando digo toda... É toda mesmo. — Finalizou e abriu as pernas da esposa, deixando-as apoiadas por seus ombros.
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Apartamento de Jeongyeon e Nayeon - 07h30min:
Seus olhos se abriram no susto, como se estivesse perdendo hora e rapidamente se levantara da cama. Espreguiçou-se e acariciou a barriga com delicadeza, finalmente tinha dormido abraçadinha com Jeongyeon a noite toda, ou pelo menos parte dela já que em certo momento percebeu a Yoo sentada. Caminhou lentamente até o banheiro, onde se lavou e aos poucos despertou de vez daquele sono. Vestiu-se para ir trabalhar, tinha alguns problemas para resolver com Somi sobre erros em coisas da construção, então ficar em casa não era uma opção nem se Jeong lhe pedisse pra ficar. Apanhou suas coisas e seguiu até a sala, deixou a bolsa ali e sorrio vendo a Yoo ali na cozinha.
—Bom dia Jeong. Você dormiu bem? — Nayeon falara animada ao adentrar o cômodo e tentar lhe dar um beijo, porém Jeong virou o rosto deixando que fosse apenas na bochecha. A Im estranhara um pouco, já que na noite passada tinha sido tudo maravilhoso. —O que foi? Te fiz alguma coisa?
—Bom dia Nay, mais ou menos. — Jeong levou a xícara de café até os lábios, bebeu por alguns segundos e apoio novamente a mesma sobre a mesa. Seu olhar seu voltou para a Im que já se acomodava na cadeira de frente com a sua. —Nós precisamos conversar coelha. Ontem foi um pouco precipitado o que fizemos, não que eu tenha feito forçada, jamais, fiz por amor mesmo e não estou arrependida. Só que é o seguinte amor, eu estou um pouco confusa como a sua mudança de atitude ultimamente sabe.
—Minha atitudes te desconcertaram né? Bom, dizem que muitas vezes ações falam mais que palavras, as minhas talvez tenham passado a mensagem certa. No entanto, o fato de eu estar passando por problemas relacionados a mudanças de humor fora o que desencadeou a sua confusão. — Disse se apossando do pacote de bolacha que havia sobre a mesa. Jeongyeon a encarou com atenção e seriedade nos olhar, aquela uma conversa seria e decisiva para o casal. —Então, eu estive repensando minhas atitudes. Também tive uma conversa com Jihyo ontem, a conclusão foi que eu estava agindo errado com você Jeong. Sei que nos conhecemos já tem um longo tempo e intimamente mais de três anos, é um tempo e tanto não acha?
—Com certeza Nay. — Respondeu brevemente e esperou que a Im continuasse, daria seu ponto de vista depois.
—A gente tem uma historia juntas, um sentimento que foi construído, trabalhado e formado até o momento em questão. Eu não quero jogar tudo que temos fora, eu quero que tudo isso continue evoluindo, sei que disse que não acreditava no seu amor... Porém me entenda, pra mim que naquele momento foi tão avulso você dizer que me amava. — Nayeon suspirou, pois sempre sonhara ouvir aquelas palavras vindo dela. —Mas conheço bem você, bem até demais talvez, só não posso super seus pais ou será que posso? Não sei. Mas o fato é que por te conhecer assim, eu errei ao te julgar como uma mentirosa, uma falsa.
—Você sabe que eu nunca menti pra você. Sempre fui muito sincera Nayeon, me doeu muito ver você me julgar e me taxar de tais coisas. Passamos muito tempo juntas, muitos momentos, muitas conversas. Eu posso ter sido precipitada ao falar dos meus reais sentimentos por você naquele momento, mas não pude me conter, fiquei tão feliz quando ouvi que íamos ter um bebê. — Jeongyeon sorrio boba. —Não sou do tipo sonhadora, nunca fui na verdade e nem quero ser. Mas uma coisa que eu sempre quis e imaginei, foi ter uma família com você, casar e todas essas coisas clichês que a gente só vê em filme ou novela.
—Eu também errei de falar sobre meus sentimentos com você... E assim não é por que as vezes fico nervosa, brigo com você ou a gente transa e te mando embora, que eu não te amo mais. Pois eu amo e muito, cada dia mais e eu quero, imensamente que a gente de certo Jeongyeon, quero sentir esse amor você sente por mim. — Nayeon alcançou a mão dela sobre a mesa e a segurou entrelaçando os dedos. —Quero que a gente tente de verdade. Sei que lidar com meu humor vai ser horrível, mas eu vou tentar aliviar o estresse com outras coisas. Yoga por exemplo, me falaram que ajuda em tantas coisas, porém peço paciência também. Por isso ontem tentei fazer diferente, agir diferente. Não era só por que eu queria transar, eu queria ter um momento com você, nem que não rolasse sexo, só queria você comigo. Eu senti real a sua falta durante o dia, é como se sem você meu mundo não ficasse completo.
—Ah Nay, você realmente... Droga, você me desconcerta poxa, assim logo de manhã com declaração. — Falou toda sem graça e sorrio. —Eu concordo com você, estou de acordo em nos darmos uma chance de verdade. Prometo ter paciência e farei as aulas de yoga com você, aposto que vão ser divertidas. Mas procura pegar leve quando estiver zangada devido os hormônios, senta e conversa comigo, não fica me agredindo, dói o coração de verdade. — A Yoo se levantou da cadeira e se curvou um pouco sobre a mesa. —E quando a gente for fazer coisinhas, tenta não me empurrar para o lado quando acaba, sabe o quanto eu adoro ficar juntinho de você como ficamos essa noite, gosto de te mimar.
—Bom, eu prometo tentar de verdade ser melhor e acreditar no seu amor. —Nayeon se ergueu um pouco e deu um selinho na Yoo. —Quanto ao sexo... Bem, nem sempre quero ficar agarrada, é uma coisa hormonal, ao mesmo tempo que te quero me fodendo, quero você longe de mim por que me da repulsa... Mas acredito que uma hora passa natural, não se chateie por favor, não significa que não foi incrível ou que eu não tenha gostado. Só que naquele momento quero ficar quieta. Tudo bem?
—Tudo bem, nada que não possa ser relevado, desde que eu possa ficar deitada na cama olhando pra você pelo menos. — Nayeon assentiu com um sorriso fraco. —A que isso agora? Sorria meu amor, vai dar tudo certo. Se a gente conversar ao invés de ficar se atracando e brigando, vai dar tudo certo sim. Mas e ai, vamos fazer aquela visita pras suas mães? Essa roupa que colocou esta formal demais, mas eu espero você trocar coelinha.
—Então... Eu me vesti assim porquê quero ir trabalhar, tem muitas coisas pra resolver com Somi, ela não esta dando conta sozinha. — Nayeon falou meio cabisbaixa e Jeongyeon suspirou, mas não podia impedi-la de ir trabalhar, era egoísmo e ela não estava doente, só grávida. —Mas podemos almoçar juntas, passear no shopping se você quiser e a noite visitamos as minhas mães. O que acha?
—De acordo querida, agora vamos tomar café, pois você e a nossa menina precisam ficar bem fortes. — Disse animada e Nayeon revirou os olhos rindo.
—Quem disse que é menina? É claro que é um menino. — Retrucou e Jeongyeon fez bico, porém ambas logo voltaram a comer entre risadas e divagações sobre o nome da criança.
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Casa de Sana e Tzuyu - 08h35min:
O que começara de um jeito rápido pela sala, se estendera até o quarto e acabara pela cama, que inclusive agora se encontrava quebrada. Mas de que isso importava, ambas haviam tido uma das melhores noites desde que se casaram, o sorriso de Sana mal cabia em seus lábios enquanto a mesma dormia tranquila, já Tzuyu estava radiante como nunca, sinais claros de felicidade e paz. Seus corpos se buscaram até a exaustão máxima, pois mesmo após a queda da cama e algumas risadas, a sede de amar e a saudade continuaram a gritar para serem saciadas.
Um novo dia já havia chego, o sol começava a brilhar aos poucos, ainda era bem cedo, por volta das seis. O horário de trabalho estava longe de ser iniciado e os corpos ainda repousavam tranquilos sobre o colchão, a única coisa que restara da cama, o resto estava empurrado para um canto do quarto. Porém já era hora de despertar e era isso que Tzuyu estava começando a fazer. Aos poucos seus olhos foram se abrindo, os braços se esticando em busca de se espreguiçar e o corpo se moveu lentamente. Os braços de Sana a puxaram para perto após alguns movimentos e automaticamente Tzuyu sorriso como uma boba apaixonada. Não podia negar as coisas boas que sentia, já estava sendo turrona demais em não entender-se, pois estava escrito em seus lábios, na forma que seu coração batia e no jeito que se sentia quando estavam próximas, juntas, conectadas.
Em um movimento suave, Tzuyu virou ficando de lado e encarou Sana, tocara a região descoberta da barriga e suspirou vendo as marquinhas que iam dos seios até quase chegarem aos pés. Preguiçosamente Sana começara a abrir os olhos despertando também, sorrio encarando ela e logo viu a mão dela em seu corpo, segurou a mesma brincando com os dedos dela, sentia estar sonhando, não parecia que a noite tinha fato acontecido. Porém logo moveu-se soltando ela e deitando-se de barriga para cima, mas sua mão continuara conectada com a da Chou que ainda lhe encarava.
—Sana... — Chamou baixinho, num tom que só Sana poderia ouvir por estar próxima de si, a japonesa espreguiçou-se e virou o rosto a encarando novamente. Tzuyu corou diante daquele olhar tão intenso e aquele sorriso fofinho, não podia se negar á mais nada, era impossível continuar assim. —Você é especial.
E nesse momento uma luz se ascendeu na mente de Sana, podia não ser o famoso e aclamado eu te amo, mas ainda sim era a mesma coisa. Tzuyu lhe considerava de fato especial, era a resposta que ela não tinha lhe dado naquele dia em que o desmaio ocorrera. Um sorriso sem igual formara-se em seus lábios e Tzuyu sorrio também por perceber que ela tinha entendido suas palavras, talvez o famoso te amo viesse mais para frente, porém o você é especial estava perfeito por enquanto, já era uma declaração de afeto, de amor perante a visão de ambas que começaram com tudo se odiando, principalmente a Chou e agora ela finalmente podia dizer que não odiava Sana como achou um dia.
—Eu também te amo Chewy. — Sana virou por completo e a puxou novamente para si. —Você também é especial pra mim querida, especial demais. — Dito isso Sana selou os lábios dela, a beijando com todo seu amor e Tzuyu lhe retribui com todos os sentimentos bons que estavam em seu coração.
Em poucos minutos estavam se enrolando novamente no meio dos lençóis de seda, enquanto isso no andar debaixo Yujin havia acabado de adentrar a casa pela porta da cozinha, a mesma teria um grande trabalho para arrumar a sala.
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Estrada a caminho a caminho de Seul - 09h00min:
O carro seguia tranquilamente pela pista, uma das mãos estava pelo volante o segurando com firmeza enquanto a outra estava apoiada pela própria coxa acompanhando o ritmo da musica que tocava no rádio. No banco ao lado, a outra cantarolava e as vezes encarava aquela que com tanta atenção dirigia, ela parecia cansada mas era teimosa demais e insistia que aguentava até o próximo posto de gasolina, onde pretendiam trocar novamente.
O clima estava bem gostoso, o único ponto negativo era que Mina havia novamente liberado seu celular para o trabalho, ela já havia atendido Dowon sua secretaria quinze vezes desde que saíram de Yangju. A japonesa teria vários compromissos quando chegassem, ela provavelmente iria passar o resto do dia no escritório e no fórum resolvendo as coisas de seus clientes. Chae já se sentia com saudades, mas infelizmente nem podia reclamar, também tinha que ir até a empresa, pois estava cheia de tarefas que sua vice não havia resolvido.
—Podíamos passar na Dubu mais tarde né? Acho que a mais interessada em saber do nosso relacionamento é ela, assim finalmente talvez a sua irmã abra os olhos pra ela. — Chae comentou quebrando o silencio e Mina levou a mão até a perna dela deixando a mesma largada por ali. —O que você acha disso?
—É uma ótima idéia. Porém não podemos demorar muito, pois tenho que ir até o escritório entregar os papeis que peguei para Dowon, assim ela vai pode ligar para o cliente. Depois tenho uma pequena conversa com o juiz, para falar sobre o caso daquele cantor, temos novas provas e eu quero a audiência para logo. — Mina falou séria e um por um momento Chae sentiu vontade de agarrar ela, adorava vê-la tão séria, porém logo sorrira e segurara a mão dela que estava em sua coxa. —Inclusive acho que podemos almoçar por lá. Por que não liga para a Dubu ou para a Momo avisando elas?
—Porque eu gosto de fazer surpresas e é isso que nós vamos fazer. — Disse e Mina sorrio maliciosa. —Ei não começa com essa cara não em mocinha, eu não falei nada demais para você começar com essas coisas em. — Resmungou brincando com os dedos dela e Mina riu alto. A Son podia não ter falado nada, mas Mina já estava com o pensamento na noite, podia ter um monte de trabalho, mas quando chegasse em casa pretendia ter uma audiência das brabas com Chae.
—Eu gosto de planejar o meu dia todo Chaeng, isso inclui o que vou fazer a noite e é nesse momento que você entra. Ah e como entra... Ou melhor, como você vai entrar tigre. — A japonesa sorrio e Chaeyoung beijou a mão dela enquanto sorria sem graça. —Enfim, vou parar no escritório e depois você vai direto pra empresa, pelo simples fato que o carro é seu e a noite você vai passar me buscar.
—Ah eu não queria trabalhar, que saco, vamos voltar o relógio e ficar lá em Yangju pinguim... Por favor, tão chato ficar naquela droga de escritório... — Chae reclamou e Mina voltou a rir. —A amor, sério eu acho que preciso tirar umas férias bem legais, você e eu na praia talvez. Nossa já imaginou que gostoso, a gente correndo na praia, catando conchas, fazendo amorzinho na areia de noite. Ai que sonho, deu até vontade de fazer loucura. — Um suspiro escapou da Son e Mina mordeu os lábios imaginando o quão bom seria, com exceções é claro.
—Chae para com isso a gente ultimamente vem fazendo corpo mole demais, temos que trabalhar, a vida não é só viajar e curtir não. Teremos tempo para fazer essas coisas depois, exceto pelo fato que não acho nem um pouco interessante fazer amor na areia da praia. Tem micróbios, aqueles bichos que ficam na praia a noite e sem contar que entra areia onde não deve. — Mina falou fazendo cara de nojinho e foi a vez de Chaeyoung começar a rir, jamais imaginou ver Mina com nojo de algo da praia.
—Lençol e banho existem amor, pode rolar tranquilo. — Disse animada e Mina a encarou com um olhar meio assustador. —Okay, idéia esquecida, podemos só sentar e olhar as estrelas, o mar e dar um beijos. Agora vira na principal e vamos pra Busan amor, que se dane Seul... — A japonesa largou a mão dela e acertou um tapa estalado no braço da mesma. —Ai Mina, quer me quebrar? Nossa ficou marcado... — Chae começara a acariciar o local marcado.
—Chae a gente vai trabalhar. Sua secretaria já disse que você esta com um monte de coisas pra resolver e eu estou atolada também. Sou a favor de direitos iguais, tiramos um tempo para diversão nada comportada, então agora vamos nos dedicar ao trabalho. Eu não posso fazer corpo mole, eu não sou a melhor atoa meu amor. — Mina disse séria e Chaeyoung suspirou, pois sabia que ela tinha toda razão, tinha hora para tudo e agora claramente era hora de trabalhar. —A noite depois que eu revisar a minha agenda e ver uns documentos, você vai ter muita diversão.
—Pinguim danada, só pensa nisso. — Chae falou dando uma breve olhada na rua, já estavam em Seul novamente. Mina sorrio divertida e encarou seu celular, Dowon tinha mandado o restante de sua agenda do dia. —Acho que devíamos ter voltado ontem, não vai dar nem tempo de tirar um cochilo... Acho que vou hibernar no banco de trás até chegarmos no posto. Mas antes uma duvida, Sana e Momo são safadas assim que nem você amor? Por que parece que você puxou toda safadeza da família pra você.
—Chaeng, você esta com soninho meu amor, fica quietinha e vai dormir. E se quer tanto saber isso, pergunta pra elas ué. Eu sei da minha vida sexual, do meus gostos e por ai vai, não sei esse tipo de coisa delas. — Mina até sabia um pouco que Sana era um terror, Tzuyu provavelmente tinha trabalho, quanto a Momo, ela sabia o básico, que sua irmã nunca tinha dormido com ninguém, simplesmente ninguém mesmo. Mas se ela não tinha contado para Chae, Mina não contaria também, era algo pessoal dela. —Enfim, descansa que eu te acordo quando chegarmos no posto e você finaliza nosso trajeto até o apartamento da Dubu.
Chae assentiu e nem se deu ao trabalho de ir para o banco de trás, ela deitara um pouco o da frente e se ajeitara por ali mesmo. Mina firmou as mãos no volante e decidiu que era hora de focar completamente na estrada.
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Empresa de moda - 10h45min:
A hora do almoço se aproximava sorrateira e Jihyo mal conseguia crer que finalmente poderia ir almoçar. Não aguentava mais ficar enfurnada dentro daquele escritório, Sana estava na empresa, mas ela estava tão atolada por causa da coleção nova que ela não estava parando nem para tomar um café. Tzuyu estava no quarto andar conferindo as amostras de tecido que haviam chego, isso era importante, pois Sana odiava que mandassem coisa de segunda mão. No geral a empresa estava uma correria total, a própria Jihyo não tinha tomado café fora de sua sala, tomara dois copos porque ao pedir para Lisa alguns papeis do ultimo desfile ela pedira o café também.
Passou nervosamente a mão pelo cabelo e apertou a caneta que estava na outra mão, não conseguia entender o que estava errado ali, tinha feito tudo como da ultima vez. Sana com certeza lhe mataria se visse aqueles números, Jihyo andava com a cabeça muito cheia devidos aos assuntos pessoais com Somi e isso estava começando a afetar seu trabalho, coisa que não era nada boa. O fato de ser amiga de sua chefe não lhe torna privilegiada ali dentro, recebe broncas como todo mundo e tem que fazer as coisas direito, o fato é que de cabeça cheia fica um pouco complicado.
Jihyo se levantou tirando seu blazer e caminhou por toda sua sala, observando as duas estantes com pastas, ali tinha tudo que Sana não podia perder de maneira alguma, por tal motivo que ficavam na sala da Park. Ela era organizada até demais com os papeis, Sana só guardava direito mesmo o que ficava no computador, isso quando não perdia por ter apertado algo errado na hora da irritação, coisa que acontecia com uma frequência até que significativa. Riu, pois no fundo era engraçado, em um momento Sana ficava furiosa, mas quando percebia a besteira ela ficava desesperada e aflita.
Duas batidas na porta lhe tiraram o foco, respirou fundo se perguntando o que mais Lalisa tinha trazido para impedir de ir almoçar no horário desejado. Resmungou um breve "Entre" e retornou a sua mesa, onde se sentou e começou a ajeitar os papeis bagunçados por ali, ouviu o som da porta se abrindo, mas não se deu ao trabalho de olhar quem era, pois já tinha certa noção de quem deveria ser, Lalisa obviamente.
—Com licença. Boa tarde Jihyo, desculpe ter passado sem avisar, mas quando dei por mim já estava aqui na porta e aliás, sua secretaria não esta na mesa dela. — Quando a voz conhecida ecoou por seus ouvidos, todos os pelos do corpo da Park se ouriçaram e por um momento sentiu vontade de sorrir com a presença de tal pessoa. —Enfim, passei aqui, pois gostaria encarecidamente de convida-la para almoçar comigo? Para que possamos ter uma conversa, onde gostaria de esclarecer alguns pontos com você.
A Park alcançou um elástico e prendeu seus longos cabelos, respirou fundo e enfim levantou o olhar para encarar a Jeon. Ela estava com uma postura séria, um olhar meio apreensivo, mas o ar que ela transmitia no geral era de seriedade, bem diferente do que Jihyo estava acostumada a ver no habitual.
—Tudo bem. Só não vamos muito longe, o meu horário hoje esta bem apertado e não posso me dar ao luxo de chegar nem dois minutos atrasada. — Jihyo se levantou apanhando sua bolsa e seu crachá. Somi tornou a abrir a porta da sala dela, dessa vez dando passagem para que ela saísse primeiro, Jihyo passou por ela em passos lentos e logo a mesma lhe acompanhou após fechar a porta. —Alguma idéia de onde iremos?
—O restaurante da esquina é o mais próximo daqui. Não quero causar atrasos pra você, então creio que essa é a melhor opção. — Respondeu calmamente e continuou caminhando ao lado da mesma, seus olhos percorria os corredores por onde passavam, a mesma sorrira por um momento ao ouvir a voz de Sana gritando com sua secretaria.
—De acordo! — Disse brevemente e voltou a ficar em silencio, não tinha muito para conversar naquele momento, só queria sentar e comer longe dali.
A descida com o elevador fora apertada, muita gente entrando e saindo, pessoas suadas, falando alto e irritadas com coisas que nem pareciam ser da empresa. Porém logo estavam fora da empresa caminhando até o restaurante escolhido pela Jeon, era pertinho, tanto que não demorara muito para chegarem. Sentaram não muito perto da porta mas também não muito longe, a vista pra rua era boa e a ventilação ótima também, fizeram o pedido sem muito enrolar e o momento então chegou.
—Então, sobre o que queria falar? — Perguntou puxando assunto e Somi respirou fundo apoiando as mãos sobre a mesa. Jihyo a encarou esperando que ela começasse, não queria rodeios e nem graçinhas. —Que pontos precisam de esclarecimento?
—Chamei você aqui pra deixar claro que eu não vou mais ficar em cima de você, digo não vou ficar pressionando você Jihyo. Sei que precisa do seu espaço e partir de hoje vou respeitar esse espaço e qualquer decisão que você tomar. Eu errei sim no passado, mas o que uma pessoa apaixonada não faz pra chamar atenção ou negar seus sentimentos? Adolescentes são impulsivos na maioria das vezes. — Somi começou enfim a falar, mas não era como geralmente ela falava, não tinha tom de descontração ou alegria, ela estava bem séria, mas ao mesmo tranquila, Jihyo não via tensão entre elas e nem hesitação em seus olhos. —Porém também quero que saiba que acima de tudo somos amigas e você pode contar comigo pra tudo, sempre e a qualquer hora. Independente do que venha acontecer futuramente, vai poder contar comigo.
—Eu agradeço por você ter entendido Somi. E que bom saber que você respeita minhas decisões e ainda sim continua mantendo nossa amizade acima de tudo. Eu concordo que adolescentes são irracionais e impulsivos na maioria das vezes, mas tem coisas que não fáceis de engolir as vezes. — Jihyo abriu um fraco sorriso e Somi retribuiu do mesmo jeito, uma havia entendi o ponto da outra, porém logo os pratos chegaram e elas voltaram a ficar em silencio por alguns segundos. —Não acredito que finalmente vou comer. Mas depois tenho que voltar para aquele inferno chamado trabalho, vulgo empresa da Sana.
—Você vai precisar de forças hoje e talvez um sorvete de creme com calda de caramelo e amendoim por cima de tudo. — Comentou e Jihyo arqueou a sobrancelha direita por um momento. Aquele era seu sorvete favorito para os dias de estresse, quase ninguém sabia disso, na verdade só suas mães sabiam disso, ver que ela reparara em si a ponto de saber esse detalhe fora interessante. —Enfim, vamos comer porquê se você atrasar é capaz da Sana vir até aqui atrás de você ou mandar o exercito, a marinha e todos os agentes do FBI.
Jihyo sentiu vontade de rir, mas acabou segurando e apenas assentiu, pois do jeito que estava a empresa ela não duvidava que Sana pudesse vir atrás de si, em seguida ambas começaram a comer, fora uma conversa rápida, mas bem significativa aos olhos de ambas. Palavras curtas que haviam tido bastante significado na atual situação em que se encontravam, talvez agora as coisas se assentassem um pouco novamente, pois Jihyo sentia que agora iria conseguir pensar direito e Somi sentia que tudo ficaria leve de novo entre elas.
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Refugio da Dahyun - 13h00min:
Uma suave brisa soprava suave fazendo com que tudo no jardim fizesse barulho, alguns altos e outros mais baixos. Sentada pela grama verde em frente a varias mudas de flores, Dahyun havia se deslocado rapidamente até o local mais próximo e comprado, apenas para manter sua mente longe das coisas desnecessárias, só precisava de relaxamento e não estresse. Agora mexia tranquila nas mesmas, as replantando pelo grande jardim que havia na casa, sempre gostou muito de flores, se pudesse teria muitas em seu apartamento, mas pela falta de tempo talvez elas viessem a morrer e não queria isso.
Fazia pouco tempo, mas Dahyun já aparentava estar mais leve e tranquila, o peso antes em seus ombros havia desaparecido e ela finalmente podia dormir calma, respirar e fazer as coisas que gostava sem se preocupar com nada alem de si mesma. Claro que estava morrendo de saudades de suas amigas, mas sabia que sem duvidas elas estavam bem, resolvendo suas coisas trabalhando e buscando felicidade. Assim como a Kim mesmo estava, porém de um jeito diferente, sem depender de ninguém para sorrir ou se sentir bem. Por um momento deixou o corpo tombar para trás e deitou na grama, estava gostoso e o céu não havia uma nuvem sequer, apenas o azul mais lindo que Dahyun se lembrava de ter parado para admirar.
Esticou sua mão alcançando seu celular em cima de um toco de madeira, olhou as horas e suspirou, ligou seus dados moveis por um momento para poder ver se não houvera nenhuma emergência ou proposta de trabalho interessante. Mas tudo que recebeu foram mensagens bobas de coisas de rede social e varias mensagens de Mina, por um momento pensou em responder, mas não queria ter contato no momento, deixaria para as meninas explicarem a situação toda, sabia que sua melhor amiga entenderia. Ignorou tudo e desligou tudo novamente, deixou o aparelho pelo bolso e se levantou calmamente.
—Acho que vou tomar um banho e preparar algo pra comer. — Disse colocando as mãos na cintura e respirando fundo, olhou para as plantinhas e sorrio vendo seu bom trabalho com elas. —Talvez mais tarde eu termine ou amanhã de manhã, agora quero comer e vegetar no sofá o resto da tarde vendo besteiras na televisão.
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Caminho da casa da família Song e Jung - 13h45min:
O rosto de Mina encontrava-se completamente vermelho, fazia pouco tempo que haviam saído do prédio onde Dahyun vivia e descoberto que a Kim havia ido viajar e ninguém sabia para onde. A japonesa mandara mensagem para todas as amigas e as irmãs, a única que lhe respondera fora Nayeon, porém ela falara o básico, que Dahyun havia tirado férias da relação toxica que estava tendo com Momo e que agora a outra japonesa estava na casa da mãe delas. Era pra lá que Mina estava indo, ela já havia até mesmo forçado Chaeyoung a passar em dois sinais vermelhos, sua raiva não era porquê Momo tinha sido devagar demais, era porquê ninguém tinha lhe avisado antes sobre a partida de Dahyun, deixaram para avisar assim quando ela já havia ido.
—Amor, você não quer um pouco de água? Eu paro e compro pra você, mas por favor, respira um pouco e tentar ficar calma. — Chaeyoung disse ao passarem rápido pelo sinal amarelo antes que o mesmo mudasse para o vermelho, a Son provavelmente ganharia multas se o radar tivesse pego suas recentes imprudências. Mina bufou no banco do carona e abriu o vidro sentindo a brisa bater em seu rosto. —Mina olha pra mim, a sua pressão pode subir e se isso acontecer você vai passar mal ou estrangular alguém.
—Pois eu devia é estrangular as meninas por não terem me avisado das coisas. Onde já se viu elas não me avisarem essas coisas? E quanto a minha irmã, ela precisa procurar uma ajuda antes que seja tarde sei lá, o dano que o nosso pai causou foi demais e ela não consegue tocar pra frente a vida dela sem ajuda psicológica. — Mina espalmou as mãos nas próprias pernas, ficaria a marca com certeza. —Não aguento mais essa situação toda, eu preciso e vou conversar com ela. Vai ser uma coisa séria, por isso se quiser me deixar lá e ir pra empresa, eu me viro pra ir pro escritório depois. Mas não faço mais nada sem antes resolver isso, esta na hora de alguém tentar conversar com ela, explicar que ela não pode continuar assim Chaeng.
Chaeyoung resolveu ficar quieta, pois não queria que sobrasse nada para si, apenas continuou dirigindo até chegar finalmente na mansão que era a casa de Victoria, Chae conhecia a mulher de vista, mas sabia que uma hora ia ter que conversar com ela, afinal ela é a mãe do grande amor de sua vida. Passados alguns minutos, ela enfim estacionou corretamente de um jeito que pudesse fazer facilmente a volta para ir pra empresa. Mina apanhou sua bolsa e desceu rapidamente, ela nem esperara que a Son fizesse cavalheirismo ou coisa parecida.
—Amor não quer mesmo que eu entre com você? — Chaeyoung perguntou enquanto descia e caminhava até ela. Mina só parou de andar quando a outra segurou sua mão. —Amor, estou falando respira, me olha e responde. Você esta agitada demais, não estou acostumada a te ver assim
—Não Chaeng, pode ficar tranquila. Outro dia a gente vem com mais calma conversar com a mamãe e a minha boadrasta. — Mina começou a arrumar a gola da blusa dela e a abraçou pelo pescoço, Chaeyoung sorrio para a mesma. —Agora eu quero que você vá pra empresa, faça suas coisas, pense muito em mim e não se preocupe, quando eu chegar no escritório vou te ligar e eu estou tranquila com a Momo, minha raiva e nervosismo é com as meninas. Com a minha irmã só vou conversar, explicar umas coisas, quero entender e ajudar ela a querer se ajudar. Porquê se ela não quiser, não tem jeito.
—Promete amor? — Perguntou segurando a mesma pela cintura, Mina assentiu de imediato e sorrio ladino. —Okay, nós vemos mais tarde quando eu for pegar você no escritório.
Novamente Mina assentiu e elas trocaram um selinho rápido, Chae voltou para o carro e mesmo ainda meio preocupada ela seguiu seu caminho. Após isso Mina caminhou até a porta e deu duas batidas meio fortes, podia ouvir sons dentro da casa, era obvio que tinha gente ali naquele horário. E como esperado a porta não demorou para ser aberta, Mina sorrio fraco e encarou a pessoa que lhe atendera, justamente quem queria ver naquele momento, sua querida irmã mais velha, Momo.
—Nossa que bom ver você pinguim neném. — Momo puxou a mais nova para um abraço apertado que fora retribuído na mesma intensidade pela outra. —Sua pele esta linda, pelo jeito a viagem fez bem pra você.
—Obrigada Momo, mas eu não vim aqui pra isso, vim aqui porquê agora é hora de termos uma conversa séria minha irmã, a qual eu já devia ter tido com você bem antes. — Disse com uma expressão séria no rosto, Momo se afastou da mesma e deu espaço para que ela entrasse na casa. —Esta na hora vermos alguns pontos.
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