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História Love Hurts - Dramione - I'm Not Bothered - História escrita por Jothavalen - Spirit Fanfics e Histórias
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História Love Hurts - Dramione - I'm Not Bothered


Escrita por: Jothavalen

Notas do Autor


Sextou, meus amores... 🤩

Estou eu de volta com essa fic que deixa todos vocês loucos de raiva! 🤭

Por favor, não deixem de comentar, favoritar e compartilhar com o coleguinha...

📌 Leiam as notas finais!!!

~ I solemnly swear I am up to no good. ⚡

Capítulo 12 - I'm Not Bothered


I'M NOT BOTHERED
 

Hermione entrou de carro no condomínio de casas de luxo onde Draco morava e estacionou na garagem atrás da enorme caminhote de Draco. Assim que Hermione soltou Caelum da cadeirinha, ele correu e apertou a campainha da casa. Em sua mão livre, ele segurava uma pequena caixa com um cupcake dentro. Um cupcake marrom com minhocas de goma e chocolate granulado que Hermione tinha feito naquela manhã e ele havia decorado ele mesmo. Era um pouco depois das dez da manhã. Normalmente Caelum estaria na escola, mas depois da noite anterior, ele precisava ver seu pai. Já era uma da manhã, quando ele se rendeu ao sono, depois de tanto chorar. Ele tinha muita certeza que Draco estava morrendo.

- Ele ca-iu da va-ss-oura. - Caelum soluçou.

- Mas como a mamãe falou, o juiz lançou um arresto momentum, para que ele não se machucasse ao cair. - Hermione falou calmamente, em um esforço para acalmá-lo. Pouco depois que Draco foi levado para o vestiário, alguém da organização do Puddlemere United tinha encontrado Hermione e Caelum e disse-lhes que Draco estava sendo transportado para St Mungo’s Hospital para testes e raios-X. 

- Eu não ach-acho isso, mamãe. - Caelum falou, chorando. - O outro cara atingiu o taco nele com força. - Caelum disse com pesar. Ele estava ficando mais velho e mais difícil de enganar, e aquele momento que Draco caiu da vassoura tinha sido horrível para o filho. Ele explodiu em lágrimas de pânico, e Hermione teve que admitir que, mesmo que ela desejasse o mal para Draco em muitas ocasiões, a realidade tinha lhe dado um nó no estômago.

- Eu quero ir ver o meu pa-papai. - Celum implorou para a mãe.

- Eu vou levá-lo para vê-lo na parte da manhã. - Hermione prometeu, apesar de que sair para ver Draco era a última coisa que ela queria fazer. Caelum apertou a campainha novamente e não satisfeito bateu com seu pequeno punho na porta.

- Lembre-se que nós não vamos ficar muito tempo. - Hermione falou para o filho. - Apenas o tempo suficiente para você ver que o seu pai está bem. - Hermione falou e Caelum assentiu. No momento seguinte a porta se abriu e Kátia Bell, agora Higgs, estava lá. Alta e linda e grávida. Hermione não sabia quem estava mais surpresa. Ela ou a esposa de um dos amigos de Draco.

- Hermione. - Disse Kátia puxando Hermione para um abraço. - Eu vim com Terence visitar o Draco. - Ela falou para Hermione. - Você soube do acidente? - Ela perguntou enquanto entravam na casa.

- Sim, eu estava lá ontem, com o nosso filho. - Hermione falou e Kátia baixou o olhar para o menino. - Diga olá para a Sra. Higgs, Caelum. - Disse Hermione, colocando a mão sobre a cabeça de seu filho.

- Oi. - Caelum falou se inclinando para a esquerda para dar uma melhor olhada na casa. - Como você está? - Ele perguntou voltando a olhar para Kátia que sorriu para ele. 

- Como você é lindo. - Disse Kátia, passando a mão sobre o cabelo do menino. Ela sabia que Draco e Hermione tinham um filho, mas nunca tinha visto a criança pessoalmente.

- Obrigado! - Falou Caelum. - A senhorita também. - Ele falou fazendo Katia sorrir.

- Galanteador igual ao pai. - Kátia falou. 

- Posso ver meu pai agora? - Caelum perguntou olhando para a mãe. 

- Sim, vai lá. - Hermione falou para ele e Caelum disparou pela sala.

- Pai! - Ele gritou no corredor. Hermione moveu-se para a entrada e fechou a porta atrás dela.

- Como o Draco está? - Hermione perguntou.

- Irritadiço. - Disse Kátia, olhando por cima do ombro. - Estou feliz por você estar aqui, porque eu tenho uma consulta em breve e vou levar o Terence comigo. - Ela falou para Hermione. Obviamente, ela não sabia os detalhes da relação dela e de Draco.

- Como você está se sentindo? - Hermione perguntou a Kátia, quando elas se moveram para uma sala preenchida com mobiliário de estofado de couro, um centro de entretenimento enorme, e uma parede de janelas com vista para o lago. O espaço era amplo e estava cheio de móveis caros e de artes exclusivas. Apenas o tipo de lugar que ela esperaria de Draco.

- Bem agora. - Kátia falou. - Os três primeiros meses foram um pouco difíceis e eu não posso imaginar o quão horrível deve ser para aquelas pobres mulheres que ficam doentes os nove meses inteiros. - Ela falou e Hermione riu e levantou a mão.

- Eu era uma dessas mulheres, e realmente foi horrível. - Hermione contou enquanto as duas se moviam para a cozinha de conceito aberto, onde Draco, Terence e Caelum estavam no balcão. - Você já sabe, se você vai ter um menino ou uma menina? - Hermione perguntou. 

- Ainda não, mas vamos descobrir hoje. - Ela falou olhando para o marido. - Vamos, querido? - Kátia falou com Terence. - Nós temos um ultrassom marcado. - Ela contou a Hermione. 

- Eu me lembro dessa fase. - Hermione comentou. - No começo é meio complicado, mas depois você consegue identificar seu filho no meio daquele borrão cinza. - Hermione falou para Kátia e desviou os olhos para Draco que olhava para ela por cima do cupcake na bancada de mármore. Do lado de fora de sua camiseta branca, ele usava uma tala que formava um oito sobre os ombros, e seu braço esquerdo estava em uma tipoia que segurava o membro firme contra seu peito. Seu cabelo estava bagunçado, barba por fazer e pelos loiros escuros sombreando suas bochechas e queixo.

- Eu vou deixar você aproveitar o tempo com seu filho. - Disse Terence, pegando seu casaco. - Draco, você me deixa saber se você precisar de alguma coisa.  - Terence falou para o amigo. 

- Obrigado por ter vindo. - Draco falou. - Eu acompanho você. - Ele disse e se moveu em direção ao casal, mas Terence levantou a mão. 

- Eu posso encontrar o caminho. - Ele falou para Draco. - Você descansa. - Ele ordenou.

- Foi bom te ver de novo, Granger. - Terence falou educadamente. 

- Foi bom ver vocês também. - Ela falou para o casal. E então os dois se foram. A porta se fechou atrás do casal e Hermione estava sozinha com Draco. Em sua casa. Em seu território. 

- Você pode mover o seu braço? - Caelum perguntou ao seu pai.

- Sim. - Draco respondeu, assegurando ao filho que estava bem. - Eu quebrei minha clavícula. - Draco falou, apontando para o local. - Eu só estou usando a tipoia para manter o meu braço parado. - Draco explicou e Caelum olhou para seu pai e balançou a cabeça.

- Eu vi aquele homem te machucar. - Caelum falou com o tom de voz triste.

- Isso não é nada comparado com o dia que eu levei um coice de um hipogrifo, ou quando quebrei o meu tornozelo. - Draco falou. - Pelo menos eu posso andar por aí agora. - Ele falou para o filho, Hermione colocou a bolsa e o casaco do filho em um dos bancos da ilha, mas manteve sua própria jaqueta porque ela não ficaria tempo suficiente para ficar confortável.

- Mas você deveria estar andando por aí? - Hermione perguntou. Ela preferia muito mais estar perto de Draco em sua casa. Onde ela se sentia com alguma aparência de controle. Embora com Draco, o controle sempre foi uma ilusão.

- Na verdade não, mas eu estou prestes a sentar. - Draco disse e apontou para o cupcake. - Eu vou comer a minhoca verde, já que você está comendo a vermelha. - Ele falou para o filho. 

- Ok. - Caelum falou, pegou um verme e enfiou-o na boca.

- Mais tarde, no entanto. - Draco falou e fechou a parte superior da caixa de cupcake como se a visão de vermes que saem de um cupcake de aparência suja fizesse dele um pouco enjoado. - Eu não tenho certeza se um verme vai bem com todo medicamento que eu acabei de tomar. - Draco resmungou. Lentamente, ele passou por Hermione, e Caelum se arrastou atrás do pai. Talvez ela devesse sair. Voltar em uma hora. Ela não pertencia àquele lugar.

- Hermione, você poderia pegar uma dose de Skele-go que está em cima da pia pra mim, por favor? - Draco pediu gentilmente.

- Claro. - Hermione respondeu se movendo pelo chão de pedra da cozinha até onde estava a garrafa do medicamento bruxo. Ela serviu uma dose e caminhou de volta para sala. Draco se sentou em um sofá de couro, Caelum ao seu lado. Com o seu braço amarrado e as tiras de sua tala em volta de seu ombro, ele parecia quase indefeso. Bem, tão indefeso como uma parede de músculo sólido podia ser. - Devo ligar para Natalie para você? - Hermione perguntou entregando a ele a dose do remédio.

- Por quê? - Draco perguntou antes de tomar o remédio e fazer uma careta. 

-  Ela não é a sua “assistente”? - Perguntou Hermione fazendo aspas com os dedos. - Talvez ela devesse ajudá-lo. - Hermione falou dando de ombros. 

- Principalmente, ela é a babá de Caelum e eu não preciso de uma babá. - Draco resmungou. Vê-lo com dor, ele não apenas parecia desamparado, mas realmente não se encaixava na imagem dele. A imagem que tinha tido ao longo dos anos de um homem com múltiplas namoradas e mais ainda parceiras sexuais. Ele parecia um cara normal. Bem, mais ou menos. Um cara normal com uma barba por fazer em sua mandíbula de estrela de cinema.

- Você precisa de mais alguma coisa? - Hermione perguntou solícita.

- Não. - Draco murmurou, balançando a cabeça e olhando para ela através de sonolentos olhos azuis. Ela não sabia se ele estava cansado ou dopado. Provavelmente ambos. Ela olhou para o relógio na parte interna do seu pulso. Cinco minutos mais.

- Pai, como são feitos os bebês? - Caelum perguntou e tanto Hermione como Draco olharam para o filho, então um para o outro.

- O que? - Draco perguntou com os olhos arregalados. 

- Aquela moça tem um bebê dentro da barriga dela. - Caelum falou para o pai. - Como ele foi colocado ali? - Ele perguntou novamente.

- Bem-ahh… - Draco gaguejou, e deslizou seu olhar para seu filho. - Quando duas pessoas... - Draco falou se remexendo no sofá. Para um cara que tinha um monte de prática, com certeza ele estava tendo um momento difícil para explicá-lo. Não que ela quisesse responder. Especialmente não na frente de Draco. Quando ela tivesse “a conversa”, ela não queria uma audiência. - Bem, é quando… - Draco falou e fez uma careta, como se ele estivesse com súbita dor excruciante e não pudesse possivelmente pensar. - Aiii... Meu ombro dói… Pergunte a sua mãe. - Draco falou rapidamente.

- Para mim? - Hermione perguntou apontando para o próprio peito. 

- Dê-me alguma folga. - Draco murmurou. - Estou com muita dor aqui. - Ele disse apontando para sua clavícula. O que não era uma desculpa.

- Tudo bem. - Hermione disse respirando fundo, de qualquer maneira, provavelmente poderia responder a pergunta melhor do que Draco. Sua resposta seria mais segura. Ela sentou-se no sofá e se virou para Caelum. - Quando duas pessoas fazem amor, às vezes elas fazem um bebê. - Hermione falou e Caelum olhou para ela com os olhos azuis acinzentados igual ao do pai dele. - Foi plantada uma sementinha na barriga da mamãe e o bebê foi crescendo lá dentro. - Ela falou com um sorriso.

- Ah. - Caelum falou. Hermione podia praticamente ver as rodas girando em seu pequeno cérebro. Ela sempre soube que um dia teria de responder a esta pergunta. Ela estava preparada. Ela tinha repassado isto várias vezes em sua cabeça, mas nunca em suas imaginações tinha Draco sentado a meio metro de distância, parecendo que também queria saber a resposta. Hermione prendeu a respiração, esperando o próximo “como?”. As perguntas só ficariam mais difíceis, mas Caelum se virou e olhou para o pai. - Posso ficar com o seu verme grudento? - Caelum perguntou.

- Vá em frente. - Draco falou e Caelum se levantou e correu para a cozinha tão rápido quanto seus pequenos tênis poderiam levá-lo. Um suspiro de alívio escapou dos pulmões de Hermione enquanto ela esfregava o rosto com as mãos.

- Eu me sinto como se eu tivesse desviado de um balaço. - Hermione falou e olhou para o ombro de Draco. 

- Eu estava realmente interessado em ver como você responderia às perguntas formando através do cérebro dele. - Draco falou e Hermione franziu a testa. 

- Você não ajudou. - Hermione o acusou. Ela se inclinou para frente para se certificar que Caelum ainda estava na cozinha antes que ela dissesse. - Ele perguntou, e você certamente sabe como os bebês são feitos, você é o maior pervertido do planeta. - Hermione sussurrou e Draco riu, nem um pouco envergonhado. Claro que não. Ele era Draco Malfoy.

- Não o maior. - Draco falou com um sorriso.

- Você está lá no topo de cima. - Hermione devolveu. 

- É exatamente por isso que eu provavelmente não deveria responder a essas questões delicadas. - Draco falou no momento que Caelum voltou, mastigando um verme verde pegajoso. As pequenas rodas em sua cabeça deveriam ainda estar virando. Só porque ele tinha tomado uma pausa de verme não queria dizer que ele estava pronto para deixar o assunto para lá.

- Tudo bem. - Hermione falou, se colocando de pé antes que Caelum pudesse começar suas perguntas. - É melhor ir agora. - Ela falou para os dois homens.

- Nós acabamos de chegar aqui. - Caelum resmungou. 

- Nós conversamos sobre isso, Caelum. - Hermione disse com a sobrancelha erguida. - Você sabia que não ia ficar muito tempo porque seu pai precisa descansar. - Hermione falou para o filho. 

- O que eu preciso é de um banho. - Draco resmungou enquanto Hermione voltava para cozinha para pegar sua bolsa e o agasalho do filho.

- Vamos pegar o seu casaco. - Hermione falou para o filho. 

- Eu preciso de sua ajuda. - Draco falou e Hermione imediatamente parou. Ela virou lentamente para enfrentar Draco. Ele estava olhando para ela.

- Minha? - Hermione perguntou apontando para o próprio peito. - Você precisa de mim para ajudar você a tomar um banho? - Ela perguntou incrédula e Draco riu e usou a mão boa para levantar.

- Não. - Draco falou rindo. - A não ser que você insista. - Ele emendou e deu uma piscadinha para ela antes de apontar para sua tipoia. - Alguém prendeu esta coisa na parte de trás, e eu não posso tirá-lo. - Draco falou e passou por ela naturalmente assumindo que ela iria ajudá-lo. - Eu não estou tão certo de que eu preciso disso qualquer maneira. - Ele falou para Hermione. 

- Posso ficar com o seu cupcake, pai? - Caelum perguntou para ele. 

- Divirta-se, mas apenas certifique-se de comer em cima do balcão. - Ele falou para o filho e olhou para Hermione por cima do seu ombro. - Vamos. - Draco falou e quando ela não se moveu, ele parou e se virou para olhar para ela. - Eu não estou tentando jogá-la na cama, eu só preciso de um pouco de ajuda. - Draco falou para ela. Essa não era a razão de seus pés estarem colados no seu tapete. Ajudá-lo, no fundo, parecia muito íntimo. Um pouco perto demais. - Você acha que eu vou tentar algo com você? - Draco perguntou, como se lesse sua mente. Ele fez soar isto tão ridículo que só havia uma coisa para ela fazer. Ela balançou a cabeça e tirou a jaqueta de couro marrom que usava. Ela o jogou em cima de sua bolsa e seguiu Draco.

- É claro que eu não acho isso. - Hermione falou enquanto eles desciam um hall e passavam um quarto que só poderia ser de Caelum.

- Isso é bom, porque eu não estou em condições de começar algo que eu não consigo terminar. - Disse Draco sobre seu ombro. - Não importa o quão intensamente você implorar. - Draco disse com uma piscadela e se ele já não tivesse sido ferido e se movendo lentamente, Hermione poderia estar tentada a bater nele. Em vez disso, ela manteve sua atenção focada na escura tala azul em toda a volta de sua camiseta branca e a correia bege de sua tipoia. Ele estava certo. A tala e a tipoia estavam coladas com velcro em volta. Hermione o seguiu para o quarto principal com uma vista espetacular de um lago. A cama estava ainda desfeita e amarrotada da noite anterior e o equipamento de quadribol tinha sido jogado para um lado. O closet era tão grande quanto o banheiro que Hermione tinha em sua casa e o banheiro tão grande quanto a cozinha dela. Apenas mais extravagante. Draco ligou um interruptor com a mão boa e um lustre escovado de níquel e fileiras de luzes brilharam no mármore branco e preto. O chuveiro podia acomodar confortavelmente uma família de seis e era envolto em vidro e granito preto com minúsculas manchas de prata. Draco parou no centro de um tapete. Ela tinha quase certeza de que era um couro de dragão e era ligeiramente desconcertante. Ele virou-se para encará-la. - O que foi? - Draco perguntou. Ela subiu o olhar de suas pernas, além de sua cintura, sobre o braço preso ao peito, para seu rosto.

- Esse tapete é inteiro de couro de dragão. - Hermione comentou.

- Sim? - Draco respondeu, meio que perguntando. 

- Você não fica perturbado por isso? - Hermione perguntou. 

- Não. - Draco respondeu com simplicidade. - Custou o olho da cara, mas foi uma compra digna para ajudar o habitat dos Dragões na Romênia, dei sorte que combinava com a decoração. - Draco explicou e Hermione assentiu. Ela sabia que o habitat vendia esses itens quando um dragão idoso morria. Eles também vendiam a fibra do coração para fabricantes de varinha. Eram itens caros mas que ajudavam a manter o local. Ainda assim era triste. Mas seus sentimentos não tinham que fazer sentido para ninguém, além dela. Ela se moveu ao redor para trás dele e alcançou o fecho acima de seu ombro direito. - Caelum viu minha queda? - Draco perguntou. 

- Sim. - Hermione murmurou. Seus dedos roçaram o algodão quente de sua camiseta.

- Ele chorou? - Draco perguntou preocupado. 

- Sim… Ele ficou desolado quando ele viu você caindo. - Hermione contou. Ela ergueu-se para a ponta de seus pés e tentou tocá-lo o mínimo possível. Ela levemente colocou uma palma no centro de suas costas para apoiar enquanto ela empurrava uma alça sobre o ombro. - Aquilo realmente o perturbou. - Hermione falou e Draco podia imaginar, pois seu filho tinha um coração muito bom. 

- Eu sei, mas me machucar é um risco que eu tomo cada vez que eu subo na vassoura. - Draco falou quando Hermione se moveu em volta dele enquanto ele lentamente baixou o braço. - A noite passada foi um acidente grotesco. - Draco explicou e Hermione cuidadosamente puxou a tipoia bege de seu braço, deslizando-o passando por seu cotovelo. Ela queria que Caelum fizesse uma pausa em jogos de quadribol, mas supunha que o assunto era discutível por um tempo. Pelo menos até que Draco voltasse a jogar.

- De onde eu estava, para mim parecia de propósito. - Hermione comentou antes de olhar para a careta formando nos cantos da boca de Draco. Ela estava tão perto, que podia sentir a respiração de Draco em sua testa.

- Oh, o acerto foi de propósito. - Draco falou, respirando fundo e olhando nos olhos de Hermione. - A lesão foi um acidente, quando eu me inclinei o taco pegou em um ângulo ruim. - Draco falou quando Hermione colocou a tipoia no tampo em granito preto, em seguida, moveu-se para trás mais uma vez. Ela rasgou o velcro no curativo e levemente deslizou os dedos por baixo. - Merda. - Resmungou Draco.

- Você está bem? - Hermione perguntou preocupada, parando de mexer no curativo.

- Eu já estive pior. - Draco respondeu, então Hermione passou a atadura de seus ombros e deixou ao lado da tipoia. - Caelum vai aprender que algumas lesões são apenas uma parte de jogar quadribol... Ele vai ficar bem. - Draco falou, mas Hermione duvidava disso. Ela mais uma vez se moveu para ficar na frente dele.

- Ele é um pacifista. - Hermione falou olhando para o pai do seu filho.

- Ele é um Malfoy. - Draco argumentou.

- Ele também é um Granger. - Hermione retrucou.

- E eu me lembro bem, senhorita Granger, que você me deu um soco quando tínhamos apenas treze anos. - Draco a lembrou sobre sua pequena agressividade. 

- Caelum é do amor, não um lutador. - Hermione falou, descartando a lembrança. Draco reuniu as extremidades de sua camiseta com a mão boa e a puxou.

- Você diz isso, como se ele tivesse que ser um ou o outro. - Draco falou para ela. - Ele é um Malfoy e somos dotados em ambas as áreas. - Draco disse e um lento sorriso curvou seus lábios fazendo Hermione balançar a cabeça. 

- Mesmo depois de todos esses anos, eu ainda fico espantada pela sua gigantesca presunção. - Hermione falou para ele. 

- Não é presunção. - Draco falou e fez sinal para ela ajudá-lo com a camiseta. - Não, se é verdade. - Ele completou. - Eu só não sofro de falsa modéstia. - Draco disse com um sorriso.

- Ou qualquer tipo de modéstia. - Disse Hermione. Ela deu um passo mais perto e agarrou a borda do algodão macio. Ela despia Caelum o tempo todo. Isto não era uma diferente. Era mecânico. Não era grande coisa. Ela levantou a camisa passando sua cintura e até seu peito. Nada demais. Não. Godric Gryffindor! Ela tinha esquecido aqueles músculos ondulados e a barriga tanquinho e como a trilha fina de pelos que levavam ao caminho da felicidade se pareciam de perto. Sua boca ficou seca e ela engoliu com dificuldade. - Você pode puxar seu braço? - Hermione perguntou. Ela não gostava dele. Ela não o odiava também. E emocionalmente ela não sentia nada. Nenhuma perturbação em seu coração, mas... fisicamente, ela sentiu como se tivesse sido atingida no estômago com uma bola flamejante de desejo. Lembrando-a pela primeira vez em muito tempo que ela era mais do que apenas a mãe de Caelum. Ela era uma mulher de trinta anos de idade, que não fazia sexo há mais de cinco anos. Draco agarrou a mão de Hermione e apertou a palma da mão contra o peito dele. Seu peito quente, duro, nu. Um tempo atrás, ela lambeu aquele peito. Correu sua boca de cima a baixo por aquela barriga plana como se ele fosse um buffet que você podia comer a vontade até se fartar. - Eu machuquei você? - Hermione perguntou. Quando ele não respondeu, ela olhou para cima. Passando o olhar sobre a mão que cobria a dela, a garganta, os lábios entreabertos e em seus olhos azuis.

- Eu adoro o seu cabelo. - Draco comentou. - Lembra que eu falei isso pra você uma vez? - Draco perguntou. Hermione ergueu a sobrancelha sem entender o rumo da conversa. Enquanto ela estava pensando sobre sua barriga dura, ele estava pensando em seu cabelo?

- Você está chapado? - Hermione perguntou e Draco sorriu.

- Muito. - Draco concordou. Ele estava bobo por causa da medicação para a dor e indefeso por sua lesão. Ela não tinha uma desculpa para suas viagens mentais. - Eu ainda acho que seu cabelo é bonito. - Ele falou, mas obviamente, eram as drogas falando.

- Agora, não diga nada que você vai se envergonhar amanhã. - Hermione o alertou. 

- Por que eu ficaria envergonhado? - Draco perguntou, roçando o polegar sobre as costas dos dedos dela.

- Porque você não gosta de mim. - Hermione deduziu.

- Eu gosto de você. - Draco falou para ela. Ele levantou a mão boa e deslizou sua mão grande e quente através do ombro de Hermione para o lado de seu pescoço. De repente, ele não parecia nem bobo, nem indefeso.

- Draco. - Hermione o avisou.

- Você cheira bem… Como cupcakes. - Draco falou, abaixando o rosto e encostando  sua testa na de Hermione. - Eu gosto de cupcakes. - Draco falou contra os lábios dela. Hermione deu uma risada e seus dedos se enroscaram na camisa de Draco.

- Você nunca provou meus cupcakes. - Hermione falou para ele.

- Querida, eu já provei os seus cupcakes. - Draco falou e seus dedos atravessaram seu cabelo, e ele segurou a parte de trás de sua cabeça na mão.

- Eu não quis fazer insinuações. - Hermione falou e sua voz soou um tipo soprosa e tensa. Por outro lado, ele não parecia nada ofegante.

- Eu quis. - Draco falou para ela.

- Pai? - Caelum chamou e ao som da voz do filho, Draco levantou a cabeça, e Hermione saltou para trás, fazendo sua mão cair do peito dele.

- Sim, amigo? - Draco perguntou, passando o olhar pelo rosto de Hermione e seu cabelo antes que sua própria mão caísse para o seu lado.

- A campainha tocou. - Falou Caelum.

- É provavelmente Howie. - Draco falou para o filho. - Vá em frente e o deixe entrar. - Draco falou e Caelum balançou a cabeça.

- O que vocês estão fazendo? - Caelum perguntou curioso.

- Batendo papo. - Hermione falou se movendo atrás de Draco. - E eu estou apenas ajudando o papai a sair de sua tala para que ele possa tomar um banho. - Hermione explicou ao filho. 

- Ah. - Caelum falou, olhando de um pai para o outro. - Tudo bem. - Então ele se virou e desapareceu.

- Quem é Howie? - Hermione perguntou em um esforço para não pensar. Sobre abdomens e cupcakes e seu filho andando e vendo... o quê? Sua mãe e seu pai conversando? Sim, conversando sobre cupcakes.

- Um dos fisioterapeutas do time. - Draco falou. - Ele está vindo hoje para certificar-se que estou bem e para me ajudar com a tipoia. - Draco falou e Hermione olhou para cima e através de seu ombro para ele. A camisa tinha deslizado de volta em seu peito, mas as marcas de seus dedos torceram o algodão acima de seu peito direito.

- Então você não precisava mesmo de mim? - Hermione perguntou, estreitando os olhos.

- Claro que eu preciso. - Draco falou. - Eu sabia que ele estava vindo, só apenas não sabia quando e eu estou fedendo. - Draco falou, mas ele não estava fedendo, muito pelo contrário. Ela, no entanto, desejava que ele estivesse. Desejava que ele cheirasse tão mal que ela tinha pensado em barras de sabão em vez de lamber seu abdômen.

- Bem, eu tenho certeza que ele sabe o que ele está fazendo e pode ajudá-lo com sua camisa melhor do que eu. - Hermione falou para ele.

- Provavelmente, mas ele não tem o cabelo bonito e ele não cheira como cupcakes. - Draco falou com sorriso.

- Draco? - Falou uma voz e o olhar de Hermione disparou para a porta, e a mulher deslumbrante ali como se ela tivesse acabado de sair de uma revista de moda. Hermione a reconheceu imediatamente. Lentamente, Draco se virou.

- Astoria? O que você está fazendo aqui? - Draco perguntou surpreso.

- Vim assim que soube que você foi ferido. - Astoria falou com um sorriso.

- Você devia ter ligado. - Draco falou aborrecido.

- Eu tentei. - Astoria respondeu. Seu olhar castanho escuro baixou do rosto de Draco para Hermione. Num piscar de olhos, a supermodelo avaliou e rejeitou Hermione como qualquer tipo de ameaça. Para Hermione foi mais divertido do que insultuoso. Sério, ela não se importava até Astoria abrir a boca novamente.

- Você é uma das assistentes? - Astoria perguntou e Hermione deu uma risada, nem se dignificando a responder.

- Hora de ir… Você tem muita ajuda agora. - Hermione falou. Ela se moveu no banheiro e deslizou pela mulher alta e magra na porta. 

- Hermione. - Draco a chamou, mas ela continuou caminhando. Ela tinha uma vontade enorme de estar em qualquer lugar, menos lá, e ela agarrou a mão de Caelum quando ela passou por ele no hall.

- Seu pai tem companhia, e nós temos que ir. - Ela falou para o filho. 

- Podemos ir ao McDonalds no caminho de casa? - Caelum perguntou. - Eu estou com fome. - Ele falou para a mãe.

- Você não acabou de comer o cupcake do seu pai? - Hermione perguntou enquanto pegava sua jaqueta e sua bolsa da banqueta da cozinha.

- Sim, mas há um dinossauro no Mc Lanche Feliz. - Caelum falou para a mãe.

- Você tem dinossauros. - Hermione falou para o filho. Ela podia sentir seu rosto corar. Ela não estava com raiva. Não havia nada para estar zangado. Ela estava envergonhada.

- Hermione, espere. - Draco falou, parando juntamente com eles à porta, e estendeu o braço bom. - Dá um abraço de despedida no papai. - Draco pediu ao filho. Ele cuidadosamente juntou Caelum ao seu lado, em seguida olhou para Hermione. - Por que você está tão brava? - Draco perguntou com a testa franzida.

- Eu não estou. - Hermione falou com sinceridade. 

- Você está correndo para fora daqui como se você estivesse. - Draco falou enquanto Hermione colocava o casaco.

- Eu não estou brava. - Hermione repetiu. - Eu apenas não aprecio uma de suas muitas namoradas confundindo-me com outra de suas muitas namoradas. - Hermione explicou.

- Natalie não é minha namorada. - Draco falou ofendido. - Nem Astoria. - Ele falou mais baixo. - Ela é apenas… - Ele começou, mas Hermione ergueu a mão para interrompê-lo.

- Draco, eu realmente não me importo. - Hermione falou com tranquilidade.

- Você está se comportando como se importasse. - Draco falou para ela. 

- Você gostaria. - Hermione falou e soltou um suspiro. - Esta é a sua casa e você certamente pode entreter qualquer mulher que você gosta aqui, assim como eu posso entreter quem eu gosto na minha casa. - Hermione falou colocando a bolsa sobre o ombro. - Eu só não gosto de ser confundida por uma de suas mulheres. - Hermione falou para ele. - Eu gosto de pensar que pareço mais inteligente do que isso, porque de fato eu sou mais inteligente. - Ela disse antes de pegar Caelum pela mão e sair da casa. Ela era mais inteligente, com exceção de alguns momentos atrás, quando ela estava em seu banheiro tocando seu peito, pensando em seu abdômen, e falando sobre cupcakes. Mas ela sabia, por experiência dolorosa que nada de bom jamais vinha de cair sobre o sob os encantos de Draco Malfoy.


Notas Finais


Entãooooo... Me contem o que vocês acharam dessa interação dos dois?

Pexual... The Paradise foi concluída! 🎉
Corram para ler e comentar! 🤗
https://www.spiritfanfiction.com/historia/the-paradise--dramione-25443716

Favoritem, compartilhem e comentem muitooooooo as atualizações da semana! 😉
Terça: https://www.spiritfanfiction.com/historia/more-than-friends--dramione-18536506
Quarta: https://www.spiritfanfiction.com/historia/closer--dramione-21356527
Quinta: https://www.spiritfanfiction.com/historia/sweet-lies--dramione-22040476
Sexta: https://www.spiritfanfiction.com/historia/love-hurts--dramione-21597492

Por favor... Não deixem de comentar! Eu preciso desse feedback! 🙏

Um beijo na boca! 💋

~ Mischief Managed


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