Capítulo 10: Medo De Hospital e Ressaca
~Tsuki
Minha cabeça dói demais, agora estou entendendo o porquê da Kurenai ficar daquele jeito. Estava no caminho da enfermaria, quando percebi um certo tumulto próximo a porta. Espera.... aquela cabeça branca eu conheço! Kurenai ??? Me aproximo, a dor é desgraçada, e não é pouco não.
Kurenai: - Ele vai ficar bem ?
Ruki: - Va-
Yuma: AAh, tomara que morra. - ele corta a frase do irmão
Kou: - Yuma-kun, um pouquinho de bom senso seria bom.
Yuma: - eu não vou sentir falta, estou pouco me lixando.
Kurenai: - Ayato-Kun-
Ayato: - Deu pra matar não. Yu-Re-I. - ele responde indiferente
Kurenai: Hai Hai. Etto, Yo, Tsu!
Yuma se aproxima de mim, fica me encarando por alguns segundos depois volta ao normal.
Yuma: - nossa, você está acabada.
Tsuki: - Valeu hein.
Laito: - Ayato-Kun...
Um garoto ruivo sai da enfermaria com um saco de gelo na cabeça, ele parecia... um zumbi, os olhos estavam inchados, o cabelo bagunçado e sem contar que ele estava meio que "lerdo".
Kurenai: - Está tudo bem ?
Laito: - Hai.
Ele tipo que tentou abraçar a Kurenai, mas o Ayato puxou ela pelo braço, e não sei por qual motivo especifico, os dois pareciam ter uma breve discussão. Minha cabeça dá outra pontada, que faz meus olhos lacrimejarem. Yuma me ajuda a entrar na enfermaria, a minha conclusão inicial é que essa enfermeira tem uns parafusos a menos, ela estava fazendo uma dancinha mega bizarra com um par de injeções e outros utensílios médicos.
enfermeira: - aguadem um instante, ela diz, entrando por trás das cortinas.
Yuma dá um leve bufada, sentando-se ao meu lado, eu estava com uma das minhas mãos sobre as marcas das mordidas. Tanto o Reiji como o Shu morderam no mesmo lado do meu pescoço, o que me faz pensar que eles sejam mais próximos. Ele encaixa o rosto no meu pescoço, sentir seu nariz puxar meu cheiro fez um arrepio subir pelas minhas costas. Ele tirou com uma cara levemente séria, como se esperasse algum tipo de confusão.
Tsuki: - Nani ? - ele sacode a cabeça em forma negativa.
enfermeira: - Voltei, cute couple! - ela diz animada.
Yuma: - Não somos um casal! - ele grita, o que fez minha cabeça doer, acho que demonstrei muito isso facialmente - Gomen. - ele diz olhando pra mim.
***
Preciso voltar pra minha sala, deveria ter aceitado a ajuda do Yuma, caíria bem já que ele é forte e eu estou cambelando pelos cantos.
Ukyo: - Ela está bem alí, agora vai! - ouço sussurros - Eiii, Tsuki-San!
Ukyo arrastava Ryou até a minha direção, ambos pareciam ofegantes.
Ukyo: - o Ryou quer falar com você! - ele olha pro Ryou como se o pressionasse.
Ryou: - é que... - ele começa extremamente corado. - bem..
Ukyo: - CHEGA! Eu não aguento tanta enrolação!!! - ele berra puxando os cabelos. - Ele quer lhe convidar pra sair!!
Tsuki: - bom... Por mim, tudo bem.
Ukyo: - está vendo Ryou ? Ela aceitou, morreu ?
Ryou caí duro para trás, foi impedido de chegar ao chão graças ao Ikki que o segurou.
Ikki: - pelo visto....
Reprimo o riso, Ikki deita Ryou no chão e se abaixo, encarando-o.
Ukyo: - ai ai ai ai, é muito estresse pra uma pessoa só!
Ele se abaixa e começa a sacudir o Ryou, que não deu nenhum sinal que iria acordar.
Ukyo: - Vamos Ryou acorda! Acorda, praga! Acorda Ryou! Acorda!!! Ryou!!! Peste!
Ikki: - eu acho que... isso não vai funcionar - ele diz com uma gota na testa.
~Kurenai
Eu estava a poucos centímetros da piscina, nunca fui muito fã de lugares com muita água, claro, eu achava bonito, mas eu particularmente sempre guardei pensamentos psicóticos relacionados à água, tudo acrescentado de um toque de medo, talvez pelo fato de uma morte por afogamente parecer bem cruel ao meu ver.
Kurenai: - você tem quantos metros de profundidade ? - pergunto como se a piscina fosse me responder, e bufo no final.
Um ser, aparece por trás de mim silenciosamente, e tampa meus olhos, meu corpo declina um pouco pra frente, a lembrança daquela piscina diante de mim causou um mini infarto. A pessoa me orienta, fazendo minha cabeça ir toda pra trás, depois tira as mãos, era o makoto.
Makoto: - te assustei ?
Kurenai: - meio termo. Meio termo.
Ele sorri.
Makoto: - o que você fazia aqui ?
Kurenai: - pensando. Aqui é silencioso sabe?
Makoto: - ... você tem trauma d'água ?.. Bom, você quase se afogou e-
Kurenai: - confesso que tenho um certo medo da água, é como se eu não confiasse nela quando ela está em grande quantidade.
Makoto: - entendi. Se você quiser, quando o acabar o inverno, eu te ensino a nadar.
Não entendi o porquê exatamente de eu ter corado naquela hora mas tudo bem.
Kurenai: - ok, quando eu estiver praparada psicologicamente pra isso, eu falo com você....
Ele sorri inclinando a cabeça um pouco pro lado.
[Na Noite Seguinte]
~Tsuki
Eu estava terminando de me arrumar, quando percebo a presença do Andy no meu quarto, ele estava encostado na porta me obsevando enquanto eu arrumava o cabelo.
Andrew: - onde você vai mesmo hein ?
Tsuki: - Eu só vou no cinema, como você detesta o filme e a Kurenai está muito cansada, eu vou sozinha.
Se eu falar que vou sair com um garoto, ele surta, principalmente porquê o trabalho dele vem deixando-o um pouquinho estressado ultimamente. Eu particularmente me sinto como filha de um casal gay, como se o Oliver fosse a mãe e o Andy-Kun o pai, a comparação me fez sorrir, por fim visto a casaco e saio do quarto. Oliver estava na cozinha lavando a louça. Dou tchau pra ele, ele responde sorrindo. Detalhe adicional: O único que não sabia da história do encontro é o Andy.
Quando chego no cinema, o Ryou já estava lá, aceno pra ele, recebo um sorriso como resposta e vou até ele.
Tsuki: - Yo.
***
Durante o filme, eu encostei a cabeça na ombro, e quase dormir quando ele começou a mexer no meu cabelo.
Mal saio do cinema e aquele terrível vento gelado bate contra mim, perco o equilibrio, minhas costas batem contra Ryou, que me impede de cair. O céu estava de desmonorando em água. Não tinha como ir pra casa, caramba!!
Ryou: - se você quiser, pode ficar comigo até a chuva passar.
Tsuki: - Eu aceito a proposta.
Entro na sala de estar, levemente molhada devido a chuva, ele se retira, pedindo para eu esperar na sala, alí fiquei, observando o chuva, que estava terrivelmente agressiva.
Ryou: - voltei. - ele diz trazendo uma xícara. - pegue.
Eu alterno meu olhar entre ele e a xícara, acho que ele entendeu que me perguntava pela dele.
Ryou: - não estou com tanto frio como você, então só fiz uma. Pegue.
~Kurenai
Deu vontade de fazer caminhada, ok, vamos fazer caminhada! Mesmo já estando de noite, vamos fazer uma caminhada, bem curtinha, não vou longe. Continuei andando, andando, e quando me dou conta, já estou nas próximidades de um colégio, qua parecia ser um internato.... Eu acho que a história de "só vou bem alí" não se enquadrou!
Kurenai: etto.... - sussurro.
"Every scar will build my throne♪"
Tiro meu celular do bolso do moleton, ele vibrava na minha mão. Não conheço esse número... deslizo meu dedo pela tela, e o coloco no ouvido.
Kou: - Yo, Koneko-Chan!
Kurenai: - Kou ? C-como você conseguiu meu número ? - digo com as bochechas, ou melhor, a cara toda vermelha
Kou: - Estava mexendo no celular do Ruki-kun, achei um absurdo ele ter seu número e eu não.
Kurenai: - também não sei como ele conseguiu meu número não. Mas enfim, tudo bem ?
Kou: - Hai Hai. Onde você está Koneko-Chan ?
Kurenai: - eu não sei.
Kou: - Are Are, como assim não sabe ?
Kurenai: - Só sei que o lugar é cheio de planta-
Meu celular desliga por conta da baixa bateria, algumas gotas de chuva pousam sobre a tela, me fazendo olhar para cima. Era só o que me faltava, eu no meio da chuva!!! Bufo, apoiando minha mão numa árvore, mas recuando assim que senti minha mão pinicar.
Kurenai: - que merda ... - volto meu olhar para planta, a árvore era daquelas cheias de esquinhos, porquê que eu não prestei mais atenção ? - Droga - sussurro.
~Narrador~
A garota de cabelos castanhos corre com todas as suas forças, invadindo de uma forma agressiva a sala do diretor.
Diretor: - O que foi, Yuki ?
Yuki: - há um cheiro de sangue bem próximo. Os alunos estão ficando agitador.
diretor: - meu Deus...
Um garoto loiro, com o cabelo levemente penteado para trás, andava de um lado para o outro na sala, em que, não só eles como todos os outros alunos estavam inquietos e transpareciam uma certa agonia.
Ichijou: - vamos tentar manter a calma, né Shiki ? ... Shiki ?
~Kurenai
Tiro o primeiro espinho, reprimindo um grito de dor, agora sei como é brigar com um porco espinho, apesar da situação não ter sido essa, mas os resultados são semelhantes. Puxo um outro, fazendo uma linha de sangue descer pela minha mão, as feridas já abertas ardiam em contato com a água da chuva, essa chuva vai demorar e pra caramba...
Kurenai: - Tsc, Kuso...
Arranco outro, ouvindo passos sobre a folhagem, elevo meu olhar, vendo um ruivo, ele usava um uniforme branco com uns detalhes pretos. Engulo em seco, seus olhos pareciam faróis.
Kurenai: - Eita porra... - foi o que consegui sussurrar antes de sentir um dor desgraçada
~Tsuki
Aquele era o quê ? o quinto beijo que a gente dava só naquele corredor. Eu no fundo, me sentia uma tarada, mas sempre ignorava esse pensamento. Ele me prende contra parede, tornando-o mais intenso, ele me levanta, minhas costas arrastam pela parede, enquanto ele me segurava pelas costas das minhas coxas. Paro quando o ar realmente começou a fazer muita falta.
Minha visão estava levemente desfocada, mas consegui sentir que ele caminhava comigo no colo. Mas também né, eu senti falta da parede, quase ia caindo pra trás, me segurei nele, deitando minha cabeça no seu ombro. Ryou me deita na cama, iniciando outro beijo. Sentir sua ereção me cutucando fazia uma alarme tocar na minha cabeça, tipo dizendo: isso vai terminar em merda, Tsuki! Para com isso agora!!!... Entretanto, eu estava apenas ignorando e esse alerta e me deixava levar...
Sua mão invade por debaixo da minha blusa, dando um forte aperto na minha cintura, arrastando-se lentamente enquanto subia, parando nos meus seios, apertando-os por cima do sutiã mesmo. Dou um leve gemido que foi abafado pelo beijo, mas esse me ato, apenas o motivou a apertar um outra vez... e de novo, e mais forte... até ele cansar e se livrar da minha blusa. Minha respiração estava ofegante, meu peito subia e descia agressivamente pela busca de ar, meu rosto todo queimava, eu estava apenas com a calça e o sutiã... tudo bem eu já tinha ficado nesse mesmo estado com a Shiro-Chan, mas entre ficar semi-nua na frente da sua melhor amiga e na frente de um garoto que você está tipo "ficando"... a primeira opção é sem sombra de dúvidas mais confortavel.
Isso, sem contar com o jeito que ele me olha... me deixa completamente sem jeito. Ele me puxa pela cintura, me fazendo ficar sentada, seus braços me rodeam. Inicialmente não entendi muito daquilo, até senti meu sutiã abrindo. Deslizou meu sutiã pelos meus braços, até deixar meus seios nus, engulo em seco e viro meu rosto pro lado. Ryou lambe meu mamilo esquerdo, encaixando-o em seus lábios nos mesmo e começa a "sugá-los", era um tipo vice-versa, eu não sabia ao certo se era minha pele que estava muito quente, ou a boca dela que estava muito gelado. Ele abocanha meu seio, colocando tudo que conseguia na boa e sugando-o.
Eu sentia algo se contorcer de uma forma "boa" dentro de mim, mordo meu lábio inferior, reprimindo outro gemido... "como se fosse um só gemido, né Tsuki". Ele leva a mão ao seio esquerdo e o aperta fortemente sem tirar a boca do outro, fecho os olhos, minha respiração sai trêmula.
Tsuki: - Ryou-Kun... Eu não se-
Ele selou nossos lábios, invandindo minha boca com sua lígua. Eu arfo, ele segurava meu rosto com precisão. Quando ele parou, nossas respirações se estralaçavam, não só meu rosto, mas eu sentia todo o meu corpo queimando.Meu olhar passeou por todo seu corpo, fazendo uma pequena parada na sua calça, desvio o olhar, ouço ele dar um risada levemente reprimida.
Tirou a blusa e depois a calça, ficando só de cueca, sinceramente não ví necessidade de fazer isso na minha frente, estou uma bagunça internamente. Iniciou outro beijo, foi me orientou a me deitar completamente naquela cama. Enrolo minha perna no seu quadril, sentindo simular uma estocada sobre as roupas. Ele sente meu cheiro, e modisca o lóbulo da minha orelha, me contorço.
Sua respiração estava ofegante, e ele estava levemente corado, fica de joelhos e começa a tirar a minha calça, mordo o lábio inferior, sentindo não só a minha calça deslizando pelas minhas pernas, como também, minha calcinha. Ele puxa levemente a barra da cueca, para e engatinha até a cômoda do lado da cama, tira a cueca e coloca a camisinha. Ele volta, enrola minha pernas ao redor da seu quadril.
Ryou: - isso vai doer no inicio, se doer demais me avisa que eu paro.
Concordo com a cabeça, ele me penetrou com força, fecho meus olhos, e desconto a dor que eu sentia mordendo o ombro dele, senti algo escorrer pelas minhas pernas, provavelmente sangue, engulo em seco, tentando controlar a minha respiração novamente.
Ryou: - relaxa um pouco.
Como se fosse possível... suspiro, e tento esquecer a dor deitando minha cabeça sobre seu ombro, ele dá um beijo na minha cabeça e começa a se mexer. Entra e sai, entra e sai, a dor foi se desitegrando. Gemo seu nome, e ele começa a fazer movimentos mais rápidos e mais fortes.
~Kurenai
Eu acordei com uma dor de cabeça infeliz e infernal, dou um gemido de dor, enquanto me ajeito na cama, espera! cama ? como assim cama ? Eu estava no meio do mato e agora estou numa cama ???? Abro os olhos, quase pulando na cama, para todos os lados, hospital ???? Estou em um hospital ?
Kou: - Boa Noite, Ko-Ne-Ko-Chan.
Olho pro meu lado, lá estava ele, sorrindo como sempre. O Ruki me disse que não era pra confiar muito no Kou porquê ele era um duas caras, mas o Ruki também uma cara cínica e sarcastica que chego até a desconfiar, confio em quem ??? foda-se.
Kurenai: - Yo. O que aconteceu ?
Kou: - você estava no meio do nada, desmaiada e sangrando. Quem te atacou o Ayato ?
Kurenai: - Não... Não era o Ayato, era ruivo mas não era o Ayato.
Kou: - Hmm. Entendi, seja quem for, te fez um grande estrago, a ferida inflamou e você perdeu muito sangue, só vai poder ser liberada depois de amanhã.
Kurenai: - NANIIIIII ???? Eu não posso ficar dois dias aqui, não posso não posso!!! Eu não quero ficar esse tempo todo aqui. - começo a chorar, se tem uma coisa que eu não gosto é de hospital.
Ele bufa e fica levemente corado
Kou: - Eu vou ver o que eu consigo fazer, mas você vai ficar me devendo uma!
Kurenai: - hai - digo limpando meu rosto
Kou: - volto já já.
~Tsuki
Minha mente estava nublada, eu não conseguia pensar em outra coisa, eu não conseguia sentir outra coisa, nem mesmo falar normalmente, eu apenas... gemia palavras desconexas. Meu interior se contrair, eu sinto algo dentro de mim formigar, em seguida sinto algo escorrendo entre minhas pernas, e sinto ele "se retirando" de dentro de mim. Seu corpo despenca sobre o meu, resmungo mentalmente.Ele se apoiou nos cotovelos e ficou me encarando, meu corpo estava cansado, me dá um selinho demorado e deita ao meu lado.
Ryou: - Se quiser, pode dormir, Neko-Chan ?
Tsuki: - Neko-Chan ? - questiono
Ryou: - é, Minha Neko-Chan - ele dá um beijo na minha testa - agora dorme! - ele diz enquanto fazia carinho na minha cabeça.
~Kurenai
Kou invade o quarto onde eu estava, ele cambaleava, seu cabelo estava todo bagunçado, ele vai até meu soro com um vidrinho na mão.
Kou: - você me deve uma! - ele diz ofegante - e das grandes! - ele diz enquanto despejava um líquido levemente azulado no meu soro.
Kurenai: - o que aconteceu com você ?
Kou: - aquela praga do Subaru me bateu... - ele diz com os dentes cerrados. - Você vai ficar 100% daqui 1 hora ou 1 hora e meia.
Kurenai: - arigato, Kou-kun.
~Tsuki
Mais tarde, já de manhã, quase na hora do almoço eu cheguei em casa, e levei um bronca miserável do Andrew, não estava com muita cabeça para discutir com ele, eu sentia as mesmas sensações de uma ressaca, e minha intimidade ainda doía um pouco. Pelo menos, ele tinha usado camisinha....
O caos na casa estava grande, principalmente pela fato da Shiro-chan também ter desaparecido. E ter chegado por volta das 16:00h... De fato o Oliver quase infartou. Só para variar. O Andrew me proibiu de sair por uma semana mais ou menos, mas daqui dois dias consigo convencê-lo de que isso não é necessário, mas hoje não estou com disposição para nada!
Kurenai: - Yo, Tsu. - ela diz se deitando na cama, ao meu lado.
Tsuki: - Yo, Shiro-Chan. Você que está com mais disposição, tranca a porta, onegai. - ela resmunga, mas se levanta e tranca a porta.
Kurenai: - você está péssima. Parece que está de ressaca.
Tsuki: - as sensações são as mesmas.
Kurenai: - Nossa.
Tsuki: - onde você estava durante a noite ?
Kurenai: - fui atacado por um vampiro e fui parar no hospital.
Tsuki: - De novo ?
Kurenai: - Sim.
Tsuki: - parece que vampiros gostam de você.
Kurenai: - e você a onde estava ?
Dou um suspiro e conto pra ela, desde o encontro até o momento em que fiz sexo com o Ryou, ela arregalou os olhos um pouco na segunda parte.
Kurenai: - sabe que, se o Andrew-San descobri você vai receber uma tremenda bronca né ?
Tsuki: - haaaai.
Já não basta estar acabada desse jeito, o Andrew ainda fez questão de me mandar para a escola, estou com um mal humor tremendo, mas estou me controlando ao máximo. Já estava na hora do intervalo, mas eu nem sequer saí do lugar, apenas abaixei a cabeça e aproveitei o momento que a sala estava vazia para tirar um cochilo.
Takeru: - Hey, Kaiyō.
Levanto a cabeça levemente, identificando a pessoa enquanto arrumava o cabelo, que estava todo na cara.
Tsuki: - Yo, Takeru-kun. Quanto tempo.
Ele sorri meio sem jeito pra mim.
Takeru: - você está bem ? parece cansada ?
Tsuki: - só... não dormir direito. - coisa que, em parte, era verdade.
Takeru: - entendi. Vim ver como você estava.
Tsuki: - arigato - respondo levemente corado - como está os outros ?
Takeru: - mais especificamente ?
tsuki: - o Tsukito e o Loki.
Takeru: - Loki continua a mesma peste de sempre, O Tsukito está bem, ele perguntou por você até.
Sorrio, continuei conversando com ele, Takeru é bem agradável que até acabei esquecendo da minha indisposição e dores.
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