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História Love Game - Capítulo 5 - O Casamento (Final). - História escrita por Dopaz - Spirit Fanfics e Histórias
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História Love Game - Capítulo 5 - O Casamento (Final).


Escrita por: Dopaz

Capítulo 5 - Capítulo 5 - O Casamento (Final).


Fanfic / Fanfiction Love Game - Capítulo 5 - O Casamento (Final).

A escuridão noturna era a única coisa, além da lua crescente e as estrelas, que podia se ver no meio daquela madrugada.

As risadas barulhentas, gritos de crianças e todo e qualquer barulho havia cessado faziam algumas horas e agora quase todos na casa estavam dormindo.

Uma dessa exceções era Lionel, o jogador estava parado sentado próximo á uma janela da casa, observando a lua e toda a sua luz, ou tentando fingir que estava fazendo isso.

Lionel na verdade não conseguia dormir, mesmo já sendo quase quatro horas da manhã. E o motivo disso era a sua família.

Essa "família" não era sobre Cristiano, Júnior e Thiago, essa palavra naquele momento se referia aos seus pais e seus irmãos.

Desde o dia em que ele anunciará para a família como ele era e que ele amava Cristiano, nunca mais recebeu sequer uma ligação ou tentativa de contato da família. Como o pai de Lionel disse, ele foi "Despejado" da família e não era mais bem vindo naquele circulo familiar. O pai de Leo ficou tão insano quando descobriu que seu filho era gay que tentou retirar o sobrenome Messi do jogador, mas é óbvio que ele falhou.

Leo sentia falta da família? Ainda queria eles próximos? Ambas eram respostas afirmativas. Ele pensou que a família pelo menos mandaria uma mensagem com alguma desculpa por ter esquecido dos cinco últimos aniversários ou por ter ignorado os telefonemas, ou perguntando sobre a guarda de Thiago, ou pelo menos tentando o usar para conseguir alguns milhares de Euros, mas não, nada, sequer uma mensagem de qualquer membro de sua família.

Ele tinha mandado os convites do casamento para a família junto das passagens de Buenos Aires para Madri de primeira classe, mas nem assim eles responderam.

Por que ele pensou que eles estariam diferente? Eles agiram da mesma forma quando descobriram de Leo na sua adolescência.

Eles realmente eram bons pais? Eles abandonaram um adolescente confuso e necessitando de apoio como se ele não importasse, fizeram ele viver com pessoas que ele não conhecia por seis meses antes de tentar entrar em contato, só o aceitaram de volta com a condição de que ele jamais pensasse naquilo de novo.

Ele estava sozinho.

Ele pensou estar sozinho por anos, até conhecer Gerard e Neymar.

Eles era seus amigos de verdade, o tratavam com carinho e amor e o encorajaram a ser como ele era de verdade.

Talvez as lágrimas que escorriam dos seus olhos pensando em sua família não valiam a pena. Mesmo que ele estivesse sozinho, ele havia encontrado outras pessoas sozinhas e agora tinha uma nova família. Ele só tinha que entender isso.

- Pai Leo? - Júnior perguntou surgindo no corredor com um olhar sonolento e um copo de água em mãos.

Ou era isso que ele pensava.

- Júnior?! - Leo exclamou surpreso, limpando as lágrimas em seus olhos rapidamente. - Você deveria estar dormindo! - sussurrou baixo.

- Eu fui na cozinha pegar um copo d'água. - Júnior explicou. - Espera, você está chorando? - Júnior perguntou, se aproximando de Leo.

- Não! Eu... - Leo tentou inventar uma desculpa, mas não conseguiu.

- O que aconteceu? - A criança perguntou, se sentando ao lado do "pai".

- Minha família... - Lionel respondeu baixinho, abaixando a cabeça.

- Eles morreram? - Júnior perguntou, levando o copo de água até a boca.

- Não, é que... - Lionel estava mal, precisou respirar fundo antes de responder ao jovem a sua frente. - A minha não quer vir no casamento. - Leo respondeu, sentindo mais algumas lágrimas escorrerem dos seus olhos.

- Por que eles não vão vir? - Júnior perguntou, olhando para os olhos de Leo.

- Eles não falam comigo há um tempo, não querem ouvir de mim. Eles não gostam de mim. - Leo respondeu triste, sentindo as mãos do mais novo abraçarem o seu braço.

- Se eles não gostam de você eles não são legais. - Júnior respondeu, fazendo Leo olhar para ele. - Você é o melhor, papai! - Aquela criança era com certeza um anjo enviado de Deus, pois foi nesse exato momento que ele entendeu que a sua família agora não mais incluía seus pais, irmãos, avós. Agora a sua família era Júnior, Thiago, Cristiano, Gerard, Sérgio, Miguel, Neymar, Coutinho, David e ele.

- E você é o melhor filho que alguém poderia ter, obrigado, Cristianinho. - Lionel sorriu enlaçando os seus braços ao redor do mais baixo, o puxando para o seu colo. - Eu te amo, filho. - Lionel declarou, deixando um beijo na testa de Cristiano.

- Eu te amo, papai. - Júnior respondeu sorrindo.

- Agora vai dormir, você tem alianças para carregar amanhã. - Lionel sorriu, afastando a criança de si.

- Você tem um buquê para carregar amanhã, você deveria dormir também. - Júnior sorriu, pegando a mão do "pai" e tentando o puxar para o quarto.

- Ok Júnior, eu estou indo dormir. - Lionel respondeu sorrindo se levantando.

Júnior segurou a mão de Leo com força, quase como se estivesse com um pouco de medo.

- O que foi? - Lionel perguntou quando sentiu Júnior soltar sua mão e grudar na sua perna direita com velocidade.

- Não quero dormir sozinho naquele quarto, está escuro lá. - Júnior explicou.

- Ok, você pode dormir com a gente, mas é só hoje e eu vou levar o Thiago. - Messi aceitou, pegando Júnior no colo.

Não demorou muito para que Lionel estivesse sendo abraçado pelos três homens que ele amava, Júnior de frente, Thiago deitado por cima dele e Cristiano o abraçando por trás. E com todo aquele carinho, vindo de todos os Messi-Aveiro, não demorou muito para que ele adormecesse.

...

Mas Leo não era o único que não estava conseguindo dormir, Gerard também estava acordado, mas ao contrário de Leo, ele estava pensando em coisas felizes, enquanto olhava para o terno que iria usar no casamento de Leo, de costas para o filho e o noivo, deixando os dois dormirem na cama do casal Piqué-Ramos no seu quarto na casa de Leo.

Ele se achava sortudo, tinha tudo do melhor, o melhor namorado do mundo, o mais fofo filho do mundo e os melhores amigos que alguém poderia querer no mundo.

Ele realmente era sortudo.

Ele era a única pessoa em quem Lionel Messi, um dos maiores jogadores da história e um dos homens mais ricos da atualidade, confiava o suficiente para revelar todos os seus segredos. não havia sequer uma coisa na vida do amigo que ele não soubesse de cór e salteado, com detalhes que nem mesmo a mídia imaginaria sobre a existência. Lionel gostava tanto de Gerard que o gigante tinha um quarto na sua casa, um dos melhores, um quarto ao lado do quarto do amigo. Lionel confiava tanto em Gerard que confiou a ele até as informações da sua conta no banco.

Ele era também a única pessoa a qual Sérgio amava o suficiente para aceitar que estava errado e engolir o orgulho rapidamente, sem nem precisar de reais bons argumentos, mesmo quando não estava errado e apenas isso já era um sacrifício tremendo para o número 4. Sérgio o amava o suficiente para quase ser expulso de um jogo por tentar agredir um jogador que derrubou o seu amado, mesmo que sem querer, no chão, ato que quase rendeu quatro partidas sem poder jogar, mas foi diminuído pelo árbitro para apenas um jogo. E Sérgio o amava o suficiente para abraçar o namorado por trás deixando apenas uma caixinha de veludo preto em sua frente.

- Quer usar um terno desse no nosso casamento? - Sérgio perguntou sussurrando na orelha do mais novo. - Se quiser é só marcar a data. - Gerard conseguiu sentir Sérgio sorrindo quando o mais alto pegou a caixinha nas mãos e a abriu, permitindo que ele visse duas alianças brilhantes com os seus nomes escritos na parte de dentro.

- Sérgio... - Gerard começou a falar, sentindo algumas lágrimas saírem de seus olhos.

- Vamos fazer do jeito certo. - Sérgio riu, soltando a cintura de Gerard e se ajoelhando em sua frente alguns momentos depois. - Gerard Piqué Bernabéu, você aceita adicionar os sobrenomes Ramos e Garcia ao seu nome? - Sérgio perguntou, sorrindo da forma mais fofa que conseguia naquele momento. - Eu sei que não é tão bonito quanto o que o Leo fez pro Cris mas... - Sérgio riu corando um pouco. - Eu quero poder te chamar de meu marido quando eu acordar de manhã do seu lado. - Sérgio sorriu, começando a lacrimejar. - É só que você é tão especial e único pra mim que eu não aguento mais não ser oficial. - Sérgio já estava derretendo em lágrimas.

- Eu... Eu aceito, Sérgio. - Ger respondeu, secando as lágrimas em seus olhos. - Eu quero ser Gerard Piqué-Ramos Barnabéu. - Gerard sorriu se abaixando na altura do, agora, noivo para abraçà-lo

- Me desculpa não conseguir dizer muita coisa, você sabe que eu sou meio ruim com as palavras. - Sérgio sorriu beijando a testa do noivo. - É que você é tão importante e especial para mim que eu não quero correr o werisco de dizer alguma coisa ruim só porque eu estou na presença da pessoa mais linda do mundo. - Sérgio riu, aprofumdando o sua cabeça no pescoço de Gerard.

- Foi perfeito, Sérgio, não se preocupe. - Gerard sorriu. - Seria mais perfeito ainda se você estivesse dentro de mim agora. - Gerard comentou baixo com uma entonação safada de voz. - Mas não aqui, não perto do Miguel. - Gerard pediu.

- Eu sei de um lugar... - Sérgio contou sorrindo safado, pegando na mão de Gerard e o guiando até a porta.

- Onde é? - Gerard perguntou assim que ambos saíram do quarto.

- Me segue. - Sérgio sorriu, andando devagar tentando não fazer barulho.

Ambos desceram as escadas com lentidão e cuidado. Observando a casa de Cris e Lionel durante a escuridão noturna.

Aquela casa enorme era, com certeza, assustadora durante a noite, como Thiago e Júnior conseguiam dormir?

As sobras da sala faziam Gerard se lembrar de alguns momentos que ele preferia esquecer.

Lembranças que fizeram Gerard agarrar o braço de Sérgio com um pouco mais de força do que deveria, aquele aperto provavelmente deixaria alguma marca.

Mesmo que aquele aperto forte doesse no seu braço, ele não tinha qualquer problema. Talvez ele fosse um pouco idiota, mas se Gerard algum dia tentasse o machucar de verdade, ele não reclamaria, pois era Gerard, o amor de sua vida.

- Espera um pouquinho, Sérgio pediu, levando uma chave que Gerard não percebeu que estava com Sérgio e abrindo uma das portas da sala.

- Nós vamos transar na academia do Cris? - Gerard perguntou assim que Sérgio o puxou para dentro do enorme cômodo, provavelmente um dos maiores da casa. - Tem certeza que ele não vai ficar bravo? - Gerard perguntou acendendo uma das luzes.

- Se eu explicar pra ele, não vai. - Sérgio explicou, prensando Gerard contra uma das paredes.

- Ok. - Gerard aceitou. - Agora, me mostre quem é o meu dono, Ramos. - Gerard mandou, com um olhar maldoso estampado em seu rosto.

Em pouquíssimo tempo Gerard se perdeu, assim que sentiu os lábios quentes de Sérgio contra o seu pescoço. Gerard tentou aproximar mais Sérgio de seu corpo, mas as mãos do menor fizeram questão de manter o mais alto preso contra a parede. Ele iria mostrar para Gerard que era ele que mandaria aquela noite.

Não demorou muito para que as mãos de Sérgio perdessem o foco do resto do corpo e se ocupassem de retirar a camisa de pijama que Gerard usava, por alguns momentos a ideia de simplismente rasgar o tecido correu pela mente de Sérgio, como se fosse uma boa idéia, mas ao lembrar-se do quanto Gerard amava aquela camisa, Sérgio mudou sua intenção e apenas retirou a camisa rapidamente, a jogando ao seu lado.

Os beijos de Sérgio desceram para o peito e uma de suas mãos se ocupou brincando com o membro de Gerard, mesmo ainda coberto pelo short aquela parte do corpo que o mais novo tanto amava. A mão de Sérgio estava dentro do short de Gerard, masturbando e brincando com o membro do mais velho, esperando o momento certo para retirar o tecido.

E esse momento chegou quando Sérgio sentiu o seu membro e o de Gerard duros. Mas retirar o short não foi o suficiente, Sérgio queria a boca de Gerard passando pelo seu corpo e indo de encontro ao seu membro.

- Ger, se abaixa. - Sérgio mandou com um tom frio, olhando nos olhos do mais alto. A frieza na voz de Sérgio era falsa, mas Gerard não ligava para isso, ele apenas obedeceu, esperando por mais ordens vindas do noivo. - Agora, tire as minhas roupas. - Sérgio mandou na mesma entonação. Gerard obedeceu novamente, abaixando a calça de moletom do noivo, deixando o seu corpo completamente nu. - Agora, meu escravinho, você vai me chupar. - Sérgio avisou, usando a força de suas mãos para puxar a boca de Ger contra o seu membro.

Gerard começou pela base, lambendo lentamente tudo o membro do noivo. Ele aos poucos subiu a sua boca, ainda mantendo as lambidas em todo aquele delicioso exagero.

Quando chegou até a glande, deixou alguns beijos, chupões e lambeu o máximo que pode.

Gerard aceitou a entrada do membro de Sérgio em sua boca sem muita relutância, ele queria aquilo, e foi por querer aquilo que ele começou movimentos de vai e vem com velocidade.

Sérgio não conseguia se conter quando sentia a boca do noivo contra a sua. Até mesmo os mais leves toques da boca do mais alto já eram motivos para que o número 4 do Real Madrid deixasse que gemidos escapassem de seus lábios. Gemidos de prazer e desejo. Gemidos que eram intensificados quando ele sentia a barba do noivo sequer passar pelo seu membro.

Talvez a garganta de Gerard não estivesse completamente preparada para receber a extensão do noivo quando o homem que estava ajoelhado resolveu deixar que o membro de Sérgio escorregasse para a parte mais profunda da garganta de Gerard.

Sérgio não aguentou e chegou ao seu apise assim que Gerard retirou seu membro de sua garganta, deixando todo o seu líquido na boca do mais alto.

- Engole tudo, Gerard. - O mais alto mandou, sorrindo assim que viu a garganta do noivo se movimentar. - Agora amor, me diz, o que você quer? - Sérgio perguntou se abaixando até a altura de Gerard, que ainda estava de joelhos, pegando o mais alto pelo pescoço e o forçando a olhar para o seu rosto.

- Eu quero que você enfie o seu pau na minha bunda, eu quero sentir cada milímetro seu dentro de mim. - Gerard pediu com um olhar necessitado que fez Sérgio perder a vontade de mandar com que Gerard gritasse.

- Então se levante, eu quero ver o seu rosto enquanto te faço de meu. - Sérgio mandou, dando espaço para o mais alto se levantar.

Assim que Sérgio conseguiu levantar as pernas de Gerard ao redor da sua cintura, foi quentão de tempo até que o mais alto se sentisse ser penetrado. E mesmo que apenas a glande fosse a única parte que estivesse dentro, o número três do Real Madri já gemia, gemia alto implorando para ter mais de Sérgio dentro de si.

Aqueles foram pedidos que não demoraram a serem realizados, pois logo Gerard podia sentir os testículos de Sérgio se chocarem contra a sua bunda enquanto o mesmo fazia movimentos rápidos de ida e vinda contra a sua entrada e depois de alguns segundos, a sua próstata.

Não foram necessários mais do que três ou quatro pancadas do membro de Sérgio contra a próstata do mais alto para que Gerard chegasse ao seu apise contra o peito, barriga e mão de noivo, já que o noivo estava o masturbando nesse meio tempo.

Não demorou muito para que o interior de Gerard fosse preenchido pelo líquido de Sérgio e ambos se abaixassem até o chão satisfeitos.

- Vamos pro banheiro, meu amor, não quero dormir suado. - Gerard pediu, sentindo o membro de Sérgio se retirar a medida que aquela parte do corpo amolecia.

- Vem, tem uma banheira no banheiro daqui. - Sérgio respondeu se levantando e ajudando o noivo a fazer o mesmo.

- Então, o que você achou? - Gerard perguntou sorrindo.

- O sexo com você é quase sempre maravilhoso, hoje não foi uma exceção. - Sérgio respondeu, segurando a mão do noivo contra a sua.

- Não era disso que eu estava falando. - Gerard explicou abrindo a porta do banheiro com a mão livre. - O que você achou de foder aqui? Porque eu gostei. - Gerard explicou, abrindo a torneira da banheira.

- Eu amei. - Sérgio sorriu abraçando o noivo por trás enquanto esperava a banheira encher. - Mas agora, vamos focar em tomar um banho quente e dormir um pouco, temos um casamento para apadrinhar amanhã. - Sérgio sorriu deixando um beijo no pescoço homem a sua frente.

...

Leo se manteve em um sono profundo por todo o resto da madrugada, sonhando com alguma coisa que ele nem ao menos se lembrava mais.

Mas nesse dia em específico, ele não acordou poucos segundos depois do amanhecer como de costume.

O Sol já estava quente e luminoso no céu e os vinte e tantos graus de temperatura faziam com que alguns dos habitantes daquela enorme mansão sentissem um pouco de calor.

- Leo, acorda! - Gerard gritou, chamando Leo, fazendo o mesmo dar um pulo na cama.

- Ger? O que foi? - Leo perguntou confuso, e levemente desesperado, assim que se sentou na cama.

- Já são dez e meia, faltam quatro horas pro casamento, você tem que começar a se arrumar. - Gerard explicou, andando até a porta do quarto e fechando a mesma.

- Como você entrou no meu quarto? A porta está sempre trancada! - Leo exclamou começando a se levantar.

- Eu tenho todas as chaves dessa casa Leo, você que me deu. - Gerard explicou pegando uma sacola no chão.

- E se eu estivesse pelado? - Leo perguntou retirando as cobertas de cima de si.

- Seria só mais um dia normal, eu te vejo pelado quase todos os dias há nove anos, Lionel, porque hoje seria especial? - Gerard perguntou, deixando a sacola do lado de Leo.

- O que é isso? - Lionel perguntou.

- Seu terno e um presentinho meu. - Gerard respondeu olhando para Leo. - Eu coloquei o seu terno aí pro Cris não ver, da azar sabe? - Gerard explicou rindo.

- Mas isso é só com a noiva! - Leo respondeu rindo.

- E você é o quê? - Gerard respondeu sorridente andando até o banheiro. - Pra que vocês têm uma jacuzzi tão grande, Meu Deus?! - Exclamou assim que entrou. - Se vocês forem chamar eu e o Sérgio pra usar essa jacuzzi com vocês algum dia, por favor, chamem o Isco e o Toni também, não quero me sentir sozinho nesse troço! - Gerard brincou, colocando a banheira, um pouco afastada da jacuzzi, para encher.

- Foi ideia do Cris colocar! - Leo respondeu rindo, retirando as partes do seu terno uma por uma da sacola. - Tem certeza que você precisava de me acordar tão cedo? - Leo perguntou, retirando o último item que faltava na sacola, uma caixinha vermelha, com um bilhete escrito com uma letra levemente difícil de entender que Leo presumiu ser de Gerard.

- Óbvio! Você demora uma eternidade para se arrumar! - Gerard exclamou do banheiro.

- "Tudo que vai volta, e eu estou te devolvendo uma pergunta que você me fez alguns meses atrás, não entendeu? Abra." - Lionel leu em voz alta.

Não demorou muito para esse bilhete sumir, junto com a tampa da caixa, revelando para Leo uma gravata preta, que Leo retirou, mas quando a desdobrou, viu um papel cair dela.

Esse bilhete dizia:

" Leo, aceita ser o meu padrinho de casamento como eu sou o seu?

Assinado: Gerard."

Leo demorou quase o triplo de tempo que conseguiria ler para conseguir entender o que estava escrito. Assim que entendeu se levantou e correu até o banheiro para abraçar o amigo.

- Eu aceito! - Lionel exclamou pulando no amigo, quase o fazendo se desequilibrar por alguns segundos.

- Que bom! - Sérgio sorriu, erguendo o amigo no ar por alguns segundos antes de o abaixar novamente para o chão. - Agora, tire esse pijama e tome o seu banho, você tem que estar cheiroso para o seu homem. - Sérgio mandou bagunçando, ainda mais, o cabelo de Leo.

- Obrigado, Gerard. - Messi agradeceu, retirando a sua, na verdade era de Cristiano mas o mais alto não usava mais, camisa e atirando no chão.

- Pelo que? - O mais alto perguntou, parando na porta do banheiro.

- Por ser o melhor amigo que eu poderia ter. - Leo agradeceu, retirando o seu short, ficando apenas com a sua cueca branca.

- Vem cá, Leo. - Gerard pediu abrindo os seus braços. - Me dá um abraço, Pulga. - Gerard pediu.

- Até você? - Messi perguntou juntando o seu corpo do mais alto.

- Foi teu noivo que me influenciou. - Gerard riu. - Agora, vai tomar o seu banho, enquanto isso eu vou arrumar o seu terno. - Gerard mandou sorrindo, afastando o seu corpo do do de Leo e saíndo pela porta do banheiro.

...

- Prontinho! - Gerard exclamou animado assim que terminou de arrumar a gravata borboleta de Thiago, que por milagre do destino estava quieto na cama dos pais.

- Posso ir jogar videogame agora? - O mais novo perguntou impaciente, se sentindo um pouco incomodado por ter de usar o terno.

- Pode, mas come alguma coisa antes. - Gerard respondeu, olhando para o afilhado enquanto ele deixava o quarto correndo. - E nada de molho! - Gerard gritou.

- Hey Ger, você pode fazer a gravata para mim? - Leo perguntou, saindo do banheiro, já completamente vestido, com a graça em mãos.

- Você ainda não aprendeu, Lionel? Já fazem quase dez anos que você vai em festas de terno! - Gerard perguntou se levantando da cama e aproximando de Messi.

- Não. Eu sempre tive você ou o Cris pra fazerem. - Messi brincou, entregando a gravata nas mãos de Leo.

- Vamos, Leo, nem é tão difícil. - Gerard riu, passando a gravata ao redor do pescoço do mais baixo. - Achar esse terno deve ter sido bem mais difícil do que aprender a fazer a gravata. - Gerard brincou afastando as mãos da gravata, já pronta.

- Eu mandei fazer. - Leo contou girando para que Gerard pudesse ver.

Leo usava um palitó branco, colete branco com lapelas pretas e uma calça preta, além da gravata preta dada por Gerard.

- Um terno branco. Combinou com você. - Gerard riu, se sentando na cama de Leo. - Ficou bonito nele. - Gerard elogiou olhando para o corpo do amigo.

Gerard tinha certeza de uma coisa sobre aquele terno, ele custava alguns milhares de euros.

Mas Leo estava lindo naquela vestimenta, talvez por ter sido feito sob medida para o mesmo, mas mesmo assim ainda era provavelmente o terno mais bonito que ele tinha, e o único que ele achava confortável o suficiente para não se sentir incomodado ao usar.

O tecido italiano do palitó contornava perfeitamente cada milímetro do corpo de Leo, permitindo que alguém visse os detalhes dos seus músculos sem muita dificuldade.

Já a calça dava uma clara imagem de suas nádegas, deixando com que o tamanho das mesmas não fosse difícil de se deduzir. Cristiano iria amar aquela peça de roupa.

- O seu está ótimo! - Leo respondeu, sorrindo olhando para o amigo.

Ao contrário de Messi, Gerard estava vestido com um terno comum, para ele, colete preto, palitó branco e uma calça preta.

Mesmo que seu terno fosse mais comum, o seu preço era muito maior, não só por causa do tecido, mas também por causa do estilista que Gerard contratou para fazê-lo.

Uma outra coisa que chamava a atenção em seu vestuário era a aliança grossa e reluzente que estava em seu dedo.

- Fique aqui, eu vou descer para ver se eles já foram e pegar algo para nós comermos, já são quase meio dia. - Gerard sorriu, se levantando e andando até a porta.

Leo se deitou na cama, começando a olhar pro teto na tentativa de distrair o seu tédio e esquecer o fato de que em menos de duas horas ele estaria subindo no altar e assinando um contrato que mudaria sua vida pra sempre.

A partir daquele dia ele seria Lionel Andrés Messi-Aveiro Cuccittini. O esposo de Cristiano Ronaldo, o homem mais feliz do mundo e, muito menos importante, um dos patriarcas de uma das famílias mais ricas da atualidade.

Ele iria mesmo conseguir olhar no rosto de todas aquelas pessoas e perceber que a sua família biológica não estava no meio daquelas pessoas? Que literalmente ninguém dos Messi que viviam na Argentina sequer foi para o casamento? Que nenhum outro Messi além do seu filho se importava com ele?

Outro Messi além do seu filho? Era óbvio que existiam. Agora ele tinha que se acostumar com o fato de que Cristiano e Júnior eram Messi's como ele.

Se bem que o nome sobrenome Messi agora teria o Aveiro como seu acompanhante, talvez dizer que Cristiano e Júnior seria Messi's fosse levemente precipitado, a verdade é que agora todos eles seriam Messi-Aveiro, a família mais forte de todo o mundo do futebol.

Aquela cama macia o fazia ter tantas lembranças, algumas um pouco obscenas, sensuais e quentes, mas em sua grande maioria memória carinhosas, como abraços, beijos, carícias, enfim, muitas memorias boas dos últimos cinco anos de relacionamento, quase seis. Os melhores e mais felizes cinco anos de sua vida.

Os cinco anos onde ele e Cristiano se beijaram, namoraram, transaram, noivaram e agora, depois de cinco anos, quase, perfeitos, Leo iria poder chamar o número 7 do Real Madri de seu amado marido. Homem a quem ele escolheu para acordar ao seu lado todos os dias de sua vida.

Mas ele estava psicológicamente pronto para se casar? Não. Mas como ele poderia saber se nunca havia sequer estado noivo antes de conhecer Leo? Não iria, essa é a graça. Messi estava em uma zona iluminada da sua vida e agora ele estava a poucas horas de se jogar num abismo de trevas que ele não conseguia sequer imaginar o que iria acontecer. Ele estaria em um lugar estranho sozinho. Talvez não sozinho, porque Cristiano poderia o ajudar a se iluminar nesse sentido. E com isso talvez eles evitassem de ficarem confuso.

Messi estava quase rindo de si próprio quando percebeu que estava se afogando em tantos sentimentos. Era uma mistura de medo, carinho, ansiedade e um pouco de tesão. Aqueles sentimentos podiam o esmagar, se ele já estivesse esmagado pelo sono que só percebeu chegar quando já estava quase adormecendo.

Talvez ele devesse tirar um cochilo, já faziam mais de quinze minutos desde a saída de Gerard e até o momento o sono e os pensamentos confusos e sem sentido mal cabiam na sua mente. O que tinha de mau num cochilo? Fechar os olhos por vinte minutos, talvez trinta, se desligar do mundo por alguns instantes, usar a respiração e o sono para se livrar do stresse e da ansiedade que rodava em sua mente como um parasita.

Messi estava a um passo de se entregar ao sono e tentar tirar um cochilo antes do casamento, já tinha até se coberto por um edredom quando Gerard entrou no quarto.

- Eles vão daqui a pouco, te trouxe... - Gerard falou entrando pela porta do quarto com um bandeja. Assim que percebeu que o amigo estava deitado e praticamente adormecido se calou.

Gerard não pode segurar o pequeno sorriso que se formou em seus lábios. Deixou a bandeja no criado mudo ao lado de Leo, olhando para o seu rosto. - Boa soneca, Irmão. - Gerard sorriu, deixando um beijo rápido na testa do mais baixo enquanto o cobria.

Talvez o DNA deles não fosse parecido, ou não fossem criados pelos mesmos pais, ou sequer nascidos no mesmo país. Mas ambos sabiam que eram o mais próximo um do outro que amigos poderiam chegar, ele eram irmãos. Muito provavelmente nem mesmo irmãos eram tão próximos como eles, sempre dando suporte um para o outro, era impossível negar que eles eram uma parte importante da vida um do outro.

- Ele comeu? - Neymar perguntou terminando de amarrar os cadarços do seu sapato.

- Não, ele dormiu antes. - Gerard respondeu se sentando ao lado das quatro crianças de terno no sofá.

- Pelo menos ele está descansando pro casamento. - Sérgio comentou entrando na sala comendo um sanduíche.

- Cadê o Cris? - Gerard perguntou olhando pro noivo.

- Me chamou? - Cris perguntou andando até próximo a Sérgio.

- Já está todo mundo pronto? - Gerard perguntou olhando para as pessoas a sua volta.

- Eu vou só passar um perfume, já volto. - Neymar falou andando até as escadas e subindo as mesmas com velocidade.

- Trás a minha aliança, Ney! - Coutinho pediu olhando para o próprio dedo.

- Ok! - Neymar respondeu do andar de cima.

- Então, Gerard, o fotografo vai fazer um álbum comigo e o Messi, mas os padrinhos também tem que participar. - Cristiano comentou, pedindo de forma subentendida.

- Eu vou tirar Cris, não se preocupe. - Gerard sorriu quando viu o alívio surgir no rosto do mais velho.

- Eu só quero que tudo seja perfeito para o Leo. - Cristiano respondeu respirando fundo.

- E vai ser. - Gerard respondeu sorrindo.

Não demorou muito para que Neymar descesse as escadas carregando a aliança de Phillipe entre os dedos. Talvez o sorriso no rosto de Neymar fosse um pouco gigante para o próprio rosto, ele estava tão feliz. Depois que entregou o anel para o marido, o jogador se sentou no colo de Phillipe.

- Gerard, vem aqui, eu fiz alguns sanduíches a mais, você deve estar com fome. - Sérgio chamou, entrando no perímetro da cozinha, esperando por Gerard em frente á um prato com dois sanduíches.

Não demorou muito para Gerard se aproximar de Sérgio, assim como não demorou muito para que Sérgio jogasse Gerard contra a parede e colasse os seus lábios em um beijo necessitado.

- Sérgio, eles estão aqui perto! - Gerard respondeu afastando os lábios dos do noivo.

- São só alguns beijos. Pra comemorar o quanto esse terno ficou deliciosamente coladinho no seu corpo. - Sérgio respondeu, levando os seus lábios ao pescoço de Gerard.

- Ok, mas nada dar chupões no meu pescoço. Não quero ficar com chupões nas fotos do casamento. - Gerard segurou a boca de Sérgio antes que ele pudesse tocar em seu pescoço, aproximando aqueles lábios rosados dos seus, formando um beijo calmo e apaixonado que fez Sérgio desistir de tentar beijar o pescoço do mais alto.

A língua de ambos pareciam se encontrar e se mover em perfeita sincronia, causando sensações que ambos amavam.

...

Já eram três e quinze da tarde e os convidados já haviam chegado.

Ver todas aquelas cadeiras ocupadas deixava Cristiano um pouco nervoso, mas por sorte Sérgio, que estava ao seu lado, o ajudava a se manter calmo.

Talvez a ansiedade de Cris não chegasse aos pés da de Leo, ele já estava a ponto de entrar, mas ainda não sabia se estava pronto.

Quem o levaria ao altar, como manda a tradição? Não tinha ninguém lá que poderia cumprir esse papel. Ele iria realmente entrar sozinho?

Sim, ele iria. Porque para ele o que importava não era seguir as tradições, o que importava era ver o sorriso no rosto de Cris quando o visse, o abraço que Cris o daria assim que chegasse de frente ao padre e o beijo que Cris o daria pouco antes do fim da cerimônia. O que importava naquele momento era única e exclusivamente Cristiano.

Leo sentiu alguém apertando a sua mão, e assim que se virou para olhar encontrou Thiago sorrindo, com uma cestinha cheia de pétalas de rosa.

Leo segurou a criança pela cintura o levando até o seu colo, deixando a cestinha no chão. Thiago abraçou o peito do pai, enquanto sentia o mesmo deixar vários beijos em seu rosto.

- Você tá muito bonito, papai! - Thiago elogiou sorrindo.

- Você também está lindo, Thiago. - Leo sorriu, abaixando a criança no chão novamente.

Gerard chegou ao lado de Leo, abraçando o amigo de lado.

- Parece que nós chegamos até aqui, não é Leo? - Ger perguntou retoricamente sorriso, vendo uma lágrima solitária escapar dos olhos de Leo. - Posso pedir para eles começarem? - Gerard perguntou sorrindo.

- Pode. - Lionel respondeu sorrindo. Gerard correu discretamente até os instrumentistas, próximos ao altar, falando algo que Leo nem entendeu e logo após se colocou no seu posto ao lado de Sérgio.

A marcha nupcial não demorou á ecoar por todo o salão. Fazendo Leo prender a respiração por alguns segundos, menmo sem perceber. Thiago saiu na sua frente, jogando algumas pétalas no caminho do pai.

Em passos curtos e lentos Lionel começou a se movimentar em direção ao altar, atraindo a atenção de todos os que estavam sentados.

O sorriso alegre e um pouco tímido se manteve em seu rosto a medida que ele se aproximava de Cristiano, e tudo pareceu parar no tempo quando eles estavam a sete passos de distância.

Lionel olhou Cristiano de cima a baixo, colete preto, palitó branco e uma gravata preta. A calça que ele usava estava perfeitamente encaixada em seu corpo. Leo podia facilmente enxergar os músculos de Cristiano pelo contorno do seu corpo.

Ele estava tão lindo. Lionel suspirou como um adolescente apaixonado quando viu o grande sorriso em seu rosto.

Seis passos de distância.

Algumas lágrimas escorriam dos olhos de Leo, ele estava tão contente que não conseguia sequer tentar retirar o sorriso da sua face.

Era como se ele estivesse esperando por aquele momento desde que nasceu.

Cinco passos de distância.

Leo sentiu suas bochechas esquentarem quando viu todas aqueles olhares nas cadeiras, olhares procurando por ele.

Leo não conhecia todos ali, mas se sentiu felizes por eles terem ido.

Quatro passos de distância.

Leo desviou os olhares do noivo para Gerard e Sérgio por alguns rápidos instantes, ambos sorriam com felicidade, dando o máximo de apoio que conseguiam.

Eles eram os melhores amigos que Lionel e Cristiano poderiam ter.

Três passos de distância.

Júnior saiu do caminho de Leo, andando até Thiago, Neymar, Coutinho e David.

Não existia mais nada impedido ele de tocar seu noivo, nada além da curta distância que iria desaparecer em breve.

Dois passos de distância.

Leo quase podia sentir o cheiro do perfume do português daquela distância, uma fragrância amadeirada que deixava Lionel louco.

Ele mal podia esperar para poder colocar o nariz no pescoço do amado e cheirar aquele perfume com toda a sua força.

Um passo de distância.

Lionel parou ao lado de Cristiano. Não demorou muito até que ele sentisse as mãos do português segurarem seu rosto enquanto o mesmo aproximava os lábios da testa do mais baixo.

Não demorou muito até que o padre sorrisse e começasse a cerimônia.

- Boa tarde á todos! - O padre desejou, chamando a atenção de maioria das pessoas no salão. - Estamos aqui hoje para juntar Lionel e Cristiano em sagrado matrimônio para legitimar o amor deles aos olhos de Deus. - O padre continuou, balançando devagar os seus braços no ar. - Os seus votos matrimoniais por favor. - O padre pediu, fechando os seus braços.

- Lionel. - Cristiano chamou com um sorriso alegre no rosto, como Leo amava ver aquele sorriso. - Eu te conheci há quase dez anos. E eu acho que desde sempre tinha que ser você. Era sempre você, na minha mente, nos meus sonhos, na minha imaginação, em todo e qualquer momento. - Cristiano continuou. Leo já estava derramando ainda mais lágrimas. - Aquela noite quando você me beijou eu fiquei... - Cristiano fez uma breve pausa. - Eu fiquei confuso por alguns segundos. Eu te achava tão atraente, mas pra mim era uma coisa impossível. Provavelmente porque eu não sabia o que eu era e quase ficava confuso sobre quem eu era, mas foi só você me beijar que tudo pareceu tão claro, tão simples, eu era seu. - Cristiano respirou fundo. - Eu estava realmente muito mal naquela época, eu brigava com os meus amigos, tinha acabado de sair de um relacionamento horrível que só rendeu uma coisa boa, o Júnior. - Cristiano estava começando a ficar vermelho de tanto pensar em coisas para dizer, eram tantas. - Você segurou minha mão e me puxou do fundo do poço pro topo do monte Everest. - Cristiano quase não cabia em si. - Eu só conseguia ser feliz se tivesse a aprovação da mídia, mas quando nós começamos a namorar, eu só precisei de receber uma mensagem sua de bom dia, ou perguntando sobre como foi o meu dia, ou me desejando boa sorte em algum jogo, ou simplesmente falando alguma bobagem sem sentido para fazer toda a minha semana feliz. - Cristiano sorriu, olhando no fundo dos olhos do amado. - Enfim, eu sabia desde aquela época que você era o homem certo para mim e que algum dia nós iríamos estar aqui nos casando. - Cristiano riu baixinho. - Eu te amo Lionel. - Cristiano concluiu orgulhoso de si próprio pela homenagem.

Lionel chorava bastante e nem mesmo com o fim das palavras de Cristiano suas lágrimas cessaram.

Lionel tinha quase certeza de que o padre a sua frente estava chorando, mas não quis acusar o padre disso por estar em um templo sagrado.

- Lionel, por favor? - O padre pediu tentando disfarçar a voz chorosa.

- Sabe Cris, nesses cinco anos de relacionamento eu aprendi e discobri muitas coisas. - Lionel começou sorrindo. - mas a maioria delas não é importante, a que realmente importa é que eu te julguei mal. - Lionel sorriu abaixando a cabeça. - Para mim você era apenas mais um riquinho mimado que trata mal os outros sem motivos, eu estava errado, você era um riquinho mimado que era e é um amor de pessoa, só não sabia expressar isso pros outros. - Lionel estava com um sorriso amoroso no rosto. - E investir nesse lado seu foi a melhor escolha que eu poderia fazer na minha vida. - Lionel riu baixinho. - Eu descobrir também que você mesmo tendo esse rostinho lindo era e é cheio de inseguranças. - Lionel respondeu deixando o seu olhar um pouco mais sério. - Você é perfeito para mim e eu vou fazer o possível e o impossível para fazer você se sentir o que você é, o homem mais bonito do mundo. - Lionel sorriu novamente, vendo algumas pessoas chorarem entre os convidados, incluindo Sérgio e Gerard. - E se eu fosse falar tudo o que eu sinto por você eu iria precisar de umas duas vidas e meia, então eu vou resumir em uma frase. - Lionel explicou sorrindo. - Você é o amor da minha vida, Cristiano. - Lionel terminou sorrindo.

- Você Cristiano, aceita Lionel Andrés Messi como seu esposo para ama-lo e respeita-lo por todos os dias de sua vida até que a morte os separe? - O padre perguntou olhando para Cristiano.

- Eu aceito. - Cristiano respondeu pegando as mãos de Leo.

- Lionel, você aceita Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro como seu esposo para ama-lo e respeita-lo por todos os dias de sua vida até que a morte os separe? - O padre perguntou olhando para Lionel.

- Eu aceito. - Lionel respondeu sorrindo, seu olhos pareciam brilhar quando encontraram os de Cristiano.

- Pelo poder concedido a mim por Deus e pela cidade de Madri, eu os declaro maridos. - O padre declarou sorrindo. - Podem se beijar! - O padre pediu alegre.

Cristiano segurou o pescoço de Lionel, aproximando os seus lábios dos do mais baixo. Não demorou muito para que os lábios se encontrarem.

Eles finalmente eram casados.

Lionel se sentia como se tivesse completado um objetivo de vida e aquele era o prêmio, a felicidade pura e bruta que o atingiu com força.

- Eu te amo, meu Marido. - Lionel declarou alegre.

Lionel não pode deixar de perceber as portas da igreja se abrirem rapidamente. Por alguns segundos, Lionel tentou controlar a curiosidade de saber quem era, mas esse controle não durou muito tempo e logo Messi observou uma moça pouco mais baixa que si se sentar num dos bancos mais afastados do altar.

Lionel esqueceu a mulher assim que escutou a voz de Cristiano ecoar pela igreja.

- Obrigado por virem, agora teremos uma festa para comemorar. Vocês só precisam seguir o endereço que mandamos para os seus celulares mais cedo para chegarem até lá. - Cristiano explicou sorrindo.

...

Talvez aquele fosse realmente a melhor festa que Leo já estivera em sua vida.

Mesmo que aquela festa não fosse a mais extravagante, Cristiano amou ver o, agora, marido sorrir quando viu as pessoas chegarem uma por uma pelos portões daquele lugar.

Eram muitas pessoas, muitos jogadores, muitos amigos, muitos sentimentos que passavam pelo corpo de Leo.

- Hey papai! - Ouviu Júnior chamar ao seu lado.

- Júnior! - Lionel sorriu pegando o filho nos braços e o girando no ar com gentileza.

- Eu fui bem lá? - A criança perguntou alegre.

- Você foi perfeito! - Lionel sorriu abraçando a criança.

Lionel estava tão feliz que quase não acreditou quando viu a sua irmã passar por aquela porta usando um vestido verde simples olhando para ele com carinho, ele quase deixou Júnior cair do seu colo quando a viu.

- Huh, Júnior, vão brincar com o tio Ger. - Leo mandou, colocando o baixinho no chão.

- Ok! - Júnior exclamou contente, começando a correr em direção ao tios.

Lionel realmente estava confuso, não sabia se corria até a irmã e a abraçava, se chamava os seguranças para a tirarem da festa ou se simplesmente ficava lá parado esperando a vida se resolver magicamente como ele tanto queria.

Ele literalmente não tinha idéia do que dizer ou o que fazer, foi assim que ele reagiu quando sentiu o corpo da mesma o abraçar e grande parte do peso dela se escorar nele.

- Maria... - Leo chamou, mesmo não tendo a mínima ideia do que dizer após aquilo.

- Leo... - Maria respondeu, sentindo algumas lágrimas escaparem de seus olhos. - Me desculpa, por favor. - Maria pediu assim que seus braços rodaram o pescoço do irmão. - Eles mentiram para mim, me falaram coisas horríveis. - Maria explicou escorando todo o seu corpo no ombro do irmão.

- Tá tudo bem, irmã, você está aqui agora e é isso o que importa. - Lionel respondeu sentindo seus olhos deixarem lágrimas caírem.

- Eles me expulsaram de lá, Leo, eles me chutaram para fora da minha própria casa e disseram que se eu viesse não podia voltar. - Maria desabafou chorando ainda mais.

- Você vai ficar lá em casa daqui em diante. - Lionel respondeu quando o abraço se desfez.

- Mas... - Maria tentou argumentar mas Leo a interrompeu.

- Tem mais de quatro quartos sobrando. - Leo sorriu quando viu a irmã se alegrar.

Não muito distante dali, Cristiano observava um pouco confuso, ele nunca havia visto aquela mulher na vida.

- Huh, Leo? - Cristiano chamou um pouco envergonhado.

- Cris! - Lionel exclamou sorrindo se virando para o marido.

- Quem é essa? - O jogador de número sete do Real Madri perguntou baixo.

- A minha irmã. - Lionel respondeu sorrindo.

- A sua irmã...? - Cristiano ainda estava confuso.

- A história é longa, quando nós chegarmos em casa eu te explico. - Lionel prometeu.

- Ok. - Cristiano respondeu ainda um pouco duvidoso.

- Vem Cris, essa festa é nossa, temos que aproveitar! - Leo exclamou segurando a mão de Cris e o guiando pelo meio da multidão.

...

- Ah! - Lionel gemeu quando Cristiano caiu sobre ele logo após se desfazer dentro de Leo.

A respiração dos dois se cruzava, assim como o calor dos seus corpos.

Lionel mal se aguentava, ele sentia como se eles estivessem naquele ato por dias, mas só haviam se passado pouco mais de uma hora.

Já eram duas e meia da manhã e ambos estavam nus em sua cama. Leo sentia seu corpo todo dolorido e cansado de todo aquele sexo, haviam sido momentos longos onde ele foi o emissor e o receptor das estocadas rápidas que o fizeram delirar de prazer e agora ele estava quase delirando de cansaço.

Ele estava prestes a dormir, os braços de Cristiano abraçaram a sua cintura com carinho e ele estava amando sentir o contato.

Aquele era o melhor dia de sua vida com toda a certeza.

Ele nunca pensou que algum dia chegaria ao altar ao lado de Cristiano. Ele sequer tinha esperança de que algum dia iria abraçar Cristiano da forma como eles estavam se abraçando agora. Era como se seus corpos se encaixassem e o carinho entre eles completasse os defeitos que ambos tinham.

Ele com certeza não tinha qualquer fé de que algum dia Cristiano iria dizer que o amava, que algum dia iria literalmente implorar para ser de Leo, aqueles pensamentos e desejos antes só corriam pela mente de Leo quando ele estava dormindo, causavam nele sonhos maravilhoso que ele fez questão de não esquecer.

- Cris... - Lionel chamou baixinho.

- O que foi, minha pulga? - Cristiano perguntou sorrindo na mesma entonação de voz de Leo, se aconchegando ainda mais em seu peito.

- Eu te amo, obrigado por existir. - Leo declarou acariciando o cabelo de Cris.

- Eu só existo por você, Leo. - Cristiano respondeu deixando um rápido beijo no queixo de Lionel.

E foi assim, em declarações românticas que eles caíram no sono logo após aquele longo e cansativo dia.

Talvez o eles não fossem perfeitos, mas eles eram perfeitos um pro outro e era isso que importava.

Fim...?



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